Discovery Sport ganha novo motor diesel

Da Redação

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Após o anúncio da chegada da linha 2021 do Discovery Sport em janeiro, a Land Rover anunciou o início das vendas da nova motorização diesel para o modelo produzido na fábrica em Itatiaia, no Rio de Janeiro.

Os interessados pela nova motorização já poderão encontrá-la em toda a rede de concessionárias a partir desta semana.

Ao lado da opção flex P250 (2.0 turbo de 249 cv), o novo D200, de 199 cv de potência, a 3.750 rpm, e 43,8 kgfm de torque, a 1.750 rpm, estará disponível em todas as quatro versões do SUV. Trata-se de um propulsor 2.0,  de 4 cilindros, turbodiesel.

Para 2021, o Discovery Sport recebeu, além do novo motor, uma nova cor na paleta de opções, a prata Hakuba. No interior, o volante renovado, revestido em couro com design esportivo e minimalista, destaca o requinte da cabine acompanhado da nova manopla de câmbio.

Ainda no interior, a experiência digital foi transformada com a introdução do novo sistema multimídia, o PIVI PRO. A central já está à disposição do usuário logo quando o carro é ativado, graças ao sistema de dados e bateria independentes.

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Com as atualizações OTA (over the air), a plataforma se mantém atualizada, garantindo que o motorista sempre receba as últimas mudanças em mapas, aplicativos e funcionalidades do veículo, sem a necessidade de visitar uma concessionária autorizada.

Acompanhando o PIVI PRO, o modelo ainda recebeu câmeras 360º, além da função Capô Transparente (ClearSight Ground View), sistema de câmeras inteligentes que permitem o motorista visualizar o terreno a sua frente, logo abaixo do capô.

No conjunto de auxílios ao motorista, a central de entretenimento traz, também, o Sensor de Profundidade (Wade Sensing), sistema que monitora a profundidade da água em que o carro está percorrendo, perfeito para travessia de rios e pequenos alagamentos. O Discovery Sport tem capacidade de imersão de 600 mm.

“Para os modelos 2021, conseguimos trazer ainda mais conectividade e tecnologia para um dos nossos SUVs mais vendidos aqui no Brasil. A união do software e hardware do novo PIVI PRO e das tecnologias embarcadas transformam a experiência digital do consumidor na cabine, além de se manter sempre atualizado automaticamente, ideal para o uso no dia a dia sem qualquer preocupação“, comentou Tiago Yoshitake, gerente de produtos para Land Rover do Brasil.

O Discovery Sport é oferecido em três versões, S, SE e R-Dynamic SE, todas com duas opções de motorização, o novo diesel D200 e o P250 flex.

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Fotos: Jaguar Land Rover / Divulgação

Os preços da versão S na motorização D200 partem de R$ 310,95 mil.

Todas as versões oferecem opção de 7 lugares, aumentando a versatilidade do modelo, com preços a partir de R$ 319,65 mil, também na versão S com motor D200.

Uma gama ampla de acessórios como tapetes de proteção para o porta malas, capas para os bancos traseiros para transporte de pets, dock de conexão e carregamento para smartphones, caixa refrigerada, entre outros, estão disponíveis para a linha do modelo.

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BMW Série 4 Cabrio será vendido no Brasil

Da Redação

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A BMW anunciou que o Série 4 Cabrio, recém-lançado na Europa, chegará para integrar o portfólio de modelos da marca no Brasil ainda no 1º semestre de 2021.

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De acordo com a BMW, o novo modelo combina design, luxo, dinamismo e prazer de dirigir ao ar livre.

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A fabricante alemã ainda não informou qual será o preço do modelo quando desembarcar por aqui.

BMW 430i Cabrio:

Motor de 4 cilindros em linha, câmbio Steptronic de 8 velocidades;

Capacidade: 1.998cc;

Potência: 258cv entre 5.000 – 6.500rpm;

Torque máximo: 400Nm entre 1.550 e 4.400rpm;

Aceleração 0 – 100 km/h: 6,2 segundos;

Velocidade máxima: 250 km/h.

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Veja os vídeos do novo BMW Série 4 Cabrio:

http://www.press.bmwgroup.com/global/tv-footage/detail/PF0008286/The-all-new-BMW-4-Series-Convertible-On-Location-Munich-Germany-%e2%80%93-2021?language=en

P90414441_highRes_bmw-m440i-xdrive-conFotos: BMW / Divulgação

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Chevrolet Spin Premier já vem de série com sete lugares

Câmbio manual ou automático é a única configuração opcional para a versão

Amintas Vidal*  (Publicado no Diário do Comércio – Edição: 05/03/2021)

Os monovolumes já foram o sonho de consumo do brasileiro. Entre o final dos anos de 1990, até a metade da década seguinte, eles disputavam com os sedans médios a preferência dos consumidores que podiam comprar algo a mais do que os carros de entrada.

Algumas montadoras que se estabeleceram no Brasil nessa época inauguraram suas fábricas com um monovolume. Renault Scénic, Citroën Xsara Picasso e Mercedes Benz Classe A foram os carros pioneiros destas marcas em terras tupiniquins.

Outros monovolumes disputaram esse mercado. Honda Fit, Fiat Idea e Nissan Livina brigaram entre os compactos, assim como o Chevrolet Meriva. A GM também tinha um representante médio, o Zafira.

Com a atualização da sua linha, estes dois modelos foram substituídos pelo Chevrolet Spin. Ainda classificado como compacto, ele tem comprimento avantajado e pode levar até sete ocupantes, recurso herdado do Zafira.

Atualmente, somente Spin e Fit defendem o segmento. No fechamento de 2020, eles emplacaram 15.661 unidades, a 32ª posição e 12.833 unidades, a 34ª posição, respectivamente, entre os 50 automóveis mais vendidos no ano passado, segundo dados fornecidos pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

O DC Auto recebeu, para avaliação, o Chevrolet Spin (2021) na versão Premier com câmbio automático. Ela é a terceira variante mais cara da linha, ficando posicionada atrás das duas aventureiras Activ.

No site da montadora, seu preço sugerido é R$ 104,92 mil, na cor branca, única opção de pintura sólida. As cores metálicas custam R$ 1,60 mil, finalizando o preço da unidade avaliada em R$ 106,52 mil.

Equipamentos – A versão tem dois pacotes de equipamentos, um com câmbio manual, outro com automático. Os itens que acompanham ambas as transmissões são iguais e vêm de série, sem opcionais.

Os principais são: sistema de atendimento remoto OnStar; multimídia MyLink com tela LCD de 7 polegadas sensível ao toque, espelhamento por meio do Android Auto e Apple CarPlay e pareamento por bluetooth; direção elétrica com coluna regulável em altura; volante com os comandos do rádio, do celular e do controlador de velocidade de cruzeiro; ar-condicionado analógico; vidro elétrico nas quatro portas com acionamento por um toque; roda em alumínio aro 16 polegadas e conjunto de bancos modulares para sete lugares com revestimento em material sintético que imita o couro.

Os equipamentos de segurança vão um pouco além dos obrigatórios. Airbag duplo; freios ABS; controle eletrônico de estabilidade e tração; assistente de partida em aclive; sistema de fixação de cadeiras para crianças (Isofix e Top Tether); sensores crepuscular e de chuva; regulagem de altura dos faróis; luz de posição em LED; faróis de neblina e sensor de estacionamento traseiro com câmera de marcha à ré são os destaques.

Motor e Câmbio – O motor de todas as versões é o 1.8 8V bicombustível com injeção indireta multiponto. Seu comando de válvulas é simples e tracionado por correia dentada. Ele rende 111/106 cv às 5.200 rpm e tem torque de 17,7/16,8 kgfm às 2.600 rpm com etanol e gasolina, respectivamente.

O câmbio é automático convencional com seis (6) marchas. Ele permite comutação das mesmas por meio de botão posicionado na lateral da manopla da alavanca. O acoplamento é feito por conversor de torque.

O Chevrolet Spin é um monovolume típico. Seu projeto é voltado para o melhor aproveitamento possível do espaço. As laterais são quase paralelas, isto é, o teto é um pouco mais estreito que a base do carro.

Essa estrutura quadrada não ajuda na estética, mas amplia muito o volume interno. Comprido, possui três fileiras de bancos, sete lugares no total, todos com encosto de cabeça e cinto de três pontos, como manda a legislação vigente.

Na segunda fileira, o banco bipartido corre sobre trilhos, as duas partes separadamente, para ajustar as suas posições conforme o tamanho das pernas dos passageiros. Os encostos, inclusive na terceira fileira, permitem regulagens de inclinação, mais um recurso útil para alcançar a melhor configuração para todos.

Quatro adultos e três crianças andam com conforto, considerando que este é um carro compacto. Acertando as regulagens possíveis, até sete adultos cabem no carro, quatro com relativo conforto, três com pouco espaço.

O volume no porta-malas varia com as configurações dos bancos. Com sete ocupantes, este espaço é de apenas 162 litros, mas sobe para 553 litros sem ninguém na terceira fileira e o seu encosto rebatido.

Dependendo da posição dos assentos do meio, a capacidade de carga pode chegar aos 756 litros. Rebatendo todos os encostos da segunda e da terceira fileira, a área para bagagem ultrapassa os 1.000 litros.

No tanque de combustíveis do Spin cabem bons 53 litros. Sua carroceria mede 4,36 metros de comprimento, 1,73 metro de largura, 1,68 metro de altura e ela tem 2,62 metros de distância entre-eixos.  Para o tamanho do modelo, o peso é contido, são 1.207 kg e sua capacidade de carga é de 495 kg.

Interior – Os bancos do Spin ficam mais altos que nos hatches ou sedans, garantindo ótima visibilidade. O assento é mais paralelo ao solo, deixando a postura das pessoas menos recostada. A ergonomia não é perfeita.

Quase todos os comandos estão à mão e bem posicionados, é verdade, mas a amplitude interna deixa alguns botões mais afastados, como os da regulagem elétrica dos retrovisores e o da trava do porta-luvas, por exemplo.

A usabilidade dos seus equipamentos é muito boa. O ar-condicionado analógico e o multimídia têm comandos giratórios para as funções principais e de pressão para as secundárias, arquitetura ideal. Os botões no volante operam o som, o telefone e o controlador de velocidade. Na alavanca satélite esquerda ficam os comandos do computador de bordo.

O sistema de climatização é eficiente na primeira fileira, mas demora resfriar o restante da volumosa cabine. As saídas de ar são pequenas e concentradas no painel principal. Saídas maiores e distribuídas na parte de trás ajudariam a reduzir os 15 minutos mínimos necessários para deixar confortável o interior do Spin.

O multimídia MyLink funcionou com precisão, espelhando e pareando o celular. Ele já foi um dos melhores do mercado, apontado como um dos motivos pelo crescimento das vendas da GM nos últimos sete anos. Entretanto, já existe uma nova geração do sistema que conta com tela maior e Wi-Fi por 4G nativo. Este equipamento mais atualizado deveria equipar, pelo menos, as versões Premier e Activ, as mais caras do modelo.

O computador de bordo fornece as principais funções, mas, uma de cada vez. Ele é controlado por um anel giratório e um botão de pressão que ficam na alavanca satélite das luzes de direção. A falta de múltiplas informações é compensada por estes controles que, após acostumarmos, são de fácil operação e não exigem desvio do olhar, pois permitem uso cego, o mais seguro.

O painel de instrumentos é analógico e bem dimensionado, garantindo uma boa leitura.  O único deslize ocorre no grafismo do velocímetro. Somente as velocidades pares são marcadas com numerais, as ímpares, apenas por traços. Entretanto, existem outros traços entre as dezenas, muita informação, algo que dificulta definir as velocidades ímpares com a visão periférica, o modo mais correto de se fazer essa leitura.

O interior do Spin Premier é simples para uma versão “de luxo” com três dígitos na etiqueta de preço. Todas as peças são feitas em plástico rígido e com toque áspero. Somente os encostos dos braços são revestidos com o mesmo material dos bancos, porém, nas quatro portas, capricho pouco comum atualmente.

O tom marrom em parte do painel e nos revestimentos mencionados anteriormente quebra a monotonia cromática, conferindo algum requinte ao interior, assim como os detalhes metálicos e em preto brilhante que dão acabamento a outras peças.

Apesar de antigo, motor 1.8 forma conjunto eficiente com o câmbio automático

O motor é aspirado e antigo, mas isso é bom. Vamos explicar. Se fosse um motor turbo, moderno e de pequeno volume, seria o ideal. Não sendo, é melhor que seja assim como é: quatro cilindros com comando de válvulas simples e duas válvulas por cilindro.

Os motores aspirados modernos contam com comando duplo e quatro válvulas por cilindro com aberturas variáveis, mas, mesmo assim, só entregam torque em altas rotações, característica esportiva que não favorece a economia de combustível e nem o uso urbano.

O motor do Spin atinge torque máximo às 2.600 rpm, enquanto os aspirados mais modernos só fazem isso acima das 4.000 rpm. Contudo, mesmo mais simples, o 1.8 do Spin casa melhor com o propósito do carro e com o câmbio automático convencional de seis marchas.

O conjunto é eficiente. O carro responde rápido ao comando do acelerador, as trocas de marchas são suaves e as relações adequadas para o peso do modelo. O sistema de comutação manual não é o melhor, pois exige mudança de posição da alavanca para habilitar essa função e as trocas são feitas por botões e, não, por deslocamento da alavanca ou por paddle shifts  posicionados atrás do volante.

Entretanto, a programação do câmbio é muito permissiva, aceitando reduções de diversas marchas, mesmo que o giro do motor se eleve bastante, característica que permite o uso do freio motor de forma similar ao feito em câmbios manuais.

Aos 110 km/h, e em sexta marcha, o motor trabalha um pouco abaixo das 2.000 rpm. Nesta condição não se ouve o seu ruído. O vento contra a carroceria é audível, porém, contido, considerando ser sua estrutura alta, pouco aerodinâmica.

O que mais chama atenção é o ruído dos pneus. Aparentemente, a GM economizou no isolamento acústico das caixas de rodas, pois o barulho proveniente do atrito de rolamento é predominante dentro da cabine.

As suspensões são elogiáveis. Elas entregam conforto e ainda deixam o Spin muito estável para um monovolume alto. Em todos os tipos de pisos elas trabalham em silêncio e não aparentam atingirem seus limites de curso.

O conjunto isola bem o monobloco, mas a carroceria e os bancos produzem alguns barulhos ao se trafegar em vias mais irregulares. A grande estrutura da cabine está sujeita a torções e pequenas folgas em peças móveis e travas dos bancos emitem ruídos inevitáveis.

Consumo – Em nossos testes padronizados de consumo, o Spin se saiu bem para um carro com carroceria alta e comprida. Seu motor é aspirado e tem grande volume cúbico, mas o conjunto surpreendeu. Ele foi econômico, principalmente na estrada.

No circuito rodoviário, realizamos duas voltas no percurso de 38,4 km, uma mantendo 90 km/h e outra os 110 km/h, sempre conduzindo economicamente. Na volta mais lenta atingimos 17,2 km/l. Na mais rápida, 15,0 km/l, com gasolina no tanque.

Fotos: Amintas Vidal

Em nosso circuito urbano de 6,3 km realizamos quatro voltas, totalizando 25,2 km. Simulamos 20 paradas em semáforos com tempos entre 5 e 50 segundos. Vencemos 152 metros entre o ponto mais alto e o mais baixo do acidentado percurso. Mesmo nessas condições severas, o Spin finalizou o teste com 8,6 km/l de gasolina, uma marca razoável para um motor 1.8.

Toda a linha 2021 do Spin ganhou os importantíssimos controles de estabilidade e de tração, além do sistema auxiliar de partida em rampas, tornando o modelo mais seguro. As versões Premier e Activ oferecem sete lugares e opção de câmbio automático. Elas são ótimas alternativas aos utilitários esportivos para quem tem família grande ou precisa de mais espaço no porta-malas.

*Colaborador

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Porsche Taycan Cross Turismo é lançado mundialmente

Da Redação

A Porsche apresentou ao público o Taycan Cross Turismo virtualmente hoje, em um lançamento mundial. A fabricante de veículos esportivos expande o portfólio de produtos da sua nova geração de veículos esportivos totalmente elétricos, adicionando essa versão off-road.

Assim como o sedan esportivo Taycan, o Taycan Cross Turismo tem a vantagem de uma propulsão elétrica inovadora, com uma arquitetura de 800 Volts.

Trinta e seis milímetros a mais no espaço entre a cabeça e o teto para os passageiros do banco traseiro e mais de 1.200 litros de capacidade de carga útil no porta-malas tornam o Cross Turismo um verdadeiro veículo versátil.

“Em 2019, enviamos um sinal importante com o lançamento do nosso primeiro carro totalmente elétrico,” disse Oliver Blume, diretor do Conselho Executivo da Porsche AG, no lançamento mundial da nova e ainda mais versátil versão.

“Nos vemos como pioneiros da mobilidade sustentável: até 2025, metade dos nossos veículos novos terão acionamento elétrico – totalmente elétrico ou híbrido plug-in. Em 2020, um em cada três de todos os nossos veículos fabricados na Europa tinham um conjunto motopropulsor elétrico. A mobilidade elétrica é o futuro. Com o Taycan Cross Turismo, damos um grande passo nessa direção. ”, concluiu.

Quatro versões do Taycan Cross Turismo estão disponíveis imediatamente em seu lançamento. A bateria Performance Plus, que tem uma capacidade total de 93,4 kWh, é um item de série.

As versões incluem os seguintes modelos:

  • Taycan 4 Cross Turismo, com 280 kW (380 cv), potência “overboost” com Launch Control de 350 kW (476 cv), aceleração 0-100 km/h em 5,1 segundos, velocidade máxima de 220 km/h, alcance (WLTP) de 389 – 456 km
  • Taycan 4S Cross Turismo, com 360 kW (490 cv), potência “overboost” com Launch Control de 420 kW (571 cv), aceleração 0-100 km/h em 4,1 segundos, velocidade máxima de 240 km/h, alcance (WLTP) de 388 – 452 km
  • Taycan Turbo Cross Turismo com 460 kW (625 cv), potência “overboost” com Launch Control de 500 kW (680 cv), aceleração 0-100 km/h em 3,3 segundos, velocidade máxima de 250 km/h, alcance (WLTP) de 395 – 452 km
  • Taycan Turbo S Cross Turismo com 460 kW (625 cv), potência “overboost” com Launch Control de 560 kW (761 cv), aceleração 0-100 km/h em 2,9 segundos, velocidade máxima de 250 km/h, alcance (WLTP) de 388 – 419 km.

O novo chassi de alta tecnologia com tração total e a suspensão a ar adaptativa é padrão em todos os quatro modelos. O pacote design off-road opcional aumenta a altura livre do solo em até 30 mm.

Isso significa que o Cross Turismo também pode ser dirigido em terrenos off-road difíceis. O Gravel Mode padrão melhora a adequação do novo modelo para a condução em trechos de estradas mal conservadas.

No que se refere à aparência, o Taycan Cross Turismo acompanha de perto o estudo de conceito Mission E Cross Turismo, apresentado no Salão Internacional do Automóvel de Genebra, em 2018: sua silhueta é definida pela linha esportiva do teto se inclinando em direção à traseira – que os designers da Porsche chamam de flyline.

Os elementos do design off-road incluem revestimento do arco das rodas, escudos inferiores dianteiros e traseiros exclusivos e soleiras laterais. Como parte do pacote design off-road, o Cross Turismo tem portinholas nas extremidades dos para-choques dianteiro e traseiro e nas extremidades das soleiras. Isso torna o exterior marcante, assim como protege contra impactos de pedras.

A Porsche desenvolveu um suporte traseiro para até três bicicletas, especialmente para o Taycan Cross Turismo, estabelecendo uma referência em termos de tamanho e manuseio de armazenamento. O suporte pode ser utilizado universalmente, para diversos tipos de bicicletas.

Uma das características inovadoras desse suporte para bicicletas é que o porta-malas traseiro pode ser aberto mesmo quando o suporte traseiro está carregado. A Porsche também apresentou, simultaneamente, duas e-bikes – a eBike Sport e a eBike Cross.

O Taycan Cross Turismo será lançado no verão. Os valores na Alemanha iniciam no patamar de 93.635 euros (incluindo o IVA de 19% e os itens específicos para o país).

O mercado brasileiro irá receber a versão Taycan 4 Cross Turismo com preço público sugerido a partir de R$ 649 mil, já incluso a instalação do carregador doméstico e pode ser encomendado a partir de hoje com previsão de entrega no segundo semestre.

O lançamento mundial do novo Porsche Taycan Cross Turismo foi realizado no Hyperbowl Studio, no Munich Trade Fair Centre. Esse novo estúdio reúne o mundo real e o dos filmes: um painel curvado de LED de 270 graus, com 40 metros de largura e 5,5 m de altura, é combinado com um teto de LED para proporcionar uma tela de 478 metros quadrados, com 70 milhões de pixels.

Fotos: Porsche / Divulgação

O lançamento mundial foi transmitido pela newstv.porsche.com e pode ser visto a qualquer momento.

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Transações de veículos usados crescem no Brasil

Da Redação

De acordo com os dados fornecidos pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), as transações de veículos usados, considerando todos os segmentos automotivos (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros), apresentaram alta de 16,83% em fevereiro (1.188.887 unidades), na comparação com o mesmo mês de 2020 (1.017.621 unidades).

Quando comparamos com janeiro (1.159.997 unidades) deste ano, a alta foi de 2,49%. No acumulado de 2021, foram transacionadas 2.348.884 unidades, contra 2.228.086, no mesmo período de 2020, num crescimento de 5,42%.

“O mês de fevereiro, historicamente, apresenta queda nas vendas de usados, quando se compara a janeiro, e um dos motivos é o Carnaval. Neste ano, o cancelamento do feriado e a queda da produção de veículos nas fábricas levaram o consumidor, que tinha necessidade imediata do veículo, a optar por um seminovo”, avaliou Alarico Assumpção Júnior, presidente da Fenabrave.

Para os segmentos de automóveis e comerciais leves, as transações apresentaram alta de 15,10%, em fevereiro/2021, na comparação com o mesmo mês do ano passado.

Foram negociadas 876.306 unidades, contra 761.333 unidades, em fevereiro de 2020. Em relação a janeiro, quando foram comercializadas 869.169 unidades, houve alta de 0,82%.

Do total de automóveis e comerciais leves transacionados, os seminovos, com 1 a 3 anos de fabricação, representaram 9,88% das negociações. Em fevereiro/2021, a relação entre novos e usados ficou em 5,5 automóveis usados para cada novo comercializado no País.

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Fenabrave / Divulgação

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Emplacamentos de veículos recuam 17,48% em fevereiro

Da Redação

A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) divulgou, nesta terça-feira, 2 de março, que os emplacamentos de veículos novos, considerando todos os segmentos automotivos (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros), somaram 242.080 unidades, o que representa uma retração de 17,48%, na comparação com fevereiro do ano passado (293.357 unidades).

Na comparação com janeiro de 2021 (274.081 unidades), o resultado também foi negativo, representando queda de 11,68%.

No acumulado do 1º bimestre de 2021, houve queda de 12,78%, com 516.161 unidades emplacadas, contra 591.816 veículos comercializados, no mesmo período do ano passado.

Para o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, alguns fatores impactaram, negativamente, na oferta e no mercado de veículos, como a falta de componentes para normalizar a produção e o aumento dos casos da COVID-19.

“Na indústria, mesmo com os esforços das montadoras, para aumentar a produção, a falta de disponibilidade de peças e componentes ainda persiste, fazendo com que algumas fábricas tivessem de paralisar, temporariamente, a produção em fevereiro, afetando, de forma importante, a oferta de produtos”, comentou Assumpção Júnior, acrescentando: ”Além disso, o aumento dos casos de COVID-19, que provocou o retrocesso da abertura do comércio em várias cidades, também contribuiu para a queda de vendas do mês de fevereiro”.

Automóveis e comerciais leves

Os segmentos de automóveis e comerciais leves, somados, apresentaram queda de 17,85% em fevereiro de 2021 (158.237 unidades), nos emplacamentos, se comparados com o mesmo período do ano passado (192.610 unidades). Com relação ao mês de janeiro, quando foram licenciadas 162.556 unidades, houve queda de 2,66%.

No acumulado do ano, a retração foi de 14,85%, totalizando 320.793 unidades, contra os 376.722 emplacamentos, registrados no mesmo período de 2020.

“Mesmo com o cancelamento do feriado de Carnaval e os esforços feitos pelas montadoras para normalizar a produção, o mês de fevereiro fechou em baixa, o que já era esperado dadas as dificuldades, com paralisações por escassez de peças e componentes, que fazem com que haja falta de alguns modelos no mercado”, analisou Assumpção Júnior.

Caminhões

As vendas de caminhões continuam aquecidas. Em fevereiro, foram emplacados 7.719 veículos, 18,46% acima do resultado de igual mês de 2020 (6.516 unidades).

Já na comparação com janeiro de 2021, quando foram emplacadas 7.262 unidades, houve crescimento de 6,29% e, no acumulado do ano (14.981 unidades), o resultado ficou positivo em 9,37%, quando comparado a igual período do ano anterior (13.697 unidades).

Ônibus

Em fevereiro, o mercado de ônibus emplacou 1.428 unidades, o que significa retração de 22,43% sobre fevereiro de 2020, quando foram negociadas 1.841 unidades. Quando comparado com o mês de janeiro (1.324 unidades), a alta foi de 7,85%. No acumulado de 2021 (2.752 unidades), o resultado do 1º bimestre foi negativo em 31,18%, na comparação com 2020 (3.999 unidades).

Implementos rodoviários

O mercado de implementos rodoviários emplacou, em fevereiro/2021, 6.596 unidades, apresentando crescimento de 49,77% sobre o mesmo mês do ano passado (4.404 unidades), mas retraiu 1,93% sobre janeiro/2021 (6.726 unidades).

No acumulado do ano, houve crescimento de 47,22% (13.322 unidades) sobre igual período de 2020 (9.049 unidades).

Motocicletas

Em fevereiro de 2021, o mercado de motocicletas licenciou 57.428 unidades, o que significa uma baixa de 28,07% sobre fevereiro de 2020, quando foram emplacadas 79.837 unidades. Houve, também, queda de 33,10% sobre janeiro desse ano (85.839 motos).

Os emplacamentos, no acumulado de 2021, somam 143.267 unidades que, comparadas às 171.528 unidades, de igual período de 2020, resultam em uma queda de 16,48%.

“O mês de fevereiro foi, fortemente, impactado pela segunda onda da pandemia da COVID-19, que fechou as fábricas, afetando a produção em Manaus (AM), também prejudicadas pela escassez de peças e componentes nos últimos meses, causando um desajuste de oferta. O estoque de motos, nas concessionárias, está extremamente baixo e, para alguns modelos, a espera chega a até 40 dias. A demanda segue aquecida, fomentada pela consolidação da motocicleta como meio de transporte individual pessoal e de trabalho (delivery/serviços), dado o incremento das vendas do e-commerce, além da boa oferta de crédito pelas instituições financeiras, que estão aprovando 45% das propostas apresentadas”, avaliou Assumpção Júnior.

Tratores e máquinas agrícolas

OBS.: Por não serem emplacados, os tratores e as máquinas agrícolas apresentam dados com um mês de defasagem, pois dependem de levantamento junto aos fabricantes.

Em janeiro/2021, as vendas de tratores e máquinas agrícolas (3.085 unidades) registraram queda de 36,67%, na comparação com o mês de dezembro (4.871 unidades). Na comparação com janeiro de 2020, quando foram vendidas 2.468 unidades, a alta chegou a 25%.

Fenabrave / Divulgação

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Renault anuncia investimentos de R$ 1,1 bilhão

Da Redação

A Renault do Brasil anunciou investimentos de R$ 1,1 bilhão no Complexo Ayrton Senna, no Paraná, voltados para a renovação de veículos da gama atual e um motor turbo. Serão cinco novidades até a metade de 2022, informou a fabricante.

O anúncio foi feito em Curitiba (PR), no Palácio do Governo, com a presença do governador do Estado do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, e do presidente da Renault do Brasil, Ricardo Gondo. Também serão lançados dois veículos elétricos no mesmo período.

“Mesmo num cenário de muitos desafios, fico feliz em poder anunciar que seguimos investindo na atualização dos nossos produtos no Brasil”, destacou Ricardo Gondo.

Para a Renault, o ano de 2020 foi marcado pelos impactos da pandemia, mas trouxe também algumas boas notícias. Em março, o Duster foi completamente renovado, com importantes evoluções no interior e exterior do veículo.

Outro importante acontecimento foi a aprovação do acordo coletivo com o Sindicato dos Metalúrgicos da grande Curitiba (SMC) e os colaboradores, o que trouxe previsibilidade e flexibilidade, fundamentais para a aprovação deste ciclo de investimentos. O acordo tem duração de quatro anos (2020-2024).

“O mercado brasileiro continua sendo estratégico para o Grupo Renault. A aprovação de um novo ciclo de investimentos para futuros projetos depende da melhoria da competitividade. Fatores como a complexidade e alta carga tributária, os altos custos logísticos e de fabricação comprometem a competitividade para fabricar no País”, afirmou Luiz Fernando Pedrucci, SVP para a América Latina.

Produzindo no Brasil há mais de 22 anos, a Renault conta com cerca de 6.400 colaboradores diretos e gera aproximadamente 25 mil empregos indiretos.

A Renault está localizada em São José dos Pinhais (PR), onde fica o Complexo Ayrton Senna, que reúne as quatro fábricas da marca no Brasil: a de automóveis (CVP), a de comerciais leves (CVU), a de motores (CMO), além da fábrica de injeção de alumínio (CIA). O Complexo Ayrton Senna está localizado em um espaço de 2,5 milhões de m², sendo que 60% dessa área são de mata preservada.

O Complexo Ayrton Senna também conta com cerca de 800 engenheiros. Instalado em 2007, o centro de tecnologia Renault Tecnologia Américas (RTA) tem o objetivo de desenvolver produtos voltados às necessidades e ao perfil do consumidor latino-americano. No País, a Renault também conta com o Renault Design Center São Paulo, o único estúdio de design da marca no continente americano.

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Nissan apresenta o Kicks 2022

Crossover compacto recebeu modificações no design e aprimoramentos técnicos

Amintas Vidal*   (Publicado no Diário do Comércio – Edição: 26/02/2021)

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Modelo mais vendido da Nissan no Brasil, e na América do Sul, o Kicks chega à sua primeira reestilização deste que foi lançado ao comboiar o revezamento da tocha olímpica para os jogos do Rio 2016. Fabricado no Brasil, México, China, Índia e Tailândia, ele é comercializado nos principais mercados mundiais, como China, EUA e Japão, além de dezenas de outros países.

Neste intervalo de quatro anos e meio, o Kicks nacional teve quase 200 mil unidades produzidas para o mercado interno e exportações. Também recebeu diversos prêmios de publicações especializadas, sendo os títulos baseados em avaliações de satisfação dos clientes os mais destacados pela montadora.

Quando foi lançado, o Kikcs estreou a nova identidade de design da Nissan. Todos os modelos posteriores a ele receberam os seus elementos visuais, como o marcante teto flutuante, recurso de estilo que foi parar em hatches e sedans da marca. Agora, no modelo 2022, ele foi reestilizado com uma frente mais moderna, a atual assinatura dianteira da Nissan denominada Double V-Motion.

O para-choque dianteiro, a grade e os faróis foram redesenhados seguindo a orientação em “V” do conjunto. Detalhes cromados destacam o desenho em forma de letra. Sobre o preto brilhante predominante, um friso contorna a grade trapezoidal e dois marcam as bases dos faróis e descem formando o duplo “V”.

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Outro friso, este na horizontal, dá acabamento ao spoiler do para-choque. Essa é uma releitura muito discreta do Double V-Motion existente nos sedans Versa e Sentra, por exemplo, quase uma nova assinatura.

As mudanças foram menores no restante da carroceria e em seu interior. Na traseira, o novo para-choque ficou menos volumoso e ganhou uma maior área pintada na cor do carro. As lanternas foram unidas por um aplique central que transformou o conjunto ótico em peça única.

Nas laterais, tudo igual. Por este ângulo, somente as novas rodas identificam o Kicks 2022. Na cabine, não houve mudanças no design. Materiais de revestimento com novas cores e padronagens são as únicas novidades internas.

Equipamentos – A extensa lista de equipamentos de série do Kicks foi ampliada com alguns itens e outros foram aprimorados com novos recursos. As versões do ano 2022 ganharam a atual nomenclatura usada na Nissan: Sense, Advance e Exclusive.

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Os principais equipamentos da versão Sense manual (R$ 90,39 mil) são: acabamento dos bancos em tecido; acendimento inteligente dos faróis; airbags duplos frontais, laterais e de cortina; antena estilo barbatana de tubarão; ar-condicionado analógico; comandos de áudio e telefone no volante; controle de tração e estabilidade; direção elétrica; sistema de fixação para cadeiras de crianças (Isofix); freios ABS com controle eletrônico (EBD) e assistência de frenagem (BA); lanternas e luz de freio em LED; multimídia com tela de sete polegadas sensível ao toque, bluetooth, Apple CarPlay e Android Auto; rodas de aço 16 polegadas e pneus 205/60 R16; sistema de partida em rampa (HSA) e vidros dianteiros e traseiros elétricos com sistema um toque para baixo somente para o motorista.

A versão Sense CVT (R$ 98,39 mil) traz, a mais que a Sense manual, os seguintes itens: câmbio XTronic CVT com função overdrive; câmera traseira de estacionamento; controle de velocidade automática no volante; luzes de condução diurna (DRL); rodas de liga leve 16 polegadas’ e sensor de estacionamento traseiro.

A Advance CVT (R$ 106,39 mil), versão intermediária, além de todos os itens da versão Sense CVT, conta com: chave presencial (I-Key) com partida por botão; controle do computador de bordo no volante; espelho retrovisor eletrocrômico; fechamento dos vidros por meio de controle remoto; multimídia Nissan Connect com tela sensível ao toque colorida de 8 polegadas, duas portas USB, bluetooth, Apple CarPlay e Android Auto; painel multifuncional em TFT de 7 polegadas; retrovisores externos com regulagem elétrica e indicador de direção; rodas de liga leve de 17 polegadas e pneus 205/55 R17; vidros dianteiros e traseiros elétricos com sistema um toque e antiesmagamento e volante com revestimento sintético. Opcionalmente, essa versão pode receber bancos com revestimento sintético que imita o couro na cor preta.

Topo de Linha – A versão Exclusive CVT (R$ 116,39 mil)  é a de topo de linha. A mais que a intermediária, ela é equipada de série com: ar-condicionado automático digital; apoio de braço frontal; controle inteligente de freio motor (Active Engine Brake); controle inteligente em curvas (Active Trace Control); detector de objetos em movimento (MOD); estabilizador inteligente de carroceria (Active Ride Control); faróis dianteiros e de neblina em full LED; maçanetas externas cromadas; retrovisores externos eletricamente rebatíveis; sistema premium de som Bose Personal Space com alto-falante no apoio de cabeça do motorista e conjunto com oito alto-falantes e visão 360° para estacionamento.

Um pacote opcional de sistemas auxiliares à condução está disponível para essa versão, chamado de Pack Tech (R$ 3,50 mil).

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Ele traz acendimento inteligente dos faróis com ajuste de altura e intensidade (HBA); alerta de colisão frontal com assistente inteligente de frenagem (FCW/FEB); alerta inteligente de mudanças de faixa (LDW); alerta de tráfego cruzado traseiro (RCTA) e monitoramento de ponto cego (BSW). Com o pacote, a versão topo de linha do Kicks tem o preço de R$ 119,89 mil.

Estão disponíveis seis cores para as carrocerias e três combinações com o teto em preto e outra cor na parte de inferior das mesmas. Essa opção de duas cores é oferecida apenas para a versão Exclusive CVT.

A cor de lançamento, azul Elétrico, é uma que pode ser combinada com o teto em preto, como está na unidade que recebemos para as primeiras impressões. Branco e vermelho fazem as outras combinações com o teto em preto. Prata e cinza completam a paleta de cores.

O revestimento em material sintético que imita o couro existe em dois padrões opcionais para a versão Exclusive CVT, além do preto. O marrom está disponível para as carrocerias pintadas em preto, branco e branco com teto em preto. O cinza, só no azul Elétrico, com e sem o teto em preto. O revestimento preto pode vir com todas as cores de carroceria. Ele é de série na versão Exclusive CVT e opcional na Advance CVT.

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Além destes opcionais de fábrica, existem 26 acessórios que podem ser adquiridos nas concessionárias da Nissan. Entre estes, seis itens são lançamentos: carregador de celular por indução; sensor de estacionamento dianteiro; soleira de portas; acabamento cromado da régua do porta-malas; retrovisores Tilt Down (abaixam quando a ré é engatada) e tapetes bandeja  que protegem todo o assoalho, inclusive túnel central.

A Nissan divulgou os valores das revisões periódicas realizadas de 10 em 10 mil km. A primeira, a terceira e a quinta são as mais baratas, custam R$ 423,00 cada.  A segunda, a quarta e a sexta, as mais caras, R$ 584,00 por revisão.

Motor e Câmbio – O conjunto mecânico do Kicks não sofreu alterações. O conhecido motor 1.6 16 válvulas, e quatro cilindros, equipa todas as versões do modelo. Ele é bicombustível com injeção indireta e multiponto, tem duplo comando de válvulas com variação de abertura na admissão e no escape e é tracionado por corrente.

Ele desenvolve 114 cv de potência às 5.600 rpm e torque de 15,5 kgfm às 4.000 rpm com ambos os combustíveis, segundo a montadora.

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A transmissão é a automática XTronic CVT com D-Step (simulação de seis marchas). O acoplamento é feito por conversor de torque. Ela não oferece seleção entre automático e manual, mas conta com programação Sport ativada por botão posicionado na alavanca.

No evento virtual de lançamento do Kicks, a Nissan expos as novidades do modelo 2022 e aproveitou para detalhar diversos recursos tecnológicos já existentes, a maioria, disponíveis apenas para a versão Exclusive CVT. O sistema de som Bose, e os equipamentos de auxílio à condução, foram os destaques da apresentação.

Modelo ganha sistema de som premium, e novas tecnologias, para se destacar

O sistema premium de som Bose Personal Space inclui oito alto-falantes de alta performance, sendo dois de 2,5 polegadas que ficam localizados dentro do encosto de cabeça do banco do motorista. Eles propiciam uma experiência de som imersivo (surround 360°) que pode ser controlado na tela multimídia, criando desde um efeito restrito somente à frente até um envolvente, por todo o interior da cabine.

Alguns sistemas de auxilio à condução estão entre as novidades. O Alerta de Tráfego Cruzado Traseiro (RCTA) previne colisões e atropelamentos involuntários nas manobras de marcha à ré. Sensores no para-choque cobrem uma área periférica de 20 metros acusando aproximações.

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O Monitoramento de Ponto Cego (BSW) emite sinais sonoros e visuais para indicar aproximações laterais perigosas. O Alerta Inteligente de Mudanças de Faixa (LDW) faz o volante vibrar para avisar saídas involuntárias das faixas de rolamento.

O Acendimento Inteligente dos Faróis com ajuste de altura e intensidade (HBA), que funciona automaticamente a partir dos 30 km/h, muda o facho do farol alto para baixo quando outro veículo se aproxima no sentido contrário, evitando ofuscamento do motorista.

Outros sistemas que integram o Nissan Safety Shield, e já eram equipamentos existentes anteriormente, foram lembrados neste evento. O Controle Dinâmico de Chassi (Chassi Control), o Alerta de Colisão Frontal com Assistente Inteligente de Frenagem (FCW/FEB), o Sistema Inteligente de Auxílio de Partida em Rampa (HSA) e a Visão 360° Inteligente com Detector de Movimento (MOD) completam as tecnologias de segurança do Kicks.

Segundo a Nissan, todo este aparato forma um conjunto exclusivo no segmento de compactos.

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Melhorias – Pequenas modificações na barra de direção e na suspensão traseira, assim como aprimoramentos nos pneus e no isolamento acústico figuraram entre as mudanças técnicas apresentadas.

Novos pontos de fixação da caixa de direção e da suspensão traseira melhoraram as respostas do volante em manobras e em altas velocidades e aumentaram a estabilidade e o controle do carro, respectivamente.

Para uma melhor frenagem, foram adotados novos pneus com maior coeficiente de atrito, aumentando a performance de aderência em pista molhada, frenagens de emergência, entre outras situações.

A adoção de um filme acústico na laminação do para brisa reduziu em até 35% a incidência de ruídos no interior da cabine em relação à faixa de frequência de conversas.

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Primeiro Contato – Aproveitamos as poucas horas que tivemos contato com o Kicks 2022 para fazer os nossos testes padronizados de consumo. As impressões dinâmicas e as análises de qualidade do produto serão publicadas quando recebermos o modelo para avaliação completa.

Podemos adiantar que as mudanças nas suspensões aprimoraram a ótima estabilidade que o Kicks já entregava. O isolamento acústico revisto deixou seu interior mais silencioso, um ganho perceptível.

Em nosso circuito rodoviário, realizamos duas voltas no percurso de 38,4 km, uma mantendo 90 km/h e outra os 110 km/h, sempre conduzindo economicamente. Na volta mais lenta atingimos ótimos 19,3 km/l. Na mais rápida, 16,9 km/l, com gasolina no tanque.

No circuito urbano de 6,3 km realizamos quatro voltas, totalizando 25,2 km. Simulamos 20 paradas em semáforos com tempos entre 5 e 50 segundos. Vencemos 152 metros entre o ponto mais alto e o mais baixo do acidentado percurso.

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Nessas condições severas, o Kicks finalizou o teste com 9,9 km/l de gasolina, marca que poderia melhorar se ele oferecesse o sistema stop/start para economizar combustível nas paradas em semáforos.

O Nissan Kicks 2022 chega aprimorado em design, segurança e equipamentos tecnológicos. Continua econômico, além de ótimo espaço interno para pessoas e bagagens. Não ganhou o esperado controle manual das marchas simuladas e nem motor turbo, mas está ainda mais bonito do que antes, argumento de venda que deve ampliar a sua participação neste concorrido mercado de crossovers e SUVs compactos.

*Colaborador

DSCN9046Fotos: Amintas Vidal

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Mercedes-Benz lança o novo GLA 200 AMG Line

Da Redação

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A Mercedes-Benz lançou oficialmente, hoje, o novo GLA 200 AMG Line. Agora, em sua segunda geração, o modelo foi totalmente renovado.

“Em 2020, os SUV’sjá representaram mais de 40% de nossas vendas no Brasil. Com a chegada do novo GLA, estamos muito confiantes de que temos as melhores opções para todos os tipos de clientes que procuram um SUV com visual esportivo e personalidade própria” disse Jefferson Ferrarez, CEO da Mercedes-Benz Cars & Vans do Brasil.

O modelo cresceu em todos os sentidos. Maior altura, largura e, principalmente, entre-eixos são os responsáveis diretos por essa nova percepção em comparação com a geração anterior.

Dimensões exteriores

Novo GLA

1ª geração GLA

 

Comprimento

4,41 metros

4,42 metros

 

Largura

1,83 metro

1,80 metro

 

Largura incluindo espelhos retrovisores

2,02 metros

2,02 metros

 

Altura

1,61 metro

1,52 metro

 

Entre-eixos

2,73 metros

2,69 metros

 

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Na dianteira, os destaques vão para o capô com vigorosos powerdomes, os faróis de led de alta performance e a grade em estilo diamante com pins cromados, que oferece um visual mais esportivo e exclusivo.

As barras de teto cromado em combinação com os acabamentos externos dos para-lamas na cor preta trazem a identidade inconfundível de um SUV. E as rodas AMG de 20 polegadas acrescentam o toque esportivo.

As lanternas traseiras em led são divididas em duas partes, facilitando o acesso ao porta-malas e incrementando a percepção de amplitude e estabilidade.

O acesso ao porta-malas está mais confortável com a soleira mais baixa. As opções de rebatimentos dos encostos tornam o novo GLA um veículo de transporte flexível para o uso diário, saindo de 435 litros, na área normal do porta-malas, indo até 1.430 litros, com os assentos traseiros rebatidos.

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A Mercedes-AMG também está presente no novo GLA. Além de criar e produzir alguns dos melhores superesportivos do mundo, a Mercedes-AMG também possui vasta experiência com design e elementos visuais que concedem uma imagem esportiva a modelos Mercedes-Benz de linha.

O novo GLA 200 AMG Line tem como equipamento de série os Pacotes AMG para Exterior e Interior. Fazem parte desses pacotes os seguintes itens:

Pacote AMG Exterior:

– Grade frontal diamante com pins cromados;

– Para-choques exclusivos;

– Rodas exclusivas AMG de 20 polegadas;

– Acabamentos cromados nas maçanetas e linhas laterais das janelas.

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Pacote AMG Interior:

– Volante multifuncional com base achatada;

– Pedais cromados esportivos;

– Molduras de acabamento interno em visual de fibra carbono;

– Bancos esportivos com acabamento Artico e Dinamica (material usado em F1, que traz mais aderência);

– Tapetes AMG.

No interior, o grande destaque vai para as duas telas de alta resolução com 10,25 polegadas no quadro de instrumentos e console central, que em conjunto com o sistema MBUX (Olá Mercedes) facilita a vida a bordo, utilizando comandos via tela touchscreen, touchpad no volante e console central e por voz.

Tudo isso para que o acesso as funções de entretenimento, integração de smartphones e ajustes gerais sejam ainda mais rápidas e intuitivas.

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Visando sempre incrementar a experiência a bordo, uma longa lista de equipamentos de série está disponível no novo GLA 200 AMG Line, destacando:

  • Acesso sem chaves Keyless-Go (partida, portas e porta-malas)
  • Pacote de estacionamento ativo Parktronic e câmera de ré
  • Bancos dianteiros com ajustes elétricos e memória
  • Teto solar panorâmico
  • Ar condicionado Thermotronic de duas zonas
  • Carregador sem fios para celular no console central

O tradicional pacote de alarmes traz mais uma inovação: com o veículo estacionado, o sistema Urban Guard faz o monitoramento do veículo e informa o condutor quando acontecem situações como: tentativa de roubo, colisão estacionado e se for guinchado. Assim que o automóvel é ligado novamente, uma mensagem é mostrada no console central.

Um novo recurso de série é a função lava-rápido especialmente útil em um SUV. Os equipamentos que podem causar um incidente ao dirigir em um lava-rápido são automaticamente protegidos:

  • Rebatimento dos retrovisores externos;
  • As janelas laterais e o teto solar são fechados;
  • Suprime a informação do sensor de chuva para que as palhetas fiquem desligadas na lavagem;
  • Os alertas de Parktronic são suprimidos;
  • Aciona o controle do clima para o modo de recirculação de ar e, após oito segundos, ativa a imagem frontal da câmera para auxiliar o motorista ao dirigir no lava-rápido;
  • Essas configurações são desativadas automaticamente quando o motorista sai do lava-rápido e atinge uma velocidade acima de 20 km/h ou seleciona no painel central a opção “desligar”.

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Os sistemas que compõem o Mercedes-Benz Intelligent Drive são os primeiros passos para o universo dos veículos autônomos. São inúmeros sensores, câmeras de vídeo, câmeras infravermelho e radares de longo e curto alcance que auxiliam ativamente na função de dirigir.

Fazem parte do sistema as seguintes funções:

  • Assistente ativo de distância Distronic: detecta o tráfego parado e ajuda o condutor a ajustar a velocidade, podendo ajudar até com a parada total do veículo;
  • Assistente de frenagem: com função de tráfego cruzado pode evitar colisões com veículos na frente, e também com veículos em trânsito, pedestres e ciclistas;
  • Assistente de ponto cego: diferencia entre zonas de aviso e de colisão. O aviso de saída também é capaz de alertar os veículos na zona de perigo ao abrir as portas com o motor parado (até três minutos após desligar o motor);
  • Auxílio à direção evasiva: oferece suporte na realização de uma manobra evasiva controlada em torno de um pedestre detectado, fornecendo torque de direção adicional e torna mais fácil endireitar o veículo novamente;
  • Assistente de direção: ajuda o condutor a manter o veículo no centro da faixa, com leves intervenções no volante. O sistema pode funcionar até uma velocidade de 210 km/h;
  • Assistente de desembarque: ao estacionar, os radares e sensores continuam em funcionamento por alguns momentos, e se algum outro veículo em uma possível trajetória que represente um risco é detectado, um sinal sonoro e visual é emito para chamar a sua atenção do ocupante e para que ele não deixe o veículo;
  • Pacote de estacionamento Parktronic: com câmera de ré, em conjunto com a Assistência de Ponto Cego, é capaz de detectar o tráfego cruzado ao estacionar em marcha ré e também pode frear autonomamente após emitir um aviso.

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O novo GLA 200 AMG Line é equipado um motor turbo de 4 cilindros e 1.3 litros. São 163 cv e 250 Nm de torque à disposição em qualquer situação.

O modelo é equipado com um câmbio automático de 7 velocidades 7G-Tronic DCT de dupla embreagem, que oferece trocas mais rápidas e suaves, uma vez que a marcha seguinte já está pré-engatada.

Em combinação, o condutor ainda pode escolher entre três programas de condução por meio da tecla Dynamic Select no console central, além de um individual:

  • Eco
  • Comfort
  • Sport
  • Individual

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São diferentes programas de condução com opções de configuração para o motor, transmissão, direção e ESP.

No modo Sport o veículo é mais dinâmico e no Comfort sua configuração é mais equilibrada. O modo Eco, por outro lado, coloca a ênfase na eficiência máxima e economiza combustível, pois o motor automaticamente trabalha somente com dois cilindros em rotações baixas.

Conforme o DC Auto antecipou, em uma matéria no último dia 10 de fevereiro, o Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line está disponível em toda a rede de concessionários da marca com o preço público sugerido de R$ 325,90 mil.

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IMG_9808Fotos: Malagrine / Mercedes-Benz / Divulgação

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Avaliamos o Peugeot 208, eleito o carro do ano 2020 na Europa

Hatch compacto apresenta design destacado, tecnologias e uma ergonomia diferenciada

Amintas Vidal*  (Publicado no Diário do Comércio – Edição: 19/02/2021)

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Os hatches são os carros mais vendidos no Brasil. Existem modelos “populares” a partir de R$ 40 mil, chegando aos importados de luxo que ultrapassam os R$ 300 mil. Eles são segmentados em três tamanhos: subcompactos, compactos e médios. Também apresentam algumas variações de estilo, como os aventureiros e os esportivos, por exemplo.

Além disso, há uma subdivisão entre os compactos que abrange hatches e sedans. Ela foi criada para posicionar os modelos mais modernos, normalmente desenvolvidos na Europa, acima dos carros projetados nacionalmente, produtos menos sofisticados.

Denominada premium, abriga os compactos mais atualizados de diversas marcas, como o novo Peugeot 208, lançado ano passado em nosso mercado.

Entre os 50 modelos mais emplacados em 2020, os hatches lideraram em número de unidades. Entretanto, existiam apenas 12 carros com carroceria de dois volumes nessa lista, a terceira maior representatividade.

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Agora, em janeiro de 2021, o Peugeot 208 figurou neste levantamento, elevando para 13 o número de hatches entre os automóveis. Os utilitários esportivos (SUV) aparecem com 20 modelos, eram 18, e sustentam o segundo lugar em emplacamentos.

Os sedans caíram dos 16 representantes para 15, mas ainda ocupam a terceira posição em vendas, segundo dados fornecidos pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

O DC Auto recebeu o Peugeot 208 Griffe, 2021, para avaliação, versão de topo da gama. No site da montadora, seu preço sugerido é R$ 96,99 mil. Este valor só é válido na cor sólida branca. As outras cores custam R$ 1,89 mil, inclusive a branca perolizada desta unidade que avaliamos.

Todas as versões são completas de série, sem opcionais, mas podem receber acessórios. Existem três pacotes formatados, focados em equipamentos de estilo, tecnologia e segurança. Além destes conjuntos, alguns itens podem ser adquiridos avulsos.

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Equipamentos – Os principais equipamentos de série da versão Griffe são: Peugeot i-Cockpit 3D (painel de instrumentos digital configurável); teto de vidro panorâmico; carregamento do celular por indução; entrada e partida sem chave e multimídia com espelhamento para Apple CarPlay e Google Android Auto, operável por meio de sete botões no volante e programado com uma tela dedicada para o controle das funções do ar-condicionado automático digital.

A versão conta, ainda, com: controlador automático de velocidade; direção com assistência elétrica; duas entradas USB (uma no painel e outra no multimídia); bancos revestidos em Alcantara (material sintético); painel soft carbon; maçanetas internas cromadas; rodas diamantadas aro 16 polegadas; aerofólio e retrovisores pintados em preto brilhante e grade dianteira com detalhes cromados.

São muitos os equipamentos de segurança: seis airbags; controles de estabilidade e tração; assistente de partida em rampas; sensores de chuva e luminosidade; câmera de estacionamento traseira e faróis em full LED são os destaques.

Os equipamentos de auxílio à condução são exclusivos da versão Griffe. É um conjunto de sistemas denominado Peugeot Driver Assist. Seus recursos são: alerta de colisão eminente com frenagem automática de emergência; alerta e correção de permanência em faixa; comutação automática de farol; reconhecimento de placas de sinalização; visão de estacionamento em 180º e detector de fadiga do motorista.

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Motor e Câmbio – O motor é o mesmo em todas as versões, um 1.6 16V, bicombustível e com quatro cilindros. Sua arquitetura tem cabeçote com duplo comando de válvulas tracionado por correia dentada e conta com variação de abertura na admissão.

A injeção é indireta, multiponto, e a taxa de compressão é 12,5/1. Sua potência máxima é de 118 / 115 cv às 5.750 rpm e ele atinge um torque de 15,5 / 15,4 kgfm às 4.000 rpm, com etanol e gasolina, respectivamente.

O câmbio é automático, convencional, com conversor de torque e seis (6) marchas. Ele tem deslocamento da alavanca orientado por grelha, mas esta fica oculta sob a coifa.

É possível a utilização em modo “manual” ao se deslocar a alavanca para a esquerda e comutar as marchas para frente, para reduzir, e para trás, para avançar. Essa é a programação mais correta, pois acompanha o movimento natural do corpo em ambas as ações, na desaceleração e na aceleração.

Essa segunda geração do Peugeot 208 utiliza uma nova plataforma, a Common Modular Plataform (CMP). Também preparada para eletrificação, essa nova base será usada em diversos modelos da Stellantis, o grupo automotivo franco-ítalo-americano formado, recentemente, a partir da união da PSA (Peugeot Citroën) com a FCA (Fiat Chrysler Automobiles).

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Design – O design, externo e interno, é o destaque do hatch compacto. Muito espelhado nos SUVs da marca, sua carroceria ganhou robustez e agressividade rara em carros de passeio.

A frente alta com grade e vincos em forma de “V”, as laterais com linha de cintura igualmente alta, os vidros estreitos e a traseira com lanternas horizontais interligadas por peça plástica em preto brilhante são elementos comuns aos utilitários da Peugeot que destacam o 208 dos seus concorrentes.

Por dentro, a cabine é envolvente e os materiais usados dão uma aparência tecnológica ao interior. O painel arqueado se estende às portas formando uma linha contínua revestida em material acolchoado que imita fibra de carbono.

O desenho é limpo, os poucos botões de controle são teclas inspiradas em elementos aeronáuticos e os detalhes metálicos realçam as partes internas sem exageros, um bom exemplo a ser seguido.

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Os materiais são simples, as áreas macias são pequenas e os encaixes não são tão precisos. Porém, o interior tem um design arrebatador, tanto quanto o exterior. Ao vivo, o Peugeot 208 é mais bonito e parece maior do que por fotos.

Suas medidas externas são amplas, realmente, mas as internas, nem tanto. O porta-malas comporta apenas 265 litros e, o tanque de combustíveis, 47 litros. Ele tem 4,05 metros de comprimento; 2,53 metros de distância entre-eixos; 1,73 metro de largura e 1,45 metro de altura.

Espaço – A ergonomia é diferenciada. O volante é mínimo e o painel digital é visto sobre o mesmo. É possível deixar o banco bem baixo, posicionando as pernas mais na horizontal, postura tão esportiva quanto seu design sugere.

O espaço continua amplo para o passageiro da frente, pois o painel principal é recuado, mesmo sendo envolvente, algo que deixa muita área livre nessa posição.

Mas, a fartura acaba por aí. Ao passar para o banco de trás, nós nos lembramos de que este é um modelo de entrada na Europa, focado em jovens sem filhos.  O 208 é um carro de primeiro mundo e, não, de países emergentes, onde os compactos são mais espaçosos para atender a famílias maiores.

Para o bem, ou para o mal, ele herda as qualidades e especificações europeias: projeto sofisticado, considerando os nossos padrões, em uma cabine compacta. Só dois adultos andam com relativo conforto atrás, mas sem sobras para as pernas.

Ao centro do banco traseiro, apenas uma criança, pois o túnel central é alto, característica comum em plataformas projetadas para a eletrificação. No mais, os bancos têm bom apoio para as costas e pernas, a alavanca de câmbio está próxima e garante agilidade no uso “manual” e todos os outros comandos estão à mão.

Tecnologias – O painel digital é diferenciado por ter um leve efeito 3D e por mostrar informações completas e apresentadas de forma inteligente: os números variáveis ficam destacados em primeiro plano, e seus índices, em segundo.

As configurações pré-programadas oferecem diversos dados simultâneos, corretamente hierarquizados pelo tamanho dos números, facilitando a leitura. Ainda existe a possibilidade de configurações pessoais, um sistema muito completo.

Quanto ao multimídia, não podemos elogiar tanto. Não que faltem informações e recursos, mas ele só tem o mínimo aceitável atualmente, principalmente, em um modelo deste valor. Funcionou muito bem quando pareado ou espelhando o celular, mas sua tela é pequena e pode melhorar em definição e sensibilidade ao toque.

Velocidade de processamento e qualidade do áudio surpreenderam positivamente, mas não elevaram este equipamento ao nível do ótimo painel de instrumentos digital.

A conexão por cabo USB para o espelhamento não combina com o carregamento do celular por indução, pois existe um nicho com tampa para este sistema, mas ela não pode ficar fechada se o aparelho estiver sendo espelhado.

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A entrada USB que faz essa conexão está na parte alta da lateral da tela e o fio fica dependurado para interligar os dois dispositivos. Essa mesma tampa, quando aberta, tem um encaixe que mantém um celular na horizontal com a tela voltada para o condutor, algo simples e prático.

O ar-condicionado é muito eficiente em todas as operações, mas suas principais funções só são acessadas na página dedicada do multimídia. O ideal seriam botões físicos, de preferência, rotativos. Os atalhos que estão nas teclas físicas posicionadas abaixo da tela ajudam amenizar a falta dos controles diretos. Entretanto, só comandam funções secundárias.

Modelo, avançado, peca na motorização comum e sem brilho

Dirigir o 208 Griffe é uma experiência diferenciada.  Poder assentar em uma posição mais baixa, algo cada vez menos comum, é o primeiro ponto positivo observado.

Sentir-se envolvido pelo interior, usar um volante muito pequeno, e ao mesmo tempo leve, e ainda ver diversas informações digitais, algumas com profundidade, causa um ótimo impacto e a certeza de se estar em um modelo avançado para a categoria.

Quando em movimento, as sensações são mais comuns. O conjunto motor e câmbio trabalha em harmonia, as trocas de marchas são suaves e as reações ao acelerador são as esperadas para um modelo aspirado.

No modo “manual” é possível extrair máximo de desempenho do carro. Pode-se acelerar até o motor atingir as 6.000 rpm, momento em que o câmbio comuta as marchas, ou trocá-las na alavanca. Entretanto, a posição esportiva do banco, e o volante com reações diretas, pede as aletas (paddle shifts) para essas trocas, uma grande falta no 208.

Na sexta marcha, e aos 110 km/h, o motor gira próximo aos 3.000 rpm, mas, praticamente não se escuta o seu funcionamento. Nessas condições, o vento contra a carroceria é o que mais se ouve.

Nem o ótimo isolamento acústico esconde essa característica. Não dá para ter um design parecido com um SUV sem ter os seus inconvenientes. Aerodinâmica ruim acompanha todos os modelos com frente alta e robusta.

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O acerto das suspensões agradou mais do que esperávamos para um modelo francês. Elas entregam estabilidade e conforto de forma equilibrada. Apenas em pisos muito esburacados, o sistema mostrou trabalhar no limite, sofrendo um pouco para isolar a cabine.

No geral, a adaptação às nossas vias parece ter sido mais elaborada que a promovida aos compactos da marca anteriores ao 208.

Consumo – No nosso teste padronizado de consumo rodoviário, realizamos duas voltas no percurso de 38,4 km, uma mantendo 90 km/h e outra os 110 km/h, sempre conduzindo economicamente. Na volta mais lenta atingimos 13,6 km/l. Na mais rápida, 12,1 km/l, com etanol no tanque.

Em nosso circuito urbano de 6,3 km realizamos quatro voltas, totalizando 25,2 km. Simulamos 20 paradas em semáforos com tempos entre 5 e 50 segundos. Vencemos 152 metros entre o ponto mais alto e o mais baixo do acidentado percurso. Nessas condições severas, o Peugeot 208 finalizou o teste com 7,4 km/l, também com etanol.

DSCN8865Fotos: Amintas Vidal

O novo Peugeot 208 é um hatch para quem valoriza o design e quer se destacar na multidão, pois suas versões são mais caras do que as dos seus concorrentes diretos, tornando-o um modelo de nicho.

Quando o compartilhamento entre as marcas da Stellantis for efetivado, o 208 poderá receber sistemas mecânicos da Fiat e disputar o mercado de hatches com preços mais competitivos.

*Colaborador

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