Marca responde por 22,1% do mercado de automóveis e comerciais leves neste ano
Rafael Tomaz (Publicado no Diário do Comércio – Edição: 17/12/2021)

Após investimentos significativos em tecnologia, desenvolvimento e pesquisa, a Fiat, marca do grupo Stellantis, retoma a liderança do mercado de automóveis e comerciais leves no Brasil. A companhia, com planta em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, respondeu por 22,1% das vendas no País entre janeiro e novembro deste ano e tem quatro veículos na lista dos dez mais vendidos em 2021.
A Fiat está em primeiro e segundo lugares, com a picape Strada (mais de 100 mil unidades vendidas no ano, um sucesso absoluto que garante a liderança de mercado) e o Argo (mais de 80 mil unidades). A picape Toro soma 66 mil unidades emplacadas e o Mobi completa o quarteto, com mais de 63 mil unidades.
A Fiat é também a marca líder na América do Sul no acumulado dos dez primeiros meses de 2021, com 14,1% de participação nas vendas totais da região.
Para voltar ao topo, a companhia teve que superar grandes desafios. O Polo Automotivo de Betim passou pelo seu maior ciclo de investimentos. Novas áreas de desenvolvimento de veículos foram implantadas simultaneamente à modernização de instalações, equipamentos, processos e sistemas a partir do conceito da Indústria 4.0.
A Stellantis conta atualmente com 100% de autonomia tecnológica na América Latina para cumprir todas as fases no desenvolvimento de novos veículos. Esta capacidade é consequência da excelência de estruturas como o Tech Center e do Design Center, que reúnem mais de 2 mil engenheiros, designers e técnicos, cujos talentos somados fazem do Polo Automotivo de Betim um centro de desenvolvimento automotivo de classe mundial.
O gerente do Brand Fiat para a América Latina, Hugo Domingues, lembra que a participação de mercado da marca entrou em processo de retração a partir de 2012 devido a uma combinação de fatores. A ausência de um SUV em seu portfólio no momento em que este segmento se expandia e quatro anos seguidos sem lançamentos de novos modelos afetaram as possibilidades de crescimento da marca. A participação de mercado caiu a 13,2%, praticamente a metade do que a Fiat atingiu em novembro deste ano.
A partir de 2016 os lançamentos foram retomados, mas percebeu-se também que era preciso fazer mais para reconectar-se com o consumidor. “Seria preciso rever toda a jornada do consumidor, mapeando todos os pontos de contato dele com a Fiat e promover um reposicionamento completo da marca. Assim, depois de 12 meses de diagnóstico e de planejamento sobre produto, experiência do consumidor e comunicação, lançamos o rebranding da Fiat em 2020”, explica Domingues.
Com um plano de lançamento de produtos já estabelecido, o trabalho de reposicionamento e revitalização da marca teve muito foco na experiência do consumidor e na comunicação, que foram gatilhos importantes para promover o sucesso da Fiat alcançado nos últimos meses.
Sucesso – Em meio ao ciclo de investimentos, a Fiat vem lançando modelos de sucesso no mercado. No ano passado, por exemplo, chegou a Nova Strada, atual líder de vendas no Brasil. Além disso, modelos como a Toro e o recém-lançado Fiat Pulse, primeiro SUV totalmente desenvolvimento no Polo Automotivo de Betim (MG), mostram que a marca deve conquistar ainda mais os consumidores brasileiros.

Polo – O Polo Automotivo Fiat é a maior fábrica de veículos da América Latina e uma das maiores do mundo. Ocupa uma área de 2,2 milhões de metros quadrados e tem capacidade para produzir 700 mil automóveis e comerciais leves por ano e 1,3 milhão de unidades de motores e transmissões. Desde sua fundação, produziu mais de 16 milhões de veículos, dos quais 3,6 milhões foram exportados.
Em Betim são produzidos os seguintes modelos da marca Fiat: Pulse, Nova Strada, Mobi, Argo, Fiorino, Uno, Doblò e Grand Siena. Além disso, são produzidas as famílias de motores Fire, Firefly e GSE Turbo.
O Polo Automotivo de Betim emprega 13 mil pessoas, cerca de metade de todo o efetivo da Stellantis na América do Sul.
“Há 45 anos, a Fiat iniciou suas operações aqui em Betim e começou a produzir automóveis que agradaram o consumidor de todo o Brasil. Investimos muito, inovamos sempre e impulsionamos a instalação de dezenas de fornecedores no entorno de nossa fábrica”, disse o presidente da Stellantis para a América do Sul, Antonio Filosa. “Como resultado, consolidamos um extenso e diversificado parque industrial automotivo, conquistamos a liderança do mercado brasileiro e sul-americano e empregamos milhares de pessoas que desenvolveram seus talentos e são hoje nosso grande diferencial”, acrescentou.
Picape impulsiona a marca em 2021
A Nova Strada foi um dos modelos responsáveis por reconduzir a Fiat à liderança do mercado brasileiro. A picape é líder absoluta de vendas no Brasil, com aproximadamente 100 mil unidades vendidas entre janeiro e novembro.
Com a Nova Strada e a picape Toro, a Fiat conta com os dois veículos mais vendidos do Brasil no segmento de comerciais leves.
A primeira versão da Nova Strada foi lançada em junho de 2020. Um dos maiores méritos do projeto foi de manter as qualidades pelas quais o veículo sempre foi reconhecido – versatilidade, qualidade, confiança, robustez e custo-benefício no uso do trabalho – para atender também o consumidor que deseja um veículo moderno, tecnológico e seguro para a família e o lazer.
A total renovação da Nova Strada 2021 começa com a plataforma MPP, dedicada exclusivamente ao desenvolvimento da nova picape. Com 10% a mais em rigidez torcional, o modelo aumentou sua já reconhecida resistência e durabilidade estrutural. Isso se deve à utilização de aços nobres em hot stamping e aços de alta e ultra resistência em 90% de sua base (under body), garantindo mais segurança pela melhor integridade do habitáculo e maior eficiência energética.
Por meio da plataforma MPP, também foi possível abrigar uma nova suspensão dianteira e traseira pensando na melhoria do conforto e da dirigibilidade do veículo. Há novas molas, amortecedores e geometria, além de nova travessa de suspensão e barra estabilizadora na dianteira, e novo eixo traseiro.
Agora a Nova Strada tem maior altura do solo (de até 214 mm). Os ângulos de entrada (de até 24º) e saída de obstáculos (até 28º) estão entre os melhores da categoria.
E por falar em versatilidade, a Fiat trouxe mais uma inovação para a Nova Strada. A movimentação de carga agora é facilitada pela tampa traseira, que teve seu peso de manuseio amortecido em 60% por um novo sistema de mola sem perder robustez, já que suporta cargas de até 400 kg. Para fechar a tampa, o esforço é mínimo. O vão de carga também é modular e recebeu trilhos para acessórios da Mopar.
A moderna plataforma MPP permite uma arquitetura com equipamentos sofisticados. Como itens de série em todas as versões, a Nova Strada recebeu, entre outros recursos, controle de estabilidade, assistente de partida em rampa e controle de tração avançado E-Locker (TC+)- sistema voltado para situações de off-road leve, que auxilia em manobras do veículo que se encontra em terreno escorregadio e com a roda patinando.
Fotos: Stellantis / Fiat / Divulgação
Nova Strada ganha câmbio automático CVT
Com o histórico de pioneirismo do modelo não só líder de seu segmento, mas do mercado automotivo brasileiro em 2021, a Fiat inova mais uma vez com a Nova Strada, ícone em versatilidade, qualidade, confiança e robustez, ao completar a oferta da linha 2022 da picape com a inédita transmissão automática CVT.
O câmbio automático CVT, com sete (7) velocidades simuladas, é associado ao motor 1.3 Firefly de até 107 cv de potência e 13,7 kgfm com etanol e 98 cv e 13,2 kgfm quando abastecido com gasolina.
A transmissão CVT oferece três modos de condução. No modo automático, a central eletrônica faz leituras constantes da forma como o motorista dirige e a situação do veículo para ajustar sempre a melhor relação de marcha com foco no consumo.
Quem prefere estar sempre no comando pode optar pelo modo manual, que permite a troca das sete marchas de maneira sequencial por meio de borboletas no volante ou pela própria alavanca de câmbio.
Já o modo Sport é voltado para quem busca uma condução mais divertida e ágil. Nele, a central eletrônica da Strada promove uma série de ajustes para tornar o veículo mais responsivo. O acelerador fica mais sensível, a assistência elétrica da direção é enrijecida e o câmbio CVT adota relações de marcha mais curtas.
A Nova Strada com câmbio automático é oferecida em duas versões: Volcano, que mantém a opção de transmissão manual, e na inédita topo de gama Ranch.
Nova Strada Ranch – A Nova Strada Ranch com câmbio automático possui muitos diferenciais exclusivos.
Externamente, a carroceria adota novos skid plate cinza, para-barros, retrovisores pintados em preto brilhante, logotipo Ranch ao lado do para-lama, estribos laterais, barras do teto longitudinais cinzas, capota marítima exclusiva com a inscrição Ranch gravada na cobertura e rodas em liga-leve de 15 polegadas com pneus ATR para uso misto.
O estilo marcante da versão topo de gama é completado pelos faróis de LED afilados com luzes DRL (Daytime Running Light), a imponente grade com o Logo Script da marca no centro com a elegante Fiat Flag à direita e o capô vincado, que sugere força e robustez, itens que também caracterizam a Nova Strada Volcano.
O requinte da versão Ranch continua no interior. O painel recebe uma pintura em dois tons, com elementos marrons, a exemplo da mesma configuração da Nova Toro, ao redor do porta-objetos superior, contrastando com as saídas de ar em preto brilhante.
O mesmo tom é usado na costura do volante de couro, na coifa do câmbio e nos bancos, que também usam revestimento marrom nas laterais e carregam a inscrição Ranch nos encostos.
O quadro de instrumentos com tela de LCD customizável faz um Welcome Movement exclusivo sempre que o carro é ligado, e badges Ranch abaixo da central multimídia, tapetes e nas soleiras das portas reforçam o DNA exclusivo da versão.
A Nova Strada com transmissão automática mantém o amplo pacote de equipamentos que conquistou os consumidores desde a chegada de sua segunda geração.
O controle de estabilidade com assistente de partida em rampa (Hill Holder) agrega ainda mais segurança e conforto junto do câmbio automático, enquanto o controle de tração avançado E-Locker (TC+) permite ao modelo ir mais longe, fazendo ajustes constantes para garantir o máximo de tração mesmo em pisos escorregadios a até 65 km/h.
Os quatro airbags de série da Nova Strada Automática incluem bolsas laterais que protegem simultaneamente o tórax e a cabeça dos ocupantes, agregando proteção adicional em diferentes tipos de colisões.
São de série, também, sensores sonoros e câmera de ré com linhas dinâmicas, que facilitam as manobras, faróis de neblina e sensor de monitoramento da pressão dos pneus.
A extensa lista de equipamentos conta, ainda, com direção com assistência elétrica, computador de bordo, vidros elétricos nas quatro portas, volante multifuncional, retrovisores elétricos e quadro de 3,5 polegadas de TFT.
Além do sistema multimídia de 7 polegadas, o modelo passa a oferecer Wireless Charger, para carregamento do smartphone sem fio.
A caçamba tem 844 litros de volume e pode carregar até 600 kg. Leve, a tampa traseira possui um sistema de molas para facilitar sua abertura e fechamento, e pode suportar até 400 kg.
O custo-benefício sempre foi item de série na Strada e continua na nova versão CVT. O óleo do sistema de câmbio é projetado para ter durabilidade for life, ou seja, não há previsão de troca do fluido ao longo de toda a vida útil do veículo.
O conjunto dá à Nova Strada Automática CVT um custo de propriedade competitivo, com garantia de três anos e assistência de uma ampla rede com 520 concessionários em território nacional.
A Nova Strada Volcano com câmbio automático tem preço público de R$ 111,99 mil e a versão topo de gama Ranch por R$ 116,99 mil.
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