Jeep Compass evoluiu ao volante e aos olhos

Modelo ganhou motor turbo de 185 cv e o interior foi totalmente renovado

Amintas Vidal*  (Publicado no Diário do Comércio – Edição: 29/10/2021)

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O Jepp Compass detém quase dois terços do segmento de SUVs médios no Brasil,  uma participação impressionante. Em 2017 e 2018 ele conquistou a liderança geral, deixando para trás todos os outros SUVs, de todos os tamanhos, sua maior façanha.

Este ano, o Compass atingiu outra marca inédita. Com 6.823 emplacamentos, no fechamento de setembro, ele foi o segundo automóvel mais vendido em nosso mercado, perdendo o alto do pódio por apenas 324 unidades para o hatch compacto Hyundai HB20, que registrou 7.147 unidades, de acordo com os dados fornecidos pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

O DC Auto recebeu, para avaliação, o Jeep Compass Longitude T270 com o Pack 80 anos. No site da montadora, o preço básico da versão é R$ 166,99 mil e, o deste pacote opcional, R$ 8 mil. A cor verde da unidade avaliada é solida e não é cobrada à parte. As cores metálicas custam R$ 1,90 mil e, a branca perolizada, R$ 2,40 mil.

Em abril, comemorando os 80 anos do Jeep 1941, primeiro modelo da marca, foram lançadas séries especiais com o Pack 80 anos para os quatro carros vendidos no Brasil, até então: Renegade, Compass, Wrangler e Grand Cherokee.

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No Compass, este pacote traz park assist, carregador de celular por indução, sistema de som premium Beats de 506W (8 alto falantes + subwoofer), retrovisores externos com rebatimento elétrico, sensor de estacionamento dianteiro, partida remota do motor e os acabamentos externos em grafite, assim como os emblemas e etiquetas alusivas à data comemorativa.

Na época, o teto solar panorâmico era oferecido para a Longitude como opcional, equipamento presente no carro avaliado. Mas, atualmente, ele só é ofertado para versões superiores.

Equipamentos – Os principais equipamentos de série do Compass Longitude são: ar-condicionado automático dual zone; direção elétrica; central multimídia de 10,1 polegadas com Adventure Intelligence Plus, conexão sem fio para Apple Carplay e Android Auto e GPS nativo; aletas no volante para trocas manuais das marchas; bancos e volante revestidos em material sintético que imita o couro; chave presencial; stop&start (desligamento/acionamento automático do motor); freio de estacionamento eletrônico; painel de instrumentos em tela TFT de 7 polegadas colorida e configurável; rodas em liga leve de 18 polegadas’ com pneus 225/55 R18 e vidros elétricos nas 4 portas com one touch.

Seus itens de segurança vão além dos obrigatórios. Os destaques são: seis airbags (frontais, laterais e de do tipo cortina); ABS; Jeep Traction Control+ (controle de tração para pisos de baixa aderência); controles eletrônicos de estabilidade, tração e anti capotamento; assistente de partida em rampa e sistema Auto Hold; retrovisor interno eletrocrômico; sensores de chuva e crepuscular; faróis em full LED; sensor de estacionamento traseiro; câmera de marcha à ré e sistema de monitoramento de pressão dos pneus.

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Motor GSE 1.3 turbo – O novo motor bicombustível do Compass é o GSE 1.3 turbo, um típico modelo da tendência downsizing. Essa reengenharia visa à diminuição do volume cúbico do bloco e, ao mesmo tempo, o aumento da potência, do torque e a redução de emissões, ganhos possíveis, principalmente, com a sobrealimentação feita por um turbocompressor de baixa inércia.

Outras tecnologias são usuais em motores desta geração, como o sensor para o reconhecimento do combustível na linha de alimentação, a injeção direta de combustível dentro do cilindro e sistemas de resfriamento do ar a ser comprimido e do óleo de lubrificação, essas últimas, visando maior eficiência da explosão e menor atrito entre as peças móveis, respectivamente.

Neste motor, um recurso é mais evoluído que os existentes na concorrência. O sistema de variação do funcionamento das válvulas de admissão, denominado Multiair III, que é o mais flexível projetado até hoje.

Um conjunto eletro-hidráulico faz uma ligação totalmente controlável entre o eixo de comando e as válvulas de admissão. Nos motores convencionais, este sistema é apenas mecânico, mesmo naqueles que permitem alguma variação na abertura das válvulas de admissão e de escape.

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Essa ligação indireta do Multiair III permite que as válvulas de admissão sejam acionadas com variação em período, amplitude, ou mesmo, em frequência, isto é, em um único ciclo de admissão, elas podem abrir e fechar duas vezes para otimizar a turbulência na câmera de explosão, por exemplo.

Até a taxa de compressão pode ser alterada, recurso que evita a pré-ignição, problema comum em motores que funcionam com mais de um tipo de combustível e que têm blocos pequenos, como este do GSE.

Toda essa amplitude de controle do funcionamento do motor resultou em altos números de potência e torque, ao mesmo tempo em que suas emissões se enquadraram às futuras exigências governamentais.

O seu torque máximo é 27,5 kgmf às 1.750 rpm com ambos os combustíveis, que corresponde a 270 Nm, número que batiza o propulsor comercialmente. A potência atinge 185/180 cv às 5.750 rpm, com etanol e gasolina, respectivamente.

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O câmbio é automático convencional com conversor de torque e seis (6) marchas. Ele oferece programação Sport e seleção entre automático e manual com possibilidade de comutação pela alavanca ou pelas aletas posicionadas atrás do volante.

O conjunto conta com o TC+, sistema de bloqueio que trava a roda motriz sem aderência com o solo para que a outra tracione em transposição de obstáculos.

Design e Interior – Sempre dissemos que o design do Compass é um dos mais belos feitos pela Jeep. Suas linhas são claramente inspiradas no Grand Cherokee, mas o Compass é mais harmônico e proporcional. A prova deste acerto foi a sutil alteração recebida nessa sua primeira reestilização.

Externamente, apenas os faróis, a grade, o para-choque dianteiro e as rodas são novos. A lanterna traseira manteve o mesmo formato, porém, a assinatura luminosa deixou de acompanhar as suas curvas, traçando uma linha mais horizontal. Visto rapidamente, essas mudanças do Compass quase passam despercebidas.

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Internamente, mudou muito. E precisava. Sua cabine mais parecia a de um modelo antigo da Dodge, marca do grupo Stellantis. Tinha pouca personalidade, era datada. O painel arredondado pesava visualmente, avançava sobre os ocupantes.

Elementos como as saídas de ar, a moldura do multimídia e os controles do ar-condicionado eram compartimentados, tinham formas variadas e com quinas arredondadas, não compondo um belo conjunto.

Porém, o painel foi totalmente redesenhado. Linhas horizontais orientam o design interno. Todas as partes e equipamentos que compõe a cabine são retangulares e apresentam chanfros que lhes conferem dinamismo. O novo projeto ficou limpo, moderno e sofisticado ao mesmo tempo. Finalmente, um design interior à altura do exterior.

Os acabamentos continuam muito bons. A parte superior do painel principal, e das portas, é revestida com material emborrachado. A porção central dessas peças recebe o mesmo material sintético que reveste os bancos, inclusive, com costuras aparentes.

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Uma extensa moldura em material semelhante ao alumínio contorna todo o painel principal, amplia a percepção de horizontalidade e camufla as saídas de ar das extremidades, peças que ficaram belíssimas.

A repetição deste mesmo acabamento nas maçanetas internas, e em outras molduras, e o uso do preto brilhante em diversas partes e equipamentos, ampliou a qualidade interna e a unidade visual na cabine do modelo.

Não houve alteração nas dimensões internas. A ergonomia do Compass continua muito bem acertada. Todos os comandos estão à mão e não exigem grande deslocamento dos braços para serem alcançados.

O banco do motorista está alinhado com o volante e os pedais. Todos os assentos e encostos apoiam bem os ocupantes. Quatro adultos e uma criança têm muito espaço para suas pernas, ombros e cabeças.

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A Jeep adotou nova forma de aferir o volume do porta-malas e divulgou ganho de 60 litros. Entretanto, visualmente, o espaço de bagagem é o mesmo, não foi alterado. Ele comporta 410 litros como antes. O tanque de combustíveis manteve os bons 60 litros de capacidade.

O Compass tem 4,40 metros de comprimento, 2,64 metros de entre-eixos, 1,82 metro de largura e 1,63 metro de altura. Suas medidas para o fora de estrada são: vão livre de 205 mm; 21,5° de ângulo de entrada; 30,7° de ângulo de saída e 20,5° de ângulo central.

Além de mais moderno, o novo volante ganhou melhor pega, pois o aro ficou menos grosso e o espaço de encaixe dos polegares melhor definido. Os botões de comando localizados em seus raios horizontais foram agrupados em uma área menor, algo que possibilita sua operação sem a necessidade de tirar as mãos do volante.

A direção com assistência elétrica tem peso ideal em manobras de estacionamento e em velocidades maiores. Nas intermediárias, poderia ser mais leve.

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Tecnologias – Assim como o painel, todos os equipamentos de bordo foram elevados fisicamente. O multimídia está destacado no limite visual da base do para-brisa, isto é, a tela não prejudica a visibilidade do motorista, mas entra em sua área de visão periférica, posicionamento desejável.

Com 10,1 polegadas, sua definição, sensibilidade ao toque e velocidade de processamento está entre as melhores do mercado. Internet embarcada, novo sistema Adventure Intelligence Plus e GPS nativo são aperfeiçoamentos que estão mudando a conectividade dos modelos da Stellantis.

De forma resumida, o Adventure Intelligence conecta o carro ao seu dono por meio de um aplicativo ou assistentes de voz. Ele recebe diversas informações sobre o veículo, ativa funções do mesmo e ainda determina perímetro, dia e hora em que o modelo pode circular. Caso saia dessas restrições, o proprietário é avisado no celular.

Ligado à internet por um chip da TIM, o sistema disponibiliza um navegador nativo da marca TomTom que informa, em tempo real, as condições de trânsito. Existe um roteador wi-fi que disponibiliza internet a bordo.

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Oito aparelhos podem usufruir deste sinal ao mesmo tempo. Uma central de atendimento foi estruturada para receber chamadas do motorista e auxilia-lo com informações diversas ou enviar assistência mecânica ou de resgate.

Os controles do multimídia, do ar condicionado e de diversos outros equipamentos possuem botões físicos para serem operados, giratórios para as funções principais e de pressão para as secundárias, arquitetura ideal.

Estes comandos foram concentrados na base da tela e em um conjunto pouco abaixo da mesma, melhorando a ergonomia e facilitando o uso pelo motorista. O multimídia funcionou com precisão, tanto espelhando, como pareando o celular.

O som com assinatura Beats reproduz de forma bastante audível as músicas baixadas em aplicativos de streaming, tipo de arquivo que fica com volume baixo baixo em sistemas comuns.

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O ar-condicionado de duas zonas foi eficiente em velocidade de resfriamento e manutenção da temperatura em dias normais. Nos dias mais quentes, faltou volume de ar para resfriar a cabine mais rapidamente.

Neste ponto, a forma venceu a função: as saídas de ar do painel ficaram discretas e elegantes, mas limitaram a vazão do mesmo. As saídas de ar do console central, existentes para o banco traseiro, amenizam essa característica.

As funções comandadas nos botões físicos são replicadas na tela e também podem ser executadas por toque na mesma, um ótimo recurso. Por voz, também é possível operar a maioria destes dispositivos, a forma mais segura do motorista interagir com eles.

Desempenho, conforto ao rodar e isolamento acústico se destacam

Por mais tecnológico que seja o Compass, o melhor dele vem da sua dinâmica apurada, fruto de um projeto moderno, tanto do conjunto motor e câmbio, como estrutural e das suas suspensões.

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Este novo motor responde mais cedo ao pedal do acelerador e acelera de forma mais linear em baixas e médias rotações, quando comparado ao antigo 2.0 Tigershark, que deslanchava mais entre médias e altas rotações.

Ao acelerar forte, o desempenho é muito bom para um carro de 1.585 kg e vocação familiar. Segundo a Jeep, ele leva 8,8 segundos para sair da imobilidade e atingir os 100 km/h.

Mas, para quem gosta de uma condução tranquila, este motor turbo é o ideal. O Compass sai da inércia rapidamente, com pouca aceleração e, por conta de uma ótima programação do câmbio automático, as marchas são trocadas antecipadamente, deixando o modelo aproveitar ao máximo o seu deslocamento por inércia.

Outra virtude deste câmbio é permitir reduções para o uso do freio motor mesmo que a sua rotação se aproxime do limite de segurança quando a marcha mais reduzida é engatada.

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Este conjunto mecânico 4X2 entrega muito mais prazer ao dirigir que o 4X4, pois, o sistema integral deixa o carro sempre amarrado, exigindo uso constante do pedal direito para que o SUV não desacelere.

Contribui com este prazer o ótimo isolamento acústico. Na maior parte do tempo, só se ouve o atrito dos pneus com o asfalto. Em velocidades maiores, seu peso melhora o aproveitamento do embalo, mas o arrasto aerodinâmico se faz mais presente. O motor só é ouvido em subidas ou em giros acima das 3.000 rpm. Porém, ele é contido e não é estridente.

O ótimo conforto de marcha do Compass foi preservado. As suspensões independentes são calibradas de forma equilibrada entre conforto e estabilidade e a sua plataforma rígida tem boa distância entre-eixos, conjunto que resulta em um rodar mais próximo aos sedans médios do que aos SUVs de mesmo tamanho.

Elas isolam bem a cabine, deixam o carro bem assentado e suas oscilações ocorrem em frequências mais baixas que na maioria dos seus concorrentes diretos.

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Consumo – Em nosso teste padrão de consumo rodoviário avaliamos o Compass com gasolina. Realizamos duas voltas de 38,4 km, uma mantendo 90 km/h e outra os 110 km/h, sempre conduzindo economicamente. Na volta mais lenta, atingimos 15,3 km/l e, na mais rápida, 12,9 km/l. Boas médias para um SUV do tamanho do segmento do Compass.

No teste de consumo urbano rodamos por 25,2 km em velocidades entre 40 e 60 km/h, fazemos 20 paradas simuladas em semáforos, com tempos cronometrados entre 5 e 50 segundos, e vencemos 152 metros de desnível entre o ponto mais baixo e o mais alto do circuito.

Neste severo teste, o Compass atingiu uma média de 8,1 km/l. O sistema stop&start funcionou com grande eficiência, desligando e ligando o carro em todas as paradas, de forma rápida e quase imperceptível.

O Compass, nessa versão Longitude e com este Pack 80 Anos, é uma opção interessante para quem quer algo diferente, pois o pacote terá oferta limitada a este ano.

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Para quem pode pagar mais, consideramos a versão S a de melhor custo benefício, pois já vem com tudo que o modelo oferece, inclusive, o teto solar e os importantes sistemas de condução semiautônoma que não estão na lista de opcionais das duas primeiras versões.

O Jeep Compass é o SUV médio mais bem sucedido em nosso mercado. Com essas melhorias, ele deve continuar a reinar por muito tempo, mesmo em um novo cenário.

Recentemente, dois novos concorrente de peso entraram nessa briga: o Volkswagen Taos e o Toyota Corolla Cross. Porém, não chegaram nem perto de ameaçar o modelo da Jeep.

Na verdade, o Compass vai sofrer até com “fogo amigo”, pois o Jeep Commander, modelo com sete lugares, deve tirar vendas das suas versões mais caras. Mesmo assim, acreditamos que ele continuará na ponta da tabela.

DSCN0430Fotos: Amintas Vidal

*Colaborador

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Honda lança a linha 2022 da Elite 125

Da Redação

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A Honda Elite 125 completa três anos no mercado nacional com 72% de participação em seu segmento, obtidos em setembro passado, de acordo com a fabricante. Esta marca supera o share recorde de 71% conseguido pela sua antecessora Honda Lead, comercializada entre 2009 e 2016.

A versão 2022 da Honda Elite 125, modelo capaz de atrair estreantes ao guidão, motociclistas experientes e uma significativa parcela de usuárias do sexo feminino, se renova através uma cor inédita.

Grafismos atualizados e a ampliação de áreas em preto na parte frontal e lateral inferior complementam o modelo 2022.

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Dona de um design atraente, a Elite 125 também se destaca pelo requinte dos materiais utilizados. Partes plásticas e metálicas combinam texturas a superfícies de acabamento primoroso.

O grupo ótico iluminado por LED é, em conjunto com o painel de instrumentos LCD, outro ponto de destaque da Elite 125, garantindo eficiência na utilização diurna ou noturna.

O porta-objetos na face posterior do escudo frontal, o gancho para sacolas e mochilas e o assoalho plano que facilita o transporte de pequenas cargas é complementado pelo compartimento sob o assento, capaz de abrigar um capacete integral, e cujo comando de abertura se dá através da chave de ignição.

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Uma das características mais apreciadas da Elite 125 é o assento de dois níveis situado a apenas 772 mm do solo, distância que facilita apoiar os pés, algo especialmente bem vindo para os iniciantes.

A Honda Elite 125 utiliza o motor monocilíndrico OHC de 124,9 cc, dotado de refrigeração a ar forçada por ventoinha e alimentado pelo sistema de injeção eletrônica PGM-FI.

Com potência máxima de 9,34 cv e torque máximo de 1,05 kgfm, proporciona acelerações e retomadas de velocidade plenamente adequadas, nas quais a suavidade e precisão de funcionamento da transmissão automática CVT são destaques.

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O chassi de aço tipo underbone tem à frente suspensão por garfo telescópico e roda de 12 polegadas. Atrás há um monoamortecedor com regulagem na carga da mola e roda de 10 polegadas. A frenagem com sistema CBS (Combined Brake System) se dá através de disco dianteiro e tambor traseiro.

Oferecidas em três opções de cor (a inédita cinza metálico, vermelho perolizado e branco), a Honda Elite 125 2022 estará disponível na rede de concessionários Honda a partir de hoje (28 de outubro).

O preço público sugerido, que não inclui despesas com frete ou seguro, é de R$ 10,12 mil.

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A garantia é de 3 anos sem limite de quilometragem, mais óleo Pro Honda grátis em sete revisões (o fornecimento gratuito do óleo é válido a partir da 3ª revisão).

unnamed(4)Fotos: Honda / Divulgação

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Chevrolet S10 ganha versão Z71

Da Redação

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A versão mais cultuada por fãs de picape de estilo aventureiro acaba de estrear no País. A Chevrolet apresentou a S10 Z71, que se diferencia por um pacote de itens exclusivos e funcionais para trilhas fora-de-estrada. A Z71 vem para ampliar o leque de configurações da S10.

“A S10 Z71 chega num momento em que as pessoas estão descobrindo formas diferentes de trabalhar e de se divertir. Cresce o interesse por viagens de automóveis, por esportes de aventura e pelo maior contato com a natureza. E para explorar este universo off-road, nada melhor que uma picape robusta e confortável, que já provou superar os mais complexos desafios do agronegócio”, disse Hermann Mahnke, diretor-executivo de marketing GM América do Sul.

Concebida pelos times de desenvolvimento de produto da GM dos Estados Unidos e do Brasil, a S10 Z71 possui mais de 20 itens de personalização. Tudo isso deixa o veículo com um aspecto realmente customizado.

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Destaque para os equipamentos desenvolvidos exclusivamente para a nova versão, como o santo-Antônio e os estribos em formato tubular, as molduras de proteção dos paralamas e os pneus All-Terrain, de uso misto.

Por outro lado, o modelo aventureiro herda as evoluções mecânicas adotadas recentemente em toda linha S10, como a turbina redimensionada e a nova calibração do motor 2.8 Turbo Diesel e da transmissão automática AT6. A tração é ajustada por um seletor eletrônico no console central e dispõe do modo 4×4 com reduzida.

A S10 Z71 é ofertada em quatro opções de cores para a carroceria (branco Summit, prata Switchblade, azul Eclipse e cinza Topazio). Vem equipada com itens de segurança, conveniência e conectividade, entre eles seis airbags, acabamento premium dos bancos e MyLink com Android Auto e Apple CarPlay.

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Com a introdução desta nova versão, a S10 Turbo Diesel de cabine dupla passa a ser comercializada em cinco níveis de acabamento (LS, LT, Z71, LTZ e High Country).

A S10 é o veículo mais acessorizado pela rede Chevrolet, seja para poder atender tarefas específicas ou para exibir uma aparência realmente diferenciada. Neste sentido, o estilo aventureiro atrai um enorme grupo de seguidores que querem deixar a picape com aspecto mais imponente.

“Este é exatamente o espírito da versão Z71, inventada pela Chevrolet nos Estados Unidos e cultuada há mais de quatro décadas pelo mundo. Para receber a chancela Z71, a picape precisa, além do mais alto nível de robustez, de um pacote de itens de design exclusivos e funcionais”, explicou Rodrigo Fioco, diretor de marketing de produto GM América do Sul.

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No Brasil, a versão Z71 é muito aguardada por fãs de picapes Chevrolet e estreia com a S10, que nasce com um visual igualmente diferenciado e também preparada para encarar desafios fora-de-estrada.

A dianteira da S10 Z71 se diferencia pelo conjunto ótico com faróis de máscara negra contornados por LED. A grade é toda escura com o nome “Chevrolet” em relevo. A cor preta aparece, também, no aplique central do para-choque, na capa dos retrovisores externos, nas rodas de alumínio aro 18 e até em acabamentos na parte traseira, incluindo os letreiros que identificam a configuração do veículo.

Na lateral da picape, outro diferencial são as molduras “flutuantes” nos paralamas, que parecem deixar o veículo mais largo e elevado em relação ao solo. A peça foi originalmente pensada para proteger a lataria principalmente em trilhas de mata fechada.

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Outros elementos únicos ajudam reforçar a identidade da S10 Z71. Entre eles os estribos e o santo-Antônio de estilo tubular, muito comuns em veículos de rally ou voltados para esportes de aventura.

Os estribos, além de servirem de degrau para facilitar o embarque à cabine, ajudam a proteger a parte inferior contra o impacto de determinados objetos durante o uso extremo. Já o santo-Antônio estendido permite mais pontos de fixação para diferentes tipos de carga, de uma motocross até uma barraca de camping.

Adesivos contornando a base das portas e do compartimento de carga dão um toque particular, enquanto o nome da versão aparece também nas extremidades laterais, aqui junto com a informação da tração: 4×4. As lanternas são escurecidas.

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Esta customização avança também para a cabine. Os apliques centrais do painel, os revestimentos das portas e do console são todos em preto para contrastar com os detalhes em cinza acetinado presentes no habitáculo.

Já o volante conta com revestimento premium, assim como os bancos. A escolha dos materiais e o desenho das superfícies foram projetados no intuito de facilitar a limpeza depois da aventura.

Para dar um charme extra aos assentos de tons escuros, foi utilizada uma técnica de costura inglesa que deixa os pontos aparentes, ressaltando as linhas brancas e vermelhas.

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Entre os itens de comodidade aparecem a câmera de ré de alta definição e a direção com assistência elétrica inteligente, que compensa inclinação da via em longos percursos e reduz trepidações geradas por um eventual desbalanceamento das rodas.

Detalhe, negativo, é a ausência de um ar-condicionado digital em um veículo que custa mais de R$ 250 mil. Deslize grave da General Motors.

Freios ABS com sistema de distribuição de frenagem e controle eletrônico de estabilidade e de tração calibrados também para o uso fora-de-estrada completam o pacote.

Assim como as outras configurações da S10, a Z71 é igualmente equipada com chassi, suspensão e mecânica reforçadas. Isso significa que vários componentes foram projetados com materiais diferenciados em sua composição para suportar o uso severo que o consumidor costuma enfrentar aqui no País.

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“Os coxins de amortecimento da cabine, por exemplo, foram projetados com rigidez e ângulo de fixação que proporcionam um maior conforto para os ocupantes, tanto do ponto de vista dinâmico quanto acústico. Já a suspensão da S10 foi especialmente desenvolvida e validada para as condições geográficas da nossa região que conhecemos bem. O nosso cliente valoriza muito uma picape multifuncional que serve tanto para o trabalho como para o lazer”, explicou Ricardo Fanucchi, diretor-geral da engenharia de produto GM América do Sul.

O motor 2.8 Turbo Diesel de 200 cv e 51 kgfm de torque vem com as mesmas evoluções aplicadas recentemente à linha de produtos, como a turbina redimensionada e uma calibração de motor e câmbio que melhora a resposta da picape em arrancadas e ultrapassagens, tudo isso com excelente eficiência energética.

A programação eletrônica é igual a da versão High Country, por isso a Z71 apresenta os mesmos números de performance no asfalto: 0 a 100 km/h em 10,1 segundos e consumo de combustível de 8,3 km/l na cidade e de 10,6 km/l na estrada, informou a GM.

A S10 Z71 também vem equipada com seletor eletrônico para ativação da tração 4×4 e da reduzida, além de controle de velocidade para descidas íngremes. O sistema, acionado por um botão no painel, é útil para reduzir escorregamentos em ladeira com piso de baixa aderência.

A S10 Z71 começa a chegar às concessionárias Chevrolet do País entre o fim de outubro e o início de novembro.

Versões e Preços:

S10 LS – R$ 221,49 mil

S10 LT – R$ 248,99 mil

S10 Z71 – R$ 260,49 mil

S10 LTZ – R$ 270,99 mil

S10 High Country – R$ 280,39 mil

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Chevrolet S10 Z71 (7)Fotos: General Motors / Divulgação

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Primeiras unidades da Ford Maverick chegam ao Brasil

Da Redação

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As primeiras unidades da Ford Maverick chegaram esta semana ao Brasil. O primeiro lote que desembarcou no Porto de Vitória, no Espírito Santo, será usado nas ações de preparação do lançamento, programado para 2022.

Produzida no México, na fábrica de Hermosillo, a nova picape é mais um produto global que chega para ampliar o portfólio da Ford no Brasil.

Os modelos vistos nas fotos são da versão Lariat FX4, com características exclusivas para o mercado brasileiro. As especificações técnicas do veículo serão divulgadas mais próximo do lançamento.

Recém-lançada nos Estados Unidos, onde somou mais de 100 mil pedidos de reserva durante a pré-venda, a Maverick começou a ter as primeiras unidades entregues para os clientes no final de setembro.

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A proposta da Ford, segundo o comunicado à imprensa, é oferecer o veículo como uma alternativa aos consumidores de carros e SUVs, combinando alto padrão de dirigibilidade, conforto e conectividade com características únicas de versatilidade, sem deixar de lado a durabilidade, capacidade de carga e robustez que fazem parte da tradição das chamadas picapes “Raça Forte”.

A Maverick chama a atenção, também, pelo design, pelo tamanho, pela tecnologia e pelas soluções inteligentes oferecidas tanto no interior como na caçamba. Como público alvo, o seu foco é atender pessoas com estilo de vida dinâmico e conectado, que nunca pensaram em ter uma picape, informou a fabricante.

“A Ford é a marca com maior tradição em picapes e está usando essa experiência para ampliar a linha e oferecer opções inovadoras para os clientes”, disse Daniel Sinzato, gerente de marketing de produto da Ford. “A Maverick é um produto que vai surpreender tanto quem já é fã como quem nunca dirigiu uma picape.”  

FordMaverick-PrimeiroDesembarque-5Fotos: Ford / Divulgação

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Kia anuncia o Stonic híbrido e inicia pré-venda

Da Redação

kia_stonic21Kia Brasil / Divulgação

A Kia Brasil anunciou o lançamento oficial do Stonic, primeiro modelo alinhado com o novo posicionamento de marca da montadora sul-coreana, incluindo a nova logomarca.

Será na 1ª quinzena de novembro, mas já tem preço definido: R$ 149,99 mil. A Kia já autorizou às suas concessionárias que iniciem a pré-venda do SUV compacto híbrido.

O principal atributo da versão do Stonic destinada ao mercado brasileiro é o seu motor Kappa de 3 cilindros, turbo GDI (injeção direta), de 1 litro, à gasolina, com sistema híbrido MHEV 48V (Mild Hybrid Electric Vehicle), capaz de gerar 120 cv de potência e torque de 20,5 kgfm, informou a Kia.

“O Stonic será o primeiro SUV híbrido compacto do mercado brasileiro. E trata-se de um dos modelos Kia rumo à liderança do mercado global de veículos híbridos e elétricos”, afirmou José Luiz Gandini, presidente da Kia Brasil.

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Strasse lança o Taos Oettinger

Da Redação

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A Strasse, filial no País da alemã Oettinger, anunciou a chegada em seu portfólio do novo Taos Oettinger.

As novas configurações disponibilizadas para os brasileiros são as mesmas disponíveis na Alemanha.

Para o Taos Oettinger, a marca reduziu o 0 a 100 (que agora fica 0,3 segundos mais rápida, na casa dos 9 segundos) e aumentou a potência dos originais 150 cv e 250 Nm de torque para 200 cv e 370 Nm, respectivamente. A velocidade máxima é de 195 km/h, informou a Strasse

Para esse modelo, bem como outros Oettinger 1.4, a Strasse também disponibiliza para clientes de fora de São Paulo (acima de 500 km de distância) upgrade sem necessidade de envio do carro ao centro técnico da empresa. 

1--IMG-4804--1-Fotos: Strasse / Divulgação

O upgrade poderá ser feito no modelo original pela Strasse por R$ 14,90 mil, parcelado em até 10x sem juros no cartão de crédito.

Os valores informados para o kit de upgrade são válidos para o último quadrimestre de 2021. O cliente também pode adquirir os carros prontos já Oettinger, sendo assim,  com alterações no valor conforme os opcionais do carro base e da Oettinger a serem adicionados.

As cores são as mesmas dos modelos originais oferecidos no País. Na opção pela aquisição do carro, o valor poderá variar de acordo com a própria tabela da VW.

A garantia para os modelos Oettinger pode ser de até 2 anos e o pacote já pode ser encomendado com a Strasse. Também é possível solicitar blindagem, com valor sob consulta.

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Fiat lança seu primeiro SUV: o Pulse

Da Redação

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Um dos veículos mais aguardados de 2021 chegou ao mercado nacional depois de cumprir uma jornada diferente de qualquer outro lançamento que a Fiat tenha realizado em seus 45 anos de história no Brasil.

Durante o ano, o público foi parte integrante e ativa junto ao primeiro SUV da marca totalmente criado, desenvolvido e agora produzido no Polo Automotivo de Betim (MG).

Em uma estratégia inédita na indústria automotiva brasileira, a Fiat surpreendeu o mercado antecipando a revelação do modelo na final no BBB 21, além de engajar o público em uma votação nacional com participação de mais de 380 mil votantes que escolheram o nome Pulse.

A Fiat também desvendou partes do desenvolvimento do modelo em uma websérie de cinco capítulos que levou o consumidor para dentro da fábrica de Betim (MG) por meio da plataforma digital exclusiva para interação com o público (pulse.suv.com.br), que conta com cerca de 70 mil inscritos.

Líder do mercado brasileiro e sul-americano em 2021, com o Pulse a Fiat passa a disputar o segmento que mais cresce no País. De 2012 até 2021, o B-SUV aumentou de 2,8% para 22,8% sua participação de mercado; e saiu de dois para 18 concorrentes.

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Com um representante nesta categoria (SUV compacto), a marca reforça sua posição ao ampliar a cobertura de mercado: de 61% no ano passado para cerca de 90% em 2021.

O Pulse apresenta a dianteira alta e imponente. O para-choque elevado amplia o ângulo de entrada (20,5°), item crucial para um SUV. A ampla grade frontal estampa a logo da marca com a Fiat Flag no canto inferior direito.

Os faróis são de LED. Um friso, o wide blade, que pode variar conforme a versão (cromado na topo de gama), dá mais personalidade e cria uma assinatura horizontal e equilibrada que une os conjuntos ópticos.

Abaixo fica uma segunda entrada de ar, com grandes nichos para os faróis de neblina, também de LED, nas laterais.

O estilo musculoso do Pulse se mantém na lateral, com grandes arcos em torno dos para-lamas, rack longitudinal no teto e acabamento diferenciado sob os vidros.

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As rodas de liga leve têm desenho exclusivo nas diferentes versões, combinando com a suspensão elevada e o estilo do SUV.

Na traseira as lanternas tridimensionais têm perfil elevado. Também em LEDs, elas são posicionadas para otimizar sua visualização por outros condutores, reforçando a segurança. O para-choque traseiro apresenta um desenho que otimiza o ângulo de saída.

O Pulse estreia duas cores novas e exclusivas, azul Amalfi e cinza Strato, que podem ser combinadas com o teto bicolor, preto ou cinza na versão topo de linha Impetus, e preto como item opcional nas demais, com exceção da versão de entrada.

Todo o habitáculo do veículo é inédito. O novo painel recebe tons prata e cinza com diferentes elementos. As peças usam um mix de texturas agradáveis ao toque que criam um alto valor percebido pelos passageiros.

Os novos bancos em malharia ou em material sintético que imita o couro apresentam costura aparente em um design envolvente. A manopla de câmbio é adornada por uma discreta borda prateada, mesmo tom usado ao redor dos comandos do novo volante, que permite acessar diversas funções, como ajustar o som, trocar as marchas por meio de paddle-shifters ou acionar o modo Sport (botão vermelho) com apenas um toque.

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O painel 100% digital entrega a tecnologia cada vez mais buscada pelos consumidores, fazendo a dupla com a tela flutuante do sistema multimídia, que pode ter 8,4 polegadas ou 10,1 polegadas com conexão via internet 4G.

Os comandos do sistema de som, ar-condicionado e controles do veículo ficam reunidos em um cluster integrado, criando um visual limpo e facilitando o rápido acesso aos principais recursos do Pulse.

Abaixo dele ficam duas entradas USB, sendo uma do tipo C, posicionadas logo acima do carregador de celular por indução. Outro conector USB colocado entre os bancos permite que os passageiros do assento traseiro carreguem seu smartphone.

Esses elementos criam na cabine do Pulse um estilo envolvente com sensação de amplitude, tornando o ambiente agradável para os ocupantes. O SUV conta com 18 porta-objetos espalhados pela cabine, que totalizam 25 litros de armazenamento.

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O modelo chega ao mercado com um amplo catálogo de transmissões e motores, incluindo a chegada do inédito Turbo 200 Flex, o 1.0 sobrealimentado mais potente do Brasil com até 130 cv.

O inédito propulsor faz parte da premiada família de motores desenvolvida pela Stellantis, e repete 100% das inovações e tecnologias do conjunto existente, o Turbo 270 Flex, que já equipa a nova Toro.

Segundo a Fiat, foram mais de três anos de desenvolvimento e 30 mil horas em testes de bancada, que resultaram no melhor de dois mundos: maior performance e mais eficiência, dada a “embalagem” ainda mais compacta, com uso dos três cilindros que acompanha a tendência mundial de downsizing, entregando um conjunto mais leve.

O Turbo 200 Flex é capaz de gerar 130 cv de potência máxima com etanol (125 cv com gasolina). O torque de 200 Nm (20,4 kgfm), independente do combustível, está disponível entre 1.750 rpm e 3.500 rpm, entregando força máxima na faixa de maior uso dos motoristas no dia a dia.

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Um dos recursos que permite isso é o turbocompressor de baixa inércia da BorgWarner. Ele é dotado de uma wastegate eletrônica, que se ajusta rapidamente às demandas do acelerador de forma ativa.

Isso reduz o tempo de resposta do componente e amplia o controle da pressão no conjunto. O sistema de admissão tem um volume reduzido, diminuindo ainda mais o turbo lag.

Essas características são reforçadas pelo MultiAir III, uma tecnologia exclusiva da Stellantis. Ele é dotado de um sistema eletro-hidráulico para fazer um controle flexível das válvulas de admissão, mantendo a alta performance sem comprometer o consumo de combustível, e baixo nível de emissões.

Com o MultiAir III, o motor Turbo 200 Flex do Pulse pode abrir as válvulas de admissão durante o ciclo de compressão do cilindro, o que reduz a taxa de compressão e esfria a câmara de combustão. Isso dá maior controle sobre a detonação sem comprometer o avanço de ignição.

O controle eletrônico também permite antecipar a abertura das válvulas de admissão na fase de escapamento, criando uma recirculação de gases que reduz os óxidos de nitrogênio oriundos da combustão. Por conta disso, o Pulse chega ao mercado já atendendo às novas regras de emissões que passarão a vigorar a partir de 2022.

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A injeção direta de combustível tem injetores colocados quase na vertical em relação aos pistões, em ângulo de 23°. Isso favorece a mistura ar-combustível ao mesmo tempo em que evita o comprometimento do filme de óleo na parede do cilindro, dando estabilidade e velocidade na combustão.

O controle preciso do motor é reforçado com as informações do sensor de etanol, que detecta o tipo de combustível usado antes dele ser queimado.

Até mesmo o posicionamento do catalisador é pensado para o máximo de eficiência. Colocado junto ao coletor de escape integrado ao cabeçote, ele possibilita um rápido aquecimento do conjunto, favorecendo o controle de emissões com o motor em ciclo frio.

Já a corrente de distribuição silenciosa é do tipo “for life”, e não demanda manutenção durante a vida útil do veículo, reduzindo o custo de manutenção.

Além do Turbo 200 Flex, o Pulse também recebe o conhecido motor 1.3 Firefly, que gera 107 cv de potência com etanol a 6.250 rpm e 134 Nm (13,7 kgf.m) a 4.000 rpm.

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Ambas as motorizações do Pulse são acopladas ao inédito câmbio automático CVT com sete (7) marchas. Essa transmissão foi desenvolvida junto à Aisin, uma das mais prestigiadas empresas do segmento de powertrain.

Com ela, o Pulse com motor Turbo 200 Flex é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 9,4 segundos.

O câmbio CVT usa duas polias variáveis ligadas por uma correia metálica mergulhada em óleo. Essa solução entrega o máximo de suavidade e conforto para o motorista sem comprometer a performance e eficiência do conjunto.

Ele opera com três modos de funcionamento. No modo Automático a central eletrônica faz o ajuste das relações e tempo de resposta conforme a demanda do motorista, se ajustando de acordo com os diferentes cenários do dia a dia e privilegiando baixas rotações para maior conforto e baixo consumo de combustível.

O modo Manual é para quem não abre mão do controle. Nele, o controle eletrônico do câmbio cria sete marchas pré-definidas, que podem ser trocadas manualmente e de forma sequencial por meio da alavanca de câmbio ou pelas borboletas no volante.

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Por fim, no modo Sport, acionado por um botão no volante, mais diversão na condução do Fiat Pulse. Ele atua na direção, no controle de estabilidade, no mapeamento do acelerador e altera o tempo de resposta e de troca de marchas, aproveitando ainda mais a potência máxima do Turbo 200 Flex.

A robustez e baixo custo de manutenção são garantidos pelo sistema de lubrificação selado com óleo for life. Ele não prevê trocas ao longo de toda a vida útil do Pulse, tornando o custo de propriedade menor.

O câmbio automático CVT é item de série nas versões Turbo 200 Flex do Pulse. A configuração 1.3 Firefly pode receber a transmissão automática e, também, a caixa manual de cinco (5) marchas.

O Fiat Pulse utiliza uma suspensão inédita, desenvolvida especialmente para o modelo. O conjunto é composto pelo sistema McPherson no eixo dianteiro e eixo de torção para as rodas traseiras, ambos dotados com uma nova geometria.

Na frente, uma travessa plana de maior rigidez favorece uma performance dinâmica superior e contribui para mais proteção em colisões. Nela ficam conectadas as novas molas e amortecedores, capazes de absorver irregularidades do solo ao mesmo tempo em que otimizam a estabilidade do Pulse nas curvas.

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A nova barra estabilizadora frontal foi pensada para conter a inclinação da carroceria nas curvas, algo essencial em um SUV. A peça está ligada aos novos braços oscilantes fixados por uma nova bucha vertical, projetados para entregar conforto aos passageiros em qualquer tipo de situação.

Na traseira, o novo eixo de torção tem maior rigidez, o que mitiga a rolagem do veículo em curvas e melhora a estabilidade. O componente também recebeu amortecedores e molas recalibradas especificamente para o Pulse.

O vão livre do solo chega a 22,4 cm, com altura mínima de 19,6 cm. Isso dá segurança em lombadas e estradas de terra, preservando o assoalho do Pulse contra o contato de pedras e outros obstáculos.

Na traseira, a suspensão elevada aliada ao novo para-choque oferece um ângulo de saída de 31,4°, evitando danos e sustos até mesmo nas saídas de garagem mais íngremes.

A nova direção elétrica tem assistência progressiva e linear, permitindo uma condução confortável e segura em qualquer condição de rodagem.

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A robustez do SUV da Fiat se mostra ainda com recursos como o TC+, que auxilia o veículo a transitar em condições de baixa aderência. O equipamento ajusta os parâmetros do controle de estabilidade para bloquear a roda sem aderência e transferir o torque para o outro lado, aumentando a capacidade para superar obstáculos.

Além disso, o TC+ conta com o ABS Off-Road, que garante melhor frenagem em condições de baixa aderência em pisos como terra, barro e areia, trazendo assim mais segurança e eficiência ao frear o modelo.

O porta-malas dispõe de 370 litros de capacidade, que podem ser ampliados ainda mais graças ao rebatimento do banco traseiro. Os encostos podem ser baixados na proporção 60/40, ajustando-se à quantidade de passageiros a bordo do Pulse.

No Pulse é possível destrancar e trancar o carro acionando apenas um botão na maçaneta. Ligar o motor é igualmente simples, bastando acionar um botão ao lado da direção. Sensor e câmera de ré facilitam balizas, e o rebaixamento automático do espelho retrovisor direito ajuda a evitar ralados das rodas contra o meio-fio.

O primeiro SUV nacional da Fiat chega ao mercado com o Sistema Avançado de Assistência ao Condutor (ADAS) e uma grande variedade de tecnologias, apoiadas por um projeto moderno e avançado baseado na nova plataforma MLA.

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Além de elegantes, os faróis de LED em todas as versões (inclusive nas luzes de condução diurna e de neblina) geram uma ampla área luminosa. A tecnologia LED também permite que as luzes sejam acionadas mais rapidamente, característica ideal para o sistema de farol alto automático.

Ele usa uma exclusiva câmera posicionada na parte superior do para-brisas para acionar automaticamente o farol alto quando o veículo estiver trafegando por vias com baixa luminosidade.

Com o recurso Comutação Automática dos Faróis, a câmera é capaz de detectar outros veículos trafegando à frente, ou em direção ao Pulse, e desativa sozinha o farol alto para não ofuscar os outros motoristas.

Além da maior segurança em viagens noturnas, esse recurso também traz conforto em rodovias vicinais sinuosas, onde o motorista não precisará se preocupar em desligar e ligar o farol alto durante todo o trajeto.

Por meio desta mesma câmera, o Pulse é capaz de “enxergar” as faixas de rolamento no asfalto, por meio do recurso Aviso de Mudança de Faixa. E, caso ele detecte que o veículo esteja saindo da trajetória, um aviso sonoro e visual no painel, seguido de uma pequena aplicação de torque no volante na direção contrária à saída de faixa, alerta o motorista imediatamente.

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O SUV também pode reduzir e até evitar colisões traseiras por meio da Frenagem Autônoma de Emergência (AEB). Ele usa imagens da câmera frontal para monitorar a proximidade do veículo à frente.

Caso o sistema perceba uma rápida aproximação, ele emite um alerta visual e sonoro ao motorista. Se o condutor não tomar uma atitude, o sistema aciona os freios automaticamente, sendo capaz de evitar colisões até 50 km/h e reduzir os danos do impacto em velocidades superiores.

Nas situações em que o motorista se deparar com uma súbita mudança de trajetória, ou com piso escorregadio, a segurança é garantida pelo Controle de Estabilidade e Tração (ESC), item de série em todas as versões.

Manobras podem ser feitas sem sustos graças ao monitoramento da traseira em todas as versões, seja por meio de sensores de ré ou pela câmera com projeção no sistema multimídia.

Na cabine, a proteção aos ocupantes é reforçada pelos airbags laterais do tipo Side Head Torax de série em todas as versões. Eles são maiores e avançam até a altura da cabeça do motorista e passageiro, proporcionando ainda mais segurança para os ocupantes.

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O sistema multimídia, equipamento de série, estará disponível em duas versões, com tela flutuante de 8,4 polegadas e 10,1 polegadas sensível ao toque. Ambas oferecem conectividade Android Auto e Apple CarPlay sem fio e recebem o exclusivo Fiat Connect////Me, a plataforma de serviços conectados da marca.

Com ela, o cliente pode controlar os mais diferentes recursos do veículo por meio de seu smartphone, smartwatch ou até usando o inédito assistente do Google (Google Assistant) e da Amazon (Amazon Alexa). É possível, por exemplo, abrir ou fechar as portas, acionar as luzes, buzinas e até aquecer ou resfriar a cabine do veículo somente com um comando de voz.

O Fiat Connect////Me também dá detalhes do hodômetro, nível de combustível, vida útil do óleo do motor e quilometragem até a próxima revisão. Se o cliente quiser, é possível até entrar em contato com a concessionária mais próxima para agendar sua manutenção periódica.

Essas funcionalidades são possíveis graças à conexão via internet do Pulse, feita por meio de um chip virtual (eSIM) da TIM. Com a rede de dados, até a atualização de software ficou mais simples, e pode ser feita em qualquer lugar, usando uma conexão remota. O Pulse também compartilha o sinal de internet em uma rede Wi-Fi capaz de se conectar com até oito dispositivos.

O exclusivo aplicativo para smartphones permite ao motorista acompanhar seu Pulse à distância, e inclusive programar alertas de velocidade e perímetro de rodagem caso o carro seja conduzido por outra pessoa. 

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Notificações automáticas são enviadas para o celular caso haja um possível furto do veículo (disparo do alarme do veículo, desconexão da bateria, movimentação), e é possível usar serviços de assistência à recuperação veicular em casos confirmados de roubo ou furto.

Em casos de acidentes com deflagração de airbag, pretensionamento de cintos ou capotamento o SUV da Fiat aciona automaticamente o Call Center da marca, que será capaz de contatar as autoridades públicas e repassar a localização exata do veículo com coordenadas de GPS bem como informações sobre o acidente para a prestação de um socorro mais assertivo e rápido.

O auxílio a emergências também pode ser ativado pelo condutor ou passageiros, via botão físico no interior do veículo, central multimídia ou app conforme a necessidade.

O SUV compacto também conta com navegador GPS nativo. Nele o trajeto é apresentado em um mapa intuitivo, com visualização 2D e 3D, e com atualização automática de trânsito e radares. O software inteligente é integrado ao veículo e avisa se for necessário abastecer no trajeto até o destino final, indicando opções de postos de combustível no caminho.

Também é possível procurar por pontos de interesse e estacionamentos na região onde você está, em seu destino ou no caminho até lá. Tudo isso pode ser acessado de forma rápida e intuitiva graças a uma interface amigável e processamento rápido dos comandos.

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O Pulse oferece até três conectores USB, sendo um do tipo C. E o Wireless Charger de até 15W de potência é capaz de carregar rapidamente um smartphone (compatível) sem a necessidade de fios.

O painel 100% digital de 7 polegadas é customizável e pode mostrar diferentes informações de acordo com o gosto do motorista. Os comandos do ar-condicionado usam botões físicos intuitivos, tornando seu uso fácil e seguro sem que o condutor tire os olhos da pista.

O conforto é reforçado pelo modo automático de climatização: basta você selecionar a temperatura desejada e o sistema faz todos os ajustes sozinho.

Os botões do ar-condicionado ficam reunidos em um conjunto integrado junto dos comandos do rádio, das funcionalidades do Pulse (com o TC+, sensor de ré e alerta de saída de faixa) e de segurança.

A chave presencial traz, além da comodidade, muita segurança. Ela permite que você abra seu carro e ligue o motor usando somente botões de forma rápida, evitando a exposição fora do veículo em locais desconhecidos.

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Versões e Preços:

Drive 1.3 Flex (manual) – R$ 79,99 mil

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Airbags (4) – frontal e do tipo cortina

Alarme antifurto

Alerta de não utilização do cinto de segurança

Fiat Sound System

Ar-condicionado automático e digital

ASR (Controle eletrônico de tração)

Banco do motorista com regulagem de altura

Barras longitudinais no teto

Central multimídia com tela de 8,4 polegadas touchscreen

Chave canivete com telecomando

Comandos de áudio e painel de instrumentos no volante

Computador de Bordo (distância, consumo médio, consumo instantâneo, autonomia, velocidade média e tempo de percurso)

Direção elétrica

ESP (Controle eletrônico de estabilidade)

ESS (Sinalização de frenagem de emergência)

Faróis em LED

Função “Follow me Home”

Gancho universal para fixação de cadeira para crianças (Isofix)

Hill Holder (Assistente partida em rampa)

Lanterna traseira em LED

LED DRL

Maçanetas na cor preta

Piloto automático (Cruise control)

Repetidores de seta laterais em LED

Retrovisores externos com regulagem elétrica e função Tilt down

Retrovisores externos na cor preta

Roda de liga leve de 16 polegadas

Sensor de estacionamento traseiro

TC+ (Traction Control Plus)

Travas elétricas com travamento automático a 20 km/h

USB traseira (Tipo A)

Vidros elétricos dianteiros e traseiros com função one touch e antiesmagamento

iTPMS (Monitoramento de pressão dos pneus)

Lane Change (Função auxiliar para acionamento das setas indicando trocas de faixa)

Quadro de instrumentos 3,5 polegadas multifuncional com relógio digital, calendário e informações do veículo em TFT personalizável

Drive 1.3 Flex (automático) – R$ 89,99 mil

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Acrescenta em relação à Drive 1.3 Flex Manual:

Câmbio automático CVT (7 velocidades simuladas)

Maçanetas externas na cor da carroceria

Retrovisores externos na cor da carroceria

Console central com apoio de braço, porta-copos, porta-celular e porta-objetos

Modo Sport com botão de acionamento no volante

Opcionais: Pack Plus (R$ 4,30 mil) – câmera de ré com linhas adaptativas, carregador wireless, Key Less Entry’n Go, partida remota via chave, pintura bicolor.

Pack Connect////Me (R$ 3,15 mil) – Fiat Connect////Me, navegação embarcada e espelho retrovisor interno eletrocrômico.

Drive Turbo 200 Flex (automático) – R$ 98,99 mil

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Acrescenta em relação à Drive 1.3 Flex Automático:

Motor Turbo 200 Flex com 130 cv

Opcionais: Pack Plus II (R$ 6,74 mil) – roda de liga leve de 17 polegadas escurecida, bancos revestidos em material sintético que imita o couro, banco traseiro rebatível e bipartido (60/40), volante revestido em couro, paddle shifters, Key Less Entry’n Go, partida remota via chave, pintura bicolor.

Pack Connect////Me (R$ 3,15 mil) – Fiat Connect////Me, navegação embarcada e espelho retrovisor interno eletrocrômico.

Audace Turbo 200 Flex (automático) – R$ 107,99 mil

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Acrescenta em relação à Drive Turbo 200 Flex Automático:

Câmera traseira em alta definição com linhas adaptativas

Carregador wireless para smartphones por indução

Key Less Entry’n Go

Partida Remota via chave

Paddle Shifters (Aletas para mudança de marcha no volante)

Volante com revestimento em couro

Banco traseiro rebatível e bi-partido (60/40)

ADAS: AEB (Frenagem autônoma de emergência), LDW (Alerta de saída de pista) e AHB (Comutação automática de farol alto)

Retrovisor interno eletrocrômico, sensor de chuva e crepuscular

Roda de liga leve de 16 polegadas diamantada

Opcionais: Pack Design (R$ 5,20 mil) – roda de liga leve de 17 polegadas escurecida, bancos revestidos em material sintético que imita o couro, pintura bicolor

Pack Connect////Me (R$ 3,65 mil) – Fiat Connect////Me, navegação embarcada e central multimídia com tela de 10,1 polegadas

Impetus Turbo 200 Flex (automático) – R$ 115,99 mil

FIAT_PULSE_IMPETUS_004Fotos: Marcos Camargo / Stellantis / Fiat / Divulgação

Acrescenta em relação à Audace Turbo 200 Flex Automática:

Bancos revestidos em material sintético que imita o couro

Cluster 7 polegadas Full Digital

Faróis de neblina dianteiros com função cornering lamps

Sistema de navegação GPS embarcado

Retrovisores externos com rebatimento elétrico e luz de cortesia

Roda de liga leve de 17 polegadas com acabamento diamantado

Sensor de estacionamento dianteiro

Tapetes de carpete

Teto bicolor

Volante com regularem de altura e profundidade

Central multimídia com tela de 10,1 polegadas touchscreen

Opcional: Pack Connect////Me (R$ 2,65 mil) – Fiat Connect////Me

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Porsche lança o Taycan Cross Turismo no Brasil

Da Redação

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A Porsche apresentou, oficialmente, o Taycan Cross Turismo no mercado brasileiro. A expansão no portifólio de veículos totalmente elétricos da marca alemã de esportivos, que já comercializa há alguns meses o sedan esportivo Taycan, ganha um capítulo especial com a chegada dessa versão apropriada ao off-road.

Como o sedan, o Taycan Cross Turismo exibe uma propulsão 100% elétrica, com uma arquitetura de 800 Volts e capacidade total de armazenamento de 93,4 kWh. O modelo estará disponível na versão Taycan 4 Cross Turismo, capaz de desenvolver 280 kW (380 cv) ou até 350 kW (476 cv) com a utilização dos recursos overboost e controle de largada.

Com quatro rodas motrizes, o modelo permite uma aceleração 0 a 100 km/h em 5,1 segundos, velocidade máxima de 220 km/h e autonomia (ciclo WLTP) de 389 a 456 km, de acordo com a Porsche. O torque máximo é de 500 Nm.

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“Em 2019, enviamos um sinal importante com o lançamento do nosso primeiro carro totalmente elétrico”, disse Oliver Blume, diretor do conselho executivo da Porsche AG. “Nos vemos como pioneiros da mobilidade sustentável: até 2025, metade dos nossos veículos novos terão propulsão elétrica – totalmente elétrica ou híbrido plug-in. Em 2020, um em cada três de todos os nossos veículos fabricados na Europa tinham um conjunto motopropulsor elétrico. A mobilidade elétrica é o futuro. Com o Taycan Cross Turismo, damos um grande passo nessa direção”.

No que se refere à aparência, o Taycan Cross Turismo acompanha de perto o estudo de conceito Mission E Cross Turismo, apresentado no Salão Internacional do Automóvel de Genebra em 2018: sua silhueta é definida pela linha esportiva do teto se inclinando em direção à traseira – que os designers da Porsche chamam de “flyline”.

Os elementos do design off-road incluem revestimento do arco das rodas, proteções inferiores dianteiras e traseiras exclusivas e soleiras laterais. Adicionalmente, o pacote adiciona elementos de proteção nas extremidades dos para-choques dianteiro e traseiro e nas extremidades das soleiras. Isso torna o exterior marcante, assim como protege contra impactos de pedras.

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Esse pacote design off-road opcional aumenta a altura livre do solo em até 30 mm. Isso significa que o Cross Turismo também pode ser dirigido em terrenos off-road difíceis, informou a Porsche.

O Gravel Mode padrão melhora a adequação do novo modelo para a condução em trechos de estradas com piso irregurlar. Trinta e seis milímetros a mais no espaço entre a cabeça e o teto para os passageiros do banco traseiro e mais de 1.200 litros de capacidade de carga útil no porta-malas tornam o Cross Turismo um veículo versátil.

As aptidões para atravessar pisos irregulares não estacionam, contudo, na aparência. O Porsche Taycan Cross Turismo possui requisitos apropriados para vencer obstáculos nessas condições, como um novo chassi dotado de tração permanente nas quatro rodas e suspensão a ar adaptativa.

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O preço público sugerido do Porsche Taycan 4 Cross Turismo é a partir de R$ 685,00 mil, já inclusa a instalação do carregador doméstico, em que a marca executa um projeto específico de acordo com condições específicas da residência do cliente. O modelo já pode ser encomendado em toda a rede autorizada da Porsche no País.

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PBR21_0122_fineFotos: Porsche AG / Divulgação

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Jeep Compass completa cinco anos com cerca de 315 mil unidades produzidas

Da Redação

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O Jeep Compass foi, no último mês, o segundo automóvel mais vendido no País. Com ótimos números de vendas, sendo o SUV mais vendido do Brasil atualmente, o modelo está completando cinco anos desde que foi lançado e começou a ser produzido no Polo Automotivo de Goiana (PE).

Com chegada ao mercado em outubro de 2016, o SUV médio da Jeep se mostrou pronto para o sucesso.

“O Compass é um verdadeiro case de sucesso da Jeep. Ele chegou com a função de ditar um novo rumo para o mercado de SUVs, o que de fato cumpriu. Inclusive, trouxe para a sua categoria um alto nível de tecnologia, sofisticação e design. Neste ano, todos estes atributos ficaram ainda mais evidentes com o novo Compass, que também foi responsável por trazer a performance da nova motorização T270 turbo flex. Esta combinação perfeita resultou em mais marcos para a história da Jeep, sendo que a nova geração apresentada em 2021 foi um sucesso desde a sua pré-venda”, afirmou Alexandre Aquino, diretor do Brand Jeep para a América Latina.

Com aproximadamente 315 mil unidades produzidas e mais de 280 mil comercializadas no Brasil, o modelo é exportado também para 16 países da América Latina (Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela).

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Para continuar esta trajetória de sucesso, a Jeep apostou em inovações no modelo no ano em que a marca celebra seu 80º aniversário. O líder do segmento ganhou novidades mecânicas e tecnológicas.

Também ficou mais conectado com a Adventure Intelligence, plataforma de serviços conectados exclusiva da Jeep, que entrega conveniência, assistência e entretenimento com mapas inteligentes, chamadas de emergência e Wi-fi hotspot, que conecta até oito aparelhos no sistema nativo do automóvel.

A nova geração também estreou o motor turbo flex: o T270. Além disso, também trouxe novos itens de direção autônoma e no mínimo seis airbags.

Cinco curiosidades sobre o Jeep Compass:

  1. Em sua plataforma atual, o Compass é um modelo global, mas o Brasil foi o primeiro a fabricá-lo. Depois, passou a ser produzido em outros quatro países: México, China, Índia e Itália. Anteriormente, o modelo foi produzido nos EUA e começou a ser importado para o Brasil em 2012
  2. São Paulo (SP) é a cidade que mais compra Jeep Compass no Brasil. Depois dela, seguem no ranking Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF) e Fortaleza (CE).
  3. Branco é a cor mais vendida do Compass e a versão Longitude Flex é a queridinha dos brasileiros. 
  4. O modelo é o único que conta com motor Turbo Diesel em seu segmento. 
  5. O SUV da Jeep é comercializado em mais de 100 mercados em todo o mundo.

Compass_Limited_0020Fotos: Stellantis / Jeep / Divulgação

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Fiat 500e: melhor, mais divertido e econômico

Terceira geração do modelo conta com motor 100% elétrico de 118 cv

Amintas Vidal*  (Publicado no Diário do Comércio – Edição: 15/10/2021)

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O Fiat 500 nasceu em 1936 e logo foi apelidado de Topolino. O projeto foi muito bem sucedido ao entrar em um mercado de baixo poder aquisitivo, dominado por bicicletas, ciclomotores e motocicletas. Em pouco tempo, se tornou o carro mais popular da Itália.

Dez anos depois, começaram os estudos para um substituto, lembrando que os tempos da indústria automobilística eram outros. Para um projeto novo sair da prancheta, e chegar às linhas de montagem, se passava quase uma década.

O resultado foi o projeto 100, que seria lançado em 1955 como Fiat 600, um veiculo mais moderno e confortável. O engenheiro Dante Giacosa, responsável pelo novo carro, queria garantir de todas as formas a posição da Fiat no mercado e, sendo assim, paralelamente ao projeto 100, criou o projeto 110, um veículo menor, este sim, um upgrade acessível para quem andava de motocicleta.

Lançado em 1957, recebeu o nome de “Novo 500”, a primeira geração deste clássico que, literalmente, motorizou a Itália e foi produzido até 1975.

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Fruto do Advanced Design, departamento comandado por Roberto Giolito, a segunda geração do Fiat 500 surgiu, comercialmente, 50 anos depois da primeira, em 2007. Primeiro veio o modelo hatch, depois, o cabrio, com capota de lona, ordem inversa à primeira geração que nasceu descapotável para usar menos chapa em sua produção e custar menos.

Além destas, o Fiat 500 ganhou outras duas variações de carroceria ao longo dos últimos anos, o SUV compacto 500X e a minivan 500L. Atualmente, o Fiat 500 hatch e cabrio são vendidos na Europa, exclusivamente, como híbridos, pois contam com um sistema auxiliar elétrico que funciona como fonte para equipamentos periféricos como o ar-condicionado e a direção elétrica e, não, como propulsor do carro.

Ano passado, foi lançado o Fiat 500e, modelo 100% elétrico, a terceira geração do subcompacto. Projetado sobre uma nova plataforma, a Mini EV, ele é um pouco maior que a segunda geração. Porém, suas proporções foram mantidas, tornando-se um sucessor mais encorpado.

Além das tradicionais carrocerias hatch e cabrio, a novidade é a 3+1, variante que tem uma quarta porta, tipo suicida, do lado direito, que ajuda no acesso ao banco traseiro. Essa geração ganhou os títulos Best Design 2020, Red Dot Award 2020 e Green Car, as principais premiações europeias para automóveis, distinções em design e sustentabilidade.

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O DC Auto recebeu, para avaliação, o Fiat 500e na carroceria hatch, versão Icon, de topo de gama. Importada da Itália, ela é a única disponível para o Brasil. No site da montadora, o seu preço sugerido é de R$ 239,99 mil, em qualquer uma das quatro cores: as sólidas branca e preta, a metálica azul e a fosca cinza, esta a cor da unidade avaliada.

Equipamentos – A versão não oferece opcionais. Seus principais equipamentos de série são: teto solar elétrico; ar-condicionado automático digital com agendamento para pré-climatização; direção elétrica; volante com ajuste de altura e profundidade e controles do assistente de condução, do multimídia e do quadro de instrumentos; central multimídia Uconnect 10,25 polegadas com espelhamento sem fio por Apple CarPlay e Android Auto, bluetooth e comandos da climatização; quadro de Instrumentos com visor de 7 polegadas full digital de alta resolução com monitoramento das funções do veículo; carregamento por indução para smartphone (até 15W) com luz indicadora de uso; chave presencial para abertura e fechamento das portas e  partida por botão; painel com acabamento na cor do veículo; bancos e volante revestidos em material sintético que imita o couro bicolor com grafia exclusiva e logo 500-e; rodas em liga leve de 16 polegadas (pneus 195/55 R16) com acabamento escurecido ( com kit fix & go de reparação) e vidros elétricos com sistema one touch.

Os equipamentos de segurança são completos. Seus destaques são: 6 airbags; controle eletrônico de tração e estabilidade (TC + ESC); piloto automático adaptativo (iACC); lane centering (alerta para detecção de faixa); lane control (alerta e auxilio para mudança de faixa involuntária); frenagem de emergência por detecção de obstáculos; monitoramento de ponto cego no retrovisor externo; sistema de ajuste automático para farol alto; reconhecimento de sinalização em via para limite de velocidade; sensores crepuscular e de chuva; espelho retrovisor interno eletrocrômico; parking assist com sensores de estacionamento 360°; câmera de ré com linhas dinâmicas; aviso visual e sonoro para uso de cinto de segurança para todos os passageiros; freios elétricos com Hill Holder (assistente de partida em aclives) e TPMS (sistema de monitoramento pressão dos pneus).

A segunda geração do Fiat 500 resgatou o design clássico de 1957, uma releitura vintage, o mesmo conceito que trouxe para os tempos atuais outros modelos como o Volkswagen New Beetle ou o Mini Cooper, por exemplo.

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Nessa primeira transição, o Fiat 500 trocou a posição do motor e da tração, ambas da traseira para a dianteira, a maior modificação técnica. Agora, na terceira geração, a eletrificação é a grande inovação.

A sua plataforma Mini EV foi desenvolvida, exclusivamente, para modelos elétricos. Mais de 90% dos componentes desta nova geração são inéditos. A posição da bateria sob o assoalho e entre os eixos melhora a distribuição de peso, abaixa o centro de gravidade e, consequentemente, amplia a estabilidade do subcompacto.

Elétrico – A arquitetura recebeu um sistema de baterias de íons de lítio de alta capacidade de armazenamento, 42 kWh. O motor elétrico entrega 87 kW, o que equivale a 118 cv, e atinge 220 Nm, ou 22,4 kgfm de torque.

Entregues, praticamente, em todas as rotações, estes números garantem um ótimo desempenho ao modelo. O Fiat 500 elétrico necessita de 9 segundos para sair da imobilidade e atingir 100 km/h e 4,8 segundos para retomar dos 60 km/h aos 100 km/h, segundo a Fiat.

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Ainda de acordo com a fabricante, a autonomia do 500e, com a carga total das baterias, é de 320 km e, em condições ideais, pode chegar até aos 460 km. Em seu cálculo de custo, considerando o preço médio dos combustíveis fósseis e do kW, essa autonomia equivaleria a um consumo médio acima de 62 km/l em motores a combustão.

O tempo de recarga varia com a potência dos equipamentos usados. O 500e vem com um cabo padrão de carregamento doméstico que se conecta a uma tomada de três pinos. Nesta, a mais lenta das opções, são necessários, no mínimo, 14 horas na tomada, podendo este tempo ser mais longo, caso a tensão elétrica seja de 110V e, não, de 220V.

Em aparelhos denominados wallbox, que podem ser instalados em residências ou escritórios, este tempo varia entre 4 e 6 horas, dependendo da rede usada e da potência dos equipamentos. Em carregadores comerciais, mais robustos, com sistemas de carga ultra-rápida em corrente contínua de até 85 kW, é possível gerar uma reserva de energia suficiente para viajar 50 quilômetros em apenas 5 minutos e, em 35 minutos, a carga pode atingir até 80% da capacidade total da bateria.

O Fiat 500e utiliza tomada inteligente tipo 2. Ela permite o carregamento tanto em AC (corrente alternada) como em DC (corrente contínua). É denominada “inteligente” por possibilitar programação de carregamento e fornecer informação sobre o estado de carga da bateria.

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500e – Como dissemos acima, a segunda geração do Fiat 500 foi uma interpretação moderna da primeira. Já a terceira, é uma evolução da segunda. O Fiat 500e cresceu apenas 61 mm no cumprimento, 56 mm na largura, 22 mm no entre-eixos e 29 mm na altura. Porém, ele ficou muito mais robusto que seu antecessor.

O vinco lateral realçado, os traços dos para-choques horizontalizados e as peças encaixadas às outras formando grandes e contínuas superfícies, como nos encontros das portas com os para-lamas e com as caixas de ar, deram uma nova dimensão ao modelo, aparentando ser bem maior que estes poucos milímetros sugerem. Ao vivo, a diferença é mais perceptível.

O paradoxo a toda essa robustez é a sua personalidade. A dianteira do Fiat 500 já remetia a um ser simpático, sorridente. No Fiat 500e ela se tornou mais feminina, sedutora, sem perder a empatia. O DRL dividido em duas partes criou sobrancelhas.

O proposital vão entre o capô e o para-choque dianteiro deixou uma linha que marca os faróis como se fossem os cílios. As luzes de direção ressaltadas da carroceria arrematam essa linha como um acessório. Feminino e forte, este design não poderia ser mais atual.

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As maçanetas com abertura elétrica e embutidas nas portas, as luzes de posicionamento em forma de aro com o centro na cor da carroceria, o logotipo 500 com um traço azul no segundo zero formando um “e”, assim como o mesmo, sem este traço, posicionado na frente do carro, no lugar do nome Fiat, são os outros detalhes estilísticos externos do modelo.

Por dentro, o ganho de espaço é bem menos visível. A área para os ombros foi a única que aparenta ter melhorado, mesmo assim, nos bancos dianteiros. No mais, o modelo continua um típico subcompacto.

Espaço justo na frente e apertado atrás, mais adequado para duas crianças. No porta-malas cabem 185 litros, mesma capacidade da outra geração. Seu peso é 1.290 kg, 220 kg a mais que a versão Cult com motor 1.4 da segunda geração, ganho de massa comum aos modelos elétricos em relação aos seus pares à combustão.

Interior – O design interno também foi aprimorado em sua forma, acabamentos e usabilidade. Todo o painel principal, a tela do multimídia, os comandos do ar-condicionado e os botões de controle do câmbio foram horizontalizados e posicionados para cima.

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Até o volante passou a contar com apenas dois raios e a base achatada, potencializando essa orientação das linhas internas que ampliaram a cabine visualmente.

Além do duplo raio do volante, o painel de instrumentos continua redondo, heranças da primeira geração do Fiat 500. A concentração dos comandos em posição elevada, e a não necessidade de um túnel central, deixou livre a área entre os dois bancos dianteiros, configuração que arejou ainda mais o interior.

O painel principal na cor da carroceria e a moldura na cor prata que adorna todo este painel é uma solução de design moderna e sofisticada ao mesmo tempo. Não existem materiais emborrachados revestindo as outras partes, mas os plásticos aparentes são de alta qualidade. O revestimento dos bancos, dos apoios de braço e do volante aparenta ótima qualidade e compensam a escassez de superfícies macias ao toque.

A abertura elétrica das portas se repete no interior. Um botão nos puxadores das portas, igual ao usado para a ignição, destrava e abre as mesmas. Dentro dos seus bolsões, existe uma alavanca física para o caso de pane elétrica.

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Também por botões de pressão, o câmbio é acionado com os mesmos controles dos modelos automáticos. O ar-condicionado manteve-se com botões físicos. O da temperatura, e o da velocidade da ventilação, funcionam para cima e para baixo, aumentando e diminuindo essas regulagens.

Sob estes controles, existe um grande nicho para o carregador de celular por indução. Na borracha que reveste este espaço está um dos easter eggs do modelo, o recorte de prédios famosos da cidade de Turim. O outro fica dentro dos puxadores das portas. Ele traz o desenho do Fiat 500 de 1957 e a frase “made in Torino”.

Modelo possui torque e potência quase instantâneos

Design e engenharia à parte, o melhor do 500e está ao volante. Dirigir um elétrico é sempre uma descoberta de soluções que cada montadora encontra para adaptar seu público a essa nova experiência.

No caso do Fiat 500e ela é marcada por sons e música. Ao ser ligado, ficar em “ready”, um breve tema sonoro é emitido, assim como ocorre com outras ações a bordo, quando são ouvidas outras assinaturas sonoras. Essas informações substituem o ruído do motor ou a interrupção do mesmo, por exemplo, uma vez que o motor elétrico é totalmente silencioso.

No princípio do deslocamento, o modelo emite um zumbido externamente que, não por acaso, remete aos sons de carros voadores dos desenhos animados e filmes de nossa infância. Este recurso tem a função de alertar pedestres até o carro atingir 20 km/h. Quando atinge os 25 km/h, pela primeira vez depois de ligado, o tema “Amarcord”, do italiano Nino Rota, é tocado brevemente.

Outra diferença que não passa em branco é a reposta do motor ao pé direito. Com torque e potência quase instantâneos, o Fiat 500e acelera como um esportivo e com uma progressão linear, diferentemente dos motores a combustão que são mais ou menos eficientes, dependendo do regime de rotação em que se encontram.

Três programações da intensidade de regeneração da carga das baterias definem modos de condução distintos e influenciam diretamente na autonomia do veículo. No Normal, ao aliviar o pé do acelerador, o carro continua seu deslocamento por inércia, a regeneração é mínima e ela só se acentua quando se pisa no freio. Esse modo apresenta a função creeping, na qual o veículo inicia seu movimento ao liberar o pedal do freio, como em um carro automático comum.

O modo Range habilita a função One Pedal Driving. Nele, o carro só entra em movimento quando o acelerador é acionado. Quando é aliviado, a regeneração da bateria é ativada intensamente, desacelerando o carro.

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O sistema interpreta o movimento de liberação do acelerador, considerando a velocidade da ação e o curso do mesmo, modulando com maior ou menor retenção do veículo, permitindo uma condução, praticamente, usando apenas o pedal do acelerador. O pedal do freio só é usado em paradas mais fortes.

No modo Sherpa, a velocidade máxima é limitada a 80 km/h, o acelerador responde mais progressivamente para economizar energia, o ar-condicionado e os sistemas de aquecimento são desligados para reduzir ao mínimo o consumo e, assim, garantir que o condutor alcance o destino definido no sistema de navegação ou a estação de carregamento mais próxima.

Sem o barulho do motor, o ruído dos pneus sobre o asfalto e do vento contra a carroceria ficam mais presentes que o normal. O isolamento acústico do modelo é suficiente para entregar conforto sonoro, tanto no circuito urbano, quanto no rodoviário.

Conforto – Pesado e baixo, o Fiat 500e tem um acerto das suspensões mais rígido, característica que garante uma estabilidade excelente. Seu curto entre-eixos possibilita respostas rápidas da direção, comportamento que faz lembrar um kart.

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Contudo, o conforto de marcha se mantém em pisos lisos. Sobre ondulações e asfalto esburacado os pneus e suspensões sofrem com os impactos e transferem vibrações para a cabine.

Ao término da nossa avaliação, o modelo cumpriu a autonomia prometida. Usando 78% da carga da bateria, rodamos 246 km. Neste consumo, chagaríamos aos 315 km com 100% da energia acumulada, apenas 5 km a menos que a especificação da montadora.

Em nossos testes padronizados de consumo pudemos aferir o consumo do Fiat 500e em km/kWh, dado fornecido pelo completo computador de bordo. No teste de consumo rodoviário, realizamos duas voltas no percurso de 38,7 km, uma mantendo 90 km/h e outra, 110 km/h, sempre conduzindo economicamente. Na volta mais lenta atingimos 8,4 km/kWh e, na mais rápida, 7,0 km/kWh.

No teste padronizado de consumo urbano, em um circuito de 6,3 km, realizamos quatro voltas, totalizando 25,2 km. Simulamos 20 paradas em semáforos com tempos entre 5 e 50 segundos. Vencemos 152 metros entre o ponto mais alto e o mais baixo do acidentado percurso.

DSCN0011Fotos: Amintas Vidal

O Fiat 500e finalizou este exigente teste com 7,9 km/kWh, uma média melhor que a obtida aos 110 km/h, algo que sinaliza uma maior eficiência no anda e para das cidades em comparação ao atingir e manter velocidades maiores em estradas.

O Fiat 500 sempre cativou mais pela emoção do que pela razão. Agora, elétrico e mais belo do que nunca, ele vai continuar virando a cabeça de muitas pessoas pelas ruas do Brasil e estacionando na garagem dos poucos que podem pagar por um carro tão divertido de guiar.

*Colaborador

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