Toyota Corolla 2024 já está nas concessionárias

Da Redação

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A Toyota anunciou a chegada da linha 2024 do Corolla. Líder absoluto de vendas em seu segmento no País, o modelo chega renovado, com melhorias que elevam a experiência de condução, conforto e conveniência.

Pioneiro por apresentar a tecnologia híbrida flex, o Corolla 2024 está mais eficiente, priorizando segurança, baixas emissões e menor consumo de combustível em todas as versões, informou a fabricante.

Concessionárias Toyota de todo o Brasil estão recebendo o Corolla 2024 e, até o final do mês deste mês, 100% da rede estará abastecida com o modelo.

A partir da versão XEi, o Corolla 2024 recebe nova grade frontal. As rodas de 17 polegadas também ganham novos desenhos, visando maior sofisticação e esportividade.

Já a versão GR-Sport ganha novas rodas com pintura escurecida, além de teto solar, item amplamente solicitado pelos clientes do modelo, de acordo com a Toyota.

A Toyota trouxe novidades para o painel do Corolla 2024. A partir da versão XEi, o modelo inclui um novo cluster TFT com tela digital de 12,3 polegadas.

A versão GLi recebeu o cluster com tela de 7 polegadas que antes equipava a versão Altis.

Para todas as versões o multimídia tem tela de 9 polegadas com espelhamento sem fio para Android Auto e Apple CarPlay.

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Também foram adicionadas saídas de ar-condicionado para o banco traseiro e duas saídas USB-C para maior comodidade dos passageiros, desde a versão de entrada GLi.

Para trazer mais conforto e redução no ruído de rodagem, , a Toyota equipou as versões XEi, Altis Premium, Altis Hybrid e Altis Hybrid Premium do Corolla com pneus 215/50/R17.

As versões topo de linha Altis Hybrid Premium e Altis Premium flex receberam acessórios originais que agregam sofisticação e proteção, como friso lateral inferior com detalhes cromados, visando aumentar a proteção no momento de abertura das portas em lugares de pouco espaço; aplique cromado no farol de neblina dianteiro, trazendo mais sofisticação; soleira iluminada e kit de segurança das rodas de liga leve.

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Desde a linha 2023, todas as versões do modelo passaram a trazer, de série, a tecnologia do sistema de segurança ativa Toyota Safety Sense (TSS), pacote que contempla recursos como o Sistema de Pré-Colisão Frontal (PCS), Sistema de Assistência de Permanência de Faixa (LTA), com função de Alerta de Mudança de Faixa (LDA), faróis altos automáticos (AHB) e Controle de Cruzeiro Adaptativo (ACC).

Na linha 2024, a partir da versão XEi, o modelo traz aprimoramentos no Sistema de Pré-Colisão Frontal, com mais precisão na identificação de pedestres e ciclistas.

O sedan é equipado, de série, com sete airbags, câmera de ré com projeção na central multimídia, cinto de segurança de três pontas e freios ABS com EBD.

Na linha 2024, as configurações GR-Sport, Altis Premium e Altis Premium HEV passam a contar, também, com sensores de alerta de ponto cego e alerta de tráfego cruzado traseiro.

Toyota Corolla GR-Sport

As versões do Corolla equipadas com o motor 2.0 Dual VVT-iE 16V DOHC, que entrega até 175 cv a 6.600 rpm e torque de 21,3 kgfm a 4.400 rpm, receberam a implementação do sistema ORVR (On Board Refueling Vapor Recovery).

Segundo a Toyota, a adoção desse sistema, somado aos novos pneus, faz com que o Corolla 2024 apresente uma eficiência 8,4% maior na estrada quando movido a etanol nas versões equipadas com motor 2.0.

Já nas configurações híbridas flex, que combinam um motor 1.8 16V ciclo Atkinson, de 101 cv de potência, com dois motores elétricos de 72 cv e 16,6 kgfm de torque, o ajuste nas medidas dos pneus resultou em eficiência 12% superior na estrada quando movido a etanol.

O Corolla 2024 possui garantia de cinco anos, contados a partir da data de entrega do 0 KM ao primeiro proprietário, sem limite de quilometragem para uso particular e limite de cinco anos ou 100 mil km, o que ocorrer primeiro, para uso comercial.

Toyota Corolla Altis Hybrid Premium

Já as configurações eletrificadas contam também com a cobertura diferenciada adicional de 36 meses para o sistema híbrido, incluindo bateria híbrida, ECU da bateria híbrida, ECU de gerenciamento de energia, inversor com conversor, chicote inferior do assoalho e chicote do bloco de bateria.

Dessa forma, o período total de cobertura para as versões híbridas flex é de 8 anos. Não há limite de quilometragem no uso particular, enquanto para uso comercial o limite é de 200 mil km, prevalecendo o que ocorrer primeiro (tempo ou quilometragem).

Versões e Preços:

Corolla GLi – R$ 148,99 mil

Corolla XEi – R$ 158,59 mil

Corolla GR-Sport – R$ 181,59 mil

Corolla Altis Premium – R$ 182,99 mil

Corolla Altis Hybrid – R$ 187,79 mil

Corolla Altis Hybrid Premium – R$ 198,89 mil

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Jaguar traz ao Brasil linha 2024 do SUV E-Pace

Da Redação

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A Jaguar está trazendo ao Brasil a linha 2024 do E-Pace. O SUV chega ao País com um novo pacote de design, mais moderno e sofisticado, e uma ampla lista de itens de série.

O modelo já está disponível para reserva em todas as concessionárias da Jaguar no Brasil na versão R-Dynamic HSE, com sistema de telemetria InControl Telematics de série.

Com um belo visual e novo pacote Black, o modelo 2024 continua entregando uma performance invejável, digna de um Jaguar.

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O modelo foi equipado com motor Flex Ingenium 2.0 de 249 cv, combinado a uma transmissão automática de nove (9) velocidades. Com velocidade máxima de 229 km/h, o SUV vai de 0 a 100 km em 7,5 segundos.

O modelo 2024 oferece um interior cercado de luxo e sofisticação. Além de todos os pontos de contato do motorista no cockpit serem trabalhados com materiais de toque macio, sendo que a área de contato do lado do joelho foi esculpida para proporcionar mais ergonomia e conforto, a atmosfera criada internamente ganha mais destaque com mais luminosidade proporcionada pelo teto solar panorâmico.

Bancos dianteiros elétricos com 16 ajustes, climatização, controle de ar dual zone, iluminação interna em LED e sistema de som Meridian (opcional) aprimoram a experiência e completam o interior do Jaguar E-Pace.

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O sistema de infoentretenimento Pivi Pro, localizado no coração do interior do modelo e principal aliado na conexão com o InControl Telematics é acessado por uma tela HD sensível ao toque de 11,4 polegadas, sistema de navegação ágil com fonte de energia própria e conectividade multifunções fornecida pela mais recente tecnologia dual-sim com dois modems LTE.

O E-Pace conta, ainda, com tecnologias que auxiliam em uma dirigibilidade mais fluida. A união entre as tecnologias Jaguar Drive Control com Adaptive Surface Response, ClearSight Interior Retro View Mirror, Driver Condition Monitor, Adaptive Cruise Control  e 3D Surround Camera, não só preparam o veículo para qualquer terreno, mas munem o motorista com rápidas informações que ampliam sua consciência espacial e tornam sua direção mais intuitiva, garantindo a preservação de sua segurança e de todos a bordo.

Sua postura robusta e aparência esportiva luxuosa estão atreladas aos detalhes sutis, mas marcantes, como abertura inferior, escapamento duplo e design de malha para a grade com detalhes no formato de diamante, influenciados pelo logotipo da Jaguar Heritage.

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Os faróis Pixel LED premium com assinatura DRL garantem um visual mais fluido e impactante ao veículo e as lanternas traseiras também em LED, inspiradas no I-Pace, apresentam o gráfico de chicane da Jaguar.

Espelhos retrovisores exteriores aquecidos, elétricos e rebatíveis, com luzes de aproximação e escurecimento automático do lado do motorista e rodas esportivas de 20 polegadas diamantadas com contraste na cor Satin Dark Grey completam o visual exterior marcante do veículo.

O sistema InControl Telematics faz interface entre a tela de infoentretenimento do veículo e o celular do usuário.

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Suportada pelo sistema Pivi Pro no próprio automóvel, a experiência oferecida ao usuário tornou-se mais ágil. Com ela, é possível conferir uma gama de recursos de segurança e assistência ao motorista, que são exibidos na tela central altamente responsiva.

A tecnologia telemática oferece assistência rodoviária e serviços de emergência por meio dos botões bCall e eCall. As ligações de assistência rodoviária (bCall) ajudam o cliente a se sentir mais seguro com a comodidade de ter uma série de serviços ao toque de um botão.

Já os serviços de emergência eCall podem ser acionados também por um botão no próprio veículo, protegido por uma tampa para evitar acionamentos acidentais.

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A conectividade do E-Pace 2024 é realçada com a disponibilidade do Wireless Smartphone Pack. Agora os clientes poderão usufruir da tecnologia de carregamento sem fio para smartphones, fazendo com que seja ainda mais fácil e prático desfrutar de funções como o Apple CarPlay ou Android Auto.

O Jaguar E-Pace 2024 R-Dynamic HSE já está disponível para compra em todas as concessionárias da Jaguar no País, com preços a partir de R$ 466,03 mil.

jaguar-e-pace-2021-1Fotos: Jaguar / Divulgação

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Peugeot Partner Rapid entrega mais por menos

Clone do Fiat Fiorino, modelo comercial aposta em mais equipamentos e menor preço

Amintas Vidal*  (Publicado no Diário do Comércio – Edição: 22/09/2023)

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A Fiat sempre inovou no Brasil. O 147, seu primeiro produto nacional, deu origem a dois modelos comerciais, picape e furgão.

O Uno, em sua primeira geração, manteve a tradição e, também, recebeu essas duas variantes, ambas batizadas Fiorino. Somente em 1999, com o lançamento da Strada, picape derivada do Palio, o nome Fiorino passou a ser exclusivo do furgão.

Praticamente inalterado até 2013, em 2014 o Fiorino ganhou o design da segunda geração do Uno, quatro anos após o seu lançamento. Antes de sair de linha, essa última geração do Uno recebeu duas reestilizações que não chegaram ao Fiorino.

Com a despedida do Uno em 2021, o Fiorino ganhou uma reestilização própria, painel e peças da nova Strada e uma merecida sobrevida, tanto que o grupo Stellantis lançou, em 2022, o mesmo modelo com a marca Peugeot, o Partner Rapid.

Veículos recebeu o Peugeot Partner Rapid Business Pack para avaliação. No site da montadora ele é oferecido por R$ 110,99 mil na cor branca sólida, única disponível.

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Essa versão completa fazia par com uma básica, na ocasião do lançamento do modelo, mas, atualmente, ela é a única variante ofertada.

Mesmo sem a versão básica e mais barata, o Peugeot Partner Rapid Business Pack ainda é R$ 2 mil mais em conta que o Fiorino, também vendido em versão única e completa.

Além desta diferença de preço e alguns equipamentos a mais, a Peugeot também oferece programas de manutenção com valores inferiores.

Revisões – A somatória das seis primeiras revisões custa R$ 4,3 mil, ou seja, R$ 500,00 a menos do que é cobrado para o Fiorino.

Além desta diferença no preço, a marca informa que mantém, em algumas concessionárias, a Rede Peugeot Pro, estrutura de pessoal e equipamentos para atender, exclusivamente, aos proprietários de veículos comerciais.

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Finalizando as vantagens do furgão da Peugeot, o plano de atendimento pós-venda que garante a satisfação dos clientes nestes serviços foi ampliado para este público.

O Peugeot Total Care Pro tem três compromissos extras, totalizando treze. Os novos são: atendimento por consultor especializado, entrega do veículo lavado após a revisão e faturamento de peças e serviços para a empresa por meio de boleto bancário.

Os principais equipamentos de série do Partner Rapid Business Pack são: ar-condicionado; chave com telecomando; computador de bordo; direção hidráulica; volante e banco do motorista com regulagem em altura; travas e vidros elétricos; predisposição para som (2 alto-falantes dianteiros, 2 tweeters e antena) e rodas em aço estampado nas medidas 5.5 x 14 polegadas, cobertas por calotas e calçadas com pneus 175/70 R14.

Em segurança, pouco mais que os itens obrigatórios atualmente. São eles: aviso sonoro de cinto de segurança desafivelado; faróis de neblina e DRL integrado aos faróis; ESC (Controle Eletrônico de Estabilidade); airbag duplo; freios ABS com EBD; hill holder (assistente de partida em rampa) e parede divisória em chapa na cabine.

Motor e Câmbio – O motor é o conhecido Fire Evo 1.4 bicombustível. Ele tem quatro cilindros em linha, duas válvulas por cilindro com variação na admissão, tudo em um comando simples tracionado por correia dentada.

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A injeção é indireta multiponto e sua taxa de compressão é 12.25/1. Ele desenvolve torque máximo de 12,2/11,8 kgmf às 4.000 rpm e a potência atinge 86/84 cv às 6.000 rpm, com etanol e gasolina, respectivamente.

O câmbio é manual de cinco (5) velocidades e usa embreagem monodisco a seco. As diferenças entre o Fiorino e o Partner Rapid são pequenas.

Externamente, apenas a grade superior, os nomes nos frisos laterais e as identificações e emblemas traseiros são distintos. O furgão da Peugeot traz a mais as calotas e as luzes de seta nos retrovisores.

Internamente, na cabine, tudo idêntico. Logicamente, volante e chave canivete receberam a marca da Peugeot.

No baú, o piso do Partner Rabid vem com uma espécie de tapete emborrachado para proteger a lataria de riscos, outra diferença em relação ao Fiorino.

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Volume – O volume de carga no baú é de 3,3 m³ e, a capacidade de carga, considerando os ocupantes e o tanque abastecido, é de 650 kg.

Segundo a Peugeot, na cabine existem 18 litros adicionais para objetos, inclusive há um nicho para máquina de cobrança por cartão.

As portas assimétricas do baú, normalmente, se abrem em 90°, mas, localizada na própria dobradiça, existe uma trava que, quando liberada, permite que as mesmas se abram em 180°, facilitando a utilização em docas, por exemplo.

Dentro do baú, sobre o teto da cabine, existe um nicho para objetos menores e com peso de até 10kg, espaço prático protegido por bandeja plástica.

Como veículo de carga, outros dados são importantes: o modelo pesa, já abastecido, 1.102 kg. Com carga total, passa para 1.752 kg.

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Sem carga, sua altura é 1,90 metro e, quando carregado, abaixa para 1,88 metro. A largura da carroceria é de 1,64 metyro, mas, considerando os retrovisores, são 1,89 metro.

Medindo 4,41 metros de comprimento, seu diâmetro de giro é de 10,8 m. Com 23° de ângulo de entrada e 26,9 ° de ângulo de saída, o Partner Rapid é um veículo de carga bem dimensionado para o meio urbano.

É fácil encontrar vagas para o modelo, relativo ao grande volume de carga transportado, assim como manobrar em garagens e acessar as mesmas quando essas têm rampas.

Limitação – A grande limitação do furgão é a visibilidade traseira. O painel metálico que separa a cabine do baú é interiço, não tem abertura alguma e, mesmo que tivesse, as portas traseiras não contam com vidros, são igualmente feitas totalmente em chapa de aço.

Dessa forma, sequer existe retrovisor interno na cabine, obrigando ao motorista adaptar-se a usar apenas os retrovisores externos em manobras de estacionamento e na condução diária.

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Inexplicavelmente, a Stellantis não oferece sensor de aproximação traseira, muito menos, câmera de marcha à ré para ambos os modelos.

São equipamentos que deveriam ser de série, mas não existem nem como opcionais. Nos sites das marcas não encontramos estes equipamentos nem mesmo como acessórios.

Ao menos, o tamanho dos retrovisores é bom e a área alcançada pelo espelho convexo é grande. Mais compreensível para um furgão, pois o foco é o trabalho, também não existe nenhum sistema de som, muito menos, multimídia. Apenas a preparação para instalar um rádio ou similar.

Equipamentos – Outros equipamentos garantem o conforto a bordo. O ar-condicionado analógico tem botões em tamanhos diferentes, algo que permite o uso cego, o mais seguro.

Ele é eficiente no tempo de resfriamento, manutenção da temperatura e, na primeira velocidade de ventilação, nem se ouve seu funcionamento. Nas demais velocidades, o ruído é o normal para um sistema de entrada.

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O quadro de instrumentos é completo. Conta com todas as informações básicas concentradas em dois marcadores analógicos, velocímetro e conta-giros, e um display eletrônico com os níveis do combustível e da temperatura do sistema de arrefecimento.

Ao centro do mesmo, o computador de bordo mostra dados únicos de consumo, autonomia, quilometragem, tempo e velocidade média.

A direção hidráulica cumpre a função de aliviar o trabalho de esterço, mas ainda é pesada em manobras de estacionamento, se comparada aos modelos elétricos. Em cidades e estradas o peso é adequado, garantindo conforto mínimo necessário no dia a dia.

Como as dimensões são contidas para um veículo de carga, transitar entre os carros é uma experiência muito próxima a conduzir um SUV compacto, pois as dimensões externas, considerando os retrovisores, são muito próximas aos destes modelos tão comuns atualmente.

O que não deixa a função tão fácil é a limitação de visibilidade traseira que descrevemos anteriormente.

Tendo a suspensão como destaque, furgão é confortável no dia a dia

Não conseguimos carga pesada para avaliar o furgão com seu limite de peso. Sendo assim, fizemos as avaliações no mesmo padrão que utilizamos com os outros modelos, ou seja, apenas o motorista e sem peso relevante no baú.

Como em todos os modelos acertados pela Fiat, as suspensões se destacam. Para estes furgões, na dianteira, o sistema McPherson é comum a de outros carros de passeio: rodas independentes, braços oscilantes inferiores transversais e barra estabilizadora.

Amortecedores hidráulicos, telescópicos de duplo efeito, e mola helicoidal fazem o trabalho de amortecimento.

Atrás, a arquitetura é desenvolvida para carga. O eixo é rígido, os amortecedores também são hidráulicos, telescópicos de duplo efeito, mas os elementos elásticos são molas parabólicas longitudinais simples e, não, um fecho de molas, como é mais comum em caminhões, garantindo funcionamento mais silencioso.

Este sistema é muito semelhante ao que equipa a picape Strada, mas no Partner Rapid o conforto de marcha é ainda melhor, pois o peso do baú sobre o eixo traseiro segura mais o movimento de trabalho da suspensão, fazendo a mesma oscilar em uma frequência mais baixa, mesmo quando o baú está vazio, minimizando os típicos “pulinhos” da traseira em veículos de carga.

Todo o conjunto filtra bem as irregularidades do piso, transferindo baixo nível de vibração para a cabine, também relativo ao tipo de veículo.

Porém, a ressonância proveniente do baú é inevitável. Quando vazia, essa grande “caixa acústica” amplifica todos os barulhos aerodinâmicos, de atrito dos pneus e de funcionamento do conjunto mecânico.

Evolução – Motor e câmbio do Partner Rapid carregam a evolução que este conjunto da Fiat atingiu.

Longe de ser o ideal, o curso do câmbio continua um pouco longo, mas os batentes estão mais firmes e os engates mais precisos do que nos Unos que avaliamos até 2016, quando eles receberam o motor Firefly. Provavelmente, o Fiorino apresenta igual melhora, mas ainda não o avaliamos.

Na cidade, as relações mais curtas das marchas favorecem a agilidade. Nas três primeiras marchas o furgão fica esperto, tracionado pelo motor e reativo ao curso do acelerador, condição necessária para deslocar até 580 kg a mais.

Na quarta e quinta marchas é possível andar bem solto nas velocidades mais baixas das vias urbanas.

Em estradas, o tipo de carroceria influencia muito as reações do furgão, tanto em dinâmica, como em conforto acústico.

Circulando na quinta e última marcha, aos 90 km/h, o motor trabalha às 2.850 rpm, e aos 110 km/h, ele gira às 3.400 rpm, regimes de rotação elevados para circulação rodoviária.

Mesmo assim, nessas velocidades, não é difícil manter um ritmo constante, pois, com pouco curso do acelerador, ele permanece mais embalado que o esperado para rotações tão elevadas.

Nessas duas condições, o ruído que invade a cabine é constante, um misto dos barulhos provenientes do atrito dos pneus, do arrasto aerodinâmico, do funcionamento do motor e do diferencial, conjunto acústico que pode cansar os ocupantes em viagens mais longas.

Para a proposta do veículo, ele entrega mais conforto de marcha que o esperado, estabilidade suficiente para uma condução responsável, intrusão acústica característica de modelos de carga e desempenho necessário para ser eficiente em seu uso comercial.

Consumo – Usando apenas gasolina, conseguimos boas médias para um motor de quatro cilindros e aspirado, normalmente, menos econômicos que os de três cilindros e turbo alimentados.

Relativamente, o Peugeot Partner Rapid foi mais econômico aos 110 km/h que aos 90 km/h, algo que indica maior eficiência do modelo no deslocamento por inércia na maior velocidade.

Em nosso teste padronizado de consumo rodoviário, realizamos duas voltas no percurso de 38,4 km, uma mantendo 90 km/h e outra os 110 km/h, sempre conduzindo economicamente.

Na volta mais lenta atingimos 16,5 km/l. Na mais rápida, 14,6 km/l.

No circuito urbano de 6,3 km realizamos quatro voltas, totalizando 25,2 km. Simulamos 20 paradas em semáforos com tempos entre 5 e 50 segundos. Vencemos 152 metros entre o ponto mais alto e o mais baixo do acidentado percurso.

Fotos: Amintas Vidal

Nessas condições severas, o furgão da Peugeot finalizou o teste com 10,1 km/l de gasolina. Se o modelo contasse com o sistema stop/start, poderia ser ainda mais econômico ao circular por centros urbanos, sua principal vocação.

A Peugeot tem uma ampla linha de modelos comerciais leves, inclusive um furgão 100% elétrico.

Mesmo com uma rede de concessionárias quatro vezes menor do que a da Fiat, o Partner Rapid pode representar uma economia substancial nos custos de aquisição e manutenção, principalmente para empresas que investem em frotas maiores.

*Colaborador

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BMW M2 chega ao Brasil completamente renovado

Da Redação

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O novo BMW M2 acaba de chegar ao Brasil. Mais compacto e ágil que seus irmãos maiores, o novo M2 aposta na carroceria com apenas duas portas para melhorar ainda mais a sua dinâmica.

Completamente novo, o M2 tem design marcante. Com linhas musculosas e esportivas, o modelo está disponível em duas versões (Coupé e Coupé Track).

Na dianteira, os faróis têm novo design e as enormes entradas de ar dão o tom de destaque.

As volumosas caixas de roda dão uma aparência parruda ao esportivo e chamam atenção na lateral, assim como as rodas, de 19 polegadas na dianteira e 20 polegadas na traseira.

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As duas saídas duplas de escapamento na parte de trás deixam claro o DNA esportivo do modelo.

Por dentro, o destaque é o BMW Live Cockpit Professional, a tela curvada, composta por duas telas, com 12,3 polegadas (painel de instrumentos) e 14,9 polegadas (multimídia).

Presente em outros modelos da marca, o sistema exibe informações de maneira clara e intuitiva, facilitando a pilotagem do esportivo.

O novo M2 é repleto de acabamentos de fibra de carbono na cabine. Os bancos, na versão Track, são tipo concha e com estrutura deste material nobre e tão desejado em carros com apelo esportivo.

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Produzido na fábrica do BMW Group em San Luis Potosí, no México, o novo BMW M2 é equipado com um motor bi-turbo com tecnologia M Twin Power de seis cilindros em linha, que envia toda sua força para o eixo traseiro por meio da transmissão automática M Steptronic de oito (8) velocidades.

Com 460 cv e 550 Nm de torque, o conjunto permite aceleração de 0 a 100 km/h em 4,1 segundos e velocidade máxima de 290 km/h.

As dimensões compactas do novo BMW M2, a curta distância entre eixos, a distribuição de peso 50:50 perfeitamente equilibrada e a sofisticada tecnologia de chassis combinam-se para proporcionar um comportamento preciso e na ponta dos dedos.

A agilidade, o dinamismo e a precisão do carro também ganham com a excelente rigidez torcional da estrutura da carroceria e dos suportes do chassi auxiliados por reforços personalizados.

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Enquanto a versão Coupé traz uma configuração para o dia a dia, a Coupé Track adiciona itens como teto em fibra de carbono para alívio de peso (a versão Coupé conta com teto-solar), M Sport Brakes com pinça vermelha, M Carbon Bucket Seats, M Lights shadowline e M Drivers Packages.

A extensa lista de equipamentos de série do novo BMW M2 inclui, também, suspensão M adaptativa com amortecedores controlados eletronicamente, direção M Servotronic com relação variável, DSC (Controle Dinâmico de Estabilidade) incluindo Modo Dinâmico M e potentes freios M com freios de pinça fixa de seis pistões na dianteira e freios de pistão único com pinça flutuante na traseira.

O botão setup no console central proporciona acesso direto às opções de configuração do motor, chassis, direção, sistema de freios e M Traction Control.

Duas configurações gerais do veículo podem ser armazenadas e acionadas usando os botões M no volante.

Além do M Traction Control, o M Drivers Packages também inclui o M Drift Analyzer e o M Laptimer.

Além disso, o botão Modo M no console central pode ser usado para ajustar o nível de atividade do sistema de assistência ao motorista e o conteúdo mostrado no display de informações e no Head-Up Display, com opções de configurações ROAD, SPORT e TRACK.

Apesar da veia esportiva, o novo BMW M2 não abre mão de recursos de conforto instalados de série, como ar-condicionado automático de três zonas, iluminação ambiente e sistema de som Harman Kardon, sistemas automatizados de direção e estacionamento, aviso de colisão frontal, aviso de saída de faixa, controle adaptativo de velocidade viagem com função Stop & Go e o Parking Assistant.

No quesito conectividade, o modelo conta com o BMW ConnectedDrive, que fornece serviços como: Chamada de Emergência Inteligente, aviso de manutenção por telemetria, navegação com informação de trânsito em tempo real, portais de notícias, clima e aplicativos e destaque para Digital Key que substitui as chaves físicas do veículo para a abertura das portas e ignição do motor, contando com a tecnologia de NFC (Near Field Communication).

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A tecnologia está disponível para modelos compatíveis da Apple, Samsung e Apple watch. Ainda é possível utilizar aplicativos de smartphones, com preparação para Apple CarPlay e Android Auto sem fio.

O novo BMW M2 conta ainda com o My BMW App. Com esse aplicativo, é possível ativar funções remotas, como localizar o veículo, trancar e destrancar o carro, acender os faróis, ligar as buzinas e acionar a ventilação do carro.

Além disso, com o My BMW App é possível verificar o status do carro, caso tenha alguma porta ou janela aberta, ter informações sobre a quilometragem, o nível do tanque de combustível ou a autonomia, manutenções e serviços necessários, localizar e fazer contato com concessionários, mensagem de check control como fluído de freio ou óleo do motor, e ainda, receber notificações a cada atualização remota de software (Remote Software Upgrade).

O modelo conta também com o Intelligent Personal Assistant (IPA), que permite interação, por voz, com o próprio carro de forma natural e permite ativar diversas funções do veículo, como por exemplo, o controle de temperatura, as luzes, a mídia, modos de experiência e abertura de janelas.

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Todas os novos BMW M2 chegam ao Brasil com o programa BSI gratuito pelo período de três anos ou 40.000 km (o que ocorrer primeiro).

O BMW Service Inclusive (BSI) é um programa que oferece serviços de manutenção de veículos BMW, com cobertura mundial na rede de concessionárias autorizadas, sem custo adicional dos serviços cobertos.

O BMW M2 Coupé chega ao Brasil com o preço sugerido de R$ 617,95 mil. Já o preço do M2 Coupé Track é de R$ 667,95 mil.

P90482746_highRes_the-all-new-bmw-m2-rFotos: BMW Group / Divulgação

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Peugeot 208 ganha aguardado motor turbo

Hatch passa a contar agora com a motorização 1.0 sobrealimentada na linha 2024

Amintas Vidal*    (Publicado no Diário do Comércio – Edição: 15/09/2023)

de São Paulo (SP)

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Sucesso mundo afora, a segunda geração do Peugeot 208 chegou ao Brasil em 2020, ano em que se consagrou Car of the Year na Europa.

Em 2022, ele foi o modelo mais vendido naquele continente e, por aqui, recebeu o motor Firefly 1.0 aspirado de origem Fiat.

Essa iniciativa da Stellantis quase dobrou as vendas do 208 neste último ano, é verdade, mas a expectativa de o modelo receber o motor 1.0 turbo, juntamente com o 1.0 aspirado, foi frustrada.

Há dois meses, o 208 modelo 2024 foi lançado, apenas nas versões aspiradas. Nessa semana, finalmente, três novas versões turbinadas foram incorporadas à linha do 208!

Evolução sobrealimentada do Firefly 1.0 de três cilindros, este novo motor do Peugeot 208 é o GSE Turbo 200. Ele conta com o controle de válvulas MultiAir III, seu grande diferencial.

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Neste sistema, atuadores eletro-hidráulicos fazem uma ligação totalmente controlável entre o eixo de comando e as válvulas de admissão, permitindo variar a abertura delas em período, em amplitude e, até mesmo, em frequência.

Potência e CVT – Essa e outras inovações resultam em elevados números para um bloco de 999 cm³. Seu torque máximo é de 200 Nm (Newton-metro), número que batiza o motor, valor equivalente a 20,4 kgmf, sempre às 1.750 rpm, com ambos os combustíveis.

Em potência, ele atinge 130/125 cv às 5.750 rpm, com etanol e gasolina, respectivamente.

Além de estrear o motor 1.0 turbo, o “nosso” 208 de segunda geração, modelo que é montado na Argentina para toda a América do Sul, recebe pela primeira vez um câmbio automático do tipo CVT, fornecido pela Aisin, empresa pertencente ao grupo Toyota.

Sistemas CVT variam, continuamente, inúmeras relações de marchas, entre a mais curta e a mais longa possível.

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Este câmbio Aisin conta com uma programação de sete (7) relações específicas para emular trocas de marchas manuais, cambiadas em sua alavanca ou comutadas automaticamente em acelerações mais vigorosas.

O acoplamento entre o motor e o câmbio é feito por um conversor de torque convencional.

Desenvolvidos em Betim (MG), protótipos do 208 turbo rodaram mais de 1 milhão de quilômetros na fase de testes, segundo a Peugeot.

Ele é o modelo mais leve a receber este powertrain da Stellantis. Com relações variando entre 8,9 kg/cv a 9 kg/cv, dependendo da versão, a Peugeot declara que o 208 turbo pode atingir 100 km/h em 9 segundos e 205 km/h de velocidade máxima.

Para adequar o modelo ao ganho de desempenho, as suspensões das versões turbinadas foram reajustadas, seu sistema de direção foi recalibrado e novas pinças de freio foram adotadas.

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Mudanças nos chicotes elétricos, nos sistemas de arrefecimento e de refrigeração, nos dutos de admissão de ar, no catalisador e em parte da estrutura frontal complementam as diferenças técnicas destas novas versões em relação às com motor aspirado.

Versões e Preços – Disponível desde o mês de julho, a linha 2024 do Peugeot 208 manteve quatro versões aspiradas: Like (R$ 75,99 mil), Style (R$ 86,99 mil), Active (R$ 97,99 mil) e Road Trip (R$ 102,99 mil).

As duas primeiras contam com o motor Firefly 1.0 e câmbio manual. Já as duas últimas são equipadas com o motor 1.6 16V e câmbio automático de seis (6) marchas.

Agora, o Peugeot 208 com o motor GSE Turbo 200 e câmbio CVT chegou em três versões: Allure (R$ 99,99 mil), Style (R$ 109,99 mil) e Griffe (R$ 114,99 mil).

Allure – A primeira versão, Allure Turbo 200 CVT, conta com todos os itens da versão Active 1.6 16V com câmbio automático.

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Os principais são: central multimídia Peugeot Connect de 10,3 polegadas com conexão wireless (Android Auto e Apple CarPlay); ar-condicionado automático e digital; direção com assistência elétrica; vidros elétricos nas quatro portas; volante Sport Drive com comandos de som; sensor de estacionamento; câmera de ré; quatro airbags; controles de tração e de estabilidade; DRL em LED e as novas rodas Kanobi aro 16 polegadas, diamantadas e com fundo preto.

Essa versão conta com o pacote opcional Excellence (R$ 5 mil). Seus equipamentos são: teto panorâmico; carregador de celular por indução; iluminação interior traseira; revestimento em material sintético que imita o couro para volante, painel de porta, bancos e apoio de braço para o motorista e o sistema de chave presencial com travamento e destravamento das portas por aproximação e partida do motor com acionamento por botão.

Style – Como ocorreu no lançamento do 208 com o motor Firefly, a versão Style é o “carro de trabalho” na divulgação da motorização turbo.

Além de ser mais equipado que o 208 Style aspirado, o Style Turbo 200 CVT tem equipamentos e rodas exclusivos.

Entre os equipamentos compartilhados, ele traz todos os itens da Allure, os opcionais do pacote Excellence (exceto os revestimentos em couro) e alguns sistemas da versão superior, a Griffe. Os principais são: cluster i-Cockpit 3D; câmera Visionpark 180º e faróis em full LED.

Mas, o 208 Style Turbo 200 CVT é a única versão que conta com a roda Bronx aro 17 polegadas calçada com pneu 205/45 R17, equipamento de série na versão.

Os bancos em tecido, couro e Alcântara com costuras e bordados em linha azul claro, soleiras Peugeot, pedais esportivos em alumínio e tapetes bordados, também fazem parte dos itens que só essa versão Style turbinada traz de série.

Finalizando, o Mopar Pack Launch (R$ 5 mil) é um pacote de acessórios disponível para toda a linha 208.

Externamente, ele traz um conjunto de peças aerodinâmicas e uma ponteira para o escapamento que tem um visual mais esportivo. Discretas e bonitas, essas peças incrementam o modelo sem deixá-lo com cara de carro tunado.

Internamente, luzes brancas no plafon, luz ambiente na parte baixa da cabine e luz de cortesia sob as portas dianteiras, do tipo que projeta a marca da Peugeot no chão quando elas estão abertas, completam este conjunto de acessórios instalados nas concessionárias da marca.

Griffe – Posicionada como a versão de topo da gama 208, a Griffe Turbo 200 CVT se diferencia por seus recursos de segurança e tecnologia inexistentes no resto da linha.

São eles: seis airbags; sensores de chuva e crepuscular e o sistema auxiliar Peugeot Driver Assist.

Este conjunto de auxílio à condução semiautônoma traz o alerta de colisão eminente, a frenagem automática de emergência, o alerta de saída de faixa com correção para permanência na mesma, a comutação automática dos faróis alto e baixo, o reconhecimento automático da sinalização de velocidade e o detector de fadiga do motorista.

Primeiras impressões mostraram um modelo confortável e ágil

No evento de lançamento, tivemos um breve contato com o 208 Style Turbo 200 CVT.

Saímos de São Paulo (SP), pela Rodovia dos Imigrantes, até Cubatão (SP). Voltamos pela clássica Rodovia Caminho do Mar, aproximadamente, 110 km no total. Percurso dividido com outro jornalista.

Na ida, sobre asfalto quase perfeito, a versão se mostrou confortável para um hatch compacto com rodas de 17 polegadas. A ergonomia esportiva do modelo, banco baixo, volante pequeno e pedais corretamente alinhados com os mesmos fizeram ainda mais sentido com este motor turbo.

As acelerações do motor 1.0 turbo são muito mais intensas que as do motor 1.6 aspirado. Com pouco curso no acelerador, o carro já fica responsivo e mostra agilidade no trânsito urbano.

Pisando fundo em rodovias, ele retoma rapidamente, partindo de velocidades variadas, e o motor sobrealimentado se mostra eficiente em diversos regimes de rotação. Como não poderia deixar de ser, o retorno na rodovia sinuosa foi a melhor parte do percurso.

Bom de Curva – Tradicionalmente um modelo bom de curva, contando com o menor volante da categoria, subir a serra com o 208 foi um misto de prazer ao volante com uma dose necessária de paciência, pois a velocidade permitida nos trechos mais divertidos é bastante limitada, uma vez que a área é, atualmente, um parque de preservação ambiental.

Mesmo assim, foi possível perceber que o hatch com este motor turbo pode entregar muito desempenho e diversão em vias sinuosas e mais adequadas a velocidades maiores.

Infelizmente, seu volante não foi projetado para receber paddle shifters, aletas para as trocas manuais de marchas, segundo a Peugeot.

Porém, comutando na alavanca, o sistema se mostrou permissivo o suficiente para ajudar na tocada esportiva ou nas reduções para economizar combustível.

Outra limitação do volante é não ter espaço frontal para o botão Sport, tecla que foi posicionada em uma parte muito baixa do painel.

Quando acionada, os parâmetros de condução melhoram o desempenho, deixam mais diretas as respostas do motor ao curso do acelerador, mas não é um recurso tão necessário, pois o carro, normalmente, já responde bem.

Mas, como esperado, no asfalto remendado os pneus de 17 polegadas e medida 205/45 transferem mais vibrações para a cabine do que os modelos de 16 polegadas e medida 195/55 usados nas outras versões.

Fotos: Pedro Bicudo / Stellantis / Peugeot / Divulgação

Na verdade, por ser leve e ter um acerto que ainda preserva o conforto, acreditamos que o 208 nessa configuração mecânica já está próximo ao seu limite dinâmico.

Caso a Peugeot queira resuscitar a versão GT que existiu na primeira geração do 208, equipando-o com o motor THP de 173 cv, ou mesmo com o GSE Turbo 270 da Stellantis, propulsor que chega aos 185 cv, ela terá que sacrificar o conforto e a altura em relação ao solo do modelo para manter este “leão” grudado ao chão.

Além destas três versões impulsionadas por um motor turbo, o grande apelo comercial do momento, a Peugeot divulgou que, promocionalmente, as três primeiras revisões do 208 custarão R$ 530,00.

Com essas novidades, a linha 208, que já é a mais vendida da marca, tem tudo para ampliar sua participação no segmento de hatches compactos.

*o colaborador viajou a convite da Peugeot

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Stock Car homologa empresas como promotoras da etapa em Belo Horizonte

Da Redação

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Promotora da Stock Car Pro Series, a Vicar anunciou nesta sexta-feira (15) que firmou contrato com as empresas Speed Seven e DM Corporate, dos empresários Sergio Sette Câmara e Emanuel Júnior, para atuar como promotoras do GP Belo Horizonte (MG) da categoria.

Este é o primeiro passo do processo de oficialização do projeto junto à Prefeitura da capital mineira. Aguardada com muita expectativa pelos fãs e competidores, a etapa entrou no calendário anunciado esta semana pela Stock Car no dia 18 de agosto de 2024, mas ainda depende de obtenção de patrocínio para a sua realização no ano que vem.

“Este é o primeiro movimento oficial em direção à realização desta corrida, que é muito importante não somente para a Stock. É vital para todo o nosso automobilismo termos competições em um Estado da dimensão de Minas Gerais”, destacou Fernando Julianelli, CEO da Vicar.

“Mas, como foi o caso do GP Galeão, que disputamos no Rio de Janeiro no ano passado, temos que cumprir as etapas. Esta foi a primeira delas. Estamos confiantes de que, como foi o caso do Galeão, este será um projeto com grande repercussão para toda a comunidade do esporte a motor”, completou.

428393_1077813_20230806__dudabairros_4947__1_Fotos: Duda Bairros / Stock Car / Divulgação

“Como mineiros, estamos muito entusiasmados com a possibilidade de trazer a Stock Car para Belo Horizonte”, disse Sergio Sette Câmara, CEO da Speed Seven.

“E, como empresário e cidadão, sei que este projeto é importante para o esporte e também para a cidade, que sediará um evento de alcance internacional. Já estamos desenvolvendo o anteprojeto técnico do circuito nas ruas do entorno do Mineirão, que será submetido à Confederação Brasileira de Automobilismo para avaliação e possível homologação. É incrível a receptividade de todos os envolvidos e isso reforça a nossa certeza de que esta iniciativa representará uma grande vitória para o esporte mineiro e nacional”, completou Sette Câmara.

Após a assinatura do contrato, a Prefeitura de Belo Horizonte foi comunicada oficialmente da homologação da Speed Seven e da DM Corporate como promotoras da prova.

“Com isso, oficializamos a prova junto às autoridades, o que também sinaliza às empresas interessadas que o projeto está disponível, tem data e local previstos. Tenho certeza de que esse GP será um marco também para a Stock Car”, observou Emanuel Júnior, Presidente da DM Corporate.

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5ª geração do Jeep Grand Cherokee está chegando ao Brasil

Da Redação

2340771-c1qjhxt3coStellantis / Jeep / Divulgação

O Jeep Grand Cherokee redefiniu o segmento de utilitários esportivos de luxo em 1992, com uma entrada histórica no Salão de Detroit (EUA).

Depois de deixar a fábrica e cruzar a cidade, o SUV subiu as escadas do evento e atravessou uma porta de vidro, trazendo definitivamente o segmento SUV para um patamar jamais visto.

No Brasil, o modelo é vendido desde 1994. O País recebeu todas as quatro primeiras gerações e não poderia ficar sem a quinta e mais tecnológica geração do modelo.

E a mais nova geração do Jeep Grand Cherokee vai estrear no Brasil muito em breve, segundo informou a marca hoje.

A Jeep também informou que a versão que chegará por aqui será híbrida plug-in, utilizando a plataforma 4xe.

Confira o teaser em: www.youtube.com/watch?v=MAzHSCfC40c

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Toyota do Brasil inicia testes da tecnologia híbrida plug-in flex

Da Redação

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A Toyota do Brasil anunciou, hoje, que iniciou testes internos utilizando etanol em conjunto com a tecnologia híbrida plug-in e que, neste primeiro estágio, os estudos se mostram promissores.

A iniciativa reforça o pioneirismo da marca no desenvolvimento de novas rotas tecnológicas rumo à neutralidade de carbono, enquanto também aumenta o uso de componentes brasileiros nos modelos híbridos.

A montadora ressaltou que esses testes estão alinhados com os planos de investimento em avaliação para o próximo ciclo e a uma possível futura produção nacional de veículos PHEV-FFV (híbridos plug-in flex fuel).

O modelo utilizado nesses testes internos é um híbrido plug-in (PHEV), e está sendo estudado no laboratório da Toyota do Brasil.

Sua base é um sistema “híbrido full”, similar ao utilizado no Corolla sedan e Corolla Cross, que tem bateria de alta capacidade e um motor elétrico de maior potência, gerando uma eficiência energética em torno de 70% maior quando comparado com modelos movidos somente a combustão, pois tem energia suficiente para mover o carro exclusivamente no modo elétrico por longas distâncias.

“Partindo do princípio de que o híbrido flex possui um dos mais altos potenciais de compensação e reabsorção na emissão de CO2 gerado desde o início do ciclo de uso do etanol extraído da cana-de-açúcar, passando pela disponibilidade nas bombas de abastecimento e sua queima no processo de combustão do carro, estamos animados com os testes em um híbrido plug-in”, afirmou Rafael Chang, presidente da Toyota do Brasil.

“A indústria vem olhando cada vez com mais atenção aos benefícios do uso do etanol, o que é muito positivo, ainda mais quando combinado com a eletrificação – que é o caso dos veículos híbridos da Toyota”, comemorou Chang.

“E por isso, é de extrema importância que ressaltemos o contínuo adensamento da cadeia produtiva como parte integral do nosso compromisso. Ao fortalecermos a produção local de componentes, estamos não apenas impulsionando a inovação e a qualidade, mas também contribuindo para a sustentabilidade, o crescimento e a autonomia da indústria automotiva brasileira”, afirmou Rafael.

Globalmente, a Toyota acredita que a melhor tecnologia em eletrificação seja aquela que se encaixa perfeitamente na infraestrutura existente em seus diversos mercados de atuação, sem deixar de considerar a matriz energética do País como ponto crucial para essa virada de chave da indústria como um todo, em busca da efetiva descarbonização.

Dentro deste contexto, após a consolidação do híbrido flex, a companhia defende que a inclusão de outras tecnologias também contribui com o processo de eletrificação de seu portfólio no Brasil e na região.

linkFotos: Toyota do Brasil / Divulgação

E, no mercado brasileiro, o etanol é parte fundamental para que a eletrificação avance, de fato, com ganhos reais em baixas emissões de CO2, considerando que a infraestrutura existe e sem impactar os hábitos de uso dos consumidores.

“Fomos os primeiros a defender os híbridos e híbridos flex como peças fundamentais, em nosso contexto atual, para começarmos a reduzir emissões de CO2 imediatamente, pois são soluções práticas, acessíveis e que não dependem de infraestruturas importantes. O híbrido plug-in flex combina o melhor de dois mundos: elétrico com zero emissões para viagens urbanas diárias e combustão com baixas emissões para longas distâncias. Além disso, ainda estamos contribuindo com a pesquisa do uso de hidrogênio a partir de etanol para carros de passageiros no Brasil”, completou Rafael Chang.

“É importante ressaltar que esses testes estão alinhados com nossos planos de futura produção nacional de veículos PHEV-FFV (híbridos plug-in flex fuel), reforçando nosso compromisso com a inovação e o crescimento sustentável da indústria nacional, e que se traduz em geração de empregos e benefícios para a economia”, adiantou o presidente.

Recentemente, a Toyota celebrou dez anos da introdução de seu primeiro veículo híbrido no mercado brasileiro. O Prius, lançado por aqui em 2013, colaborou para a popularização de uma tecnologia até então desconhecida no País.

Seguindo uma trajetória de pioneirismo e evolução no desenvolvimento de novas tecnologias, a fabricante também foi a primeira a lançar, em 2019, o sistema híbrido, que combina três motores, dois elétricos e um a combustão com tecnologia flex, apresentado oficialmente no Corolla sedan, e que também equipa o SUV Corolla Cross, lançado em 2021.

Além disso, os modelos híbridos-flex da Toyota são todos “híbrido full”, ou seja, veículos que melhoram a eficiência em até 40%, pois são capazes de mover o veículo somente com energia elétrica, enquanto um veículo híbrido leve (ou mild-hybrid), que melhora a eficiência em cerca de 5%, pois não chega a ter força para mover o veículo.

Este ano, a Toyota também anunciou participação no projeto de pesquisa e desenvolvimento para avaliar a utilização de hidrogênio de baixo carbono em carros de passageiros junto com Shell, Raízen, Hytron, Senai e USP.

Atualmente, segundo a Toyota, a marca é líder na venda de eletrificados no País com seus modelos Corolla e Corolla Cross, ambos produzidos em suas fábricas brasileiras, com a tecnologia híbrido flex.

Somados, os modelos já venderam somente no Brasil quase 65 mil unidades, ou cerca de 37% de todo o mercado de eletrificados.

E os números de exportação também impressionam em relação aos híbridos: foram mais de 55 mil unidades exportadas para países da América Latina, destacando a competitividade global do parque tecnológico e de produção brasileiros.

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Citroën C4 Cactus ganha edição limitada

Da Redação

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O SUV Citroën C4 Cactus THP acaba de ganhar a inédita edição limitada Noir. O C4 Cactus Noir agrega todos os itens já oferecidos na versão Shine Pack e adiciona elementos de estilo.

Por fora a versão adota adesivos exclusivos que cruzam longitudinalmente a carroceria, frisos laterais e moldura do farol de neblina pintados em preto brilhante, adesivos Noir no capô, colunas C e porta-malas.

Além disso a edição limitada adota as rodas Cross de 17 polegadas pintadas em preto brilhante.

Por dentro, o modelo oferece bancos em material sintético que imita o couro com forração exclusiva, apliques no painel de instrumentos e tapetes personalizados.

Essas novidades complementam os itens que estrearam na linha 2024 do SUV, como o exclusivo sistema multimídia Citroën Connect Touchscreen de 10 polegadas com Android Auto e Apple CarPlay sem fio, carregador de indução, novas entradas USB e compartimento entre os bancos dianteiros ampliado e com tampa regulável.

O SUV é equipado com o motor 1.6 de até 173 cv potência e acelera de 0 a 100 km/h em 7,7 segundos, com velocidade máxima de 212 km/h.

Capaz de gerar 166 cv com gasolina e 173 cv com etanol e 240 Nm de torque com qualquer combustível, esse propulsor reúne inovações como turbo de dupla voluta e refrigeração independente com auxílio de bomba elétrica, wastegate elétrica, injeção direta, bomba de água variável e duplo comando de válvulas com variação de fase.

O conjunto faz dupla com o câmbio automático de seis (6) marchas com opção de trocas sequenciais e três modos de condução.

Além disso, o C4 Cactus Noir vem de série com o Grip Control: por meio de um simples acionamento no botão no console central, o controle de estabilidade e tração com assistente de partida em rampa altera os parâmetros do trem de força para que o SUV possa superar os mais diferentes tipos de piso, dentro e fora da estrada.

A lista de itens de série também inclui seis airbags, alerta de evasão de faixa, frenagem automática de emergência, freio a disco nas quatro rodas e aviso de fadiga.

O SUV Citroën C4 Cactus Noir tem preço sugerido de R$ 130,99 mil e já está sendo vendido em todas as concessionárias da marca no Brasil.

Fotos: Stellantis / Citroën / Divulgação

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Fastback Limited Edition é a versão esportiva do SUV coupé da Fiat

Única equipada com o motor turbo 1.3, ela traz pacote completo de opcionais

Amintas Vidal*  (Publicado no Diário do Comércio – Edição: 01/09/2023)

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Apesar de ser nomeado como uma edição limitada, o Fiat Fastback Limited Edition estreou em 2022, como modelo 2023, mas já está disponível no catálogo 2024 e permanecerá em linha.

Provavelmente, quando a Stellantis lançar o Fastback Abarth, ele substituirá essa versão do SUV coupé da Fiat, dando sentido à sua alcunha de edição limitada.

Veículos recebeu o Fastback Limited Edition Turbo 270 Flex para avaliação. No site da montadora, o preço sugerido para o ano 2023, modelo 2024, único disponível online, é R$ 162,49 mil.

Neste valor, a carroceria vem na cor preta sólida. A cor banca sólida custa R$ 900,00 a mais, a cinza sólida, com teto em preto, acresce R$ R$ 1,49 mil ao valor inicial, e as outras cores metálicas, também com teto em preto, custam R$ 1,99 mil nessa fatura.

Os equipamentos diferenciados do Fastback Limited Edition são: multimídia com tela de 10,1 polegadas, navegação embarcada da marca TomTom e espelhamento por Apple CarPlay e Android Auto sem fio; painel digital de 7 polegadas; carregador do celular por indução com ventilação; ar-condicionado digital com saídas para o banco traseiro; rebatimento elétrico dos retrovisores; paddle-shifters; acionamento elétrico do freio de mão com função hold; chave presencial; bancos revestidos com material sintético que imita o couro e roda em liga leve de 18 polegadas, escurecida e calçadas com pneus 215/45 R18.

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Em segurança, os principais recursos são: frenagem autônoma de emergência; alerta de saída de faixas com correção da trajetória; comutação automática dos faróis alto e baixo; controles de tração, de tração avançada e de estabilidade; quatro airbags; faróis e lanternas em LED; sensor de pressão dos pneus; sensores de iluminação, chuva e retrovisor eletrocrômico; sensores de estacionamento dianteiro e traseiro e câmera traseira de alta definição com linhas guias dinâmicas.

Motor e Câmbio – Contando com a nomenclatura Powered by Abarth, marca da Fiat para modelos esportivos, essa versão do Fastback é a única equipada com o motor turbo GSE 1.3 de 4 cilindros em linha.

Seu cabeçote tem comando simples, tracionado por corrente e sistema MultiAir III que permite grande controle de abertura das válvulas de admissão, variando tanto em amplitude, quanto em tempo e em ciclo.

A injeção é direta e a taxa de compressão é 10.5/1. O torque máximo é 27,5 kgmf às 1.750 rpm com ambos os combustíveis, que corresponde a 270 Nm (Newton metro), número que batiza o propulsor comercialmente.

A potência atinge 185/180 cv às 5.750 rpm, com etanol e gasolina, respectivamente.

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O câmbio é automático convencional com conversor de torque e seis (6) marchas. Ele oferece programação sport e seleção entre automático e manual com possibilidade de comutação pela alavanca ou pelas aletas posicionadas atrás do volante.

O conjunto conta com o TC+, sistema de bloqueio que trava a roda motriz sem aderência com o solo para que a outra tracione em transposição de obstáculos.

Plataforma – Assim como o Pulse, o Fastback foi desenvolvido sobre a plataforma MLA, uma evolução da base do Argo e do Cronos.

Ao reconstruir este monobloco com modificações estruturais, utilizar aços de alta resistência em sua fabricação e projetar bancos dianteiros mais robustos, a Fiat garante que o Pulse e o Fastback são veículos mais modernos e mais seguros do que os outros modelos compactos da sua linha.

Externamente, até a coluna “B”, o Fastback é quase idêntico ao Pulse, mais especificamente, ao Pulse Abarth.

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Desta parte para trás, laterais, teto, para-lamas e portas traseiras, assim como a tampa do porta-malas, lanternas e para-choque traseiro são exclusivos.

Foram reprojetados para formarem o design coupé inspirado no belo protótipo de mesmo nome que foi baseado na plataforma da picape Toro e apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo de 2018.

O desenho coupé é definido pelo arco contínuo do teto que se estende até o fim da tampa do porta-malas. Essa característica deixa o vidro traseiro muito deitado, posição que o mantém o limpo pelo intenso deslocamento de ar sobre o mesmo.

Provavelmente, isso motivou a Fiat eliminar o limpador traseiro no projeto do Fastback. Em nossa opinião, este equipamento faz falta.

Por ser muito inclinado, a área de visão através deste vidro é restrita e o fluxo de ar não limpa tão bem como fazem as paletas, agravando essa limitação na visibilidade traseira sob chuva, por exemplo.

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O design coupé deixou a traseira do Fastback muito destacada, encorpada por duplo vinco nos para-lamas e alongada ao extremo.

Medidas – Comparado ao Pulse Abarth, o SUV coupé é 31,2 cm mais comprido. Ele atingiu 4,42 metros de comprimento, medida superior à do Jeep Compass, um SUV médio.

Todo esse ganho de espaço foi aproveitado no porta-malas, com 230 litros a mais do que o do Pulse, atingindo 600 litros, considerando a aferição do volume líquido, regra adotada pela Stellantis.

No sistema VDA, o mais comum, são 516 litros. Mesmo assim, o bagageiro do Fastback é o maior entre todos os SUVs compactos e entre a maioria dos SUVs médios vendidos em nosso mercado.

As outras medidas do Fastback quase não diferem das do Pulse são: 1,77 metro de largura; 1,54 metro de altura e 2,53 metros de distância entre eixos.

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Porém, como não houve afastamento entre os eixos, a medida entre o centro da roda traseira até o limite do para-choque traseiro foi ampliada, resultando em um ângulo de saída pior, 24,2°, 7,4° a menos que no Pulse.

O ângulo de entrada, central e a distância livre do solo em ambos são equivalentes: 20,2°, 20,8° e 192 mm, respectivamente.

Segundo especialistas em design, o volume traseiro do Fastback está fora da proporção ideal. Regras à parte, a Fiat conseguiu o que queria: lado a lado, o Fastback aparenta ser um SUV muito maior do que o Pulse.

Além desta impressão alcançada, a marca não arriscou, usou elementos de design semelhantes aos encontrados nos SUVs coupé da BMW, a empresa pioneira e referência nessa categoria.

Desempenho – Em janeiro deste ano, avaliamos o Fastback Impetus, versão mais completa equipada com o motor 1.0 turbo 200 flex e câmbio CVT.

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Na prática, ela e essa versão Limited Edition se diferenciam pelo motor e câmbio. Contudo, peso e desempenho são as maiores diferenças entre as duas.

O Fastback Limited Edition com este powertrain pesa, em ordem de marcha (completamente abastecido), 1.304 kg, 42 kg a mais do que a versão Impetus.

Mas, com 55 cv de potência a mais, a sua relação peso/potência é de 7,04 kg/cv, bem melhor do que os 9,70 kg/cv da versão com o motor 1.0.

Segundo a Fiat, o Fastback Limited Edition acelera de 0 a 100 km/h em 8,1 segundos, 1,3 segundo mais rápido do que a versão Impetus.

Mesmo com essas diferenças, as duas versões são homologadas para transportar 400 kg, também em ordem de marcha, o mesmo peso que ambas podem rebocar em equipamentos sem freio. O tanque de combustíveis é o mesmo e comporta 47 litros.

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Interior – Internamente, em relação ao Fiat Pulse, o console central do Fastback foi reprojetado, ficou mais elevado e interiço, pois a alavanca do freio de mão foi substituída pela tecla de acionamento elétrico, o primeiro ganho em conforto desta mudança.

A saída traseira do ar-condicionado é outra evolução que melhora a sua usabilidade. Por fim, a área mais ampla e refrigerada do carregador de celular por indução eletromagnética, uma posição mais ergonômica dos comandos do ar-condicionado e novos nichos para objetos são as inovações presentes no Fastback e, também, no Pulse Abarth.

Essa versão Limited Edition tem o estilo all black, tanto nos detalhes externos, quanto nos internos. Todos os revestimentos na cabine, frisos e peças pintadas têm essa temática, característica que confere qualidade percebida superior ao seu interior.

Mas, todos os painéis e peças são feitos em plásticos rígidos, apesar da boa variação de texturas e cores. As áreas macias são escassas, apenas nos bancos e nos apoios de braço.

Ao menos os apoios das portas traseiras não foram esquecidos, como na maioria dos concorrentes. O revestimento dos bancos com volumes em padrão canelado e as costuras em linha aparente completam o requinte interno.

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Na cabine do Fastback, quatro adultos e uma criança se acomodam com conforto para um modelo compacto, mas sem sobras.

Em relação ao Pulse, o encosto do banco traseiro está um pouco mais reclinado, mudança que melhora a acomodação e propicia maior espaço para as cabeças de quem vai atrás, algo necessário para compensar o teto mais caído do coupé.

Os bancos dianteiros do Pulse e do Fastback, em relação aos do Argo, são mais robustos, apoiam melhor pernas e costas, assim como seguram com mais eficiência o corpo em curvas.

A densidade da espuma de todos os bancos é alta e garante ótima sustentação ao corpo em viagens mais longas.

Como no Pulse, a ergonomia dentro do Fastback é acertada. Os inúmeros equipamentos internos são controlados por botões físicos, giratórios para as funções principais e de pressão para as secundárias, arquitetura ideal.

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Alguns sistemas apresentam operação duplicada, ou nos botões, ou por toques na tela do multimídia.

Os comandos do ar-condicionado estão levemente mais voltados para cima, melhorando a visualização e sua operação. Sistema digital, automático e de zona única, ele é eficiente em volume de ventilação, tempo de resfriamento e manutenção da temperatura.

Em um único botão, ventilação e temperatura são ajustadas por rotação, bastando comutar as funções ao pressioná-lo.

Ao comandá-lo, essas funções aparecem na tela do multimídia. Neste, também existe uma página dedicada para a sua operação totalmente por toques. Com saídas de ar traseiras, este sistema ficou melhor do que o do Pulse.

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Tecnologias – A internet embarcada (item opcional), o sistema multimídia e o computador de bordo formam o conjunto de tecnologias de conectividade e navegação mais completo oferecido atualmente.

Resumindo, por um aplicativo para celular é possível controlar funções do carro, verificar condições mecânicas, limitar a área de circulação do modelo e saber a sua localização remotamente.

O multimídia espelha sem fio o smartphone, estável e rapidamente. Entre diversas funções, a navegação nativa se destaca, notificando sobre o fluxo do trânsito e até sugerindo postos de abastecimento quando o tanque entra na reserva.

O computador de bordo é completíssimo, oferecendo informações múltiplas e em janelas diferenciadas, inclusive, duplicadas na tela do multimídia.

O quadro de instrumentos é o mesmo da picape Toro. Ao centro ele é digital, muito configurável e de forma simples, considerando o grande volume de informações disponíveis.

Nas extremidades ficam os marcadores de combustível e temperatura, assim como as luzes de advertência, todas fixas.

O carregador de celular com ventilação dedicada ao resfriamento é um detalhe pequeno, mas faz grande diferença. Ele funciona quando o ar-condicionado está acionado, mas, segundo a Fiat, fica sempre em 22°.

Em sistemas sem este recurso, os celulares superaquecem e não carregam direito. Neste, eles ganham carga quase sem mudar de temperatura.

O volante traz os comandos para quase todos estes equipamentos e recursos. Os botões são bem dimensionados, distribuídos e identificados.

Computador de bordo e telefonia à esquerda, controlador de velocidade e botão sport à direita e sistema de áudio atrás, estes cegos, os mais seguros.

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A direção elétrica é muito leve em manobras e, assim como no Pulse, fica pesada rapidamente. Porém, essa calibragem combina com o acerto mais esportivo do Fastback.

Os sensores de estacionamento são essenciais para o modelo, pois ele tem frente e traseira altas, assim como a coluna “C” muito larga.

Os traseiros são auxiliados por câmera com ótima resolução, dois ângulos de visão e guias dinâmicas. Os dianteiros, por gráfico da vista superior do SUV mostrada no painel.

Tecnologias Semiautônomas – Entre os auxílios de condução semiautônomas, o alerta de colisão eminente com frenagem automática de emergência é o mais importante, e está presente no Fastback. Falta o alerta de ponto cego, o segundo mais relevante.

Outros, como a identificação da faixa de rodagem com correção de trajetória e a comutação dos faróis baixo e alto funcionam perfeitamente, assim como os faróis em LED que têm longo alcance e muita potência na iluminação noturna.

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Para o design da traseira do Fastback ficar mais proporcional, a Fiat precisou aumentar o aro da roda para 18 polegadas, pois até o Pulse Abarth, modelo mais esportivo da marca, usa roda de 17 polegadas. Para o conjunto caber na caixa de roda, os pneus são muito baixos, com a medida de 215/45 R18.

Contudo, foram necessárias alterações nas suspensões como a otimização na geometria dianteira e adoção de um novo eixo traseiro, abaixando o centro de rolagem e, consequentemente, reduzindo a inclinação da carroceria em curvas.

Essas alterações e uma nova relação de direção mais direta resultaram em um comportamento arisco do Fastback, algo que combina com a sua proposta mais esportiva e, ainda mais, com este motor mais potente.

Com sobra de potência para o seu peso, SUV coupé apresenta ótimo desempenho

No Fastback Limited Edition sobra torque nas arrancadas, os pneus cantam nas acelerações mais intensas e o carro tende a sair de frente quando se acelera muito nas curvas, características que exigem atenção e cautela do condutor.

Para o peso do carro, a potência também é farta. Motor e câmbio automático trabalham em harmonia e entregam ótimo desempenho, atingindo velocidades maiores sem grande esforço da dupla.

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Seu ruído de funcionamento não é tão agradável quanto o dos motores de três cilindros, mas ainda é grave, bem menos estridente do que nos modelos aspirados de quatro cilindros.

Tanto as aletas para as trocas manuais de marchas, como o modo sport, programação ativada por um botão vermelho posicionado no volante e que exibe o escorpião da Abarth, aprimoram a “pilotagem” desta versão esportiva.

Nessas trocas manuais, o sistema é permissivo, reduz as marchas mesmo quando a rotação ficará muito elevada e avança as mesmas rapidamente, considerando ser este um câmbio automático convencional, normalmente, bem mais lento do que o automatizado de dupla embreagem.

Ao ser acionado, o modo sport altera a resposta do motor ao curso do acelerador e o sistema retém as marchas para elevar a rotação antes de cada troca e, assim, deixar o desempenho do modelo ainda mais esportivo.

Pneus com perfil baixo são calibrados com pressão elevada, pouco deformam, não contribuem com o amortecimento e, em conjunto com as suspensões mais rígidas, não isolam tanto a cabine das irregularidades do piso.

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Quando vazio, cabine e porta-malas do Fastback amplificam os ruídos provenientes dos atritos dos pneus sobre o asfalto.

Com bagagens e outras pessoas a bordo, o SUV coupé fica bem mais silencioso e confortável, pois com peso extra, as suspensões trabalham em frequência mais baixa.

Ruídos do vento contra a carroceria e o barulho do motor são ouvidos em velocidades mais altas e rotações mais elevadas, mas de forma contida, mostrando um bom trabalho dos materiais de isolamento acústico.

Consumo – Aos 90 km/h e de sexta marcha, o motor trabalha às 1.850 rpm, já aos 110 km/h, às 2.200 rpm, regimes relativamente baixos e que deixaram o carro econômico para um modelo esportivo.

Em nossos testes de consumo rodoviário padronizado, realizamos duas voltas no percurso de 38,7 km, uma mantendo 90 km/h e outra, 110 km/h, sempre conduzindo economicamente.

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Na volta mais lenta, o Fastback Limited Edition registrou 14,6 km/l. Na mais rápida, 12,1 km/l, sempre com etanol no tanque.

No teste de consumo urbano rodamos por 25,2 km em velocidades entre 40 e 60 km/h, fizemos 20 paradas simuladas em semáforos com tempos cronometrados entre 5 e 50 segundos e vencemos 152 metros de desnível entre o ponto mais baixo e o mais alto do circuito.

Neste severo teste, o Fastback Limited Edition atingiu a média de 7,1 km/l, também com etanol. Este consumo foi conseguido com o auxílio do stop/start, sistema que desliga o motor nas simulações de paradas em semáforos.

Como dissemos na avaliação da versão Impetus, o Fastback é o típico modelo que seduz pelo belo visual.

Ele aparenta ser mais caro do que custa e custa mais caro do que deveria, pois é tão imponente quanto um SUV médio, mas é um SUV compacto derivado de um modelo mais simples.

20230712_172747Fotos: Amintas Vidal

Além do design arrebatador do Fastback, a versão Limited Edition entrega desempenho que combina mais com o seu estilo coupé esportivo.

Para quem não faz questão deste diferencial, a versão Impetus traz os mesmos equipamentos, é mais econômica e custa R$ 11,50 mil a menos.

*Colaborador

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