BYD Song Plus Premium é o SUV híbrido plug-in mais potente da marca

Modelo chega como edição limitada e oferece motor com potência combinada de 324 cv

José Oswaldo Costa

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A família BYD Song ganhou mais um integrante no Brasil: o SUV Song Plus Premium. O modelo, com design esportivo único, combina motor elétrico e motor 1.5 turbo para entregar 324 cv de potência combinada e tração integral.

“A BYD está celebrando 30 anos de existência. Para comemorar com os consumidores brasileiros, trouxemos uma edição limitada do nosso mais novo SUV, que complementa uma dupla de sucesso consolidado de vendas”, disse Alexandre Baldy, vice-presidente sênior da BYD no Brasil e Head Comercial e Marketing da BYD Auto.

O Song Premium é equipado com a plataforma DM-i Super Híbrida, composta por um motor turbo a gasolina de 1.5 litros e dois motores elétricos, um dianteiro de 204 cv e um traseiro de 163 cv.

O utilitário esportivo conta com a bateria Blade de 18,3kW/h, que proporciona 80 km de autonomia no modo 100% elétrico (NEDC), segundo a BYD.

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Ainda de acordo com a fabricante, o modelo chega a uma autonomia combinada de até 960 km, com um tanque cheio de gasolina e bateria totalmente carregada.

Pelo padrão do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV) do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), o SUV tem uma autonomia elétrica declarada de 52 km e autonomia total de 690 km. O tanque de combustível tem capacidade para até 57 litros.

Segurança – Como em toda a linha, a Bateria Blade é integrada a um chassi de aço de alta resistência através da tecnologia CTC (cell to chassis), garantindo proteção elevada. A bateria funciona tanto como unidade de energia quanto parte da estrutura do veículo.

O Sistema Avançado de Assistência ao Motorista (ADAS) do modelo conta com controle de cruzeiro adaptativo, frenagem autônoma de emergência, assistente ativo de faixa, reconhecimento de placas de trânsito, sensor de ponto cego, alerta para abertura de portas, câmera 360º e alerta de tráfego cruzado.

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O BYD Song Plus Premium é destacado por linhas fluídas, com silhueta robusta e detalhes esportivos que conferem design único ao veículo.

Seus números são: 4,78 metros de comprimento; 1,89 metro de largura; 1,67 metro de altura; entre-eixos de 2,77 metros e um porta-malas com capacidade para 574 litros.

Tecnologia – Pensando em comodidade, a BYD oferece acesso com NFC (Near Field Communication / Comunicação por Campo de Proximidade), onde é possível destravar o carro com um cartão ou até mesmo por um aplicativo no smartphone.

Ainda é possível gerenciar remotamente o veículo por meio do aplicativo BYD, que oferece diversas funções a serem feitas à distância, como ligar o veículo, acionar os faróis, ativar o ar- condicionado, destrancar as portas, ajustar a ventilação e o aquecimento/ventilação dos assentos, além de outras funcionalidades.

O modelo é composto por um conjunto de recursos de série, como uma tela giratória de 15,6 polegadas, carregamento sem fio para smartphones, conexão com internet, GPS integrado, controle automático de climatização de duas zonas, quadro de instrumentos LCD Full-View de 12,3 polegadas e o sistema de cockpit inteligente da marca, com comandos de voz intuitivos, atualizações de sistema Over-The-Air e um potente sistema de som com 10 alto-falantes.

Head-Up Display – O SUV também é equipado com head-up display, que projeta a velocidade e informações do ADAS, dentre outras relevantes ao motorista no vidro da frente, proporcionando mais conforto e segurança sem tirar o olho da direção.

O modelo ainda conta com carregador portátil, como item de série, além do sistema VtoL (Vehicle to Load) que transforma a bateria em uma fonte de energia.

Com aquecimento e ventilação, os bancos dianteiros têm ajustes elétricos (8 para motorista e 4 para passageiro) que tornam mais fácil encontrar a posição ideal para uma vida confortável a bordo.

Atrás, os ocupantes contam com assoalho plano, saídas de ar-condicionado, duas portas USB (A e C), luzes de leitura, porta-objetos e teto solar panorâmico.

Cores e Preço – O Song Plus Premium chega no mercado brasileiro com quatro cores de carroceria: branco, cinza claro, cinza escuro e preto, além do interior nas cores cinza claro e caramelo.

A garantia do veículo é de seis (6) anos, sem limite de quilometragem. A bateria Blade tem cobertura de oito (8) anos, sem limite de quilometragem. O preço público é de R$ 299,80 mil.

Fotos: BYD / Divulgação

Ficha Técnica – BYD Song Plus Premium:

Motor Elétrico Dianteiro – 201 cv / 300 Nm de Torque

Motor Elétrico Traseiro – 161 cv / 300 Nm de Torque

Motor à Combustão – 129 cv / 220 Nm de Torque

Potência Combinada – 324 cv

Aceleração 0 – 100 km/h – 5,2 segundos

Velocidade Máxima – 180 km/h

Tração – Integral

Suspensão Dianteira – McPherson

Suspensão Traseira – Multi-Link

Pneus – 235/50 R19

Comprimento – 4,78 metros

Largura – 1,89 metro

Altura – 1,67 metro

Entre-Eixos – 2,77 metros

Distância do Solo – 180 mm

Porta-Malas – 574 / 1.477 litros (bancos rebatidos)

Tanque de Combustível – 57 litros

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Hyundai Tucson, nacional, retorna ao mercado como linha 2025

José Oswaldo Costa

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A Hyundai Motor Brasil retoma, nesta semana, as vendas do SUV médio Tucson fabricado no País.

Até 2023, quando deixou de ser vendido, ele era comercializado nas concessionárias Hyundai pertencentes ao grupo CAOA.

Agora que o grupo CAOA e a Hyundai Motor Brasil fecharam um novo regime de parceria, o modelo volta a ser vendido.

Ele é produzido na fábrica do grupo, em Anápolis (GO), e comercializado nas concessionárias da Hyundai Motor.

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Vale ressaltar que o SUV apresenta visual envelhecido que foi aposentado, nos demais mercados onde é comercializado, em 2021. Nestes mercados, o Tucson é vendido em sua nova geração.

No Brasil, ele conta com mais de 300 mil unidades comercializadas desde 2005 e com fabricação nacional a partir de 2009.

O preço sugerido é de R$ 189,99 mil, ou seja, o mesmo do “irmão” compacto Creta, que é um veículo mais moderno e potente.

“O Hyundai Tucson é um dos símbolos da marca no mercado brasileiro e uma das maiores referências entre os SUV médios. Já são vinte anos de sucesso e aprovação, tendo sido o primeiro SUV de muitos consumidores lá no começo dos anos 2000. Disponível em nossa rede de lojas em todo o Brasil, o Tucson chega atualizado em design e com um pacote de itens de segurança, tecnologia e conforto altamente competitivo”, explicou Angel Martinez, vice-presidente de vendas da Hyundai Motor Brasil.

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O Hyundai Tucson 2025 recebeu pequenas alterações no visual. Destacam-se a inédita grade frontal cromada e o desenho atualizado dos faróis principais em LED.

Também é novo o desenho das rodas de 18 polegadas diamantadas, bem como das luzes traseiras, também em LED, e os novos para-choques.

Internamente, o teto solar panorâmico e a nova central multimídia de 9 polegadas, agora flutuante e com conexão para Android Auto e Apple CarPlay, são os protagonistas. Denota a defasagem do projeto o fato do espelhamento ainda exigir cabo.

Dentre os equipamentos de segurança, destaque para: aviso de colisão traseira com tráfego cruzado e detector de ponto cego; câmera de ré integrada no multimídia; seis airbags; monitoramento de pressão dos pneus e assistente de partida em rampa.

Para maior conforto, os ocupantes contam com ar-condicionado automático digital de duas zonas com saída de ar independente para os assentos traseiros, bancos do motorista e do passageiro com ajustes elétricos, carregador de celular por indução, espelho interno eletrocrômico, freio de estacionamento elétrico com Auto Hold, abertura elétrica do porta-malas por aproximação, sensores de estacionamento dianteiro e traseiro, chave presencial com botão de partida, seletor de modo de direção (Sport, Eco e Comfort) e piloto automático com limitador de velocidade.

Suas medidas são: 4,48 metros de comprimento; 1,85 metro de largura; 1,66 metro de altura e 2,67 metros de distância entre eixos. O porta-malas tem capacidade para 513 litros (VDA).

O Hyundai Tucson é equipado com o motor Gamma I 1.6 Turbo GDI, a gasolina, que oferece 177 cv de potência máxima e 27 kgfm de torque máximo.

Este motor trabalha em conjunto com uma transmissão automatizada com sistema de dupla embreagem a seco de 7 velocidades (DCT7) de primeira geração.

Ela traz atualizações de software que controlam de maneira mais efetiva o acoplamento da embreagem no tempo correto em baixas velocidades, o que torna a dirigibilidade mais suave, segundo a Hyundai.

O material de fricção dos discos das embreagens também foi aprimorado, para prolongar a vida útil dos componentes.

A garantia do Hyundai Tucson é de cinco (5) anos, sem limite de quilometragem. Essa garantia é válida para veículos de uso particular, não para aplicação comercial, informou a Hyundai.

Fotos: Hyundai Motor Brasil / Grupo CAOA / Divulgação

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Mitsubishi apresenta sexta geração da picape média Triton

José Oswaldo Costa

A Mitsubishi apresentou, na tarde de hoje (21), a sexta e mais atual geração da linha de picapes médias Triton.

Completamente novo, o veículo chega em seis versões diferentes e oferece, de acordo com a marca, ainda mais robustez, estabilidade, segurança e conforto.

A Triton é produzida na fábrica da HPE Automotores em Catalão (GO), no centro de uma importante região do agronegócio brasileiro.

A picape estará disponível para pré-venda a partir de dezembro em todas as 128 concessionárias Mitsubishi Motors de todo o Brasil. Suas primeiras unidades devem chegar às lojas a partir do próximo mês de janeiro.

Pela primeira vez na história da Mitsubishi Motors no Brasil, o veículo chega com duas versões topo de linha.

A Katana, cujo nome remete à espada de alta precisão e rapidez usada pelos samurais japoneses, tem uma proposta mais jovem e esportiva, graças ao acabamento escuro abundante em diversos itens.

Já seu “par”, a versão HPE-S, oferece aos clientes os mesmos equipamentos, mas com uma aparência clássica e conservadora, graças aos itens com acabamento em cinza e cromado.

A linha Mitsubishi Triton é, atualmente, responsável por 48% do total de vendas de todos os modelos Mitsubishi Motors disponíveis no Brasil.

A sexta geração da picape Mitsubishi Triton chega completamente renovada em relação à geração anterior, a começar por um novo chassi, acompanhado, também, de uma nova carroceria.

De acordo com a montadora, o chassi da nova Triton é o mais robusto já desenvolvido em toda a história da Mitsubishi Motors.

Mais leve, extremamente resistente, ele oferece 60% mais rigidez flexional e 40% mais rigidez torcional em relação à geração anterior.

A nova estrutura também é consideravelmente maior em relação à geração anterior, com 130 milímetros a mais na distância entre eixos, 20 milímetros a mais de comprimento total e 50 milímetros a mais de largura.

A nova carroceria que estreia nessa sexta geração da Triton dá à picape uma aparência inédita que transmite mais robustez e sofisticação.

Na parte dianteira, a grade frontal dividida em três partes é ampla e mais larga que na geração anterior, assim como o para-choque dianteiro, pintado na cor da carroceria, que traz o já conhecido conceito Dynamic Shield com acabamento em preto brilhante, em cromado ou até mesmo na cor da carroceria, dependendo da versão.

O conjunto óptico traz DRLs em LED bem afilados com assinatura em “L”. Logo abaixo deles encontram-se as luzes de seta, o farol alto e os faróis de neblina. Tal disposição garante um visual bastante moderno e arrojado para o modelo.

A versão Katana abusa dos acabamentos em preto metálico, presentes em itens como no skidplate, maçanetas, retrovisores, molduras dos faróis de neblina, moldura da tampa da caçamba, para-choque traseiro e no rack de teto.

As rodas de aro 18 com acabamento também em preto dão o toque final para a proposta esportiva e aventureira da versão.

Nas demais versões, os mesmos acabamentos chegam em cromado ou na cor da carroceria, e oferecem um visual limpo e dinâmico, sem perder a proposta robusta presente em toda a linha.

Como forma de auxiliar os ocupantes do veículo, a lateral da picape pode ser equipada (dependendo da versão) com estribos laterais bastante largos, projetados para fornecer uma plataforma antiderrapante de acesso facilitado ao interior do veículo, mesmo quando em uso off-road e condições escorregadias.

Na parte traseira, as saliências laterais do para-choques podem servir como plataforma de acesso à caçamba quando sua tampa está aberta, o que facilita o acesso e a acomodação de cargas.

Na caçamba, o diferencial fica para o revestimento em X-Liner. Antiderrapante e antirriscos, o revestimento vem de série em todas as versões e oferece extrema durabilidade e praticidade aos ocupantes.

As lanternas com assinatura LED em “T” reforçam o senso de largura da carroceria além de evocarem a robustez presente no modelo.

A versão Katana ainda é equipada com um Santo Antônio estilizado em preto metálico com detalhe em Dark Titanium, para um visual mais robusto e esportivo.

Assim como na parte externa, o interior da nova Mitsubishi Triton é completamente novo em relação à geração anterior.

Absolutamente tudo é novo, a começar pelo tamanho maior, graças ao aumento da largura e entre eixos, que entrega ainda mais espaço entre os bancos a todos os seus ocupantes.

A experiência a bordo é totalmente intuitiva e moderna e mescla o uso de telas sensíveis ao toque com botões e mostradores físicos, tudo feito com materiais duráveis de fino acabamento.

Todo o interior foi projetado sob o conceito de “eixo horizontal”, ou seja, por meio de uma mesma linha que vai do centro do volante até o final do painel central, todos os comandos estão alinhados, o que torna a vida a bordo totalmente intuitiva, fácil de usar, além de proporcionar uma sensação de maior amplitude para os ocupantes.

Os botões físicos são ideais para o uso fácil em situações de terrenos difíceis uma vez que, independentemente da trepidação imposta pelo piso, eles são facilmente acionados.

O volante multifuncional de três raios é menor em relação à geração anterior e oferece ajustes de altura e profundidade, além do acionamento dos comandos de forma bastante simples e rápida por parte do motorista.

O condutor também tem acesso a um novo painel de instrumentos. Os mostradores de velocidade, temperatura, nível de combustível e tacômetro são físicos enquanto todas as demais informações são mostradas em um painel de 7 polegadas e alta definição.

Nele, são mostradas as mais diversas informações sobre o funcionamento da picape como modo de condução dentro ou fora de estrada, números de consumo, mapa, informações de dirigibilidade e segurança, entre outros.

Alinhado com o painel de instrumentos está o novo sistema de entretenimento, com tela sensível ao toque de nove polegadas e alta definição.

Compatível com os sistemas Android Auto e Apple CarPlay, o sistema oferece diversas funções totalmente integradas a até dois celulares de forma simultânea, ou seja, enquanto o passageiro comanda de seu próprio celular a escolha de uma playlist, o celular do motorista pode projetar o Waze ou Google Maps na tela.

Além dos comandos na própria tela, os ocupantes também têm à sua disposição botões físicos que controlam inúmeras funções que vão desde os comandos de intensidade e temperatura do ar-condicionado dual-zone, até o sistema de câmeras 360º disponível na versão Katana.

O painel também traz dois porta-luvas, um tradicional, mais amplo e iluminado além de outro na parte superior, com tampa, ideal para guardar documentos e itens de fácil acesso.

As versões HPE, HPE-S e Katana oferecem, ainda, carregamento por indução para celulares, além das já conhecidas saídas auxiliares USB-A e USB-C, tanto para a fileira da frente quanto para a de trás. Também estão presentes as tomadas carregadoras 12V nos consoles centrais dianteiro e traseiro.

O amplo uso do couro premium aliado aos acabamentos soft touch de alta qualidade reforçam a proposta de sofisticação que a picape oferece a seus ocupantes.

O interior também conta com um sistema de ar-condicionado mais eficiente por conta das saídas de ar colocadas no teto, que permitem a refrigeração de toda a cabine de forma mais rápida, ao captar o ar refrigerado da primeira fileira e transferir para a fileira de trás.

Os passageiros do banco traseiro podem ajustar a intensidade da ventilação em até quatro níveis, através de um comando localizado no teto.

Toda a linha da sexta geração da Mitsubishi Triton é equipada com o novo motor diesel 4N16 Super High Power de dupla turbina e 2.4 litros, que rende 205 cv de potência e 47,9 kgfm de torque.

O propulsor possui duplo comando de válvulas no cabeçote (DOHC), transmissão por corrente QPM, sistema de alimentação de alta pressão e injeção direta de combustível.

Tais sistemas oferecem melhor linearidade de entrega de torque e respostas bastante rápidas aos comandos no pedal do acelerador.

Esse motor trabalha em conjunto com uma transmissão automática de seis (6) velocidades com calibração adaptativa INVECS-II.

O sistema de SCR (ureia), integrado ao sistema de pós-tratamento com tanque de 17 litros, garante mais de 10 mil quilômetros de autonomia ao veículo, resultando em baixíssimos níveis de emissões, sem comprometer a linearidade de entrega de torque, respostas intuitivas aos comandos de pedal do acelerador e transmissão rápida e com calibração adaptativa INVECS-II.

O sistema de suspensão é completamente novo e foi projetado para oferecer o máximo em conforto, segurança e estabilidade em qualquer tipo de terreno, independentemente do peso da carga que a picape pode carregar, informou a Mitsubishi.

As modificações melhoraram de forma significativa o conforto e o desempenho ao dirigir em qualquer tipo de terreno.

A suspensão dianteira utiliza o sistema de duplos braços sobrepostos (Double Wishbone), enquanto a suspensão traseira utiliza o tradicional conjunto de feixe de molas, com ajustes adequados tanto para o uso urbano quanto para o off- road.

O curso de suspensão também ficou 20 milímetros maior, entregando uma melhor aderência e tração em trechos de terra, lama, pedra e cascalho.

A nova Triton oferece 7 opções de modo de direção: Normal, Eco, Gravel, Snow, Mud, Sand e Rock. Eles ajustam a tração e a performance de acordo com o piso escolhido.

O sistema Super Select 4WD-II (SS4-II) oferece ao motorista quatro modos distintos de operação, incluindo a reduzida, ideais para o tráfego em diferentes tipos de terreno.

Por meio do seletor no console central, pode-se escolher o melhor ajuste, dependendo do local e das características do piso:

2H – Usado para estradas e vias públicas, privilegia a economia de combustível com desempenho suave.

4H – Ideal para estradas e pisos irregulares, inclusive asfalto, serras e chuva. O sistema distribui automaticamente a tração entre os eixos dianteiro e traseiro.

4HLc – Ideal para terreno acidentado com superfícies de baixa aderência.

4LLc – Ideal para subidas ou descidas íngremes, rochas, areia e lama.

A nova geração da Mitsubishi Triton chega ao mercado brasileiro com cinco (5) anos ou 100 mil km de garantia de fábrica.

Versões e Preços:

Triton GL MT (exclusivo para venda direta) – R$ 249,99 mil

Triton GL – AT (exclusivo para venda direta) – R$ 259,99 mil

Triton GLS – R$ 265,99 mil

Triton HPE – R$ 284,99 mil

Triton HPE-S – R$ 314,99 mil

Triton Katana – R$ 329,99 mil

Fotos: Mitsubishi / HPE Automotores / Divulgação

Jeep Compass Longitude 2025 está mais competitivo

SUV médio recebeu novo pacote de série com ADAS e outros recursos

Amintas Vidal*

Rei com trono ameaçado, o Compass ganhou novas listas de equipamentos de série na linha 2025.

Líder entre os médios, ele vendia mais que todos os seus concorrentes diretos juntos. Ser o utilitário esportivo (SUV) mais vendido no Brasil por dois anos foi a sua maior façanha.

Porém, até outubro deste ano, ele emplacou “apenas” 40.362 unidades. Neste mesmo período, Toyota Corolla Cross, CAOA Chery Tiggo 7, BYD Song e GWM Haval 6, seus principais concorrentes, registraram 40.018, 24.661, 19.198 e 18.179 emplacamentos, nesta ordem, segundo dados fornecidos pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

Veículos recebeu o Jeep Compass Longitude T270, modelo 2025, para avaliação. No site da montadora, o preço da versão é R$ 202,99 mil.

A cor sólida preta da unidade avaliada é a única dentro deste preço.  As cores metálicas custam R$ 2,20 mil e, a branca perolizada, R$ 2,50 mil.

Os principais equipamentos de série do Compass Longitude são: ar-condicionado dual zone; direção elétrica; chave presencial; multimídia com tela de 10,1 polegadas, espelhamento sem fio e GPS nativo; paddle shifters; revestimentos em material sintético que imita o couro; stop&start; freio de estacionamento eletrônico; painel 100% digital, som da marca Beats de 506w e rodas diamantadas com pneus 225/55 R18 estão entre as novidades para a linha 2025.

Os recursos de direção semiautônoma não eram oferecidos nem como opcionais. Agora, também fazem parte dos itens de série desta versão.

São eles: alerta de colisão eminente; frenagem automática de emergência; alerta de saída de faixa com correção ativa; piloto automático adaptativo; comutação automática do farol alto e leitor de placas.

Completando a lista dos dispositivos de segurança, os destaques são: seis airbags; ABS; controles eletrônicos de estabilidade, tração e anti-capotamento; controle de tração avançada; assistente de partida em rampa e de retenção em semáforo; sensores de chuva e crepuscular; DRL, faróis e lanternas em LED; sensor de estacionamento traseiro; câmera de marcha à ré e sistema de monitoramento de pressão dos pneus.

Motor e Câmbio – O motor desta versão é o GSE 1.3 turbo. Ele conta com o Multiair III, sistema de abertura das válvulas de admissão que permite variação em período, amplitude, ou mesmo, em frequência.

Seu torque máximo é de 27,5 kgmf às 1.750 rpm com ambos os combustíveis, o que corresponde a 270 Nm, número que batiza o propulsor comercialmente. A potência atinge 185/180 cv às 5.750 rpm, com etanol ou gasolina, respectivamente.

O câmbio é automático convencional com conversor de torque e seis (6) marchas. Ele oferece programação Sport e seleção entre automático e manual, com possibilidade de comutação pela alavanca ou pelos paddle shifters posicionados atrás do volante.

O conjunto conta com o TC+, sistema de bloqueio que trava a roda motriz sem aderência com o solo para que a outra tracione em transposição de obstáculos.

Pesando 1.585 kg, tendo relações de 8,57 kg/cv e 57,6 kg/kgfm, quando abastecido com etanol, o Compass Longitude acelera de 0 aos 100 km/h em 9,3 segundos, segundo a Jeep.

Sucesso – Lançado em 2016, o Compass foi inspirado no Jeep Grand Cherokee, mas ele ficou mais harmônico e proporcional.

Agressivamente precificado, o SUV médio dominou o mercado. Com tanto sucesso comercial, a Jeep pouco mexeu neste “time” que está ganhando.

Na linha 2022, ele recebeu alterações na carroceria e ganhou um interior completamente novo. Na linha 2025, a mudança foi mínima, apenas um novo desenho na grade que fecha as sete fendas. Este detalhe e as novas rodas são as novidades externas da versão Longitude.

Na cabine, apenas os equipamentos agregados alteraram o visual. O grande painel digital de instrumentos e os botões no volante para o ADAS são as mudanças perceptíveis.

No mais, o interior é o mesmo que estreou em 2022. O painel principal é horizontal e as suas partes e os equipamentos de bordo são, predominantemente, retangulares com as laterais chanfradas, criando um conjunto linear e dinâmico ao mesmo tempo.

Acabamento – Além da beleza, o acabamento do interior se destaca. As partes superiores do painel e das portas são emborrachadas e têm costuras verdadeiras.

O centro do painel principal é feito por material que lembra metal e tem uma textura hexagonal muito elaborada.

Emoldurando todo este painel, friso metálico com largura variável confere acabamento superior, digno de modelo premium, e camufla as saídas de ar das extremidades. Essas ficaram estreitas, muito elegantes, porém, dificultam a vazão do ar refrigerado.

Diversas outras peças têm este acabamento metálico, ou similar, e outros equipamentos, botões e partes do console central são feitos em plástico preto brilhante.

Mas, o que denota cuidado superior com a qualidade interna é a presença de material macio ao toque em pequenas peças que são frequentemente manuseadas. Simples roldanas que abrem e fecham as saídas de ar são emborrachadas, por exemplo.

Ergonomia – Acompanhando este esmero, o Compass apresenta ótima ergonomia. Todos os comandos estão à mão e os equipamentos têm botões físicos para quase todas as funções, arquitetura ideal.

O banco do motorista está alinhado com o volante e os pedais. Assentos e encostos dos bancos, nas quatro posições principais, apoiam bem os ocupantes, assim como as maçanetas, os puxadores e botões de abertura dos vidros estão bem posicionados.

Para um SUV médio, a posição ao volante não é tão alta. É possível ficar mais recostado que ereto ao comando do Compass.

Atrás de um motorista com 1,70 metro de altura, uma pessoa com essa mesma estatura tem 20 cm entre os seus joelhos e o encosto do banco.

Com o banco todo recuado, ainda sobram quase 10 cm para as suas pernas. O assento do banco traseiro é baixo e deixa as pernas de todos um pouco elevadas. Ao centro deste banco, uma criança viaja com conforto, pois o túnel central é largo, apoia pés pequenos.

Números – As medidas do Compass são: 4,40 metros de comprimento; 2,64 metros de distância entre-eixos; 1,82 metro de largura e 1,63 metro de altura.

No seu porta-malas cabem 410 litros de bagagem e, em seu tanque, 55 litros de combustível. Ele suporta carga total de 400 kg e pode rebocar este mesmo peso.

Suas medidas para o fora de estrada são: vão livre de 205 mm; 21,5° de ângulo de entrada; 30,7° de ângulo de saída e 20,5° de ângulo central.

O interior que estreou em 2022 corrigiu falhas do antigo. Agora, o painel e todos os equipamentos de bordo foram elevados fisicamente. O multimídia está destacado no limite visual da base do para-brisa e entrou na área de visão periférica do motorista.

Multimídia – Com 10,1 polegadas, este é o melhor multimídia nacional em definição de imagem, sensibilidade ao toque e velocidade de processamento.

Como opcional, a versão Longitude pode receber internet embarcada e o sistema Adventure Intelligence Plus.

Com este recurso, oito aparelhos podem usufruir do sinal ao mesmo tempo. Uma central de atendimento foi estruturada para receber chamadas do motorista e auxiliá-lo com informações diversas, enviar assistência mecânica ou de resgate.

Além destas conveniências, por meio de um aplicativo para celular é possível verificar parâmetros do carro, ligar e desligar o motor e ativar muitas outras funções remotamente.

O som assinado pela marca Beats tem boa distribuição espacial e potência para reproduzir músicas via streaming em volumes altos. As frequências graves se destacam neste sistema.

Ar-Condicionado – O ar-condicionado de duas zonas é eficiente em tempo de resfriamento e manutenção da temperatura.

As saídas estreitas reduzem o volume da ventilação ou a torna ruidosa. Ter as saídas duplas traseiras diminui a necessidade de aumentar a velocidade da ventilação.

O painel digital também é dos melhores existentes. Ele tem três layouts distintos. No básico, conta-giros e velocímetro com ponteiros ficam destacados, a velocidade digital aparece ao centro e poucas informações do computador de bordo são mostradas.

No segundo, estes dois mostradores são reduzidos e a área central do painel mostra informações múltiplas e maiores do computador.

No terceiro, a tela é dividida em até cinco partes e, em cada uma delas, é possível escolher a informação a ser mostrada.

Também estreante em 2022, o volante tem ótima pega e botões distribuídos na frente e atrás, todos facilmente operáveis. Alguns comandos podem ser feitos por voz.

Apesar do pequeno volume cúbico, motor 1.3 turbo entrega muita potência e torque

A direção com assistência elétrica é leve em manobras de estacionamento. Ela fica mais pesada do que o ideal em velocidades médias e altas. Poderia ser mais progressiva.

Provavelmente, este peso extra visa à segurança do SUV, evita que o motorista esterce a direção em demasia quando em velocidades maiores, pois as suspensões do Compass são macias para um modelo alto e seu desempenho está acima do esperado para um motor 1.3.

Suas suspensões não são tão rígidas, trabalham em frequência mais baixa e pouco transferem as irregularidades do piso para a cabine.

Mesmo assim, sua carroceria não aderna muito em curvas, mas sobrecarrega os pneus com o deslocamento elevado do peso.

Por não inclinar tanto, o Compass passa confiança exagerada ao motorista, motivo provável da direção mais pesada.

Nesta situação, os pneus cantam e os controles de estabilidade trabalham para manter o controle direcional deste modelo alto e pesado.

Desempenho – Estrangulado, este motor de pequeno volume cúbico entrega muita potência e torque. Mais elástico do que o usual para um modelo turbo, ele desloca o Compass de forma convincente, mesmo não o transformando em um esportivo.

Ele responde mais cedo ao pedal da direita e acelera de forma mais linear em baixas e médias rotações, quando comparado ao antigo 2.0 Tigershark que deslanchava mais em regimes mais altos de trabalho, em faixa de giro mais próxima às 4.000 rpm.

Contudo, para quem gosta de uma condução tranquila, este motor turbo é o ideal. O Compass sai da inércia rapidamente, com pouca aceleração e, por conta de uma ótima programação do câmbio automático, as marchas são trocadas antecipadamente, deixando o modelo aproveitar ao máximo o seu deslocamento por inércia.

Conforto – Nesta condição de condução, o conforto acústico também é elevado. Quase não se ouve os ruídos externos.

Apenas um conjunto de sons contidos que veem dos pneus, do arrasto aerodinâmico e o grave e baixo ruído do motor que, em determinadas cargas, lembra motores a diesel modernos. Já em velocidade de cruzeiro, o silêncio impressiona.

O câmbio de seis marchas é eficiente, faz trocas precisas e suaves. Seu outro destaque é favorecer uma condução mais esportiva ao permitir reduções para o uso do freio motor, mesmo que a sua rotação se aproxime do limite de segurança.

Em 2021 avaliamos essa mesma versão do Compass abastecido com gasolina. Agora, aferimos o consumo com etanol. Relativamente, o Compass foi mais eficiente com etanol.

Consumo – Em nosso teste padrão de consumo rodoviário realizamos duas voltas de 38,7 km, uma mantendo 90 km/h e outra os 110 km/h, sempre conduzindo economicamente.

Na volta mais lenta, atingimos 15,3 km/l com gasolina e 12,5 km/l de etanol. Na mais rápida, 12,9 km/l de gasolina e 11 km/l com etanol.

No teste de consumo urbano rodamos por 25,2 km em velocidades entre 40 e 60 km/h, fazemos 20 paradas simuladas em semáforos e vencemos 152 metros de desnível entre o ponto mais baixo e o mais alto do circuito.

Neste severo teste, o Compass atingiu uma média de 8,1 km/l com gasolina e 6,7 km/l de etanol. O sistema stop&start funcionou com grande eficiência, desligando e ligando o carro em todas as paradas nas partes planas e em decidas, de forma rápida e quase imperceptível.

A versão Longitude sempre foi a mais vendida do Compass. Na linha 2025 ela está bem mais competitiva com os estes novos equipamentos de série.

Mesmo assim, o SUV médio da Jeep continuará sofrendo com a concorrência asiática, à espera da terceira geração do modelo que só deverá chegar por aqui na linha 2027.

Fotos: Amintas Vidal

*Colaborador

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BMW X2 M35i desembarca no Brasil com 317 cv e design coupé

Da Redação

Fabian Kirchbauer Photography

Aliando o desempenho esportivo dos modelos Sports Activity Coupé (SAC) com a motorização digna de modelos Motorsport, o novo BMW X2 M35i já está no Brasil.

O modelo é o último lançamento da marca programado para 2024 e acaba de chegar no País com uma ficha técnica de respeito: são 317 cv, 400 Nm de torque e aceleração de 0 a 100 km/h em 5,4 segundos, segundo a BMW.

Visualmente, ele se destaca pelo caimento acentuado do teto, característica principal dos veículos com DNA coupé.

Na dianteira, o BMW X2 M35i tem faróis de LED adaptativos e uma grade em forma de rim BMW quase hexagonal, que tem a iluminação de contorno BMW Iconic Glow.

A linha do teto, que flui ao longo de um caminho ininterrupto até a traseira, cria uma silhueta esbelta em formato de coupé.

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Na traseira, as caixas de rodas mais robustas dão visual mais musculoso ao modelo. Um spoiler embutido na tampa do porta-malas e um para-choque traseiro com design esportivo completam o visual do modelo.

O pacote estético M Sport Pro, com detalhes exteriores aerodinamicamente otimizados, completa o tom esportivo e exclusivo do modelo.

As rodas são de 21 polegadas, com um desenho exclusivo. Para completar o apelo esportivo, o BMW X2 M35i traz ponteiras duplas de escapamento.

Por dentro, o principal destaque fica para o BMW Live Cockpit Professional, uma tela curvada composta por duas peças. Uma de 10,25 polegadas (quadro de instrumentos) e a outra de 10,7 polegadas (multimídia).

Os paddle-shifts atrás do volante possibilitam trocas de marcha manuais e mais esportivas. Os bancos esportivos são exclusivos do X2 e proporcionam para o motorista e passageiros uma experiência diferenciada e instigante.

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Debaixo do capô, o BMW X2 M35i usa um motor TwinPower Turbo 2.0 litros (1.998 cm³), quatro cilindros em linha, de 317 cv e 400 Nm de torque.

O câmbio é Steptronic automático de sete (7) marchas e a tração é integral xDrive. Com esse conjunto, o X2 atinge a velocidade máxima de 250 km/h, informou a BMW.

No quesito conectividade, o modelo segue oferecendo o mesmo nível de equipamentos do X2 e do iX2, versão 100% elétrica do modelo.

Conta com o BMW ConnectedDrive, que fornece serviços como: Chamada de Emergência Inteligente, aviso de manutenção por telemetria, navegação com informação de trânsito em tempo real, portais de notícias, clima e aplicativos.

Destaque para Digital Key plus que substitui as chaves físicas do veículo para a abertura das portas.

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Contando com a mais nova, rápida e segura tecnologia, chamada de UWB (banda ultra larga), não há mais a necessidade de aproximar o smartphone ou smartwatch da maçaneta do veículo para abri-lo e do carregador sem fio no console para ligar o motor.

A tecnologia está disponível para modelos compatíveis da Apple e Samsung. O cliente também pode compartilhar chaves de forma totalmente digital, por envio de mensagem.

Há os serviços remotos que podem ser acionados a partir do app My BMW, como trancar e destrancar as portas, buzinar, climatizar, localizar o veículo e enviar destinos diretamente ao sistema de navegação.

Ainda é possível utilizar aplicativos de smartphones, com preparação para Apple CarPlay e Android Auto sem fio.

Entre os equipamentos disponíveis, sistema Parking Assistant Plus (que auxilia o motorista a estacionar), ar-condicionado com controle digital automático, BMW Comfort Access 2.0 (destrava e acende luzes de boas-vindas ao se aproximar do carro e tranca o veículo ao se afastar sem necessidade de encostar na chave, além de possibilitar a abertura do porta-malas através da aproximação do pé no para-choque traseiro), Driving Assistant Professional (assistente de condução inteligente em situações de trânsito lento ou em longos deslocamentos, informando o motorista, por meio de alertas visuais e sonoros, mudanças involuntárias de faixa de rolamento e controle e prevenção de aproximação frontal, entre outras funções), Head-Up Display, teto solar panorâmico e sistema de som Harman Kardon.

Há ainda o Assistente Pessoal Inteligente BMW (Intelligent Personal Assistant), capaz de executar inúmeras funções no veículo ou explicar o funcionamento de equipamentos, sendo ativado por comando de voz com a frase “Olá BMW”, ou qualquer outra frase que for programada pelo motorista.

O modelo pode, ainda, se conectar com a Amazon Alexa e casas inteligentes, além de estar apto para receber atualizações remotas de software quando disponíveis.

O novo BMW X2 M35i xDrive já está à venda nas concessionárias da BMW no Brasil pelo preço de lançamento de R$ 512,95 mil.

O modelo chega ao Brasil com o programa BSI gratuito pelo período de quatro anos e sem limite de quilometragem.

O BMW Service Inclusive (BSI) é um programa que oferece serviços de manutenção de veículos da marca, com cobertura mundial na rede de concessionárias autorizadas, sem custo adicional dos serviços cobertos.

Fabian Kirchbauer PhotographyFotos: Fabian Kirchbauer Photography / BMW Group / Divulgação

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Audi lança o inédito Q6 e-tron no Brasil

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A Audi do Brasil anunciou, ontem (11 de novembro), o lançamento oficial do inédito Audi Q6 e-tron, modelo 100% elétrico.

O modelo estará disponível na rede de 42 concessionárias da marca em todo o País nas próximas semanas, com preço inicial a partir de R$ 529,99 mil, na modalidade venda direta durante a pré-venda.

São duas versões disponíveis: Q6 e-tron Performance quattro (R$ 529,99 mil) e Q6 e-tron Performance Black quattro (R$ 569,99 mil).

O modelo adota a nova linguagem visual de design da marca, oferece autonomia para percorrer longas distâncias e apresenta tecnologias inéditas como a Plataforma Elétrica Premium (Premium Platform Electric – PPE).

“O novo Q6 e-tron representa a nossa segunda geração de veículos elétricos, após o lançamento nacional do e-tron em 2021. O modelo oferece tecnologias inéditas que prometem revolucionar a dinâmica de condução eletrificada, uma autonomia ampliada para longas viagens e uma experiência digital imersiva aos ocupantes a bordo”, destacou Daniel Rojas, presidente e CEO da Audi do Brasil.  

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Os clientes poderão utilizar  o aplicativo Audi e-tron, disponível nas lojas de aplicativos dos sistemas iOS,  Android, e no site www.audi.com.br/br/web/pt/customer-area/app-e-tron.html.

Eles também poderão recarregar seu veículo gratuitamente utilizando o voucher que será entregue no momento da retirada do veículo em todas as estações de recarga de 150 kW presentes nas mais de 40 concessionárias da marca.

Adicionalmente o aplicativo integra a rede de carregadores elétricos da marca, instalados em shoppings, hotéis, prédios comerciais, supermercados, restaurantes entre outros, bem como carregadores de seus parceiros, disponíveis em todo o País, fomentando a mobilidade sustentável no território nacional. Motoristas com veículos de todas as marcas também podem acessar o aplicativo.

Externamente, o novo Audi Q6 e-tron assimila a nova linguagem visual minimalista da marca das quatro argolas, com linhas mais fluídas e orgânicas, vincos menos proeminentes e conjunto ótico afilado.

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Além disso, o modelo utiliza o novo logotipo Audi rings, com estética bidimensional e cores foscas. As inscrições em relação ao nome do veículo, versão e motorização estão tanto na tampa traseira do porta-malas quanto na coluna B.

A dianteira vertical com o Singleframe completamente fechado e invertido segue a linguagem de design particular dos modelos 100% elétricos da Audi.

As luzes diurnas com assinaturas personalizáveis (são oito possibilidades) fornecem ao Q6 e-tron um visual ainda mais marcante.

A Plataforma Elétrica Premium (PPE) foi criada pela Audi e é projetada exclusivamente para veículos elétricos.

A nova PPE foi desenvolvida na arquitetura de 800 Volts, o que proporciona ao modelo ótima autonomia e alta performance de recarga, com picos de 270kW DC (carregador de carga rápida, que fornece energia em corrente contínua).

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O tamanho da bateria e a distância entre-eixos dos veículos também são escaláveis. Isso permite incluir modelos SUV e CUV, bem como modelos Sportback ou Avant, que fazem parte do segmento principal da gama da Audi.

No interior, as saídas de ar-condicionado horizontais e estreitas contribuem harmoniosamente para o visual.

Um conjunto de controles está integrado na maçaneta da porta do lado do motorista e combina perfeitamente com o cockpit.

Ele possui as funções mais importantes, como configurações de espelhos, funções de assento e porta e configurações de luz e visibilidade.

O console central possui dois porta-copos, uma bandeja e duas entradas para carregamento de smartphones.

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Como é característico dos veículos elétricos sem túnel central, há espaço extra para as pernas, priorizando a mobilidade dos ocupantes.

O porta-malas oferece 526 litros. Quando os assentos traseiros são rebatidos, o espaço sobe para até 1.529 litros.

Os bancos traseiros rebatem-se individualmente (40:20:40) e há um espaço adicional de 64 litros sob o capô dianteiro.

O interior é dominado pelo display panorâmico Audi MMI e o display do passageiro dianteiro. O Audi MMI apresenta um design curvo e contempla a tecnologia OLED. As telas contam com Audi virtual cockpit de 11,9 polegadas, além do display MMI touch de 14,5 polegadas.

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Para o passageiro dianteiro, o sistema oferece um display MMI de 10,9 polegadas, que está perfeitamente integrado ao design do painel.

Um modo de privacidade permite que o passageiro desfrute das funcionalidades da tela sem distrair o motorista. Ao mesmo tempo, permite ao passageiro auxiliar o condutor, por exemplo, na navegação e controle de mídias.

Por fim, o head-up display com realidade aumentada representa um avanço significativo na tecnologia e mostra informações relevantes como velocidade e ícones de assistência e navegação.

A imagem virtual cria a impressão de que os itens exibidos estão flutuando a até 200 metros de distância e interagem com o ambiente.

O motorista consegue entender o funcionamento das telas também em condições de baixa visibilidade.

Além disso, o novo head-up display também oferece duas opções de jogos operados pelos shift-paddles do volante, os quais funcionam somente enquanto o veículo está parado (em carregamento, por exemplo), ampliando as opções de entretenimento a bordo.

Internamente, há luzes ambientes interativas (IAL, na sigla em inglês) que auxiliam o carro na interação com seus ocupantes em três funções centrais. Entre elas, a função de boas-vindas, a indicação de quando o veículo está trancado e destrancado.

O sistema de som Bang & Olufsen Premium com som 3D oferece a máxima precisão acústica. A música é ouvida exatamente como foi gravada.

Um amplificador está no coração do Bang & Olufsen Premium Sound System. Ele aciona 16 alto-falantes com 705 watts.

O Q6 e-tron recebe em suas duas versões a  motorização elétrica, com um conjunto de baterias de íon lítio e capacidade de 100 kWh,  que fornecem uma potência combinada de 387 cavalos e 535 Nm de torque.

O conjunto permite ao modelo acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 5,9 segundos, e atingir a velocidade máxima de 210 km/h (limitada eletronicamente).

Graças à tração integral quattro, ele é capaz de enfrentar qualquer tipo de terreno, sem comprometer o conforto dos ocupantes, desde as valetas, lombadas e buracos das grandes cidades até as rodovias e estrada de terra nos fins de semana.

A autonomia total, segundo a Audi, é de 411 km, conforme medição do Inmetro.

A versão Q6 e-tron Performance quattro oferece de série uma ampla lista de equipamentos.

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Entre os itens de conforto, estão: ar condicionado automático de três zonas com programação de climatização do interior do veículo; bancos dianteiros elétricos com ajuste lombar e memória para o motorista; bancos dianteiros esportivos em combinação couro/material sintético que imita o couro; pacote de luzes ambiente; porta-malas com abertura/fechamento elétrico e sistema hands-free e volante em couro, multifuncional com shift-paddles e aquecimento.

No lado de fora, a versão Performance conta com espelhos retrovisores eletricamente ajustáveis, rebatíveis, aquecíveis, anti-ofuscantes e com memória; frisos decorativos das janelas na cor preta; pintura full-body (arcos dos para-lamas na cor do veículo); suspensão esportiva S; teto solar panorâmico; e rodas de alumínio Audi Sport de 20 polegadas, com pneus 255/50 R20 (dianteiros) e 285/45 R20 (traseiros).

Os itens de tecnologia e segurança incluem: airbags dianteiros, laterais dianteiros e traseiros e cortina; Audi Drive Select; Assistente de troca de faixa (Side Assist); alerta de trafego reverso, exit warning e assistente de conversão em marcha ré; câmeras top-view 360°; Controle de cruzeiro adaptativo; aviso de saída de faixa com assistente de emergência e sistema de frenagem autônoma (AEB); faróis Full LED Matrix com setas dinâmicas, apresentação de luzes, assinaturas ópticas personalizáveis do DRL (via MMI) e lavador de farol; lanternas traseiras full-LED PRO, com setas dinâmicas e apresentação de luzes (Coming/leaving home); park assist plus com sensores estacionamento dianteiro e traseiro e simulação de som externo e-tron Sport.

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Para otimizar o carregamento, o veículo oferece acesso para carregamento do lado do motorista e do passageiro com abertura elétrica; Audi compact charger potência até 11 kW, com kit de cabos para uso residencial e industrial e suporte de parede.

Já a versão topo de linha Q6 e-tron Performance Black quattro oferece, além dos itens da versão Performance, uma lista de equipamentos ainda mais extensa.

O modelo agrega, entre os itens de conforto, acabamento das soleiras das portas com logo S em alumínio e iluminadas; bancos dianteiros esportivos em combinação couro/material sintético que imita o couro e inscrição S; pacote de luzes ambiente Plus (interativas, que auxiliam o carro na interação com os ocupantes); pedaleiras em aço inoxidável; e volante em couro perfurado, aplanado, multifuncional com shift-paddles, aquecido e com inscrição “S” como parte do pacote S line interior.

Externamente, a versão topo de linha tem o pacote S line, com para-choques esportivos que remetem ao modelos RS e-tron GT, capa do espelho retrovisor externo na cor preta; frisos decorativos das janelas na cor preto brilhante; e rodas de alumínio Audi Sport de 21 polegadas e pneus 255/45 R21 (dianteiros) e 285/40 R21 (traseiros).

Na cabine, a versão oferece o head-up display de realidade aumentada, e sistema de som Bang&Olufsen 3D.

O Q6 e-tron possui as seguintes dimensões: 4,77 metros de comprimento; 2,19 metros de largura; 1,69 metro de altura e 2,8 9 metros de distância entre-eixos.

Fotos: Audi / Divulgação

 

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Fastback e Pulse são os primeiros modelos híbridos da Fiat no Brasil

Nova tecnologia dos SUV’s oferece eficiência energética sem comprometer o desempenho

José Oswaldo Costa  (Publicado no Diário do Comércio – Edição: 08/11/2024)

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A Fiat apresentou, nessa semana, os utilitários esportivos Fastback e Pulse com motorização com tecnologia híbrida.

De acordo com a fabricante italiana, o sistema garante uma experiência de condução mais sustentável, unindo performance e eficiência. O novo motor T200 Hybrid passa a equipar as versões Audace e Impetus do Fastback e do Pulse.

A novidade traz uma combinação entre etanol e eletrificação, uma alternativa competitiva de transição para uma mobilidade de baixo carbono alinhada ao potencial da matriz energética no Brasil.

“Como marca que está no coração dos brasileiros e lidera o mercado nacional nos últimos anos, temos a obrigação de também liderar esta nova era de transformações. O DNA de inovações acessíveis está presente na Fiat, que sempre revolucionou e democratizou tecnologias no Brasil. Por isso, nossos SUVs vão impulsionar mais uma revolução, desta vez, intensificando os nossos esforços em oferecer uma mobilidade cada vez mais limpa”, destacou Alexandre Aquino, vice-presidente da marca Fiat para a América do Sul.

O lançamento do Fiat Fastback e Pulse híbridos materializam os esforços da Stellantis no desenvolvimento da tecnologia Bio-Hybrid, que deu origem à plataforma Fiat Hybrid, visando oferecer mobilidade limpa, segura e acessível no Brasil e na América do Sul.

O Polo Automotivo Stellantis de Betim (MG) é o centro global da empresa no desenvolvimento desta tecnologia, dando continuidade ao seu legado de inovação.

Segundo a Fiat, durante os próximos anos, mais de 40 novos modelos e 8 powertrains, incluindo opções híbridas e 100% elétricas, serão lançados pela Fiat e as demais marcas da Stellantis com parte dos R$ 32 bilhões em investimentos até 2030, o maior da história da indústria automotiva na região.

Motor T200 Hybrid – Nas versões híbridas do Fastback e do Pulse, o motor T200 Flex, 1.0 turbo com 130 cv e 20,4 kgfm de torque, aliado ao câmbio CVT de sete (7) velocidades, terá maior eficiência energética, entregando performance e melhor custo-benefício.

A Fiat informou que, no ciclo urbano, o Fastback, teve uma redução no consumo de combustível de 11,5% com gasolina (9,8% com etanol), e no Pulse o percentual é de 10,7% tanto na gasolina, quanto no etanol.

O sistema híbrido da Fiat possui um motor elétrico multifuncional que substitui o alternador e motor de partida.

Esse sistema híbrido dual-battery é capaz de gerar torque adicional para o motor térmico do veículo e energia elétrica para carregar as baterias de chumbo-ácido de 68Ah e de íon de lítio de 11Ah, ambas de 12V, que fornecem energia ao motor elétrico.

O sistema gera potência de até 3kW, garantindo melhor performance ao automóvel e redução de consumo de combustível.

Sistema Híbrido – O sistema é composto pelos seguintes componentes:

  • Duas baterias de 12V, sendo uma de chumbo-ácido (localizada no cofre do motor) e outra de íon de lítio (localizada abaixo do banco do motorista);
  • Sistema DBSM (Dual-Battery Switch Module ou Módulo de Comutação de Duas Baterias) usado para conectar, separar ou controlar as duas baterias de acordo com a estratégia da central eletrônica, garantindo a operação eficiente e a carga adequada;
  • Motor elétrico multifuncional de 12V e 3kW conectado mecanicamente ao motor de combustão e alimentado por uma bateria auxiliar de íon de lítio, que substitui o alternador e o motor de partida.5

O sistema funciona através de quatro modos de operação:

  1. e-Start&Stop: função Start-Stop durante paradas. Quando o veículo para completamente, o sistema desliga o motor a combustão, economizando combustível. Nas desacelerações, o motor a combustão permanece em funcionamento sem injetar combustível, priorizando a regeneração de energia.
  2. e-Assist: assistência do motor elétrico ao motor de combustão. Durante acelerações e retomadas, as baterias de lítio e chumbo fornecem energia para o motor elétrico, que gera torque adicional para o motor de combustão, reduzindo o consumo de combustível do veículo.
  3. Alternador Inteligente: dois modos de funcionamento que dependem da condição das baterias. No modo alternador, as baterias de chumbo-ácido e/ou íon de lítio estão com baixos estados de carga, e o alternador inteligente permite o carregamento das baterias. No modo neutro, as baterias de chumbo-ácido e/ou íon de lítio estão carregadas, e o alternador inteligente permite que as baterias mantenham as cargas elétricas do veículo.4. e-Regen: regeneração de energia durante desacelerações. A função de regeneração converte energia mecânica em energia elétrica, que é armazenada nas duas baterias (chumbo-ácido e íon de lítio). O sistema é capaz de regenerar até 25% da energia que seria desperdiçada em um motopropulsor convencional.

Estes modos de operação formam um ciclo sequencial que será representado de forma lúdica através do novo painel digital, com 7 polegadas na versão Impetus e 3,5 polegadas na Audace, com imagens representativas de cada fase para que o motorista consiga gerenciar a eficiência do veículo.

Consumo – De acordo com as informações divulgadas pela Fiat, o consumo dos dois modelos ficou da seguinte forma com o novo sistema híbrido:

Pulse – Urbano: 13,4 km/l (gasolina) e 9,3 km/l (etanol)

Rodoviário: 14,4 km/l (gasolina) e 10,2 km/l (etanol)

Fastback – Urbano: 12,6 km/l (gasolina) e 8,9 km/l (etanol)

Rodoviário: 13,9 km/l (gasolina) e 9,8 km/l (etanol)

Ainda de acordo com a fabricante italiana, o Fastback atinge a velocidade máxima de 194/196 km/h (gasolina/etanol) enquanto, o Pulse, atinge 187/189 km/h (gasolina/etanol).

Versões e Preços:

Fastback Audace T200 Hybrid (automático) – R$: 151,99 mil

Motor T200 Hybrid (130cv); cor exclusiva azul Amalfi (estreando na linha Fastback); Keyless; carregador por indução; multimídia de 10,1 polegadas; Assistente de Permanência em Faixa (Lane Keep Assist); Frenagem Autônoma de Emergência (AEB); detecção de chuva; retrovisor fotocrômico; farol alto automático e partida remota.

Fastback Impetus T200 Hybrid (automático) – R$: 161,99 mil

Todos os itens da versão Audace acrescidos de: cluster de 7 polegadas; sensor de estacionamento dianteiro; farol de neblina; luz no retrovisor; retrovisor com tilt down e rebatimento; roda de liga-leve de 18 polegadas; teto bicolor e bancos revestidos em material sintético que imita o couro.

Pulse Audace T200 Hybrid (automático) – R$: 125,99 mil

Motor T200 Hybrid (130cv); cor exclusiva azul Amalfi; multimídia de 10,1 polegadas; banco bipartido; câmera de ré e sensor de estacionamento; Keyless; carregador por indução; partida remota; rodas de liga-leve de 16 polegadas e volante revestido em couro.

Pulse Impetus T200 Hybrid (automático) – R$: 140,99 mil

Todos os itens da versão Audace acrescidos de: cluster de 7 polegadas; sensor de estacionamento dianteiro; Assistente de Permanência em Faixa (Lane Keep Assist); Frenagem Autônoma de Emergência (AEB); farol de neblina; luz no retrovisor; retrovisor com tilt down e rebatimento; detecção de chuva; retrovisor fotocrômico; farol alto automático; roda de liga-leve de 17 polegadas; bancos revestidos em material sintético que imita o couro e  teto bicolor.

Fotos: Stellantis / Fiat / Divulgação

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Pulse Drive CVT continua competitivo no mercado

Já na linha 2025, SUV automático de entrada da Fiat ainda tem preço atraente

Amintas Vidal*

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Ter um utilitário esportivo (SUV) com câmbio automático virou um sonho de consumo nacional. Tamanha é a demanda, que ela está ameaçando a soberania dos hatches no segmento de carros de entrada.

Para aproveitar o modismo, algumas montadoras transformaram estes mesmos modelos em SUVs. Fiat Pulse, Volkswagen Nivus e Renault Kardian surgiram de hatches reprojetados para serem os utilitários esportivos de acesso destas marcas.

A Fiat foi além. Ela também ofereceu o Pulse automático com motor aspirado, tornando-o mais barato que alguns concorrentes, pois todos são equipados com motor turbo.

Veículos recebeu o Pulse Drive 1.3 CVT para avaliação. No site da montadora, seu preço sugerido é R$ 115,99 mil. Neste valor, a carroceria vem na cor preta sólida.

As outras cores sólidas custam R$ 990,00, as metálicas têm o preço de R$ 1,99 mil e este cinza especial, da unidade avaliada, sai por R$ 1,49 mil.

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Os equipamentos mais relevantes do Pulse Drive são: multimídia com tela de 8,4 polegadas e Apple CarPlay e Android Auto sem fio; ar-condicionado digital; direção elétrica; volante com regulagem em altura e comandos de áudio, telefonia, computador de bordo e controlador de velocidade; vidros elétricos com comandos por um toque e rodas em aço com calotas e pneus 195/60 R16.

Segurança – No que diz respeito à segurança, os principais equipamentos são: quatro airbags; controles de tração e estabilidade; controle de saída em inclinações; TC+ (controle de arrancada com baixa aderência); faróis e lanternas em LED e sensor de pressão dos pneus.

Até a linha 2023, essa versão era equipada, de série, com rodas de liga leve e sensores de aproximação traseiros.

Desde a gama 2024, estes dois equipamentos fazem parte do opcional Pack Plus, que também traz a câmera de marcha à ré, tudo custando R$ 2,89 mil.

Motor e Câmbio – O motor do Pulse Drive é o Firefly 1.3 aspirado. O bloco com quatro cilindros tem comando simples tracionado por corrente e oito válvulas com variação de abertura na admissão e na exaltação.

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Sua taxa de compressão é alta, 13,2/1. Ele atinge a potência de 107/98 cv às 6.250 rpm e torque de 13,7/13,2 kgfm às 4.000 rpm, com etanol e gasolina, respectivamente.

O câmbio é o automático CVT, o sistema que tem a variação continua das relações de marchas. A Fiat programou sete (7) relações específicas para simular o uso de marchas escalonadas, no modo manual ou quando o motor é mais exigido.

O Pulse Drive CVT pesa 1.187 kg, resultando em 11,09 kg/cv e 86,6 kg/kgfm. Segundo a fabricante, ele acelera de 0 a 100 km/h em 11,4 segundos e atinge velocidade máxima de 177 km/h.

Design – Externamente, o Pulse é um SUV esteticamente diferenciado do Argo, seu hatch de origem.

A Fiat informa que neste novo projeto foram usados aços especiais nas modificações da plataforma que tornaram o utilitário esportivo mais seguro que o modelo de dois volumes. O reprojeto encorpou o Pulse em relação ao Argo.

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Suas medidas são: 4,10 metros de comprimento (11 cm a mais nos para-choques); 1,78 metro de largura (ganho de 6 cm nas molduras das caixas de rodas); 1,58 metro de altura (rodas maiores, suspensões elevadas e rack computaram 7,8 cm) e 2,53 metros de distância entre-eixos (1,1 cm a mais por mudança na ancoragem da suspensão).

Para o fora de estrada, o Pulse Drive CVT conta com os seguintes números: 20,3° de ângulo de entrada; 31,4° de ângulo de saída; 21,3° de ângulo central e 188 mm de vão livre do solo. Sua capacidade de submersão é de 40 cm.

Aferido em litros líquidos, seu porta-malas comporta 370 litros. No tanque de combustíveis cabem 47 litros. Essa versão tem carga útil de 400 kg, mesmo peso que ela reboca em carreta sem freio.

Interior – Internamente, a Fiat não economizou no Pulse. Painéis inteiramente novos foram projetados. Orientados na horizontal, eles ficaram atuais e deixaram a cabine arejada.

Redesenhados, os bancos dianteiros ganharam novas formas e espuma mais rígida que seguram e sustentam melhor o corpo.

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A versão Drive é simplificada. Tirando o friso cinza do painel principal, todas as outras partes são feitas em plástico rígido preto, sem aplicação de cores e apenas com algumas texturas.

Pequenas peças têm detalhes imitando alumínio ou cromado, melhorando a aparência das mesmas. O tecido dos bancos também é simples, monocromático, preto e cinza.

Na cabine do Pulse, quatro adultos e uma criança se acomodam com conforto para um modelo compacto, sem sobras. Em relação ao Argo, o Pulse tem ergonomia mais acertada.

Além dos bancos dianteiros melhores, volante e pedais estão mais alinhados e os botões dos vidros elétricos estão menos recuados, mais ao alcance das mãos.

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Controles – Os inúmeros equipamentos internos são controlados por botões físicos, giratórios para as funções principais e de pressão para as secundárias, arquitetura ideal.

Alguns sistemas apresentam operação duplicada, além dos botões, eles podem ser controlados por meio de páginas dedicadas e toques na tela do multimídia.

O ar-condicionado de zona única é eficiente em volume de ventilação, tempo de resfriamento e manutenção da temperatura.

Ventilação e temperatura são ajustadas por rotação em um único botão, bastando pressioná-lo para comutar entre as duas funções.

As operações comandadas aparecem em barras na tela do multimídia. Este é um dos sistemas que também tem página dedicada. Não ter saídas de ar na traseira é a sua única falha.

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Multimídia – O multimídia espelha sem fio o smartphone, estável e rapidamente. A tela de 8,4 polegadas não está entre as maiores, mas em brilho, velocidade e sensibilidade, o equipamento é atual.

O computador de bordo é completo e oferece informações múltiplas, configuráveis e corretamente sequenciadas.

Seu display fica alojado entre os ótimos mostradores analógicos, mas ele também não é grande e, por isso, apresenta números e letras em tamanho apenas razoáveis.

O sistema de som é simples. Tem boa qualidade em todas as frequências, mas pouca potência para reproduzir músicas de aplicativos de streaming em alto volume, limitação recorrente em equipamentos não assinados por marca especializada em sonorização.

Com ótima empunhadura, o volante traz muitos comandos. Seus botões são grandes e bem distribuídos.

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Computador de bordo e telefonia à esquerda, controlador de velocidade e tecla Sport à direita e sistema de áudio atrás, estes “cegos”, os mais seguros.

SUV é confortável, mas desempenho fraco do motor exige atenção para ultrapassagens

A direção elétrica é muito leve em manobras, mas poderia ser mais progressiva, pois fica mais pesada que o ideal em velocidades intermediárias. Nas altas, o peso é compatível.

Os sensores de estacionamento traseiros, que viraram opcionais, fazem falta. O Pulse tem frente e traseira altas, assim como a coluna “C” avantajada.

Pelos sensores, e pela câmara de marcha à ré, vale a pena comprar o opcional. Ter rodas em liga leve é uma questão estética pessoal.

O Pulse Drive é a versão com melhor conforto de marcha. Pneus com ombros mais altos melhoram o amortecimento primário.

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Além de isolar muito bem a cabine das irregularidades no asfalto, o conjunto é mais eficiente nas oscilações e transposições em estradas de terra.

Mesmo com este acerto mais confortável, o Pulse Drive não aderna tanto em curvas, se considerarmos a sua altura.

Mas, nas trocas rápidas entre faixas, o SUV passa uma sensação de flutuação não muito agradável. Porém, conduzindo responsavelmente, ele é seguro.

“Off-Road” – Na avaliação do Pulse Drive 2022, o SUV se deu bem transpondo diversos atoleiros de areia fofa.

Usamos o TC+, mantivemos marcha reduzida no modo manual e curso médio do acelerador para garantir giro próximo às 4.000 rpm, regime de maior torque do seu motor.

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Ele deslizou sobre a areia e respondeu bem ao contra esterço do volante, corrigindo a trajetória. Ao contrário de outros veículos 4×2 que passavam neste caminho, o Pulse copiou as grandes ondulações do piso sem bater os para-choques ou o fundo do carro.

Vale destacar que o câmbio automático, por não ter acoplamento físico por embreagem, sistema suscetível ao superaquecimento, ajudou nessa travessia.

Também, por contar com este recurso de tração avançada (TC+), o Pulse Drive mostrou-se menos um “SUV de shopping”.

Agora, na avaliação do Pulse Drive CVT 2024, fizemos nosso teste padrão com apenas o motorista e uma viagem de 1.500 km ao litoral com três adultos e bagagem para uma semana.

Surpreendentemente, o conforto de marcha não alterou muito com o peso extra. Em pisos regulares, o Pulse Drive ficou até mais confortável, pois o conjunto de suspensões diminuiu a frequência de trabalho e, inclusive, a flutuação vertical foi amenizada.

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Mas, com o encurtamento do curso das suspensões, ao passar por lombadas, buracos e remendos nos asfalto, essas irregularidades foram bem mais sentidas na cabine.

Desempenho – Quanto ao desempenho, temos dois cenários distintos. Este conjunto de motor e câmbio é justo para o Pulse, mas nada esportivo. Com pessoas e bagagem, é necessário cautela.O sistema deixa a relação de marcha longa, o giro baixo e o SUV solto.

Na relação mais longa do CVT, que não é a sétima marcha programada, aos 90 km/h o motor trabalha às 1.700 rpm, e aos 110 km/h, às 2.100 rpm, bom para o silêncio a bordo e para a economia de combustível.

Neste acerto, o carro desloca por inércia, como apreciamos. Mas, para um motor aspirado, a faixa de rotação fica distante da qual ele atinge o seu torque máximo, às 4.000 rpm. Mesmo assim, ele responde bem ao curso do acelerador, se necessário, mantendo baixas velocidades.

Para deslanchar, mesmo, basta pisar fundo que o CVT acorda, joga uma relação curta para elevar o giro rapidamente, segura a rotação no alto e vai multiplicando as relações.

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Porém, pesado, ele dá mais trabalho. Em estradas acidentadas é preciso ativar a tecla Sport constantemente para elevar bem o giro e não deixar cair o ritmo de viagem.

No caso de ultrapassagens, a ação exige antecipação e espaço de sobra para ser executada com segurança.

Consumo – Em nossos testes padronizados de consumo, abastecido com etanol, o Pulse Drive CVT foi relativamente econômico.

No circuito rodoviário, realizamos duas voltas no percurso de 38,7 km, uma mantendo 90 km/h e outra os 110 km/h, sempre conduzindo economicamente. Na volta mais lenta atingimos 13,9 km/l. Na mais rápida, 12,2 km/l.

No teste de consumo urbano rodamos por 25,2 km em velocidades entre 40 e 60 km/h, fazemos 20 paradas simuladas em semáforos com tempos cronometrados entre 5 e 50 segundos e vencemos 152 metros de desnível entre o ponto mais baixo e o mais alto do circuito. Neste severo teste, o SUV atingiu a média de 7,3 km/l, também com etanol.

20240709_161014Fotos: Amintas Vidal

Na viagem de ida, ainda com etanol, registramos bons 13,3 km/l saindo da cidade mais alta (1.800 metros) para a mais baixa, ao nível do mar. Na volta, com gasolina, atingimos 16,7 km/l.

Além de ser um dos utilitários esportivos mais em conta do mercado, o motor aspirado do Pulse garante menor custo de manutenção, duas qualidades que superam a concorrência.

*Colaborador

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