Da Redação
Design autêntico, com linhas arrojadas e amplo espaço interno. Trata-se do Brava, hatchback lançado em setembro de 1999, há vinte anos, com o slogan “Pecado é não ter um”.
Além do visual mais arredondado, exibia conjuntos óticos muito característicos do modelo, com faróis estreitos e lanternas traseiras divididas em três partes, uma ousadia tamanha até nos dias de hoje.
Por dentro, o Brava também surpreendia. Com bom aproveitamento do espaço interno, o modelo tinha painel bem desenhado, com comandos de som e climatização incorporados, o que melhorava a ergonomia, garantindo mais conforto e ajudando até no prazer ao dirigir.
Em relação aos equipamentos, o Brava era bem servido para a época. A versão de entrada SX trazia, de série, direção hidráulica, regulagem de altura do volante, ajuste elétrico dos faróis e limpador traseiro.
A configuração de topo ELX ainda incluía ar-condicionado automático, vidros elétricos dianteiros, sistema de som com toca-fitas e imobilizador. Os principais opcionais eram os airbags frontais e laterais, faróis auxiliares, toca-CD, alarme e rodas de liga leve.
A inovação acompanhava o Brava já no momento da compra, pois foi o primeiro Fiat brasileiro a ser vendido na internet, passo importante para as relações com o cliente. O preço e custo beneficio também eram bons atrativos do modelo, que recebia o motor de 1.6 16V do Palio, que rendia 106 cv de potência e 15,1 kgfm de torque.
No ano seguinte, o hatch ganhava uma versão esportiva HGT, inaugurando essa sigla entre os Fiat no País. Um Brava mais “bravo”, com propulsor 1.8 de 132 cv e 16,7 kgfm.
Outros diferenciais eram defletor traseiro, rodas de 15 polegadas e interior revestido de tecido especial. O Brava HGT ainda contava com suspensão recalibrada, mais firme, para melhor comportamento dinâmico.
Em 2001, era a vez de o Fiat Brava receber o motor 1.6 Corsa Lunga (“curso longo” em italiano), em referência ao curso maior dos pistões em relação ao motor anterior. O propulsor tinha mais 0,3 kgfm de torque e melhor distribuição da potência por todas as faixas de operação, mantendo os 106 cv.
Com isso, ele pedia menos trocas de marcha e tornava mais agradável a dirigibilidade. Junto ao novo motor vinham rodas de 15 polegadas na versão ELX e opcionais como bancos de couro e teto solar na HGT.
O modelo foi comercializado em vários países ao redor do mundo. Até no Japão, onde foi rebatizado de Bravissima, porque já havia outro modelo com o nome Brava por lá.
Totalizando 43 mil unidades, o Fiat Brava foi produzido no Polo Automotivo Fiat, em Betim (MG) até 2003. O Brava, na prática o hatch do Marea, acabou abrindo caminho para o Stilo que, por sua vez, foi seguido do Bravo, que agora tem o espaço ocupado pelo Argo.
Fotos: FCA – Fiat Chrysler Automóveis / Divulgação
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