Kia traz para o Brasil o EV9, seu primeiro SUV elétrico de 7 lugares

Modelo conta com autonomia de 434 km, pelo Inmetro, com uma única carga

Da Redação  (Publicado no Diário do Comércio – Edição: 21/02/2025)

A Kia informou, na última quarta-feira (19), que está trazendo um novo modelo  para o mercado brasileiro. Trata-se do EV9, seu SUV flagship elétrico de 7 lugares que traz tecnologia de ponta, design marcante e ótimo desempenho.

A frente do EV9 é caracterizada por linhas geométricas que transmitem imponência. A assinatura frontal oferece uma aparência visionária e futurista, marca registrada da nova linha de EVs, como o Kia EV5 e próximos lançamentos.

O sistema de iluminação frontal é caracterizado por uma fina luz diurna de LED (DRL) e pela grade frontal com iluminação dinâmica.

O conjunto óptico é formado por diversos projetores em formato de cubos pequenos e que avançam até a grade frontal estilizada na mesma cor do veículo.

O Kia EV9 ainda conta com o Sistema Inteligente de Iluminação Frontal (IFS na sigla em inglês), que faz com que alguns dos cubos ópticos do farol se apaguem automaticamente, dependendo do veículo que se aproxima.

Na lateral, as estruturas dinâmicas de para-lamas triangulares e arcos de roda geométricos combinam com a carroceria, unificando os elementos poligonais em uma estrutura coesa.

As maçanetas embutidas, que deslizam para fora automaticamente ao detectar a presença da chave, proporcionam um design ainda mais fluido.

Destaques ainda para o teto solar duplo e para os retrovisores digitais por câmera que projetam a imagem em telas de 7 polegadas OLED localizadas nas extremidades internas de cada porta dianteira.

Na traseira do veículo, as linhas simples e limpas do porta-malas, que são elegantemente detalhadas pelas finas lanternas.

O Kia EV9 mede 5,01 metros de comprimento, 1,98 metro de largura, 1,7 6 metro de altura e possui uma distância entre eixos de 3,10 metros. As rodas são de liga leve de 21 polegadas.

Interior – Construído sobre a Plataforma Modular Elétrica Global (E-GMP) da Kia, a longa distância entre eixos, a linha de cintura baixa e a arquitetura do veículo elétrico completamente plano do EV9 facilitaram a criação de um espaço generoso para todos os sete (7) ocupantes se conectarem e relaxarem com conforto nas três fileiras de assentos.

O painel panorâmico aberto e flutuante se estende do volante ao centro do veículo. Duas telas sensíveis ao toque de 12,3 polegadas, do quadro de instrumentos e da central multimídia, se conectam a uma tela de 5 polegadas que condensa as funções do ar-condicionado.

O volante conta com aquecimento e emblema Kia luminoso, além de ajuste elétrico da coluna de direção.

Função inédita nos carros da marca, uma variedade de botões de toque ocultos está localizada logo abaixo da central multimídia.

Com função de resposta tátil, se acendem ao passar o dedo sobre eles e oferecem o controle de aquecimento, ventilação e ar-condicionado, por exemplo.

O conforto interno é garantido pelos bancos dianteiros elétricos com apoio inferior para os pés.

Os assentos dianteiros e da segunda fileira também contam com funções de aquecimento e ventilação, enquanto o do motorista ainda possui função memória (duas programações) e massagem.

Os bancos da terceira fileira oferecem rebatimento do encosto elétrico, porta-copos e pontos de carregamento para dispositivos móveis.

O banco da segunda fileira do lado direito conta com o sistema tilting walk-in, em que é possível deslizá-lo para frente e recliná-lo, fornecendo um espaço de entrada mais amplo para os passageiros da terceira fileira de assentos, sendo possível, inclusive, fazê-lo sem retirar uma cadeira infantil que porventura esteja instalada.

O console central conta com carregamento de celular por indução, porta-copos para os passageiros da segunda fileira e uma bandeja inferior para acomodação de objetos.

O ar-condicionado é independente de três zonas, com difusores de ar no teto para os assentos traseiros. Alguns itens de requinte incluem as cortinas nas janelas das portas traseiras, oferecendo mais privacidade aos ocupantes, e a iluminação ambiente em duas zonas de cores com 64 opções de combinação diferentes.

O SUV dispõe de um compartimento dianteiro (Frunk) de 62 litros, que suporta até 20 kg, enquanto o porta-malas possui 333 litros de capacidade na configuração de três fileiras, 828 litros com a terceira fileira rebatida e 2.393 litros com a terceira e segunda fileiras rebatidas.

SUV conta com dois motores elétricos que oferecem 385 cv de potência total

Com dois motores elétricos (um dianteiro e outro traseiro), que fornecem sistema de tração integral (AWD), o EV9 oferece uma potência total de 385 cv e um torque de 61 kgfm.

Segundo a Kia, o veículo acelera de 0 a 100 km/h em 5,3 segundos e alcança uma velocidade máxima de 200 km/h.

O Kia EV9 é equipado com uma bateria alta tensão de tecnologia NCM de 99,8 kWh, projetada para oferecer autonomia significativa e eficiência energética.

O modelo é capaz de percorrer, a partir da bateria 100% carregada até seu total descarregamento, um total de 434 km de acordo com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e 497 km pelo sistema WLTP.

Com um carregador ultrarrápido D/C de 350 kW, de até 800 V, o veículo pode passar de 30% a 80% de carga em apenas 24 minutos.

O modelo também se destaca pelo sistema de regeneração de energia inteligente ajustável pelos Shift Paddles, que oferece quatro níveis de regeneração incluindo a função i-Pedal, onde o condutor consegue controlar a aceleração, desaceleração e parada do veículo apenas através do pedal do acelerador de forma suave e prática.

Essa tecnologia permite aos motoristas ajustarem a intensidade da frenagem regenerativa, maximizando a eficiência energética e prolongando a autonomia da bateria.

Para garantir uma condução suave e estável, o Kia EV9 conta com suspensão McPherson na dianteira e multi-link na traseira.

Ao selecionar o modo de condução adequado, um sistema otimiza automaticamente a potência de tração e frenagem, garantindo segurança e eficiência em qualquer situação. Os modos de terreno são: Neve, Lama e Areia.

Segurança – O SUV, que conta com 10 airbags, incorpora um pacote completo de recursos avançados de assistência e segurança de condução ao motorista através dos Sistemas Avançados de Assistência ao Condutor (ADAS).

Dentre os destaques, estão: Assistente para Prevenção de Colisão Frontal (FCA – JT) com frenagem de emergência e detecção de veículos, pedestres e ciclistas, incluindo conversão em cruzamentos; Assistente de Centralização na Faixa de Rodagem (LFA); Assistente de Manutenção de Faixa (LKA); Piloto Automático Adaptativo (SCC) com assistente de congestionamentos; Monitor de Ponto Cego com visualização no painel digital de instrumentos (BVM); e Assistente de Prevenção de Colisão Traseira em Tráfego Cruzado (RCCA), projetado para evitar colisões ao sair de ré e encontrar veículos que se aproximam.

No Brasil, o Kia EV9 conta com cinco (5) anos de garantia sem limite de quilometragem e oito (8) anos de garantia ou 160.000 km para a bateria de alta voltagem.

O Kia EV9 está disponível em oito opções de cores, sendo seis brilhantes: preto Aurora, cinza Pantera, cinza Rocha, prata Marfim, branco Neve e azul Marine; e duas opções foscas: prata Marfim fosco e cinza Pantera fosco.

Fotos: Kia / Divulgação

Em versão única GTL no Brasil, o SUV elétrico já está disponível no mercado nacional a um preço público sugerido de R$ 749,99 mil.

Este preço inclui: carregador de emergência; Wallbox residencial de 7 kW; adaptador V2L (Vehicle-to-Load) para utilização da bateria de alta tensão para alimentação de produtos eletrônicos; serviço de assistência 24h por 5 anos e pacote com as primeiras revisões (20 mil, 40 mil e 60 mil) gratuitas.

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Jeep Commander chega com motorização 2.2 Turbodiesel na linha 25

José Oswaldo Costa

O Jeep Commander ganhou mais eficiência e desempenho para a linha 2025. Isso porque o SUV grande passa a contar com a opção da nova motorização 2.2 Turbodiesel, disponível para a versão Overland.

Com a motorização anterior, o modelo entregava 170 cv de potência, 380 Nm de torque e fazia 0 a 100 km/h em 11,6 segundos.

Já com o novo motor 2.2 Turbodiesel, a potência chega a 200 cv, 450 Nm de torque e o 0 a 100 km/h é de 9,7 segundos, de acordo com a Jeep.

No que diz respeito às retomadas, considerando de 60 a 100 km/h e de 80 a 120 km/h, elas são feitas, agora, em 6,2 e 7,8 segundos, respectivamente.

Além disso, o novo Commander Overland 2.2 diesel conta também com uma melhora de autonomia com relação a versão anterior.

Desenvolvido globalmente e preparado especificamente para as necessidades da América do Sul, o motor 2.2 Turbodiesel conta com cabeçote de alumínio e duplo comando de válvulas, coletor de admissão variável, injeção de diesel de alta pressão (2.000 bar), turbocompressor com geometria variável e wastegate elétrica, intercooler ar-água e duplo circuito de refrigeração do motor.

O sistema de escape possui duplo sistema de recirculação de gases (EGR) e pós-tratamento com injetor de ureia arrefecido por líquido, controlados por uma só central eletrônica, mudança que só foi possível por conta da adoção de processadores mais rápidos e eficientes.

Maior e mais sofisticado Jeep já desenvolvido e produzido no Brasil, o Commander, fabricado no Polo Automotivo Stellantis de Goiana (PE), oferece sete (7) lugares a bordo.

A terceira fileira, quando rebatida, gera um assoalho completamente plano com 661 litros de capacidade de carga.

Nesta nova versão, o modelo ganhou, também, rodas de 19 polegadas com novo design, deixando o carro mais esportivo. Os pneus seguem com a tecnologia Seal Inside, proporcionando mais tranquilidade aos passageiros.

O SUV é equipado com tecnologia de direção autônoma ADAS de nível 2, que garante mais segurança aos ocupantes do carro.

Traz alerta de colisão com frenagem automática, detecção de ponto cego e de tráfego cruzado, alerta de mudança de faixa, frenagem de emergência para pedestres, ciclistas ou motociclistas, detector de fadiga do motorista, reconhecimento de placas de velocidade, comutação automática de faróis e park assist.

O modelo conta com uma tela de 10,25 polegadas no quadro de instrumentos e outra de 10,1 polegadas na central multimídia. O sistema de som premium é assinado pela Harman Kardon.

O Commander é equipado, ainda, teto solar panorâmico e bancos em suede. Conta com faróis full LED, que proporcionam mais segurança e seta dinâmica.

As lanternas, também em LED, apresentam desenho inédito e acabamento em cromo acetinado com quatro refletores inferiores, sendo um com a função de seta e os outros três com luz de posição e freio.

O Commander conta com tração 4×4 com reduzida, câmbio automático de nove (9) velocidades, seletor de terrenos com três modos (Sand/Mud, Snow e Auto) e HDC (Hill Descent Control), que auxilia o motorista em descidas íngremes durante percursos off-road.

A altura mínima de solo é de 21,2 cm, o ângulo de entrada é de 26° e o de saída é de 24°.

O modelo conta com 5 anos de garantia e assistência 24h em todo território nacional. O Jeep Commander Overland, com o novo motor turbodiesel de 200cv, chega ao mercado nacional com o preço sugerido de R$ 309,99 mil.

Fotos: Stellantis / Jeep / Divulgação

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Chevrolet Spark EUV estreia ainda em 2025 no Brasil

José Oswaldo Costa

A Chevrolet acaba de revelar a identidade do seu mais novo veículo global: o Spark EUV, um SUV compacto urbano de conceito inédito, além de ser elétrico.

O modelo vem para completar o portfólio da marca, destacando-se principalmente pelo design, tecnologia e performance, segundo a fabricante.

“O Spark EUV chega ao Brasil em 2025, reunindo aquilo que o consumidor mais valoriza em um carro desta categoria – com o diferencial da marca Chevrolet, que está completando um século de atividades no País, sempre com foco na inovação e na satisfação dos nossos clientes”, disse Santiago Chamorro, presidente da GM América do Sul.

Na região, o modelo será ofertado exclusivamente em uma configuração sofisticada, numa combinação específica para atender as novas preferências do mercado local.

A Chevrolet infomrou que mais detalhes serão compartilhados oportunamente. O Spark EUV é a primeira revelação dos cinco lançamentos anunciados pela Chevrolet para este ano no Brasil.

Fotos: Rudh Bouchebel / General Motors do Brasil / Chevrolet / Divulgação

Honda ZR-V é um SUV com características de sedan

Baseado no Civic, modelo médio fica entre HR-V e CR-V

Amintas Vidal*  (Publicado no Diário do Comércio – Edição: 07/02/2025)

Mesmo a Honda tendo o SUV compacto mais caro do mercado, o HR-V Touring, ainda existia grande diferença entre o seu preço e o do CR-V, tradicional SUV médio da marca.

Sendo assim, a Honda trouxe para o Brasil o ZR-V, modelo médio que é vendido nos EUA como HR-V, pois, para os padrões norte-americanos, o “nosso” HR-V é muito pequeno.

Construído sobre a plataforma do Civic, seu principal diferencial é ser um SUV com posição baixa ao volante, como se fosse um sedan, característica que apreciamos bastante.

Veículos recebeu o Honda ZR-V Touring para avaliação, única versão importada para o Brasil. No site da montadora, seu preço sugerido é de R$ 214,50 mil, apenas na cor vermelha sólida. As cores metálicas e perolizadas acrescem R$ 2,00 mil e, a perolizada especial, R$ 2,30 mil.

Completo de série, sem opcionais, os equipamentos diferenciados do ZR-V são: teto solar retrátil; carregamento de celular por indução eletromagnética; ajustes elétricos do banco do motorista; ar-condicionado automático com duas zonas de temperatura; painel parcialmente digital com tela TFT de 7 polegadas; multimídia de 9 polegadas com espelhamento para smartphones; conectividade do carro com o aplicativo myHonda Connect; chave presencial com função de travamento das portas por afastamento e partida por botão; freio de estacionamento eletrônico com bloqueio em paradas.

Os principais equipamentos de segurança são: controle de cruzeiro adaptativo com parada em semáforos; alerta de colisão eminente com frenagem automática de emergência; detector de saída de faixa e centralização automática da direção; câmera no retrovisor do lado direito para redução de ponto cego; comutação automática do farol alto e baixo; 8 airbags (frontais, laterais, de cortina e de joelhos para motorista e passageiro); freios com sistemas ABS e EBD; controles de estabilidade e tração; câmera de ré multivisão com linhas dinâmicas (três vistas) e faróis  e lanternas full LED.

Motor e Câmbio – O ZR-V Touring usa um motor 2.0 aspirado da mesma família do motor 2.0 turbo do Civic Type-R.

Moderno, ele tem 4 cilindros em linha, comando duplo por corrente e 16 válvulas com variação de abertura das mesmas, tanto na admissão como no escape.

Nessa configuração aspirada, a injeção é indireta, multiponto, e ele é movido apenas a gasolina. Desenvolve 161 cv às 6.500 rpm e tem torque de 19,1 kgfm às 4.200 rpm.

Seu câmbio é automático do tipo CVT, conta com 7 relações pré-programadas para simulação de trocas de marchas e tem paddle shifters no volante para comutação das mesmas. O acoplamento é feito por conversor de torque convencional.

Design – Externamente, o ZR-V é um SUV original, não tem um traço sequer do Civic. Nem mesmo os retrovisores são os mesmos, peças que costumam acompanhar uma plataforma por todos os modelos construídos sobre ela.

Apenas maçanetas e antena são iguais. Seu design segue a receita dos SUVs médios. Faróis afilados, frente perpendicular com o piso, entrada de ar grande e com grade agressiva, em forma de colmeia.

Seu capô é longo, alto e paralelo ao piso, bem destacado da cabine. Essa é composta por portas altas, janelas estreitas e colunas pouco inclinadas, resultando em um perfil robusto.

Na traseira, lanternas horizontais invadindo a tampa do porta-malas e para-choques com acabamento em preto brilhante, mesma cor que rodeia todo o carro, como se fossem borrachões, complementam a indumentária usual destes modelos utilitários esportivos.

Apesar destas características comuns na categoria, o ZR-V não é um modelo muito elevado, seu principal diferencial.

Em comparação ao Civic ele é mais alto, certamente, mas nem tanto como a maioria dos SUVs que são bem mais elevados que os hatchs e os sedans.

Interior – Porém, internamente, o ZR-V entrega a origem. Mesmo com painel principal, painel de portas e console com design diferente, suas estruturas são as mesmas, com os dutos de ventilação e todos os equipamentos alocados na mesma posição em que estão no Civic.

Os equipamentos de bordo são idênticos, assim como os bancos, botões, volante e outros detalhes. Algo também semelhante em ambos, o acabamento do ZR-V é muito bom.

Partes superiores do painel e das portas dianteiras são emborrachadas, assim como a parte central destas peças são acolchoadas com o mesmo material que reveste os bancos.

As áreas em plástico rígido têm boa textura, são agradáveis ao toque. Detalhes em cromado, preto brilhante e que imitam alumínio fosco sofisticam o interior do SUV.

Montados sobre a mesma plataforma, os dois modelos têm espaço interno parecido. No ZR-V quatro adultos têm área de sobra para cabeça, ombro e pernas.

Espaço – Atrás de um motorista de 1,70 metro, pessoa de mesma estatura tem mais de 20 cm de folga entre seus joelhos e o encosto do banco do condutor. Com o banco todo para trás, ainda ficam quase 14 cm de folga.

Sobra espaço para o ombro de três pessoas neste banco traseiro, mas ele é baixo, como em sedans, deixando as suas pernas desapoiadas do assento.

Ao centro, uma criança vai bem, pois o túnel central é muito baixo, mas um adulto só se acomoda com as pernas abertas e ambos vão sentir o volume central do encosto, que não é muito ergonômico.

Fora este detalhe, a ergonomia do ZR-V é muito boa, seguindo os acertos do Civic. Nem tão baixo como no sedan, dá para assentar bem próximo ao piso e ficar em uma posição que favorece a interação do “piloto” com a “máquina”, algo que foi se perdendo com os SUVs.

Banco, volante e pedais estão alinhados e todos os equipamentos são acessados sem grande abertura dos braços ou mesmo recolhimento dos mesmos.

Todos estes equipamentos contam com botões físicos, giratórios para as funções principais e de pressão para as secundárias, arquitetura ideal.

Multimídia – O multimídia tem a tela mínima aceitável nessa categoria (9 polegadas). Funciona bem, sem travamentos, tem bom brilho, definição e sensibilidade ao toque.

Sua maior virtude é ter fácil operação, ser amigável. O maior defeito é espelhar, somente, o sistema Android, com uso de cabo.

O áudio é bom, tem boa distribuição espacial e equilíbrio das frequências, mas não é tão potente, como são todos os sistemas não assinados por marca especializada.

A câmera de ré permite 3 ângulos de visão, as guias são dinâmicas, mas a qualidade da imagem é baixa.

O quadro de instrumentos está entre os melhores. O velocímetro é analógico e todas as demais informações estão em uma tela digital.

Mas, ao ligar o carro, o conjunto parece ser 100% digital, pois conta-giros e o velocímetro têm os mesmos elementos de design.

O sistema não é muito configurável, mas apresenta as informações necessárias em números e letras legíveis, permitindo leitura rápida e sem confusão dos dados apresentados.

O volante tem bom tamanho e empunhadura, além da divisão organizada de funções: áudio e configurações na esquerda, ADAS na direita.

Sua assistência elétrica é equilibrada. Garante conforto em todas as velocidades e o carro esterça muito para o seu tamanho.

Consumo surpreendeu para um modelo médio equipado com motor aspirado

Chamado de Honda Sensing, o sistema de ADAS é quase perfeito.  A identificação das faixas, centralização nas mesmas e correção da trajetória são exemplares.

Além da precisão, o sistema esterça nas curvas buscando o raio central das mesmas, quase como estivesse tomando a tangência, uma programação esportiva e diferente do usual.

O ACC mantém a distância do carro à frente com reduções e acelerações progressivas, sem dar sustos no motorista. Em semáforos e engarrafamentos ele para o carro.

Em até 3 segundos, volta a andar automaticamente. Depois, basta ativar o reset no volante ou acelerar.

Este conjunto conta com o alerta de colisão eminente e a frenagem de emergência, em nossa opinião, o recurso mais importante entre essas tecnologias de auxílio à condução.

O segundo sistema mais relevante é o detector de veículos no ponto cego e, este, não está presente no Honda Sensing.

Mas, o SUV traz uma câmera sob o retrovisor externo direito que mostra na tela do multimídia toda essa área lateral quando a seta é acionada para este lado.

Mesmo útil, esse sistema não substitui o alerta de ponto cego convencional que utiliza alarme e luzes, é mais rápido e funciona sem desviar a atenção do condutor, a forma mais intuitiva e segura.

O ar-condicionado é digital de zona dupla. Sua operação é muito simples, com todos os comandos feitos nos três botões giratórios e cinco de pressão.

Em tempo de resfriamento, manutenção de temperatura e ruído de ventilação ele é muito eficiente.

As regulagens são sinalizadas na tela do multimídia, mas o sistema é operado totalmente independente deste, o que é ótimo. Não ter saída de ventilação para o banco traseiro é sua única limitação.

Comportamento – Para o bem ou para o mal, o ZR-V tem comportamentos dinâmicos mais próximos aos dos sedans do que aos dos SUVs.

Ser um carro mais baixo e ter as suspensões mais rígidas confere um “chão” ao SUV médio que os seus concorrentes não costumam ter. Ele faz curvas com muito controle direcional, adernando menos que o normal na categoria.

Por outro lado, entrar e sair do carro não é tão fácil como nos SUVs, que são mais altos. Mas ele é bem mais prático do que os sedans médios que costumam ser mais baixos e ter bancos fundos.

A rigidez de molas e amortecedores transfere mais a aspereza dos pisos, o que diminui o conforto de marcha. Porém, os pneus 215/60 R17 são altos e passam bem por buracos e irregularidades no asfalto e na terra.

Rodando – O motor aspirado não tem a mesma força em baixas rotações que os modelos turbo têm, mas, em conjunto com o câmbio CVT, eles garantem um desempenho convincente, mesmo não sendo esportivo.

Pisando fundo, a programação eleva o giro até às 6.500 rpm antes de passar a marcha, tirando o máximo do motor.

Algo interessante é que, em subidas, por exemplo, também com curso total no acelerador, o sistema segura o giro um pouco abaixo, às 6.400 rpm, e mantém a essa relação mais curta para o carro não perder ímpeto com uma relação mais longa, garantindo segurança em manobras e compensando a limitação de torque e potência do motor aspirado.

Passando o câmbio para “S” o carro fica totalmente manual. As marchas só são trocadas pelos paddle shifters.

Como a calibração é permissiva, é possível “chamar” as marchas mais curtas, tanto para reduzir, como para acelerar forte, mesmo que a rotação chegue perto do limite de preservação do motor.

Andando suavemente, as relações mais longas possíveis são usadas e o carro aproveita bem o deslocamento por inércia.

Aos 90 km/h o motor trabalha às 1.600 rpm. Aos 110 km/h, às 2.100 rpm, regimes baixos, mais comuns aos sistemas CVT.

O câmbio tem uma programação que ativa automaticamente o freio motor quando não há curso no acelerador.

Isso é bom para quem não tem este bom hábito, mas preferimos intervir por contra própria, pois usamos apenas a retenção necessária, sem perder o embalo.

Consumo – Para um modelo médio, com motor 2.0 aspirado e sem injeção direta, o ZR-V obteve ótimas médias de consumo, mérito dos acertos do câmbio e do motor apenas a gasolina.

Fotos: Amintas Vidal

Em nosso teste padrão de consumo rodoviário realizamos duas voltas de 38,7 km, uma mantendo 90 km/h e outra os 110 km/h, sempre conduzindo economicamente. Na volta mais lenta, atingimos 17,0 km/l, e na mais rápida, 14,1 km/l.

No teste de consumo urbano rodamos por 25,2 km em velocidades entre 40 e 60 km/h, fazemos 20 paradas simuladas em semáforos e vencemos 152 metros de desnível entre o ponto mais baixo e o mais alto do circuito. Neste severo teste, o ZR-V atingiu uma média de 8,1 km/l.

Talvez, o fogo amigo seja o maior problema do ZR-V. O HR-V Touring tem preço mais baixo, desempenho melhor e consumo semelhante.

Porém, para quem precisa de mais espaço interno e gosta da dirigibilidade dos sedans médios, o ZR-V consegue entregar uma experiência intermediária entre este segmento e o dos SUVs.

*Colaborador

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Triumph Trident 660, linha 2025, chega ao Brasil com muita tecnologia e estilo

Modelo traz inovações que garantem mais desempenho e sofisticação

José Oswaldo Costa  (Publicado no Diário do Comércio – Edição: 31/01/2025)

A Triumph aprimorou sua Trident 660 para a linha 2025, trazendo  mais tecnologia voltada ao piloto como item de série, além de melhorias na suspensão e a opção de duas novas cores e esquemas gráficos.

Equipada com motor tricilíndrico, a motocicleta oferece um desempenho emocionante. Com sua ciclística ágil que inspira confiança e um estilo retrô-moderno, ela se mantém fiel à qualidade premium e às especificações de componentes que são marcas registradas da Triumph. A

Atendendo à demanda dos clientes, de acordo com a fabricante, a Trident 660 agora conta com vários novos recursos inéditos em sua classe, como ABS otimizado para curvas e controle de tração, Triumph Shift Assist e controle de cruzeiro, todos como itens de série.

O display TFT integrado e o sistema de conectividade bluetooth MyTriumph oferecem navegação curva a curva, controle de chamadas e música, além de três modos de pilotagem, incluindo um novo modo Sport.

“Lançamos a Trident em 2020 com uma combinação única de desempenho triplo empolgante, dirigibilidade que inspira confiança e um estilo britânico marcante. Com seu custo de propriedade incomparável, a moto se tornou popular entre motociclistas de todas as idades e níveis de experiência ao redor do mundo. Desde seu lançamento, a Trident ganhou diversos prêmios importantes do setor”, comentou o diretor comercial da Triumph, Paul Stroud.

“A adição dessa tecnologia redefine o padrão da categoria mais uma vez. Com base na popularidade do esquema de cores vibrante da edição especial Trident Triple Tribute, estamos introduzindo novos esquemas de cores impactantes em Cosmic Yellow, além do Jet Black. Mas o fator mais importante para nossos clientes, é claro, é que a Trident 660 torna cada passeio emocionante”, declarou o executivo.

Motor Triplo – O desempenho da Trident é proporcionado por um motor de três cilindros flexível, que combina torque em baixa rotação com um médio alcance forte e uma aceleração final empolgante. Mais de 90% do torque máximo é entregue entre 3.600 rpm e 9.750 rpm.

Isso oferece ao piloto o melhor dos dois mundos, em comparação com motores de dois ou quatro cilindros, combinando o torque em baixa e médio alcance de um motor de dois cilindros com a potência em alta rotação de um motor de quatro cilindros, além do som característico do motor triplo.

Este motor de 660 cc pode render até 81 cv de potência máxima e torque de 64 Nm. Ele conta com injeção eletrônica seqüencial multiponto, é refrigerado a líquido e possui 12 válvulas. A caixa de câmbio é de seis (6) velocidades.

Condução – Da posição natural de pilotagem à suspensão de alta qualidade e aos freios potentes, a dirigibilidade neutra e fácil da Trident é um dos seus principais atrativos.

A altura acessível do assento, de 805 mm, e a largura reduzida tornam as manobras com os pés no chão e a pilotagem em baixas velocidades mais confiantes.

Seu equilíbrio natural, embreagem deslizante assistida e entrega de potência suave são ideais para ambientes urbanos movimentados.

A Trident 660 oferece controle seguro com garfos invertidos Showa de 41 mm, aprimorados com o sistema de amortecimento de pistão grande Showa SFF-BF, que proporciona maior conforto e controle.

Conta, também, com um amortecedor traseiro ajustável em pré-carga da Showa, freios potentes Nissin com discos duplos de 310 mm e pneus Michelin Road 5, que garantem aderência confiável.

Na dianteira, a motocicleta conta com pneu 120/70 R17. Já na traseira, a medida é 180/55 R17.

Tecnologias – A Trident 660, agora, possui um nível de tecnologia líder na categoria, instalada de fábrica.

Exclusivos  neste segmento, o ABS otimizado para curvas e o controle de tração garantem o desempenho ideal em todos os ângulos de inclinação.

Utilizando informações da Unidade de Medição Inercial (IMU) de seis eixos, o sistema calcula o ângulo de inclinação, a pressão do freio e a posição do acelerador, monitorando e ajustando continuamente os parâmetros do motor e da frenagem para garantir segurança e desempenho.

Equipado como padrão, o Triumph Shift Assist permite trocas de marcha para cima e para baixo sem o uso da embreagem, enquanto o controle de cruzeiro reduz a fadiga do piloto em viagens mais longas.

Integrado ao painel de instrumentos, uma tela TFT colorida com conectividade bluetooth adiciona navegação curva a curva e funcionalidade completa para o telefone, oferecendo altos níveis de conveniência ao piloto.

Além dos modos de pilotagem Road e Rain já existentes, há agora um terceiro modo Sport, proporcionando uma resposta mais rápida e um desempenho mais empolgante do motor triplo.

Com foco na segurança e confiabilidade, e eliminando  a necessidade de manutenção frequente, a Trident 660 conta com um farol redondo totalmente em LED, luz traseira integrada e indicadores de direção autodesligáveis, oferecendo  maior visibilidade.

Estilo – O estilo retrô-moderno da Trident e a atenção aos detalhes da Triumph a destacam na categoria.

Suas linhas minimalistas e postura musculosa inconfundível foram aprimoradas para 2025 com duas novas cores e esquemas gráficos ousados: Cosmic Yellow e a opção mais discreta na cor Jet Black.

Atualizações sutis incluem novos materiais e acabamentos aprimorados, como a mesa superior e o pedal de freio em alumínio forjado, que conferem mais sofisticação ao modelo.

Personalização – Com 45 acessórios genuínos Triumph disponíveis, os pilotos podem adicionar itens de proteção, conforto, estilo, bagagem e segurança à Trident 660.

Desde manoplas aquecidas e indicadores de direção dinâmicos para facilitar o dia a dia, até preparações  para viagens mais longas com um bagageiro traseiro, bolsa de tanque e para-brisa, os clientes podem usar o configurador da Triumph para criar seu próprio estilo.

A Trident 660 oferece, segundo a Triumph, um custo de propriedade líder na categoria.

A qualidade de construção elevada e o uso de materiais premium significam intervalos de manutenção a cada 16.000 km ou 12 meses, o que ocorrer primeiro.

A garantia global é de dois (2) anos, sem limite de quilometragem, oferecendo segurança adicional aos proprietários e excelente valorização de revenda.

A Trident 660 está disponível nas 38 concessionárias Triumph em todo Brasil com preços a partir de R$50,99 mil.

Fotos: Triumph / Divulgação

Números da Triumph Trident 660:

Largura do Guidão – 795 milímetros

Altura Sem Espelho – 1.089 milímetros

Altura do Assento – 805 milímetros

Distância Entre-Eixos – 1.401 milímetros

Inclinação – 24,6º

Trail – 107 milímetros

Capacidade do Tanque – 14 litros

Peso Molhado – 190 kg

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