Fazer FZ25 ABS linha 2022 chega ao mercado

Presente no Brasil há 16 anos, motocicleta da Yamaha ganhou farol com projetor de LED de última geração e DRL

Da Redação  (Publicado no Diário do Comércio – Edição: 30/07/2021)

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A Yamaha apresentou a linha 2022 da Fazer FZ25 ABS. Ela chega ao mercado de cara nova e representa todo o pioneirismo e avanço que a Yamaha traz ao segmento de motocicletas urbanas de média cilindrada, sempre antecipando tecnologias, informou a fabricante.

Presente no mercado brasileiro há 16 anos, com aproximadamente 390 mil unidades comercializadas, o modelo foi o primeiro da categoria a ter injeção eletrônica, a trazer a tecnologia Flex de combustível, a contar com freio a disco na roda traseira e a ser equipado com sistema de freios ABS de série nas duas rodas.

Quanto ao design, a Fazer recebeu uma remodelação da carenagem frontal, novos grafismos e novas cores. Além disso, o lampejador de farol ganhou um novo posicionamento, garantindo mais conforto e segurança para o condutor, facilitando o acesso durante a pilotagem.

O novo conjunto óptico da Fazer FZ25 ABS conta com o DRL em LED (Daytime Running Light), deixando a motocicleta mais visível em condições de luz natural.

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Já o farol, é de última geração, bifuncional, com luz baixa e de luz alta projetadas num único projetor de LED de alta performance. Do ponto de vista prático, comparado à versão anterior, o novo farol se mostra mais eficiente, oferecendo maior amplitude de luminosidade, já que os fachos de luz do farol baixo e do alto, são mais homogêneos e abrangentes, iluminando uma área bem maior a frente da motocicleta.

Vale citar que além do projetor do farol, a lanterna traseira também é inteiramente em LED, combinando modernidade e menor consumo de energia, com maior eficiência na iluminação, fundamental na condução noturna.

Painel – Totalmente digital e com iluminação em LED, o painel garante boa leitura em qualquer situação. Nele destacam-se os indicadores de consumo instantâneo e média de consumo, importantes para o controle do consumo de combustível.

Outras funções disponíveis são o velocímetro, o hodômetro total e dois parciais (TRIP-1 e TRIP-2) e Fuel Trip, relógio, tacômetro e as luzes indicadoras de piscas, farol alto, neutro e alerta de motor e do sistema Blueflex.

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O sistema de freios, composto por um disco de 282 mm e uma pinça de um pistão na frente, e um disco de 220 mm e pinça de um pistão na traseira, garante frenagens seguras e em curtos espaços.

Neste quesito, o destaque é o sistema de freios ABS como item de série, impedindo o travamento das rodas em condições de baixa aderência do piso, e até mesmo em frenagens bruscas de emergência.

Com 10 raios, as rodas em liga leve seguem a proposta visual da moto. Não só inspiram arrojo, com chamam a atenção por serem largas, similares a de motos de maior cilindrada.

O diâmetro de ambas é 17 polegadas, enquanto a largura na dianteira é de 2,5 polegadas e, na traseira, de 4,0 polegadas. Para calçá-las, pneus Pirelli modelo Sport Demon, com medida é de 100/80-17 na dianteira, e 140/70-17 na traseira.

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Motor – O monocilíndrico, de arrefecimento misto (uma vez que conta com o auxílio de um radiador de óleo) tem a capacidade de 249,5 cm³ e utiliza duas válvulas acionadas por comando simples no cabeçote (SOHC – Single Over Head Camshaft).

A receita da robustez tem origem não só em um projeto consolidado, mas também na tecnologia empregada em sua construção, que utiliza componentes nobres como pistão em alumínio forjado e cilindro revestido de cerâmica.

Este material é similar ao de motos de competição, e com ele o atrito é reduzido, dispersando o calor com mais eficiência. O acionamento do câmbio de 5 marchas é suave e, seus engates, precisos.

Sua transmissão secundária é feita por corrente, com coroa e pinhão de 22 e 46 dentes respectivamente. A embreagem, do tipo multidisco em banho de óleo, também prima pela maciez no funcionamento.

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Quando abastecida com gasolina, a potência máxima gerada é de 21,3 cv e de 21,5 cv em caso de o motor ser alimentado com etanol, ambos atingidos a 8.000 rpm.

O torque, por sua vez, é de 2,1 kgfm, com etanol ou gasolina, ambos alcançados aos 6.500 giros.

Na prática, todos estes números podem ser traduzidos em respostas e retomadas com maior fôlego, tanto em baixos giros, como nas faixas mais amplas de rotação.

Elas podem ser notadas, principalmente, em subidas e também quando se trafega com um garupa. O que contribui para isso são os sistemas de alimentação e escapamento adotados.

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A Fazer é equipada como uma caixa de filtro de maior volume permitindo que o monocilíndrico admita uma maior quantidade ar, e de forma mais rápida. Além disso, o sistema de injeção segue o padrão de modelos de alta cilindrada, com injetor de 10 furos.

Este refinamento técnico permite que a injeção do combustível no interior da câmara de combustão seja mais eficiente, com uma queima mais completa. O resultado na prática é um funcionamento suave, menos poluente e com maior economia de combustível.

Já o sistema de escapamento, além de agregar na estética, reforçando as formas musculosas, permite uma grande vazão, otimizando a saída dos gases. Também se atribui ao escapamento, o ronco mais grave e encorpado, configurando uma empolgante trilha sonora para o estilo e proposta desta 250cc da Yamaha.

Graças às dimensões compactas e ao fato de ser dividido em dois silenciosos, sendo um deles posicionado abaixo do motor, o sistema de escapamento da Fazer ainda contribui para concentração de massas na parte inferior da motocicleta, contribuindo para sua agilidade.

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As suspensões filtram bem as irregularidades do piso, garantindo mais controle na condução. Na dianteira, os tubos internos dos amortecedores são reforçados, com o diâmetro de 41 mm, e seu curso é de 130 mm.

Já na traseira, o amortecedor é único e tem curso de 120 mm, cuja compressão pode ser ajustável em sete níveis de conforto e rigidez.

O chassis, do tipo diamante, fabricado em aço, é leve e resistente a torções, incidindo diretamente no comportamento da motocicleta. Toda sua agilidade pode ser sentida em sua capacidade de mudar de trajetória com grande rapidez e, o mais importante, de forma estável.

A facilidade e leveza na pilotagem dá-se pelo peso e centralização de massas na parte de baixo da moto, além da geometria bem acertada, cujo ângulo do cáster é de 24,5° e o trail, de 98 mm que favorecem a agilidade nas mudanças de direção.

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Na Fazer, o guidão é largo e essa característica resulta em um posicionamento mais firme dos braços e em um menor esforço no esterçamento, tornando a direção mais leve nas manobras e garantindo uma pilotagem mais fácil e agradável.

Outro detalhe que merece destaque, no quesito conforto, é o banco duplo em dois níveis. Largos e ergonômicos, eles oferecem boa acomodação tanto para o piloto quanto para o passageiro.

Ainda pensando na comodidade de quem anda na garupa, a Fazer é dotada de alças de apoio em alumínio e pedaleiras bem posicionadas, permitindo que as pernas não fiquem demasiadamente dobradas.

Cores e Preço – A Fazer FZ25 ABS conta com três opções de cores. O azul metálico (Racing Blue), o vermelho metálico (Magma Red), e o preto fosco (Matt Black), e estará disponível nas concessionárias Yamaha a partir da segunda quinzena de agosto, ao preço público sugerido de R$18,99 mil , mais o preço do frete.

Seguindo a linha de inovação, a Fazer FZ25 ABS possui manual interativo digital, que pode ser acessado na página do produto no site (www.yamaha-motor.com.br), facilitando a busca por informações e trazendo vídeos explicativos dos principais assuntos.

FICHA TÉCNICA:

Motor: SOHC, 2 válvulas, Refrigeração a Ar, 4 Tempos

Cilindrada: 249,5

Quantidade de Cilindros: 1

Potência Máxima: 21,3cv/8.000 rpm (Gasolina) – 21,5cv/8.000 rpm (Etanol)

Torque Máximo: 2,1 kgfm/6.500 rpm (Gasolina) – 2,1 kgfm/6.500 rpm (Etanol)

Alimentação: Injeção Eletrônica

Sistema de Partida: Elétrica

Peso em ordem de marcha: 149 kg

Câmbio: 5 velocidades

SUSPENSÃO:

Dianteira: Garfo telescópico

Curso da Suspensão Dianteira: 130 mm

Traseira: Balança traseira tipo Monocross

Curso da Suspensão Traseira: 120 mm

FREIOS:

Dianteiro: Disco hidráulico de 282 mm com sistema anti bloqueio (ABS)

Traseiro: Disco hidráulico de 220 mm com sistema anti bloqueio (ABS)

DIMENSÕES:

Altura do assento: 790 mm

Comprimento Total: 2015 mm

Largura Total: 770 mm

Altura Total: 1070 mm

Altura mínima do solo: 160 mm

Distância entre eixos: 1360 mm

Tanque de Combustível: 14 litros (3,2 litros para reserva)

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Fotos: Yamaha / Divulgação

 

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Iveco apresenta o novo Daily Minibus

Da Redação

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O novo Iveco Daily Minibus, apresentado recentemente, deriva da família Daily, que conta com versões sob medida para o transporte de cargas.

O modelo para o transporte de passageiros se destaca entre os concorrentes pela utilização da plataforma baseada em chassi-longarina, que faz com que a vida útil do produto seja superior quando comparado com veículos monobloco, e pela variedade de aplicações, como transporte urbano, intermunicipal, fretamento, locação, entre outros.

O Iveco Daily Minibus possui itens de série como controle de estabilidade, ar-condicionado digital, computador de bordo, piloto automático, sensor de ré, rádio com bluetooth e entrada USB, airbag para o motorista e trio elétrico. 

Como opcional, pode contar com airbag duplo, multimídia, comandos no volante e câmera de ré.

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Além da versão Minibus, a Iveco Bus comercializa também a versão Vetrato que oferece as mesmas características técnicas e funcionais da Minibus, fornecida com as janelas envidraçadas colocadas, mas com o salão de passageiros vazio, para ser customizado pelos implementadores e transformadores conforme o desejo do cliente.

Destaque também para a Daily Minibus com acessibilidade por meio de DPM (Dispositivo de Poltrona Móvel). Primeira van de passageiros inclusiva do mercado, o modelo foi projetado para oferecer ao passageiro com mobilidade reduzida as mesmas condições que os outros ocupantes desfrutam a bordo do veículo. 

O dispositivo de poltrona móvel, desenvolvido especialmente para a linha Daily, posiciona a poltrona do lado de fora do veículo, o que permite ao passageiro embarcar e desembarcar sentado no seu assento.

O veículo está disponível nas versões Fretamento e Turismo, e podem levar 15+1 passageiros (45-170), com rodado simples traseiro, e 18+1 passageiros ou 20+1 passageiros (50-170), com rodado duplo traseiro.

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O modelo conta com nova grade frontal (preta ou cromada), carroceria redesenhada, novo conjunto óptico com novo farol, novas luzes de posição e farol de neblina.

O visual também foi projetado com foco na operação do cliente. O novo para-choque dianteiro é agora tripartido, o que reduz os custos de reparo em caso de colisões leves.

Destaque, ainda, para o novo ângulo de inclinação do para-brisa para melhorar a visibilidade, direção com coluna ajustável para proporcionar mais conforto e segurança, diminuição do tamanho do volante para gerar a sensação de que o motorista está dirigindo um automóvel, melhor isolamento acústico e porta-objetos na cabine pensados no motorista que vive seu dia-a-dia dentro do minibus.

O interior foi totalmente pensado para privilegiar a ergonomia e incluir um novo ‘pacote tecnológico’ digno de um automóvel premium. Destaque para o volante e para a alavanca de câmbio posicionada no painel, que contribuem para que o  motorista tenha prazer ao dirigir.  

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O quadro de instrumentos tem funções como controle de cruzeiro, limitador de velocidade, mensagens de feedback e manutenção. Destaque para o sistema multimídia (opcional), com tela de sete polegadas, que amplia a integração ‘homem/máquina’ com funções ativadas pelo reconhecimento de voz, tela touchscreen, Android Auto e Apple Car Play.

O propulsor 3.0 16V tem quatro cilindros em linha, turbo de duplo estágio, injeção eletrônica do tipo Common Rail e desenvolve 170 cv de potência máxima a 3.500 rpm e torque máximo de 400 Nm de 1.250 rpm e  2.900 rpm.

A motorização conta com a tecnologia EGR, que reduz a emissão de NOx (Óxidos de Nitrogênio) por meio da recirculação de gases de escape e que dispensa o uso do agente Arla 32 no catalisador.

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Iveco Daily Minibus 50-170

Fotos: IVECO / Divulgação

A segurança fica por conta de uma série de itens que tornam a viagem mais segura para o motorista e passageiros:

  • Assistente de estabilidade eletrônica: atua no controle do torque do motor e nos freios, freando cada roda individualmente quando o veículo se torna instável.
  • Assistente de freio hidráulico: aumenta a pressão do freio quando o pedal é acionado de forma rápida reduzindo a distância de parada.
  • Compensação hidráulica de frenagem: detecta condição anormal do sistema de freio e aumenta a pressão do circuito até a intervenção do ABS.
  • Performance  Hidráulica do freio traseiro: no caso de uma frenagem de emergência, quando os freios dianteiros já estão em controle de ABS, aumenta a pressão nos freios traseiros, maximizando a eficiência total da frenagem.
  • Controle estendido de estabilidade: no caso de o veículo perder aderência das rodas dianteiras, atua intervindo no torque e no freio, aumentando a capacidade de manobra.
  • Intervenção do movimento de rolagem: suaviza situações de rolagem perigosa durante a condução altamente dinâmica.
  • Mitigação de capotagem: suaviza situações de rolagem perigosa durante situações de parada.
  • Controle de partida em subidas: mantém a pressão nos freios por dois  segundos, auxiliando na partida do veículo em rampas.

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Fiat revela primeiras imagens do interior do SUV Pulse

Da Redação

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Após apresentar o design do seu novo SUV, em um programa da Rede Globo, e engajar milhares de pessoas que ajudaram a escolher o nome Pulse, a Fiat revelou imagens em foto do interior do novo modelo.

Com um interior único dentro da gama Fiat, o Pulse apresenta um novo volante multifuncional esportivo com base achatada e detalhes cromados, que estampa a logomarca ao centro, além do revestimento em couro com costura aparente.

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“De forma inédita na gama Fiat, os acabamentos internos do Pulse que foram desenvolvidos garantem um ambiente moderno e de conforto para os ocupantes. Trouxemos novas tecnologias que ajudam a diferenciar as superfícies, como texturas a laser e tecidos exclusivos, além de pinturas e acabamentos especiais”, afirmou Isabella Vianna, gerente de cores e materiais, Mopar, Graphic e Realidade Virtual do Design Center América do Sul.

O SUV também contará com quadro de instrumentos digital de 7 polegadas colorido e personalizável, igual ao da picape Toro.

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Partida remota, ar-condicionado automático digital e central multimídia flutuante de 10,1 polegadas na horizontal, em posição voltada ao motorista, é outro equipamento de última geração que oferecerá ao consumidor o Fiat ConnectMe, a plataforma de serviços conectados da marca.

FiatPulse_Interior1Fotos: Stellantis / Fiat / Divulgação

 

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Land Rover Defender, linha 2022, chega ao Brasil em agosto

Da Redação

Defender off-road - Érico Hiller

A Land Rover celebra, neste mês de julho, um ano da chegada do Defender ao mercado brasileiro.

De acordo com a fabricante, o veículo tem trilhado uma estrada de sucesso ao longo de seu primeiro ano no País, contribuindo para a consolidação da Land Rover como líder do segmento de SUVs Grandes Premium, com 686 unidades vendidas desde seu lançamento.

Para celebrar um ano de sua chegada ao Brasil, a Land Rover apresentou o Defender linha 2022, que fará estreia no mercado no mês de agosto.

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Segundo a Land Rover, mais refinado e tecnológico, o veículo recebeu uma nova tela touchscreen de 11,4 polegadas de alta definição na versão HSE.

O veículo conta com teto solar panorâmico, bancos em couro especial, bancos dianteiros elétricos e climatizados com 14 ajustes e memória, sistema de iluminação interna premium, compartimento refrigerado no console central e carregamento wireless para celulares (opcional).

O SUV é equipado com a função “capô transparente”, que ajuda o motorista a aproveitar a capacidade do Defender, revelando na tela central as áreas normalmente escondidas pelo capô logo à frente das rodas dianteiras.

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A função ClearSight Rear View, de série no veículo, oferece uma visão traseira livre de obstáculos no interior do carro, através do retrovisor interno.

O Defender 2022 também leva a tecnologia Software-Over-The-Air (SOTA) a um novo patamar, com 14 módulos individuais capazes de receber atualizações remotas. Os downloads são realizados via Wi-Fi, sem a necessidade de visitar um concessionário.

A Land Rover também introduziu no Defender o sistema de infoentretenimento PIVI PRO, que pode ser acessado por uma nova geração de touchscreen mais intuitiva e amigável.

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O sistema exige menos passos para executar tarefas frequentes, enquanto seu design garante respostas praticamente instantâneas. Já o sistema de navegação usa algoritmos de autoaprendizagem capazes de otimizar a rota, com mapas sempre atualizados, graças à tecnologia SOTA.

O Defender 110 ano modelo 2022 chega em duas versões (SE e HSE), equipado com motor a gasolina Ingenium 2.0 de 300 cv, combinado a uma transmissão automática de oito (8) velocidades que entrega força ao sistema 4×4, com diferencial central com bloqueio ativo. O conjunto foi produzido para proporcionar extrema força em situações de reboque ou fora de estrada.

O sistema Terrain Response, que adequa a tração automaticamente ao tipo de terreno associado à suspensão pneumática com regulagem de altura, contribui para a conhecida capacidade off-road do Defender.

Defender 22Fotos: Érico Hiller / Cristiano Xavier / Land Rover / Divulgação

A versão 110 P300 SE chega por R$ 543,95 mil e a HSE por R$ 567,95 mil, ambas já incluindo o pacote de equipamentos selecionados para o Brasil.

As duas versões contam com opção de 7 lugares, que inclui a terceira fila de bancos com ar condicionado, sensor de qualidade e ionização de ar da cabine pelo preço adicional de R$ 13 mil.

“O Defender chega em sua versão 2022 na melhor configuração possível, com um design consagrado e a melhor combinação entre capacidade off-road e conforto para os ocupantes, tornando-o um dos veículos mais emblemáticos da Land Rover de todos os tempos”, disse Paulo Manzano, diretor de marketing da Jaguar Land Rover.

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Nissan Versa 2021: sedan compacto foi renovado

Avaliamos a versão intermediária, Advance, com motor 1.6, de 114 cv, e câmbio CVT

Amintas Vidal*  (Publicado no Diário do Comércio – Edição: 23/07/2021)

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A economia de escala sempre foi fundamental na indústria automotiva. A linha de montagem moderna, criada por Henry Ford, em 1913, possibilitou produzir o maior número de veículos, no menor intervalo de tempo e com o custo mais baixo possível, um padrão para o setor.

De lá para cá, inúmeros aperfeiçoamentos foram promovidos em sua estrutura, como o fornecimento de peças que não geram estoque, o famoso “Just in time”, e a robotização, por exemplo.

Atualmente, a padronização de modelos já é algo do passado. Em uma mesma linha são montados carros diferentes que atendem, especificamente, à demanda de um cliente, isto é, se produz na ordem em que os mesmos são vendidos.

Aparentemente, isso seria um retrocesso, mas não é. Hoje, diversos modelos são montados sobre uma mesma plataforma, usam as mesmas peças mecânicas, elétricas e eletrônicas, diferenciando-se em partes das suas carrocerias e peças internas.

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Alguns carros até usam diversas peças internas iguais, como os modelos Nissan Versa e Kicks, sedan compacto e SUV compacto, respectivamente.

O DC Auto recebeu, para avaliação, a versão intermediaria do novo Nissan Versa, a Advance 1.6 CVT. No site da montadora o seu preço sugerido é R$ 96,19 mil, nas cores branca ou preta sólidas. As pinturas metálicas (vermelha, azul, cinza e prata) custam R$ 1,45 mil. As versões do novo Versa não oferecem opcionais.

Os principais equipamentos de série da Advance são: ar-condicionado; direção elétrica progressiva; comandos de áudio, computador de bordo, controlador de velocidade e telefone no volante; multimídia Nissan Connect com display touch screen colorido de 7 polegadas com Apple CarPlay, Android Auto e bluetooth; painel multifuncional de 7 polegadas com 12 funções; chave inteligente presencial (I-Key) e botão Push Start para partida do motor; acendimento inteligente dos faróis e rodas diamantadas de 16 polegadas calçadas com pneus 205/55, entre outros.

Além dos itens obrigatórios, como os airbags duplos frontais, essa versão traz outros equipamentos de segurança importantes: airbags laterais e de cortina; freios ABS com controle eletrônico de frenagem (EBD) e assistência de frenagem (BA); controles de tração e estabilidade; sistema inteligente de partida em rampa (HSA), sensor de estacionamento traseiro e câmera com linhas auxiliares dinâmicas; alerta de objetos no banco traseiro e faróis de neblina.

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Motor e Câmbio – Todas as versões do novo Nissan Versa têm o mesmo conjunto mecânico. O motor é o 1.6 16V, aspirado e bicombustível, usado amplamente em modelos Nissan e Renault vendidos no Brasil.

Ele tem quatro cilindros em linha, cabeçote com duplo comando de válvulas, variação de abertura na admissão e no escape e é tracionado por corrente. A injeção é indireta, multiponto, e sua taxa de compressão é 10,7/1. O torque máximo atinge 15,5 kgmf às 4.000 rpm e a potência chega aos 114 cv às 5.600 rpm, com ambos os combustíveis.

O câmbio é automático CVT com simulação de seis (6) marchas e seu acoplamento é feito por conversor de torque. Ele não oferece seleção entre automático e manual, mas conta com programação S (Sport), ativada por botão, e posição L(Low) comutável na alavanca.

O porta-malas do Versa comporta bons 482 litros, mas, o tanque de combustíveis, apenas 41 litros. Suas dimensões são: 4,49 metros de comprimento, 2,62 metros de distância entre-eixos, 1,74 metro de largura (sem contar os retrovisores) e 1,46 metro de altura. Essa versão pesa 1.122 kg e a sua carga útil é de 522 kg.

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Design – Como informamos anteriormente, o Versa compartilha inúmeras peças com o Kicks. Porém, o mais interessante é analisar o design dos dois. O Kikcs é um SUV que foi projetado a partir da plataforma do Versa de primeira geração, sedan ainda vendido no nosso mercado com o nome V-Drive.

Mas ele não tem um traço do antigo modelo, ficando muito mais bonito e moderno que o seu doador. Por sinal, ao projetar o Versa atual, a Nissan usou e abusou das referências de design do SUV para fazer o sedan, um caminho inverso ao usual, pois são os hatches e sedans que servem de base para os SUVs e acabam influenciando os seus estilos.

E isso foi ótimo para o novo Versa. Ele adotou o atual DNA dianteiro da Nissan encontrado, principalmente, na grade do radiador. O desenho foi inaugurado no Kicks e recebe o nome de Double V-Motion.

Também ganhou as linhas vincadas e dinâmicas nas laterais, semelhantes às do SUV e o teto flutuante, outra identidade que o Kicks estreou, e que se alastrou pelos modelos da montadora. Mesmo sendo modelos parecidos, externamente, somente a parte superior dos retrovisores são iguais, pois eles são de categorias muito distintas.

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Interior – Já no interior, inúmeras peças são as mesmas. A maioria dos botões, as maçanetas, alavancas, saídas de ar, volantes, painel de instrumentos, console central e todos os equipamentos contidos nele são idênticos.

O painel principal, painel das portas, apoios de braço e os bancos são muito parecidos. Só quem conhece os detalhes é capaz de identificar rapidamente os dois interiores.

Em relação à Exclusive, versão superior, a Advance também é muito parecida internamente. A parte central do painel principal é feita em plástico rígido que imita o revestimento sintético bege que vem na versão mais cara, inclusive as costuras, muito semelhante mesmo.

Nos bancos, a mesma intenção. O revestimento em tecido também tem os detalhes nessa mesma cor, aplicados nas extremidades, tanto nos da frente quanto nos de trás.

Os acabamentos imitando alumínio fosco nas saídas de ar, nos botões do ar-condicionado, no volante e no câmbio são os mesmos nas duas versões. Eles só não estão nas molduras dos controles dos vidros elétricos dianteiros da Advance, um pequeno detalhe, mas que faz diferença.

Existem áreas revestidas e macias nos apoios de braço das quatro portas, algo raro, assim como os puxadores traseiros feitos em material que imita fibra de carbono, iguais aos puxadores dianteiros. Peças em preto brilhante e algumas cromadas, como as maçanetas, conferem mais requinte ao interior.

Ergonomia – O modelo tem espaço de sobra para as pernas e ombros de quatro adultos, mas a cabeça de pessoas com mais de 1,80 metro esbarra no teto na parte traseira. Até um quinto adulto se acomoda bem para percursos mais curtos, pois o console central não invade a traseira e o túnel não é tão elevado. Uma criança viaja confortavelmente.

A ergonomia do Versa é como deveria ser em todos os sedans. Os bancos dianteiros permitem que se assente bem baixo, envolvido pela cabine do carro. Os comandos estão todos à mão e o ar-condicionado e o multimídia possuem botões físicos giratórios para as funções principais e de pressão para as secundárias, arquitetura ideal.

O sistema de refrigeração é manual, eficiente no resfriamento e conta com três botões giratórios que permitem uso cego, o mais seguro. Eles comandam o direcionamento do fluxo, a intensidade e a temperatura do ar, as funções mais importantes a serem operadas.

Quatro botões de pressão completam os controles: ligar e desligar a refrigeração, ligar e desligar o desembaçador do vidro traseiro, recircular o ar e permitir que o ar venha de fora da cabine.

Consumo de combustível do modelo surpreende

No multimídia também existem comandos físicos que permitem este uso mais correto. O botão giratório direito liga e desliga o sistema e controla o volume. O esquerdo troca as faixas e é um atalho às regulagens do áudio. Oito comandos de pressão dão acesso a outros recursos relevantes.

Tanto com o celular pareado, quanto espelhado, o multimídia funcionou muito bem para reproduzir músicas. Porém, quando atendíamos ao telefone, algumas ligações caíam, pois o sistema inicial das chamadas desabilitou-se sozinho. Observamos essa falha, também, quando avaliamos a versão Exclusive.

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A qualidade do som é ótima para um equipamento sem assinatura de uma marca especializada. O tamanho da tela é o mínimo exigido atualmente. A sensibilidade ao toque e a velocidade de processamento estão na média. Definição e brilho da tela podem melhorar.

O computador de bordo, as informações e configurações do veículo, além do conta giros, são exibidos em uma tela HD de 7 polegadas com 12 funções posicionada no quadro de instrumentos.

Controlado por botões bem organizados no volante, este painel oferece diversas páginas com informações múltiplas que ajudam com diversos dados úteis. O velocímetro é analógico.

Rodando – A direção elétrica é bem leve para manobras de estacionamento, mas fica mais pesada que o ideal em velocidades intermediárias. Nas velocidades maiores, o peso garante a segurança necessária.

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Os sensores de aproximação e a câmera com guias gráficas dinâmicas ajudam bastante nas manobras de estacionamento, pois a traseira é alta e a coluna “C” não tem janela espia.

O conjunto motriz está calibrado para extrair a maior eficiência energética possível. O motor entrega potência e torque suficientes para dar agilidade ao Versa em uma condução familiar, nada esportiva. O câmbio funciona como um CVT convencional, deixando a rotação na faixa de giro que garanta o menor consumo.

Apenas quando mais exigido, ele simula as seis marchas, criando a sensação de um câmbio automático convencional. Ao usar o modo S, o motor trabalha em rotações bem mais altas, 1.500 rpm a mais, em média. Nessas condições, o câmbio fica mais preciso nas trocas e o desempenho melhora um pouco.

O recurso também ajuda no freio motor em altas velocidades, assim como o modo L atua nas baixas rotações. Porém, eles são apenas paliativos. O ideal seriam as aletas (shift paddles) atrás do volante para comutar as marcha livremente ou, pelo menos, a possibilidade de trocá-las por meio da própria alavanca de marchas.

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O conforto acústico ao rodar é uma das principais qualidades do Versa. O uso de materiais de isolamento robustos, guarnições duplas, carpetes e espumas expandidas garantem silêncio a bordo acima da média para a categoria.

Aos 90 km/h é possível circular com o motor girando às 1.600 rpm. Aos 110 km/h, às 1.900 rpm. Em ambas situações, não se escuta o motor. Na velocidade mais baixa, o atrito dos pneus é tudo que se ouve. Na mais rápida, o vento contra a carroceria aparece e se soma ao primeiro ruído, mas de forma contida.

O Versa é muito estável dinamicamente, pois essa é a prioridade no acerto das suas suspensões.  Mesmo mais rígidas, elas entregam conforto de marcha e trabalham em silêncio sobre pisos lisos ou ondulados.

Em pisos mal conservados, esburacados ou em lombadas mais salientes, o conjunto sofre para isolar a cabine, aparentando trabalhar no limite e chega ao fim de curso nos impactos maiores.

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Consumo – O Novo Versa já tinha passado pelo nosso teste padrão de consumo abastecido com etanol. Os resultados foram bons para um motor 1.6 com câmbio CVT. Agora, usando gasolina, ele foi ainda melhor, superando no circuito rodoviário o Onix 1.0 turbo com câmbio automático, o modelo que testamos antes do Versa, e o melhor até então. Abaixo, a título de comparação, publicamos o consumo do sedan da Nissan com os dois combustíveis.

No teste rodoviário realizamos duas voltas no percurso de 38,7 km, uma mantendo os 90 km/h e outra, os 110 km/h, sempre conduzindo economicamente. O mesmo motorista, tanque com no mínimo de ¾ de combustível, vidros fechados, faróis acesos, ar-condicionado na temperatura média e ventilação na segunda velocidade completam a padronização.

Na menor velocidade o consumo foi de 14,3 km/l com etanol e 20,5 km/l com gasolina. Na mais rápida, a média registrada caiu para 12,7 km/l com etanol e 18,1 km/l com gasolina. Esses números só foram possíveis pela baixa rotação do motor em velocidade de cruzeiro e pela boa aerodinâmica do sedan.

Em nosso circuito urbano de 6,3 km realizamos quatro voltas, totalizando 25,2 km. Simulamos 20 paradas em semáforos com tempos entre 5s e 50s. Vencemos 152 metros entre o ponto mais alto e o mais baixo do acidentado percurso. Seguindo os padrões complementares descritos acima, o Novo Versa atingiu as médias de 6,7 km/l com etanol e 9,5 km/l com gasolina. Se ele fosse equipado com o sistema stop/start, recurso que desliga o motor nas paradas em semáforos, seu consumo urbano poderia ser melhor.

DSCN0068Fotos: Amintas Vidal

O novo Versa está muito mais refinado que o modelo da antiga geração, tanto em acabamento, como em isolamento acústico e calibração das suspensões.  Todas as suas versões são muito bem equipadas, contando com os sistemas de segurança mais importantes e algumas conveniências, como a chave presencial. 

As diferenças de preços entre as três versões com câmbio CVT estão em uma média de R$ 9 mil, valor próximo aos 10% dos seus preços totais. A versão Advance é a mais equilibrada, mas a Sense atende bem a quem quer pagar menos e, a Exclusive, traz tecnologias interessantes para quem pode pagar mais.

*Colaborador

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Hyundai libera primeiras imagens do novo Creta 2022

Da Redação

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A partir de hoje, a Hyundai Motor Brasil disponibiliza em seus canais digitais no YouTube, Facebook, Instagram, e em uma página exclusiva em seu website, as primeiras imagens oficiais do Creta Nova Geração 2022.

O vídeo, de cerca de um minuto, reforça os recursos de conectividade e tecnologia embarcada, muitos deles inéditos para a categoria, mantendo ainda certo suspense sobre as formas externas do veículo.

A renovação do SUV Creta vem sendo aguardada ao longo deste ano e, pelo vídeo, é possível conferir a sofisticação diferenciada para o modelo que será produzido na fábrica da Hyundai em Piracicaba (SP).

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A conectividade veicular a partir do Hyundai Bluelink abre o vídeo, que passa, na sequência, para a assinatura moderna das luzes diurnas em LED e dos faróis Full LED, marcando o estilo inconfundível e totalmente renovado do carro.

Merece destaque a central multimídia blueNAV com tela de 10,25 polegadas, navegação embarcada e conexão para Apple CarPlay e Android Auto.

Também é possível observar recursos como o freio de estacionamento eletrônico, ativado por meio de um simples toque de botão, painel digital colorido de 7 polegadas, borboletas para troca de marcha no volante multifuncional com design esportivo e ergonômico e, finalmente, câmera para monitoramento de ponto cego, que amplia o campo de visão do condutor e aumenta a segurança nas mudanças de faixa.

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O Creta Nova Geração 2022 trará para o Brasil o Hyundai SmartSense, um pacote de segurança que reúne soluções inteligentes como sistema de frenagem autônomo, assistente de permanência em faixa e controle de velocidade adaptativo, entre outros, que auxiliam em situações difíceis no trânsito e contribuem para uma experiência de condução mais tranquila e segura.

O vídeo termina com a indicação de que as vendas começam mais para o fim deste ano: Verão 2021/2022.

Outras características do Creta Nova Geração 2022 serão reveladas nas próximas semanas.

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Para assistir ao vídeo, visite https://hyundai.com.br/a-vida-tem-espaco-pra-mais.html ou acesse as redes sociais da Hyundai.

Abaixo, o Creta em sua versão já vendida em países do exterior nos quais foi lançado, e que apresenta design quase idêntico ao que será comercializado no Brasil.

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Novo+Hyundai+Creta+Rússia+dianteira+lateralFotos: Hyundai Motor Brasil / Divulgação

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Novo Porsche Macan já está disponível no Brasil

Da Redação

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A Porsche apresentou o novo Macan. O modelo chega com maior desempenho e um design mais agressivo. Todas as três versões disponíveis vêm com potência significativamente maior do que suas versões anteriores.

Como o carro-chefe esportivo da linha de SUV’s, o Macan GTS está no topo da linha. Seu motor biturbo V6 de 2,9 litros agora oferece 440 cv, um aumento de 60 cv.

Com a capacidade de resposta e entrega de potência típicas dos automóveis Porsche GTS, ele acelera de 0 a 100 km/h em 4,3 segundos quando equipado com o pacote Sport Chrono e atinge uma velocidade máxima de 272 km/h.

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O Macan S, agora, também está equipado com um motor biturbo V6 de 2,9 litros que produz 26 cv a mais de potência do que antes, com 380 cv. Isso impulsiona o veículo da condição parado até 100 km/h em 4,6 segundos, enquanto proporciona uma velocidade máxima de até 259 km/h.

Um motor de quatro cilindros turboalimentado recentemente desenvolvido com 265 cv serve como ponto de entrada para o universo do Macan. Ele completa a aceleração padrão de 0 a 100 km/h em 6,2 segundos e atinge uma velocidade máxima de 232 km/h.

Todos os motores são acoplados ao câmbio de dupla embreagem (PDK) de sete (7) velocidades e ao sistema de tração nas quatro rodas Porsche Traction Management (PTM).

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Os novos modelos Macan também oferecem uma largura de banda de suspensão ampla, equilibrando o conforto máximo da suspensão e o desempenho dinâmico dos automóveis esportivos.

O chassi foi otimizado ainda mais: o Macan agora responde com mais sensibilidade ainda e, mais diretamente à situação de condução e às condições da estrada, dando ao motorista uma resposta melhor por meio do volante de direção.

Para isso, elementos como as características do amortecedor do Gerenciamento de Suspensão Ativa Porshe (PASM) foram readequados especificamente para este modelo. Ele regula ativa e continuamente a força de amortecimento individualmente para cada roda.

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O PASM está disponível como opcional para o Macan e é de série para os modelos S e GTS.

O Macan GTS agora se diferencia ainda mais do que antes dos outros modelos, com a suspensão pneumática esportiva, agora de série, que abaixa a carroceria em 10 milímetros.

Os benefícios dinâmicos do novo GTS se devem, principalmente, ao fato de que a suspensão pneumática é 10% mais rígida no eixo dianteiro e 15% mais firme no eixo traseiro em comparação com seu antecessor.

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O pacote opcional GTS Sport aumenta ainda mais o potencial dinâmico do automóvel, com rodas de design GT de 21 polegadas com pneus de alto desempenho, Porsche Torque Vectoring Plus (PTV Plus) e o pacote Sport Chrono.

A Porsche aprimorou o visual de seu SUV compacto com várias modificações específicas. O nariz redesenhado com uma incrustação na cor externa enfatiza a largura do Macan, tornando-o mais imponente na estrada.

No novo GTS, o centro da seção do nariz, bem como outros elementos, têm acabamento em preto. A parte traseira agora é arredondada e conta com um difusor atraente.

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Na traseira e na extremidade dianteira, o modelo apresenta uma nova estrutura 3D, que também é disponível como opcional para as chapas laterais do veículo. Os faróis LED com o Sistema de Iluminação Dinâmico Porsche (PDLS) e os retrovisores externos Sport Design agora são itens de série em todos os modelos.

Um total de 14 cores estão disponíveis para o novo Macan, incluindo as novas cores Papaya metálico e azul Genciana metálico, bem como o verde Python para o Macan GTS com o pacote GTS Sport.

Com suas opções de cor individual e pintura para amostra, o Porsche Exclusive Manufaktur expande significativamente a liberdade de design do Macan.

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Rodas maiores também são fornecidas como equipamento de série: elas medem pelo menos 19 polegadas para o Macan, 20 polegadas para o Macan S e 21 polegadas para o Macan GTS. Um total de sete novos designs de rodas também foram adicionados à linha.

O novo Porsche Macan oferece um interior substancialmente aprimorado com um console central moderno e elegante. Seu novo conceito de operação, que faz uso de superfícies de toque em vez de botões táteis, traz uma estrutura clara para o posto do motorista.

Uma nova alavanca seletora mais curta fica no centro do módulo de controle distintamente organizado. O relógio analógico na parte superior do painel agora também é equipamento de série.

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Vários estofados em couro e pacotes de costura contrastante em azul Genciana, Papaya ou Crayon estão disponíveis como opcional para adicionar novos destaques de cor ao interior.

O Macan continua a oferecer muitas funções e serviços online de série. Estes podem ser controlados através da tela tátil full HD de 10,9 polegadas do Gerenciamento de Comunicação Porsche ou por meio de comandos de voz. O Macan adota os novos volantes de direção GT Sport multifuncional do 911.

Além dos benefícios dinâmicos e dos realces pretos na parte externa, o pacote GTS Sport disponível apenas para o modelo top também contém equipamentos específicos e exclusivos para a parte interna.

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Isso inclui bancos esportivos de 18 posições, o pacote de interior em carbono, estofamento Race-Tex com elementos de couro estendidos, vários itens com costuras contrastantes e letras GTS em Verde Python.

Os novos modelos já estão disponíveis para encomenda no Brasil e tem preços públicos sugeridos a partir de R$ 415 mil para o Macan, R$ 539 mil para o Macan S e R$ 635 mil para o Macan GTS.

P21_0348_a4_rgbFotos: Victor Jon Goico / Porsche / Divulgação

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Nissan aposta na eletrificação e quintuplica o número de lojas que vendem o Leaf

Da Redação

BAIXA-0602Pedro Bicudo / Nissan / Divulgação

A Nissan vai dar um novo passo para ajudar a consolidar a mobilidade elétrica no Brasil e dar oportunidade a mais brasileiros conhecerem e terem acesso ao seu modelo elétrico, o Nissan Leaf.

A marca japonesa anunciou, hoje, o início da 2ª Fase do Plano de Eletrificação no País, dando continuidade com consistência ao caminho que começou a percorrer em 2019, quando foi lançada a 1ª fase.

A nova fase tem como um dos seus principais marcos a ampliação da rede de concessionárias autorizadas a vender e ter serviços de pós-vendas dedicados aos carros elétricos.

A Nissan vai mais que quintuplicar esta rede especializada e, com isso, passará a disponibilizar o Leafem todas as regiões do Brasil.

Se a primeira fase começou com 7 concessionárias em 5 Estados e no Distrito Federal, em 3 regiões do País, a partir de setembro, a rede passa a ter 44 lojas. Elas estarão distribuídas por 15 Estados e o Distrito Federal.

Esta rede começa agora a ser preparada para ter o atendimento completo, com vendas e serviço de oficina, ou atuar como ponto de vendas.

Em setembro, todas terão completado os treinamentos específicos para atender aos clientes de carros elétricos, feito as adaptações necessárias em suas infraestruturas e recebido as ferramentas e equipamentos para garantir a manutenção seguindo o padrão global da Nissan, no caso das lojas que tiverem serviço de oficina especializada para elétricos.

“Mesmo disponível apenas em 7 lojas, o Nissan Leaf se transformou em um dos carros elétricos mais vendidos do Brasil. Foi um período importante para entendermos melhor as características dos clientes deste segmento ainda em formação e nos deu a base para planejar esse novo passo e decidirmos mais do que quintuplicar a rede. Estamos preparados e com as baterias carregadas para levarmos os elétricos para outro patamar no mercado nacional”, afirmou Tiago Castro, diretor sênior de marketing e vendas da Nissan do Brasil.

Juntamente com a ampliação da rede para disponibilizar o Nissan Leaf, a empresa também integrou o seu carro elétrico no Showroom Virtual Nissan, lançado recentemente.

O recurso digital permite a imersão interativa com os produtos Nissan por meio de realidade virtual, fotos e vídeos que destacam os seus atributos e tecnologias, em um ambiente democrático aos diferentes dispositivos.

A segunda fase do Plano de Eletrificação, porém, vai além e a Nissan está preparando novas ações para reforçar a mobilidade elétrica no País.

Além da expansão das concessionárias credenciadas para a venda do Leaf, o projeto conta com três outros pilares: contribuir com a rede de infraestrutura de recarga, desmistificar dúvidas sobre a utilização e funcionamento dos carros elétricos e formar novas parcerias para reforçar o segmento e permitir que o Brasil desenvolva conhecimento e tecnologia ligados à eletrificação.

“A Nissan tem experiência mundial de mais de 10 anos na comercialização de carros elétricos e já vendeu mais de 500 mil unidades do Leaf em mais de 50 países. No Brasil, estes dois anos de pioneirismo no segmento também nos fizeram conhecer melhor os clientes. Agora, unindo o nosso conhecimento mundial com as particularidades e demandas locais, estamos prontos para a nova fase, que começa agora e vai evoluir rapidamente. Estamos chegando a todas as regiões e teremos muitas outras novidades nos próximos meses”, reforçou Airton Cousseau, presidente da Nissan Mercosul e diretor geral da Nissan do Brasil.

A empresa também vem desenvolvendo esta nova cultura em solo nacional por meio de ações e projetos que incentivem o uso e apoiem o estudo da tecnologia e de soluções ligadas aos automóveis elétricos.

Para incentivar o conhecimento sobre os carros elétricos e desmistificar receios sobre esse tipo de mobilidade, em novembro de 2020, a empresa japonesa e a locadora Movida fecharam uma parceria para disponibilizar o Nissan Leaf para o aluguel tanto para clientes pessoa física quanto jurídica, desde o aluguel eventual até o de longo prazo.

Na área da pesquisa e democratização do conhecimento, desde 2018, por exemplo, a fabricante de veículos tem uma parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com o objetivo de estudar soluções para o futuro das baterias usadas de veículos elétricos.

No projeto mais recente desta parceria, estão sendo testadas baterias de segunda vida do Nissan Leaf para armazenar energia de postes de luz equipados com painel solar fotovoltaico. Eles são alimentados por uma combinação de painéis solares no topo e baterias do veículo elétrico na base.

Em parceria com o Parque Tecnológico de Itaipu (PTI) e o Instituto de Tecnologia Aplicada e Inovação (ITAI), a Nissan vem apoiando o desenvolvimento nacional de carregadores bidirecionais.

Esses carregadores criam um novo ecossistema fazendo com que os carros elétricos funcionem como uma solução para compartilhamento de energia com a casa do consumidor, edifícios comerciais e a rede.

A Nissan também desenvolve estudos com o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) para o desenvolvimento tecnológico do uso do bioetanol para veículos movidos à Célula de Combustível.

O Leaf, modelo 100% elétrico da Nissan, tem mais de 500 mil unidades vendidas em todo o mundo. A atual geração, a segunda do modelo, é comercializada no Brasil desde 2019.

O modelo é produzido em três países, de três continentes diferentes, e é comercializado em mais de 50 mercados pelo mundo.

O Nissan Leaf está equipado com um conjunto de tecnologias avançadas. Ele conta, por exemplo, com o inovador e-Pedal, que permite o condutor simplificar movimentos na hora de acelerar, desacelerar e parar o carro, pois pode utilizar somente o pedal do acelerador para todas essas ações – algo revolucionário e que representa uma nova maneira de dirigir.

Com um moderno e-powertrain, o modelo conta com uma grande eficiência energética por meio baterias de íon-lítio de 40 kWh. O conjunto oferece um bom desempenho ao entregar potência equivalente a 149 cv (110 kW) e torque de 32,6 kgfm. É desempenho com emissão zero.

Tudo isso com uma economia significativa com recarga/abastecimento. Em um levantamento da Nissan do Brasil com dados médios de mercado para o custo do litro de gasolina e do quilowatt-hora (kWh), a redução de custos de recarga/abastecimento pode chegar a 75% ao se rodar com um Nissan Leaf em comparação com um automóvel de tamanho similar com motor a combustão.

Locais com concessionárias homologadas para vender o Nissan LEAF:

Amapá (Macapá)

Amazonas (Manaus)

Bahia (Salvador)

Ceará (Fortaleza)

Distrito Federal (Brasília)

Espírito Santo (Cachoeiro de Itapemirim)

Mato Grosso (Cuiabá, Rondonópolis e Sinop)

Minas Gerais (Belo Horizonte)

Goiás (Goiânia)

Pará (Ananindeua, Belém e Marabá)

Paraná (Curitiba e Foz do Iguaçu)

Pernambuco (Recife -2)

Rio de Janeiro (Rio de Janeiro – 3)

Rio Grande do Sul (Caxias do Sul, Gravataí, Ijuí e Porto Alegre)

Santa Catarina (Araranguá, Balneário Camboriú e Florianópolis)

São Paulo (Campinas, Cotia, Franca, Guaratinguetá, Indaiatuba, Ribeirão Preto – 2, Santo André, São José dos Campos e São Paulo – 7)

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Avaliamos o Onix Premier 1.0 turbo

Versão de topo da gama do hatch compacto da Chevrolet é muito bem equipada

Amintas Vidal*  (Publicado no Diário do Comércio – Edição: 16/07/2021)

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O Onix e o Onix Plus (antigo Prisma) são os principais modelos da Chevrolet no Brasil. Desde 2015, eles lideravam as vendas entre os hatches e os sedans, respectivamente, chegando a emplacar até o dobro de unidades em relação aos seus concorrentes mais próximos, em alguns meses deste período.

O desempenho surpreendente levou a montadora americana à liderança do nosso mercado durante cinco anos, até o fechamento de 2020.

A procura pela dupla continuou alta em 2021, mas a oferta foi caindo gradualmente, até a Chevrolet paralisar a sua montagem na unidade de Gravataí (RS) em abril. Segundo a marca, a cadeia de suprimentos da indústria automotiva na América do Sul foi impactada pelas paradas de produção durante a pandemia e pela recuperação do mercado mais rápida do que o esperado.

Líder e terceiro colocado entre todos os automóveis vendidos em 2020, Onix e Onix Plus caíram para a 3ª e para a 11ª posições, respectivamente, no acumulado dos últimos seis meses, de acordo com os dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

A importância dos dois modelos aparece na queda sofrida pela GM. Da primeira colocação, com 18,13% de participação entre os automóveis e comerciais leves em 2020, ela desceu para a sétima posição, com apenas 6,86% deste bolo, no fechamento do último semestre.

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Programada para retornar em agosto, a produção dos modelos já está comprometida até o fim de setembro. Segundo revendedores, os carros vendidos atualmente só chegarão aos seus donos em outubro, consequência da grande demanda reprimida por essa paralisação.

O DC Auto recebeu, para avaliação, o Chevrolet Onix Premier 1.0, automático, versão de topo de linha do modelo. No site da montadora, seu preço sugerido é de R$ 89,88 mil, curiosamente, apenas na cor preta metálica. A cor branca sólida custa R$ 850,00  e todas as outras metálicas (prata, cinza, azul e vermelha) acrescem R$ 1,60 mil ao valor inicial.

Equipamentos – A versão vem completa de série, ela não oferece opcionais, mas tem dois pacotes com diferenças nas cores dos acabamentos internos: cinza claro ou caramelo.

Seus principais equipamentos são: sistema de atendimento remoto OnStar com Wi-Fi embarcado; multimídia MyLink com tela LCD de 8 polegadas, espelhamento sem fio e pareamento; carregador de celular por indução; ar-condicionado automático e digital; direção elétrica com coluna regulável em altura e profundidade; volante com os comandos do rádio, do celular e do controlador de velocidade de cruzeiro; chave presencial para abertura e fechamento das portas e partida por botão; computador de bordo com display de 3,5 polegadas; vidro elétrico nas quatro portas com acionamento por um toque; revestimento de volante e bancos em material sintético que imita o couro; banco do motorista com regulagem de altura; banco traseiro bipartido e rodas em alumínio de 16 polegadas calçadas com pneus 195/55.

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São muitos os equipamentos de segurança: seis airbags; ABS; sistema de fixação de cadeiras para crianças (Isofix e Top Tether); controles eletrônicos de estabilidade e tração; assistente de partida em aclive; assistente de estacionamento automático; alerta de ponto cego; faróis tipo projetor, sensor crepuscular e lanternas em LED; regulagem elétrica de altura dos faróis; luz de posição em LED; sensor de estacionamento dianteiro, lateral e traseiro e câmera de marcha à ré são os destaques.

Motor e Câmbio – O motor tem bloco de três cilindros, 1.0 litro de capacidade e 12 válvulas. Turbo alimentado e bicombustível, conta com injeção indireta multiponto, duplo comando de válvulas e é tracionado por correia dentada com variação de abertura na admissão e na exaustão.

Ele rende 116 cv às 5.500 rpm com ambos os combustíveis. Seu torque atinge 16,8/16,3 kgfm às 2.000 rpm com etanol e gasolina, respectivamente.

O câmbio é automático convencional com seis (6) marchas. Ele permite limitar a marcha mais longa por meio de botão posicionado na lateral da manopla da alavanca, recurso para o uso do freio motor. O acoplamento é feito por conversor de torque.

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O Onix de segunda geração é um pouco maior que o da primeira. Suas linhas são mais agressivas, principalmente sua dianteira, parte atualizada com a nova identidade usada nos modelos americanos da Chevrolet.

Porém, seus maiores ganhos foram em segurança e nas inovações mecânicas. De zero estrela no teste de impacto do Programa de Avaliação de Carros Novos para América Latina e o Caribe (Latin NCAP), evoluiu para a pontuação máxima, cinco estrelas.  Ao adotar motores de três cilindros, aspirado e turbo, ele se igualou aos modelos concorrentes mais modernos.

As novas medidas externas são: 4,16 metros de comprimento, 1,73 metro de largura, 1,47 metro de altura e 2,55 metros de distância entre-eixos. Mesmo um pouco maior, essa nova geração perdeu volume no tanque de combustíveis, de 55 para 44 litros, e no porta-malas, de 280 para 275 litros. O modelo pesa 1.113 kg e sua capacidade de carga total é de 375 kg.

Interior – Além dessas diferenças entre as duas gerações, podemos dizer que o novo Onix ganhou nova personalidade, física e dinâmica. O interior é mais refinado, tanto em design das peças, quanto na aparência do material de acabamento. O acerto das suspensões e os novos motores mudaram o seu comportamento de marcha.

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Todas as peças internas apresentam desenho e volumes bem mais elaborados, passando a impressão de ser um modelo de categoria superior. Cores e texturas dos materiais de acabamento também corroboram com essa percepção, mas esses materiais não são macios ao toque e nem mesmo apresentam qualidade superior dos plásticos, ficando na média da categoria.

O material sintético de revestimento dos bancos dianteiros e dos encostos de braço, assim como o plástico do centro do painel principal, apresentam uma combinação de preto, cinza e caramelo, na verdade, bege, um padrão comum em carros mais clássicos.

Essa coloração agrega mais requinte, mas não combina tanto com a modernidade do Onix. O padrão em cinza claro, também disponível para essa versão, é mais pertinente com o design do modelo.

A ergonomia na cabine tem muitos acertos e pequenas falhas. Todos os comandos dos equipamentos de bordo têm botões giratórios para as funções principais e de pressão para os secundários, arquitetura ideal.

Os sistemas que estão no painel principal estão à mão e permitem fácil operação. Os comandos dos vidros e retrovisores elétricos ficam agrupados à frente do apoio de braço, algo que permite seu uso sem grande movimento dos braços.

Diversos comandos únicos ou duplicados estão concentrados na parte da frente do volante e nas hastes satélites da coluna de direção. Teoricamente, essas posições são adequadas, mas no caso do Onix, existe um exagero de funções.

Com o tempo se acostuma e o uso fica mais intuitivo, mas, no princípio, é confuso. Priorizar as funções essenciais, usar a parte de trás do volante para comandos cegos, os tipos mais seguros, e deixar as hastes com menos operações, seria mais ergonômico.

Os bancos dianteiros são estreitos, mas as elevações laterais seguram bem o corpo. Os assentos dianteiros e traseiros poderiam ser mais compridos para apoiar melhor as pernas. A espuma dos bancos deveria ser mais densa para não cansar os passageiros em viagens longas.

O interior é muito bom para quatro adultos de estatura média. Suas pernas, ombros e cabeças ficam confortáveis em todas as posições. Ao centro do banco traseiro, apenas uma criança viaja com conforto. Outro adulto, só viaja bem em percursos menores, pois o console central rouba espaço das pernas e pés e o assento reduz área de apoio do corpo.

Ao contrário dos complexos comandos do volante e das hastes satélites, todos os equipamentos de bordo são fáceis de operar e funcionam com precisão. Seus botões são os essenciais e estão separados em três níveis distintos: ar-condicionado abaixo, sistemas de segurança logo acima e multimídia destacado sobre o painel.

O ar-condicionado tem zona única, resfria em tempo normal, mantém a temperatura de forma estável e não produz muito ruído. Os comandos permitem uso cego para temperatura e velocidade da ventilação e as operações são replicadas na tela do multimídia. Também neste sistema existe uma página dedicada para operação do ar-condicionado direto na tela.

Botões de pressão comandam as travas das portas, o pisca alerta, desativam o controle de estabilidade e os sensores de aproximação e ativam o assistente de estacionamento automático.

Multimídia – O sistema multimídia de 8 polegadas está entre os melhores do mercado. Seus poucos botões entregam as operações mais importantes. Ligar, desligar e volume estão concentrados em um botão que permite uso cego.

A tela não está entre as maiores oferecidas atualmente, mas os grafismos são bem resolvidos e contam com ícones grandes e de fácil identificação. A definição da imagem, sensibilidade ao toque e velocidade de processamento são muito boas, comparável às melhores que existem.

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Espelhando ou pareando o celular o sistema funcionou com precisão. A qualidade sonora é boa, mas a potência não é tão alta, deixando médio o volume das músicas baixadas em streaming.

O Wi-Fi embarcado permite conexão do carro com o celular para fornecimento de diversas informações do veículo e a realização de algumas operações remotas.

A direção elétrica é leve e bem direta. O aro do volante é relativamente fino, garantindo boa pega, até, para mãos pequenas. Manobras de estacionamento são bem monitoradas por sensores de aproximação dianteiros e traseiros. A câmera de marcha à ré não tem linhas guias e sua imagem não é das mais definidas, mas compensa a pouca visibilidade, pois a traseira é alta e, o vidro, estreito.

O assistente de estacionamento automático é uma tecnologia que ajuda bastante, mas precisa de condições ideais para ser usado. Um bom espaço entre os carros e um trânsito tranquilo, para que o sistema reconheça as vagas, são necessários.

Contudo, é uma função de uso eventual. Já o alerta de ponto cego é muito útil e preciso, auxiliando continuamente em todos os momentos.

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Desempenho do motor entrega força e vigor ao modelo

Tecnologias à parte, o que empolga no novo Onix é sua dinâmica. Nessa versão, que tem regulagem de altura para o banco do motorista, é possível assentar mais próximo ao piso, característica rara nos modelos atuais.

As suspensões são mais rígidas, privilegiando a estabilidade. O Onix não é desconfortável, mas deixa o motorista conectado aos trabalhos mecânicos de direção e amortecimento, um prazer para quem gosta de sentir o carro ao dirigir.

Além deste diferencial, o que faz sorrisos se abrirem é o desempenho do motor 1.0 turbo. Mesmo demorando uma fração de segundo para reagir ao acelerador, provavelmente por ter injeção indireta, o propulsor entrega muita força com pouca rotação e acelera o carro com vigor, tanto em arrancadas quanto em retomadas.

Aos 110 km/h, e de sexta marcha, a rotação fica um pouco acima das 2.000 rpm. Nessas condições, apenas o vento contra a carroceria e o atrito dos pneus são ouvidos, porém, muito contidos.

Acima das 3.000 rpm o motor aparece, mas seu ruído é quase musical, grave, não estridente, mas com o trabalho estalado das válvulas ao fundo, lembrando, mesmo que de longe, o som dos motores de seis cilindros do saudoso Opala.

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Consumo – O Onix 1.0 turbo foi o melhor carro não híbrido em nossos testes padronizados de consumo.

No circuito rodoviário, realizamos duas voltas no percurso de 38,4 km, uma mantendo 90 km/h e outra os 110 km/h, sempre conduzindo economicamente. Na volta mais lenta, atingimos 20,1 km/l. Na mais rápida, 17,2 km/l, sempre com gasolina no tanque.

Em nosso circuito urbano de 6,3 km realizamos quatro voltas, totalizando 25,2 km. Simulamos 20 paradas em semáforos com tempos entre 5 e 50 segundos. Vencemos 152 metros entre o ponto mais alto e o mais baixo do acidentado percurso. O Onix 1.0 turbo finalizou o teste com 11,3 km/l de gasolina.

Espaçoso, e com um sistema multimídia avançado para a época, o Onix de primeira geração conquistou os brasileiros e levou a GM à liderança do mercado nacional, mesmo zerando nos testes de impacto, com informamos anteriormente.

Agora, muito mais refinado e seguro, ele está entre os melhores hatches nacionais e, provavelmente, retomará seu reinado quando sua produção for normalizada.

Para quem pode pagar, a versão Premier entrega tecnologias acima da média. Mas a linha do Onix é ampla e existe, até, uma versão turbo, automática, abaixo dos R$ 70 mil.

DSCN0001Fotos: Amintas Vidal

*Colaborador

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Nova BMW G 310 GS acelera a produção da planta em Manaus

Da Redação

unnamedBMW Group / Divulgação

A fábrica do BMW Group de Manaus (AM) acelera suas operações com o início da produção da mais nova geração da BMW G 310 GS, prevista para chegar ao mercado no próximo mês de agosto.

O marco encerra as celebrações dos 40 anos da linha GS, iniciadas em julho do ano passado, e ainda reforça a estratégia da BMW Motorrad de liderar o segmento premium de motocicletas no mercado brasileiro.

Única unidade do BMW Group fora da Alemanha dedicada à produção de motocicletas, Manaus é responsável, hoje, pela fabricação de nove modelos: G 310 GS, G 310 R, F 750 GS, F 850 GS, F 850 GS Adventure, S 1000 R, S 1000 RR, R 1250 GS e R 1250 GS Adventure.

A planta manauara mantém os níveis de qualidade equivalentes às motos montadas pelo BMW Group em Berlim (Alemanha), comprovados por auditorias realizadas periodicamente por uma equipe qualificada. De lá saem 99% das motocicletas BMW comercializadas no Brasil.

A planta do BMW Group em Manaus emprega atualmente 215 colaboradores, incluindo terceirizados diretos, tem capacidade produtiva de 15 mil unidades anuais e tem previsão de fabricar, em 2021, mais de 10 mil motocicletas. São mais de 50 fornecedores locais na operação.

“Expandimos a nossa capacidade e priorizamos a produção local na planta de Manaus, a fim de garantir um volume que atenda à demanda do mercado nacional. Dessa forma, continuamos focados em proporcionar a melhor experiência ao consumidor brasileiro, com produtos que trazem o melhor da qualidade e tecnologia existente dentro do BMW Group”, afirmou Jefferson Dias, diretor da fábrica de motocicletas do BMW Group em Manaus.

Entusiastas de duas rodas podem aproveitar para adquirir as últimas unidades da atual BMW G 310 GS, que estão com condições especiais neste mês de julho.

“A BMW G 310 GS é um produto de grande relevância para a nossa estratégia comercial. Celebramos um crescimento de vendas na ordem de 42%, no primeiro semestre, em comparação com o mesmo período do ano passado, e vamos continuar a expandir nossa presença no mercado, oferecendo produtos e experiências premium aos nossos clientes”, ressaltou Julian Mallea, diretor da BMW Motorrad Brasil.

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