Fiat Scudo 2024 chega ao mercado mais alto e com nova opção de cor

Da Redação

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A Fiat vem modernizando o seu portfólio no mercado de utilitários, ampliou a sua rede Professional e trouxe novos modelos para a linha, como o novo Ducato, apresentado ao mercado no início deste mês.

A marca também conta com o Scudo, furgão médio que foi lançado no ano passado com bons custos operacionais e de produtividade.

Agora, o modelo chega à linha 2024 com mais versatilidade, nova altura e cores.

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“Desde que chegou ao Brasil, o Fiat Scudo vem ganhando espaço e atualmente já possui excelente performance comercial, alcançando mais de 35% de mercado no segmento de vans com capacidade volumétrica de 6 a 8 m³. Totalmente pensado para rentabilizar o negócio dos clientes, o Scudo veio para completar a gama de veículos comerciais da Fiat e garantir a melhor oferta de produtos para frotistas e profissionais autônomos”, afirmou Herlander Zola, vice-presidente sênior da Fiat na América do Sul.

O modelo é conhecido por possuir a dirigibilidade de um carro de passeio, ter as mais variadas possibilidades de transformação e a praticidade de poder ser conduzido por pessoas habilitadas com a CNH de categoria B.

Para a linha 2024, uma das novidades é o modelo ter ficado ainda mais alto, ressaltando a sua robustez. O furgão ganhou 40 mm de altura e 30 mm no vão livre do solo, que passam a contar com 1,98 metro e 665 mm, respectivamente.

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Também há novidades em cor. Disponível inicialmente em prata Aluminiun e branco Banchisa, as versões Cargo e Multi também passam a oferecer a cor preto Carbon, um tom metálico que é uma alternativa mais moderna e arrojada, abrindo novas possibilidades de aplicação e transformação e ampliando a o alcance de mercado.

As duas versões do modelo utilizam o mesmo powertrain: motor 1.5 turbodiesel de quatro cilindros (120 cv e 30,6 kgfm de torque) combinado com um câmbio manual de seis (6) marchas. A capacidade de carga é de até 1.500 kg.

Além disso, também há mudanças na parte interna do Fiat Scudo. O painel, que antes era cinza claro, agora é todo em preto, mais escuro, ficando mais adequado para um carro de trabalho e mais harmônico com o interior do veículo, informou a Fiat.

2163315-dquv6w6supFotos: Stellantis / Fiat / Divulgação

Para a configuração Cargom os preços do Fiat Scudo partem de R$ 202,99 mil. Já na configuração Multi, os preços sugeridos chegam a R$ 208,39 mil.

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Kwid E-Tech está entre elétricos mais baratos

Porém, essa configuração do Renault custa atualmente R$149,99 mil, o dobro da versão à combustão topo de linha

Amintas Vidal*  (Publicado no Diário do Comércio – Edição: 14/04/2023)

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A Renault está “ligada” já faz algum tempo. Desde 2015 ela vende o hatch compacto elétrico Zoe E-Tech para empresas nacionais com pegada ecológica.

Para as pessoas físicas, desde 2018. Ele foi o primeiro modelo 100% elétrico a desembarcar no Brasil.

Desde abril do ano passado, ainda em pré-venda, ela passou a comercializar o hatch subcompacto elétrico Kwid E-Tech.

Atualmente, tabelado a R$149,99 mil (R$7 mil acima do seu preço de lançamento) ele é R$ 4,09 mil mais caro do que o JAC E-JS1, o elétrico mais barato do País, e tem o mesmo preço do CAOA Chery iCar, seus dois principais concorrentes.

Veículos recebeu o Renault Kwid E-Tech (2023) para avaliação. Importado da China, oferecido em versão única e sem opcionais, só existem três cores disponíveis para o modelo.

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A cor branca é a básica, inclusa no preço inicial. A prata, cor metálica, custa R$ 1,50 mil. Já a cor de lançamento, verde Noronha, homenagem à ilha na qual a marca desenvolve um projeto de veículos elétricos, parece uma tinta sólida, é uma cor metálica e custa o preço de uma pintura perolizada, R$ 3 mil.

Os principais equipamentos de série do Kwid E-Tech são: multimídia com Android Auto e Apple CarPlay por cabo; ar-condicionado; direção elétrica; vidros dianteiros e traseiros com comandos elétricos; retrovisores com ajuste elétrico; rack de teto não funcional e capa dos retrovisores pintados em preto brilhante.

Segurança – Em termos de segurança, o Kwid é um subcompacto bem equipado. Essa variante elétrica, mais ainda.

Os destaques são: seis airbags; controle eletrônico de estabilidade (ESP) com auxílio de partida em rampa (HSA); assistente de frenagem de emergência; freios ABS; monitoramento da pressão dos pneus (TPMS); aviso de cintos desafivelados para todas as posições; sensor de estacionamento traseiro e câmera de marcha à ré; luzes de circulação diurna em LED (DRL); ajuste mecânico interno dos fachos dos faróis e travamento automático das portas aos 6 km/h.

Segundo a Renault, o motor elétrico desta configuração é exclusivo para o Brasil. Mais potente que o oferecido na Europa, é do tipo síncrono de imãs permanentes e conta com redutor integrado.

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Ele rende 48 kW, potência equivalente a 65 cv, entre 4.000 e 14.000 rpm. Seu torque é de 113 Nm, força igual a 11,5 kgfm, disponível desde o início do seu funcionamento.

O conjunto de baterias é do tipo NMC (níquel-manganês-cobalto).  Ele tem 26,8 kWh brutos, 25 kWh de capacidade líquida. A transmissão tem acionamento elétrico e conta com apenas uma marcha para frente e a marcha à ré.

Design – Por fora, o Kwid elétrico chinês e o à combustão nacional são quase idênticos em design e dimensões.

Por sinal, sua pequena divergência em tamanho é oriunda de uma peça com desenho distinto. Vamos destacar as diferenças mais relevantes entre os dois.

Na frente, no lugar da grade, existe uma tampa que protege a tomada para o carregamento das baterias.

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Lateralmente, as rodas com quatro parafusos, no lugar das de três, chamam tanta atenção quanto os retrovisores com seta e o adesivo alusivo à versão, as três mudanças observadas por este ângulo.

Atrás, o para-choque mais volumoso é o responsável pelos 54 mm a mais no comprimento do Kwid E-Tech, a única medida avantajada.

Além deste ganho dimensional, essa peça recebe um aplique prateado diferente do usado no Kwid Outsider e lanterna de neblina ao centro do mesmo.

A antena do E-Tech fica na parte de trás do teto, diferença sem importância, mas ela tem um tamanho normal e, não, exagerado como a do Kwid nacional, que mais parece as antenas de décadas passadas.

Fechando os detalhes traseiros, o exemplar asiático conta com botão elétrico para abrir a porta do porta-malas e emblemas um tanto confusos.

Além do E-Tech, abaixo à direita, foi aplicado um “E” antes do emblema Kwid central. Se a intenção era denominar versão e modelo, ela não ficou clara.

Números – Contando com um comprimento maior (3,73 metros), as demais medidas são semelhantes: 1,58 metro de largura; 1,48 metro de altura e 2,42 metros de distância entre-eixos.

O porta-malas com 290 litros de capacidade é igual em ambos, um ótimo volume para um subcompacto.

Não divulgados, os números da altura livre do solo e do ângulo de ataque são, aparentemente, os mesmos nos dois modelos: 185 mm e 24,1°, respectivamente.

Visivelmente, o ângulo de saída do elétrico é um pouco menor, mas deve continuar generoso, pois no Kwid à combustão são ótimos 41,7°.

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Em ordem de marcha, o Kwid E-Tech pesa 977 kg, 152 kg a mais do que a versão Outsider na mesma condição. Contudo, a carga útil suportada é 52 kg menor no elétrico, 323 kg. Os dois não são homologados para puxar reboque.

O peso superior vem do conjunto de baterias e do motor elétrico. Ele implica nesta menor capacidade de carga útil, é certo, mas a grande consequência ao se equipar o Kwid com essa mecânica mais pesada está na homologação do número máximo de pessoas a bordo.

O Kwid E-Tech comporta apenas quatro pessoas. No banco traseiro só existem dois cintos de segurança e dois encostos de cabeça.    

Interior – Internamente, tudo igual em espaço e nos materiais de acabamento. Sua cabine oferece boa área para as pernas de quatro adultos, sem sobras.

Ombros e cabeças têm espaço suficiente para o conforto de pessoas de baixa e média estatura. Ocupantes muito altos ou corpulentos ficam desconfortáveis, pois o modelo é estreito e a distância entre o piso e o teto não é das maiores.

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Em ambos, faltam ajustes na coluna de direção e de altura dos bancos, mas, a ergonomia é muito boa para um motorista de 1,70 metro. Certamente, pessoas mais baixas ficarão bem posicionadas e, as mais altas, menos confortáveis.

No Kwid elétrico, parte do painel é cinza, existem alguns detalhes cromados a mais e outros em preto brilhante a menos.

Como no modelo à combustão, todas as superfícies são rígidas, sem nenhuma área macia, nem mesmo nos encostos de braço. As tramas e cores dos revestimentos dos bancos completam as diferenças entre os acabamentos dos dois.

Equipamentos – Seus equipamentos de bordo se equivalem, mas o multimídia do elétrico é um modelo mais antigo. Já substituído pela Renault nos modelos nacionais, é aquele com entrada USB na parte superior, que deixa o fio dependurado.

Ao espelhar por cabo, seu sistema é estável e relativamente rápido. A tela é pequena, mas em brilho e sensibilidade ao toque ela está na média do mercado.

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O som é muito simples, tem baixa potência e apenas dois alto-falantes. Por estarem posicionados avançados na parte superior do painel, encostados no para-brisa, a emissão sonora é interessante, semelhante ao efeito palco presente em equipamentos mais sofisticados.

Apesar de pequeno, o Kwid tem largas colunas “C”. A câmera de marcha à ré e os sensores de aproximação traseiros ajudam no trabalho de estacionamento.

Se as guias de referência fossem dinâmicas, e a imagem mais definida, o auxílio seria ainda melhor.

O ar condicionado analógico é eficiente. Em dias com temperatura normal, ele resfria rapidamente e mantém a temperatura de forma estável. Porém, nos mais quentes, falta maior volume na ventilação para cumprir este trabalho no mesmo tempo.

Ter os principais comandos por meio de três botões físicos e giratórios, sendo o central menor, permite operação cega, a mais segura.

Até aqui, pontuamos tudo que é praticamente igual no Kwid elétrico e no à combustão. Agora, vamos descrever os equipamentos, sistemas e comportamentos dinâmicos que são diferenciados na variante à bateria.

Funcionamento – Como em todo carro elétrico, seu funcionamento é silencioso, mas ele emite um som “tecnológico”, tipo disco voador em filmes de ficção, para alertar pedestres quando está em baixa velocidade.

Diferente da maioria, o Kwid E-Tech não tem chave presencial e nem partida por botão.

Oriundo de um modelo de baixo custo, a Renault manteve muitas das suas características. Para a partida, é necessário girar a chave física no tambor até o limite do curso, como no carro convencional.

O câmbio precisa estar em “N” e o pedal de freio acionado. A tradicional indicação “ready” que aparece em todos os painéis dos eletrificados, foi substituída por um simples “OK”, na usual cor verde.

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Como no Kwid nacional, o quadro de instrumentos do elétrico também é digital, mas é muito mais funcional. À esquerda fica o econômetro. Doze raios luminosos e visíveis indicam o nível de regeneração ou de consumo da carga da bateria.

O raio mais destacado entre eles divide essas duas áreas e sinaliza que o gasto e o carregamento se equivalem, que o carro está andando “de graça”. Essas são informações essenciais à boa condução em elétricos.

Ao centro, no display digital, além da velocidade destacada e dos dados do computador de bordo, aparecem a porcentagem da carga e a autonomia média com a mesma.

À esquerda, barras luminosas registram essa mesma carga e, letras e ícones, indicam a marcha selecionada e outras informações.

Por falar em marchas, seu seletor é rotativo e conta com apenas três posições: “N” ao centro, “D” ao girar para a direita e “R” para a esquerda. Após acostumarmos, fazemos essa operação de forma cega, pois este é um comando simples e que está bem posicionado.

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O volante de quatro raios é uma exclusividade do Kwid chinês. Ele conta com controles do limitador de velocidade e um atalho para ativação do comando de voz, recursos que não substituem o ótimo comando satélite do sistema de som que apenas o modelo nacional possui.

Dinâmica similar a de um modelo esportivo surpreende

A assistência elétrica da direção deixa a dirigibilidade dos dois modelos muito parecida. O esterço do volante é leve, tanto em manobras de estacionamento, como em velocidades maiores.

Poderia ficar até mais pesado em estradas, entregando mais segurança, mas o conforto é garantido em qualquer situação. Com o entre-eixos pequeno, e o bom ângulo de esterço, o diâmetro de giro é de apenas 10 metros.

O peso extra do Kwid E-Tech abaixou um pouco o seu centro de gravidade. Por um lado, sua carroceria aderna menos em curvas, entregando comportamento mais neutro.

Por outro, suspensões e estrutura sofrem mais com as irregularidades dos pisos, transferindo mais vibrações para dentro da cabine e torcendo mais do que no modelo convencional.

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Como é recorrente em projetos de baixo custo, as partes plásticas acusam todas essa vibrações e torções estruturais com rangidos internos.

Mesmo assim, a robustez das suspensões entrega relativo conforto e demonstra não sofrer com tamanho esforço.

O acerto da altura deste conjunto garante boa capacidade de transposição de obstáculos como lombadas e rampas, sem deixar raspar os para-choques ou bater o fundo do modelo.

Mas, a grande diferença do Kwid elétrico está na dinâmica. Da imobilidade aos 50 km/h ele é quase um esportivo.

Cumpre essa aceleração em apenas 4,1 segundos. Leve para um elétrico, ele é ágil no trânsito e econômico em ambientes urbanos.

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Acima dos 80 km/h, o fôlego começa a faltar. Para chegar aos 100 km/h são necessários 13,3 segundos, de acordo com o site da Renault.

Em modo ECO, padrão ativado sempre que se liga o carro, a potência do motor é reduzida para preservar a bateria e sua velocidade é limitada aos 100 km/h.

Rodando em cidades planas, e de forma econômica, é possível atingir, ou até superar, os 298 km de autonomia declarados pela montadora.

Em estradas, a autonomia é menor, principalmente aos 110 km/h, pois é necessário desligar a função ECO. Nesta condição, ele atinge sua velocidade máxima, limitada aos 130 km/h, também visando poupar energia.

Consumo – Normalmente, os modelos 100% elétricos informam o consumo em kWh a cada 100 km. Nós convertemos essas médias para km/kWh, padrão que adotamos nas nossas avaliações.

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Em nosso teste padronizado de consumo rodoviário, realizamos duas voltas no percurso de 38,7 km, uma mantendo 90 km/h e, outra, 110 km/h, sempre conduzindo economicamente.

Na volta mais lenta, o Kwid E-Tech registrou 8,6 km/kWh. Na mais rápida, 6,4 km/kWh.

No teste de consumo urbano, rodamos por 25,2 km em velocidades entre 40 e 60 km/h, fazemos 20 paradas simuladas em semáforos com tempos cronometrados entre 5 e 50 segundos e vencemos 152 metros de desnível entre o ponto mais baixo e o mais alto do circuito. Neste teste, o Kwid E-Tech atingiu 10,1 km/ kWh.

Foi interessante observar que o Kwid elétrico é muito sensível às variações da topografia. Nos trechos mais planos deste teste urbano, ele registrou consumos excelentes, próximos á 13,5 km/kWh, média que daria ao modelo uma autonomia de 337 km.

Em cidades planas essa distância pode ser alcançada com apenas uma carga, mas em Belo Horizonte, é impossível.  

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Considerando os nossos resultados nos testes padronizados de consumo e a carga líquida da bateria, 25 kWh, o Kwid E-Tech 100% carregado percorreria 252,5 km circulando até os 60 km/h em cidades com topografia acidentada.

Rodando por estradas, atingiria 215 km aos 90 km/h e apenas 160 km aos 110 km/h, situação em que o consumo energético registrado no econômetro não sai da faixa vermelha, o menos eficiente possível.

Carregamento – São muitos os tipos de equipamentos que podem ser usados para recarregar o Kwid E-Tech. Ele tem tomadas do tipo 2 para carregamento em corrente alternada e “combo” tipo 2 para sistemas que funcionam em corrente contínua, os mais rápidos.

Resumindo, no carregador portátil que vem com o modelo, é possível recuperar a carga total da bateria em 24 horas, se conectado a uma rede de 110V, e em 12 horas, se a rede for de 220V.

Conectado a um “wall box”, vendido à parte, as baterias aceitam carregamento de até 7,4 kWh, levando, aproximadamente, 3 horas para  recuperar a carga total.

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Nos raros carregadores públicos de alta potência, os únicos que trabalham em corrente contínua, este tempo pode cair para até 40 minutos.

Cálculos – Com grandes diferenças nos preços dos combustíveis e nas tarifas de energia elétrica Brasil afora, para saber as condições necessárias para recuperar o investimento superior no Kwid E-tech em relação ao à combustão, é preciso analisar inúmeras variáveis.

No geral, o valor do km rodado no modelo elétrico é, em média, seis vezes menor do que no Kwid à combustão.

Mesmo assim, um motorista normal, que roda 20 mil km por ano, precisará de mais de dez anos para pagar o investimento adicional.

Somente frotistas e motoristas profissionais levariam menos de três anos para fazer essa compensação, caso rodem acima dos 80 mil km anualmente.

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Além das revisões mais baratas, condição inerente aos elétricos, o Kwid E-Tech conta com a ampla rede de concessionárias da Renault, estrutura que a CAOA Chery e a JAC não oferecem.

Outra vantagem do chinês da Renault em relação aos seus concorrentes é compartilhar diversas peças com o modelo nacional, algo que impacta, e muito, no valor e no tempo de reparação.

Não existe carro elétrico barato no Brasil. Entre os menos caros, o Renault Kwid E-Tech é o que entrega as melhores condições de aquisição e manutenção.

Para fins profissionais, ou para quem quer iniciar no mundo dos elétricos, ele é uma ótima opção.

20230316_173740Fotos: Amintas Vidal

*Colaborador

 

Nova Fiat Ducato chega ao mercado nacional

Quarta geração é lançada quando o modelo completa 25 anos no Brasil

Da Redação  (Publicado no Diário do Comércio – Edição: 07/04/2023)

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Impossível falar da história do segmento de vans no Brasil sem citar a Fiat. Isso porque a marca tem a liderança da categoria por mais de 15 anos.

A Ducato, lançada em 1998, é um sucesso que completa 25 anos em 2023 com mais de 130 mil unidades vendidas, de acordo com a fabricante italiana.

Para comemorar esse aniversário, a van chega à sua quarta geração com novidades, performance, funcionalidades e um bom custo-benefício.

Em 2022, o mercado total de vans atingiu 64 mil emplacamentos, do qual a Fiat, líder do segmento, obteve 37% de market share.

E não é para menos, já que a marca sempre foi responsável por trazer inovações e novidades para este segmento específico.

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Em 2021, lançou o novo Fiorino que ficou mais econômico, funcional e seguro. Já no ano seguinte trouxe o Fiat Scudo, inclusive com versão elétrica.

E, agora, apresenta a nova geração da Ducato. Assim, a marca possui a maior cobertura volumétrica da categoria e está presente nos segmentos B, D e E van.

E, por meio do Fiat Professional, ainda oferece atendimento exclusivo e personalizado para os clientes destes modelos.

Com novo motor, cinco versões e diversas possibilidades, a Ducato traz configurações tanto para cargas como para transporte de passageiros e pode ser utilizada para inúmeros “smart” negócios, como ambulância, hortifruti, petshop, transporte escolar, motorhome, entre outros.

“A chegada da nova geração da Ducato é muito importante para a Fiat porque completa o line-up de vans, expandindo a cobertura no segmento, além de contribuir para fortalecer e ampliar a participação da marca no mercado”, comentou Herlander Zola, vice-presidente sênior da Fiat na América do Sul.

Design – A nova Ducato é carregada de alterações, a começar pelo design que está mais funcional.

Na dianteira, os novos faróis com DRL ganharam uma posição mais alta e há um novo para-choque mais robusto e atualizado com o Fiat Script.

Ela também conta com rodas de aço, barras de proteção lateral e proteção da caixa de rodas.

O acesso às portas mantém sua praticidade, com abertura das portas traseiras em até 270º, posição de entrada mais baixa e ganchos de fixação, que permitem mais facilidade para carga e descarga.

Já a porta lateral deslizante garante mais segurança e facilidade de acesso, inclusive para o uso de empilhadeiras.

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Performance – Um motor feito sob medida para vans. Essa pode ser a definição do novo propulsor que equipa a Ducato, um turbo diesel de 2.2 litros, 140 cv de potência e 340 Nm de torque.

Isso porque ele foi desenvolvido com peso otimizado, maior eficiência e menos emissões, informou a Fiat.

Além disso, também  está 13% mais econômico, 7% mais potente e ganhou 6% de mais torque  comparado com a geração anterior.

Para quem trabalha dirigindo, ergonomia, segurança e conforto são essenciais.

Por isso, o modelo tem a posição de alavanca de marchas mais elevada no painel, apoio de braço para o condutor, ar-condicionado de série, entrada USB, tomada 12v, encosto rebatível que vira mesa multifuncional, painel de instrumentos de fácil leitura com indicador de marcha e banco do motorista com regulagem de altura, inclinação e ajuste lombar.

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Uma novidade é que agora a Ducato vem equipada com Start Stop, sendo a única van da categoria a oferecer a funcionalidade que desliga o veículo no momento de uma parada momentânea e retoma as rotações do motor quando acelerado, o que ajuda ainda mais na questão consumo de combustível.

Também traz itens importantes na categoria, como o sensor de estacionamento, hill assist, piloto automático, limitador de velocidade, controle de estabilidade (ESP), controle de tração (TC) e o LAC, um controle adaptativo de carga que mede o centro de gravidade para garantir a estabilidade lateral do veículo.

Custo-benefício – O custo-benefício é um dos fatores principais de compra principalmente no caso de veículos comerciais.

No van da Fiat, este também é um ponto forte. Ela apresenta consumo urbano médio de 10 km/l e de 9,9 km/l na estrada.

De acordo com a fabricante, a van apresenta o melhor custo operacional por quilômetro rodado da categoria, sendo até 13% mais barato que a média dos outros modelos do segmento (R$ 2,78 por quilômetro).

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Além disso, oferece o menor custo de revisões programadas, sendo até 30% mais barato que os principais concorrentes do segmento, quando comparamos o preço público sugerido para as três primeiras visitas à rede.

Já quanto ao  custo de reparação, a Ducato confirma seu destaque na categoria com a cesta de peças de colisão dianteira até 82% mais barata do que seus concorrentes diretos.

Consumidor poderá optar por cinco diferentes versões

A Ducato de 4ª geração chega com cinco versões: Cargo 11,5 m³, Cargo 13 m³, Multi 13 m³, Minibus Executivo com 17 lugares e Minibus Comfort com 19 lugares.

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Cargo: Novidade na linha Ducato, a versão Cargo, assim como o próprio nome sugere, tem vocação para carga.

Com capacidade volumétrica de 11,5 m³ e 1,3 toneladas de carga líquida, ela pode carregar até 1.308 kg e quem tem CNH do tipo B também pode dirigi-la.

Além disso, a Cargo é equipada  de série com ar-condicionado; freios ABS com EBD; controle de estabilidade (ESC); indicador de troca de marchas (GSI); apoio de braço do motorista; ganchos para acomodação de carga; Hill Holder (Assistente de Partida em Rampa); luz interna na cabine com temporizador; moldura de proteção nas caixas de roda, entre outros.

Também oferece dois pacotes opcionais. O Pack Cargo 1, que contém farol de neblina, sistema antifurto com sensor de perímetro e proteção da parede lateral do compartimento de carga).

Já o Pack Cargo 2 traz todos esses itens mais câmera de ré e tela sensível ao toque com rádio 7 polegadas com bluetooth.

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Maxicargo: Disponível nas cores branco Banchisa e cinza Grigrio Artense, ela possui os mesmos itens que a versão anterior. Inclusive, oferece os mesmos pacotes opcionais: o Pack Cargo 1 e o Pack Cargo 2.

No entanto, a Maxicargo é maior que a Cargo, com capacidade volumétrica de 13m³, 1,3 toneladas de carga líquida e 5.998 mm de comprimento, mas também pode ser dirigida por aqueles que possuem CNH do tipo B, pois  tem peso bruto total de 3,5 toneladas.

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Multi: A Multi tem vocação para transformação, já que foi desenvolvida para multiuso, seja para carga, passageiros ou os dois.

Ela possui os atributos da versão anterior e o tamanho da Maxicargo e, além disso, traz como diferenciais itens como alarme com sensor volumétrico e pré-disposição para tacógrafo, vidros laterais e nas portas traseiras.

Novo Fiat Ducato MY23 Minibus Comfort (9) Minibus Comfort: Reforçando sua vocação já no nome, esta versão possui 19 lugares disponíveis, sendo bancos traseiros fixos.

Também chega com  ar-condicionado com duto central de série.  Além disso, oferece o pacote opcional Pack Pass, com central multimídia touchscreen de 7 polegadas com Apple CarPlay / Android Auto e câmara de ré.

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Minibus Executivo: A Minibus Executivo possui bancos reclináveis e comporta 17 pessoas.

Por isso, possui alguns itens diferentes das outras versões, como: ar-condicionado com duto central (suplementar do salão de passageiros); porta-malas de 1000 litros; alarme com sensor perimétrico; piso do salão de passageiros; revestimentos laterais e do teto em ABS; isolamento termoacústico; tacógrafo digital; martelos de segurança; luminárias em LED e faixas refletivas laterais.

Assim como na versão Minibus Confort, também há a opção do Pack Pass.

Fiat Professional – O Fiat Professional, programa de produtos, serviços e soluções para clientes profissionais está presente em mais de 230 pontos de vendas e pós-vendas distribuídos por todo o País.

Com cobertura de 100% do mercado de vans, a iniciativa traz colaboradores especializados e atendimento prioritário, algo fundamental para quem utiliza o veículo como uma ferramenta de trabalho.

A marca entende que o importante para este tipo de cliente é a disponibilidade do seu veículo para trabalho, por isso a iniciativa conta com o Express Lane Professional, processo agilizado nos boxes de oficinas com técnicos treinados para realizarem os serviços em tempo otimizado.

Além disso, o programa garante 100% disponibilidade de peças de revisão no estoque das concessionárias para que, assim, as revisões agendadas sejam entregues no mesmo dia ou até mesmo em poucas horas.

O mesmo também vale para as manutenções que contam com planos consolidados, redução do tempo de parada e estoque de peças.

Versões e Preços:

Fiat Ducato Cargo: R$ 245,99 mil

Fiat Ducato MaxiCargo: R$ 249,99 mil

Fiat Ducato Multi: R$ 261,49 mil

Fiat Ducato Minibus Comfort: R$ 309,99 mil

Fiat Ducato Minibus Executivo: R$ 319,99 mil

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Mitsubishi L200 Triton Sport e Eclipse Cross ganham séries especiais

Da Redação

A Mitsubishi Motors confirmou, hoje, a chegada de séries especiais para dois de seus modelos: a L200 Triton Sport Savana e o Eclipse Cross Sport.

Ambos devem ser comercializados nas concessionárias da marca, em todo o País, já nos próximos meses.

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L200 Triton Sport Savana (R$ 309,99 mil):

Apresentada pela primeira vez em 2004, a linha L200 Triton Savana chega à sua 5ª geração completamente reformulada, com muito mais tecnologia, novo sistema de transmissão e mais aptidão para o fora de estrada.

A picape traz uma série de acessórios como snorkel, bagageiro com rampa, rock sliders nas laterais e caçamba com acabamento anti-riscos X-Liner e caixa multifunções integrada.

Com parte removível, ela traz ampla comodidade para o transporte de cargas menores que não ficam se deslocando durante o trajeto.

Disponível em quatro opções de cores de carroceria (amarelo Rally, verde Forest, bege Jizan e branco Fuji), a série especial Savana é baseada na nova L200 Triton Sport HPE e traz inúmeras mudanças em relação à geração anterior.

A começar pelo visual completamente renovado, assim como o sistema de tração Super Select 4WD-II (SS4-II), muito mais completo, que garante alto nível de robustez e segurança.

O apelo 4×4 do modelo também é reforçado pelas imponentes rodas em aço de aro 17 envoltas por pneus GoodYear Duratrack 265/60/27.

Projetados para enfrentar situações severas fora de estrada, os pneus são compostos por dentes de serra nos sulcos, que oferecem maior tração na lama, além de serem preparados também para a neve.

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Eclipse Cross Sport (R$ 237,99 mil e R$ 248,99 mil):

A linha de SUVs compactos Eclipse Cross ganhará uma série especial e limitada com apelo bastante esportivo. Ela chegará ao mercado em duas versões: HPE-S e HPE-S A-WC.

O Eclipse Cross Sport chega ao mercado nos próximos meses e traz design com elementos estéticos que imprimem dinamismo e entregam sofisticação, além de deixarem o visual do SUV mais arrojado.

A dianteira do Eclipse Cross Sport troca o acabamento cromado do restante da gama por peças pintadas em preto brilhante.

Já a grade frontal e detalhes do para-choques trazem acabamento imitando carbono, enquanto a parte inferior da peça exibe um spoiler com a moldura central em prata. Para arrematar o estilo, o capô traz dois extratores.

A temática esportiva segue pelas laterais, com as rodas de liga leve de 18 polegadas em preto brilhante e calçadas com pneus 225/55 R18.

O conjunto deixa à mostra as pinças de freio, que no Eclipse Cross Sport são pintadas de vermelho.

O tempero esportivo é complementado pelas molduras das caixas de roda pintadas na mesma cor da carroceria.

Atrás, destacam-se o aerofólio e o skid plate pintados em preto brilhante, além de uma saída de escape totalmente personalizada, com viés bastante esportivo.

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Fotos: Mitsubishi Motors / Divulgação

A Mitsubishi não informou mais detalhes das séries especiais. Também não foram disponibilizadas outras imagens.

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Honda convoca proprietários dos modelos Accord e CR-V por defeito com os cintos de segurança dianteiros

Da Redação

A Honda divulgou um comunicado informando sobre o recall dos modelos Accord e CR-V, ambos ano/modelo 2018.

Leia abaixo, na íntegra, o comunicado da Honda:

A Honda Automóveis do Brasil, pautada pelo seu princípio de respeito aos clientes, convoca os proprietários dos automóveis relacionados a seguir a comparecerem a uma das concessionárias autorizadas da marca para realizar a substituição das travas do cinto de segurança do motorista e/ou passageiro.

Algumas unidades podem apresentar falha no travamento do cinto de segurança dianteiro.

Com o veículo em movimento, o cinto pode se soltar sem que seja acionado seu botão de liberação, colocando em risco a segurança dos ocupantes do veículo e/ou a terceiros.

Os clientes devem realizar o agendamento do atendimento em uma concessionária Honda Automóveis, a partir de 03 de abril de 2023.

Os reparos serão gratuitos e terão início a partir do dia 11 abril de 2023 para a substituição da trava do cinto de segurança dianteiro do motorista e/ou passageiro.

A consulta à necessidade do reparo deve ser feita no site da Honda (link).

O agendamento pode ser efetuado pelo mesmo endereço eletrônico ou pela Central de Atendimento, no telefone: 0800-701-3432 (de segunda a sexta-feira, das 08h às 20h e aos sábados, das 09h às 14h – horário de Brasília).

unnamedHonda/Divulgação

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