Da Redação
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgou suas novas projeções para o fechamento do ano, com expectativa de crescimento na produção e, sobretudo, nas vendas ao mercado interno.
De acordo com o levantamento da equipe econômica da entidade, as vendas internas deverão fechar o ano com 2,8 milhões de unidades vendidas, um crescimento de 9,1% sobre 2018.
Na projeção anterior, a Anfavea havia divulgado que o crescimento esperado para as vendas internas era de 11,45%.
O destaque positivo é o setor de pesados, com importante crescimento estimado de 35%, ultrapassando a marca das 100.000 unidades vendidas — número que não era alcançado desde 2014.
Já a produção deverá crescer menos, em função da queda de 33,2% nas exportações (esperava-se uma queda de 6,2%), provocada em grande parte pela crise da Argentina.
Estima-se a alta em 2,1%, o que representará o terceiro ano consecutivo de recuperação na produção. Anteriormente, a expectativa da Anfavea para o crescimento da produção, este ano, era de cerca de 9%.
“As estimativas feitas no início do ano levavam em conta um crescimento maior do PIB, câmbio mais estável e maior agilidade na aprovação das reformas da Previdência e Tributária. Além disso, o cenário na Argentina ficou pior do que o imaginado. Na revisão feita agora, 85% da redução da expectativa de produção se deveu à queda de embarques aos nossos vizinhos argentinos”, afirmou o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes. “O mais importante é que manteremos o terceiro ano seguido de crescimento no mercado interno e na produção, com boas expectativas para 2020”.
Resultados do setor em setembro
No fechamento de setembro, destaque para a marca de mais de 2 milhões de veículos licenciados em nove meses, melhor resultado do período desde 2014 e mais do que todo o volume de 2016.
Este foi o segundo melhor mês do ano em média diária de vendas, o que comprova o aquecimento do mercado neste segundo semestre, como é comum no setor automotivo.
Mais uma vez, o melhor desempenho é o do setor de caminhões, que em nove meses praticamente atingiu todo o volume de vendas do ano passado.
Tabela: Anfavea
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