VW apresenta o novo SUV Tera para o segmento de compactos

Modelo parte de R$99,99 mil na versão de entrada com motorização 1.0 aspirada

Da Redação   (Publicado no Diário do Comércio – Edição: 30/05/2025)

Tera Comfort TSI

Depois de despertar a curiosidade do público no Rock in Rio 2024, e de desfilar na Marquês de Sapucaí no Carnaval 2025, o Tera está oficialmente lançado no mercado brasileiro.

Quinto produto da ofensiva de 17 carros novos até 2028, o utilitário esportivo (SUV) 100% brasileiro chega para atuar em um segmento inédito para a Volkswagen do Brasil, o de compactos de entrada.

Desenvolvido no País, o modelo fabricado em Taubaté (SP) já estreia com uma força global e será comercializado em 20 países, em dois continentes.

“Consideramos esse carro como um produto que nasce com a responsabilidade de se tornar um novo ícone da marca e um dos carros mais vendidos do mercado brasileiro. Assim como o Fusca, que vendeu 3 milhões de unidades no País e o Gol, líder de vendas por 27 anos e com mais de 7 milhões de unidades vendidas, o Tera tem tudo para seguir a mesma rota de sucesso dos seus antepassados. E tem motivos de sobra para isso: um SUV com visual encantador, elevado nível de segurança em todas as versões, com força global e o primeiro com nossa IA by Volks”, afirmou Ciro Possobom, presidente e CEO da Volkswagen do Brasil.

Inteligência Artificial – O Tera estreia o Otto, primeira Inteligência Artificial desenvolvida por uma fabricante de automóveis no Brasil.

Tera Comfort TSI

“Nosso legado de conexão emocional com os clientes tem mais de 72 anos. Essa tradição nos serviu de inspiração para criarmos o Otto, reforçando o conceito do Companionship – interação contínua e personalizada entre humanos e sistemas tecnológicos. Toda a arquitetura técnica e de dados, a definição dos componentes de voz e as provas de conceito foram concebidos pelo nosso time da VW Tech_. A IA by Volks inicia uma nova era dentro e fora da Volkswagen. E ser apresentado junto com o Tera não poderia ser melhor, porque a verdadeira inovação não é apenas a que transforma produtos, mas a que transforma experiências humanas”, ressaltou Cristina Cestari, CIO da Volkswagen para a Região América do Sul.

Com a IA generativa, o SUV integrado ao app Meu VW 2.0 oferece uma nova forma de dirigir e se conectar.

Nativo no aplicativo do celular com espelhamento no VW Play Connect, o Otto traz inovação e será capaz de produzir respostas generativas.

Trocando em miúdos: ele utiliza uma LLM (Large Language Model ou grandes modelos de linguagem) e agrega dados e funções da Volkswagen.

Escuta, compreende e evolui de acordo com os comandos que recebe para oferecer uma experiência personalizada para cada cliente Volkswagen. Basta chamar usando a frase “Fala, Otto!” e ele te atende.

Tera Comfort TSI

O Otto foi criado para transformar a experiência dos clientes Volkswagen, sendo um companheiro no dia a dia.

Para o lançamento, ele trará funcionalidades que compreendem os dados do seu veículo conectado, traz dados de autonomia, manutenções, sabe sobre a saúde do veículo, entre outras coisas.

Além disso, as consultas do manual cognitivo passam a ser generativas, trazendo o resumo de rápido acesso junto de imagens das páginas onde se encontram as informações na tela do app.

O sistema nasce integrado com aplicativos de navegação como Waze, Google Maps e Apple Mapas e responderá perguntas abertas da internet.

Ele estará disponível no segundo semestre de 2025, via espelhamento no celular, como item de série nas versões Comfort e High, e como opcional na versão TSI, para os clientes que tiverem o pacote de conexão ativado no momento da compra.

Tera Comfort TSI

Tera Comfort TSI

Para essas versões mencionadas anteriormente, o SUV já é equipado com o VW Play Connect, com tela de 10,1 polegadas, espelhamento sem fio para Android Auto e Apple CarPlay, além de permitir o download de aplicativos diretamente na central multimídia, e o acesso ao aplicativo Meu VW 2.0, que oferece mais de 15 funcionalidades diretamente na tela do smartphone: abrir e fechar as portas, acionar a buzina e o alerta, limitar a velocidade de rodagem, entre outras.

Segurança – O Tera traz como destaque a segurança de seu projeto. Todas as versões são equipadas com seis airbags (dois frontais, dois laterais nos bancos dianteiros e dois de cortina), frenagem autônoma de emergência (AEB) com proteção de pedestres, controle eletrônico de estabilidade (ESC) e tração (ASR), bloqueio eletrônico de diferencial (EDS), sistema de detecção de fadiga do motorista e sistema de controle de perda de pressão dos pneus.

Para as versões Comfort e High, o Controle de Cruzeiro Adaptativo (ACC) também é item de série.

O pacote ADAS entrega ainda mais recursos de segurança na versão High, com o assistente ativo de mudança de faixa (Lane Assist), câmera multifuncional e detector deponto cego com assistente de saída de vaga.

Para garantir a melhor visibilidade aos motoristas, o Tera tem faróis em full LED em todas as versões, além de lanternas traseiras também em LED, com efeito click-clack.

Tera High TSI Outfit The Town

Utilitário esportivo compacto chega ao mercado com duas opções de motorização

Além dos equipamentos de segurança e conectividade, o modelo tem direção elétrica com ajuste de altura e profundidade em todas as configurações, assim como ar-condicionado, piloto automático, banco do motorista com ajuste milimétrico de altura, computador de bordo, quadro de instrumentos digital, sensores de estacionamento traseiro e portas USB na dianteira, com duas saídas, e o assistente de partida em rampas (HHC – Hill Hold Control).

Nas versões Comfort e High, o modelo adiciona o sistema Kessy de acesso ao veículo sem uso de chave e partida do motor por botão e volante multifuncional com revestimento em material premium.

De série na versão High, o quadro de instrumentos digital é de 10,25 polegadas, além do conhecido ar-condicionado Climatronic Touch aliado ao carregador de celular por indução.

Medidas – O novo Tera chega para disputar uma fatia do segmento, principalmente, com o Fiat Pulse e com o Renault Kardian.

As medidas do SUV da VW são: 4,15 metros de comprimento; 1,78 metro de largura ou 1,99 metro incluindo os espelhos retrovisores; 1,50 metro de altura e 2,57 metros de entre-eixos. O porta-malas tem capacidade para 350 litros.

Tera TSI (manual)

Tera TSI (manual)

Motores – O novo VW Tera chega com duas opções de motorização. A 1.0 MPI (aspirada) de 77/84 cv e 9,6/10,3 kgfm de torque (gasolina/eatonol). Segundo a VW, com este motor o Tera chega aos 162 km/h de velocidade máxima.

A outra opção é a 1.0 170 TSI (turbinada), de 109/116 cv (gasolina/etanol). O torque é de 16,8 kgfm. Com câmbio manual, este powertrain leva o Tera aos 187 km/h de velocidade máxima. Já com o câmbio automático, ela fica em 184 km/h.

A versão MPI será sempre equipada com o câmbio manual de cinco (5) marchas, transmissão que também estará presente na versão TSI.

As configurações Comfort e High contam com a transmissão automática de seis (6) marchas.

Com esses dois motores, o Tera consegue diversificar o acesso a um público maior, democratizando, o acesso ao segmento dos SUVs.

Tera High TSI Outfit The Town

High com pacote Outfit The Town EditionEdição especial em celebração ao festival de música de São Paulo, o Tera na versão High oferece o pacote Outfit The Town Edition.

Este pacote acrescenta, pelo preço de R$3 mil, rodas em liga leve de 17 polegadas escurecidas, bancos com revestimento premium com o nome da edição especial, além do teto e dos retrovisores externos pintados na cor preto Ninja. Também conta com badges exclusivos do The Town na coluna C do veículo.

Optando pelo carro na cor preto Ninja, ele ganha os mesmos acabamentos escurecidos, dando um tom mais discreto e esportivo ao SUV, combinação exclusiva do pacote.

Falando em cor, o Tera chega ao mercado brasileiro em seis opções: preto Ninja e branco Cristal (sólidas), cinza Platinum (metálica) e as inéditas vermelho Hypernova, prata Lunar e azul Ártico, sendo essas três últimas metálicas.

O azul Ártico, assim como o preto Ninja, são opções sem custo adicional para o cliente.

Tera High TSI Outfit The Town

O Tera chega às concessionárias Volkswagen de todo o País no dia 5 de junho, com preço de lançamento a partir de R$ 99,99 mil para a versão MPI (manual), limitada a um lote especial de 999 unidades.

Quando este lote especial for totalmente comercializado, o preço da versão de entrada será de R$ 103,99 mil.

Tera High TSI Outfit The Town

Fotos: Volkswagen / Divulgação

Versões e Preços do Volkswagen Tera:

Tera MPI (manual) – R$ 99,99 mil / R$103,99 mil

Tera TSI (manual) – R$ 116,99 mil

Tera Comfort TSI (automático) – R$ 126,99 mil

Tera High TSI (automático) – R$ 139,99 mil

Tera High TSI (automático) Outfit The TownR$ 142,99 mil

Acesse o nosso site: http://www.diariodocomercio.com.br

Diário do Comércio: A impressão digital da economia mineira.

Audi traz para o Brasil o A6 Sportback e-tron, veículo 100% elétrico

Com potência de 367 cv, modelo tem coeficiente de arrasto de apenas 0,21

Da Redação  (Publicado no Diário do Comércio – Edição: 23/05/2025)

A Audi do Brasil anunciou a chegada do inédito A6 Sportback e-tron, o novo veículo 100% elétrico da fabricante no País.

O modelo desembarca com uma credencial de respeito: ele é, segundo a fabricante, o carro mais aerodinâmico da história da marca das quatro argolas, com coeficiente de arrasto (Cd) de 0,21.

Segundo veículo construído na Plataforma Elétrica Premium (PPE), o modelo inaugura por aqui as argolas iluminadas, possui uma nova bateria com autonomia total de 445 km, de acordo com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), e carregamento de 10% a 80% em apenas 21 minutos.

O modelo já está disponível na rede com mais de 40 concessionárias da marca em todo o Brasil em versão única: A6 Sportback e-tron Performance Black. Seu preço é de R$ 649,99 mil.

O Audi A6 Sportback e-tron chega para quebrar paradigmas e subir a régua dos veículos elétricos em termos de tecnologia, desempenho  e dinâmica de condução. Ele dará continuidade à nova geração de veículos elétricos da marca, que estreou no Brasil com o Q6 e-tron, e será responsável por fortalecer ainda mais o nosso posicionamento de marca no topo dos veículos premium eletrificados”, destacou Gerold Pillekamp, head de marketing e comunicação da Audi do Brasil.

Desempenho e Aerodinâmica – O modelo é equipado com baterias de íons de lítio, tração traseira e motorização elétrica com potência combinada de 367 cv e 580 Nm de torque.

A aceleração de 0 a 100 km/h, de acordo com a Audi, é feita em somente 5,4 segundos e a velocidade máxima (limitada eletronicamente) é de 210 km/h.

A aerodinâmica sempre desempenhou um papel fundamental na trajetória de sucesso da Audi.

Em 1967, o NSU Ro 80 tinha uma carroceria aerodinâmica com um Cd de 0,35, o que mudou o design automotivo para sempre.

A terceira geração do Audi 100, lançada em 1982, ostentava um Cd de 0,30, algo excepcional à época. Logo em seguida, a terceira geração do Audi 80 honrou esse legado com um Cd de 0,29.

Agora, o Audi A6 Sportback e-tron escreve um novo capítulo nessa trajetória. E para alcançar esse recorde histórico (Cd de 0,21), o modelo foi submetido a cerca de 2.800 simulações e incontáveis horas de testes no túnel de vento, sob a supervisão de engenheiros e especialistas em design de carroceria.

Iluminação – Com o novo A6 e-tron, a Audi está destacando seu papel de liderança em design e tecnologia de iluminação, uma parte essencial do DNA da marca.

Os faróis e lanternas têm um design tridimensional e oferecem assinaturas de luzes digitais, unindo os mundos físico e digital.

Na frente, a família A6 e-tron oferece luzes diurnas digitais com tecnologia Matrix LED, bem como luzes traseiras Full-LED.

A tecnologia usada também define novos padrões em termos de individualização: com oito assinaturas de luzes digitais nas luzes diurnas recém-projetadas dos faróis Matrix LED, os motoristas podem personalizar seu A6 e-tron de uma maneira completamente nova.

Um destaque particular do novo modelo é a iluminação das quatro argolas na traseira. Isso enfatiza fortemente a identidade corporativa da Audi e dá ao novo A6 e-tron sua própria personalidade.

Equipamentos – O novo A6 Sportback e-tron oferece uma ampla lista de equipamentos de série.

Externamente, são destaques: Audi Rings traseiros iluminados; kit exterior S line; capa do espelho retrovisor externo em preto brilhante; teto panorâmico de vidro com transparência selecionável; espelhos retrovisores externos eletricamente ajustáveis, rebatíveis, aquecíveis, antiofuscantes e com memória.

O modelo recebe rodas de alumínio Audi Sport, com 21 polegadas. Elas são calçadas com pneus 245/40 R21 (dianteiras) e 275/35 R21 (traseiras).

Entre os itens de conforto e conveniência, há ar-condicionado automático de 3 zonas; aquecimento dos bancos dianteiros; bancos dianteiros elétricos com ajuste lombar e memória para o motorista; bancos dianteiros esportivos com combinação de couro e material sintético e inscrição S; keyless entry/go (chave conforto); pacote de luzes ambiente plus (interativas); porta-malas com abertura / fechamento elétrico e sistema hands-free; projeção do logotipo Audi instalados nos retrovisores e volante esportivo de três raios, com parte superior e inferior achatadas, multifuncional, com paddle shifts e controles satélites.

Tecnologias – Em termos de tecnologia e segurança, o modelo inclui diversas tecnologias de condução semiautônoma, como assistente de desvio e conversão; controle de cruzeiro adaptativo, aviso de saída de faixa com assistente de emergência e sistema de frenagem autônoma (AEB); park assist plus com sensores estacionamento dianteiro e traseiro; assistente de troca de faixa (Side Assist), alerta de trafego reverso, exit warning e assistente de conversão em marcha ré.

O modelo traz de série, ainda, airbags dianteiros, laterais dianteiros e traseiros e cortina; câmeras top-view 360°; Audi Drive-Select; Audi pre sense dianteiro, lateral e traseiro; faróis Full LED Matrix com setas dinâmicas, apresentação de luzes, assinaturas ópticas personalizáveis (via MMI) e lavador de farol; e Head-Up display de realidade aumentada.

O sistema de infoentretenimento é composto pelo Audi Virtual Cockpit Plus, Display do passageiro (MMI) de 10,9 polegadas, MMI Navigation PRO e sistema de som Bang&Olufsen 3D.

Há conexão sem fio com os smartphones (sistemas operacionais Android e iOS) e duas entradas USB com função de carregamento rápido dedicada aos ocupantes do assento traseiro.

Para auxiliar no carregamento elétrico, o modelo traz acesso para carregamento do lado do motorista e do passageiro com abertura elétrica, suporte de parede para o Audi Compact charger com até 11 kW de no modo AC e utilizável em tomada doméstica ou industrial de 16A/400V.

O Audi A6 e-tron é o primeiro modelo da plataforma com um conceito de piso plano. O exterior é potente, esportivo e perfeitamente proporcionado. A nova filosofia de design da Audi define o interior.

Dimensões e Cores – O A6 e-tron oferece espaço generoso, máximo conforto e usabilidade diária.

Na carroceria Sportback que será vendida no Brasil, ele mede 4,93 metros de comprimento; 1,92 metro de largura; 1,49 metro de altura e 2,95 metros de distância entre eixos.

A capacidade do porta-malas traseiro é de 502 litros. Já a capacidade do porta-malas frontal é para 27 litros.

As cores disponíveis são cinza Imã (sólida), azul Plasma (metálica), azul Malpelo (metálica), bege Siam (metálica), branco Geleira (metálica), preto Mito (metálica) e cinza Daytona (perolizada). Internamente, são duas opções de cores são o preto e o bege.

Fotos: Audi / Divulgação

Acesse o nosso site: http://www.diariodocomercio.com.br

Diário do Comércio: A impressão digital da economia mineira.

Mitsubishi lança nova geração do SUV Outlander

Equipado com tecnologia híbrida, fabricante promete até 680 km de autonomia

Da Redação  (Publicado no Diário do Comércio – Edição: 16/05/2025)

A Mitsubishi Motors apresentou, na última quarta-feira (14), a 4ª geração de um dos mais icônicos SUVs da marca: o Outlander.

O modelo chega ao mercado brasileiro em duas versões, ambas com tecnologia híbrida plug-in, que oferecem ampla autonomia para viagens de longas distâncias e a comodidade de um veículo elétrico para o uso no dia a dia.

Com capacidade para transportar até sete (7) passageiros, o modelo estará disponível no mercado brasileiro em duas versões: HPE-S (R$ 374,99 mil) e Signature (R$ 389,99 mil)

O utilitário esportivo tem garantia total de cinco (5) anos e bateria de alta tensão com garantia total de oito (8) anos.

Com tração integral nas quatro rodas e sete modos de condução para todos os tipos de terreno, o SUV é equipado com dois motores elétricos e um à combustão que, somados, geram 252 cv de potência e 45,9 kgfm de torque, com autonomia combinada estimada em 680 quilômetros pelo Programa Brasileiro de Etiquetagem.

Seu sistema híbrido é composto por dois motores elétricos: um dianteiro de 116 cv e 26 kgfm e outro traseiro com 136 cv e 19,9 kgfm, cada um acompanhado por um inversor que transforma a energia da bateria (CC) em energia para os motores (CA).

Aliado aos motores elétricos, o veículo é equipado com um propulsor à gasolina de 2.4 litros e 137 cv com 20,9 kgfm de torque, além de um gerador elétrico capaz de transformá-lo em uma estação de carregamento rápido.

Em cerca de 95 minutos, o motor à combustão pode carregar a bateria do zero aos 80%, o que traz ampla versatilidade ao cliente, que não precisa, necessariamente de uma estação de carregamento para trafegar no modo EV.

A bateria que equipa o Outlander PHEV é de 20kWh e 350V, que oferece uma autonomia de 58 quilômetros no modo totalmente elétrico e até 680 quilômetros no modo combinado, ideal para viagens mais longas.

Ao todo, são quatro modos de gerenciamento de carga que podem ser escolhidos pelo motorista: EV: 100% elétrico, ideal para o uso no dia a dia da cidade; Normal: O sistema funciona automaticamente sob demanda, para quem não quer se preocupar com a operação do sistema híbrido; Save: Sistema que mantém o nível da carga da bateria, recomendado para o uso do carro em velocidade de cruzeiro, em uma estrada bem pavimentada e Charge: Modo de carregamento da bateria durante o uso ou com o carro parado.

Para a recarga da bateria, o modelo é equipado de série com um carregador portátil com potência de 3,5 kW. A estação Wall Box será comercializada como acessório.

Apto a receber os modos 2 e 3 de recarga por meio de um plug europeu tipo 2, o carregamento da bateria é de 3,5kW de potência com tempo estimado de seis horas e trinta minutos para carga total, partindo do zero de energia.

Design – A aparência do novo Outlander PHEV é bastante marcante, transmitindo personalidade e massividade.

Na dianteira, a entrada de ar é larga e imponente o que, aliado às lanternas afiladas em LED e à já tradicional assinatura Dynamic Shield fazem do Outlander um veículo moderno, imponente e facilmente identificável como um legítimo exemplar da marca japonesa dos três diamantes.

Envolvidos pelos “bumerangues” que compõem a assinatura Dynamic Shield está todo o conjunto óptico em full LED.

São seis faróis de LED além do DRL também em LED que oferecem ampla iluminação e beleza ao modelo.

Os vincos que percorrem toda a lateral da carroceria são profundos, marcantes e buscam transmitir a sensação de robustez e integridade.

Já a parte traseira traz formato hexagonal. As lanternas traseiras em T “invadem” as laterais e ficam acima de um grande vinco esculpido na tampa do porta-malas.

Conforto – No interior, o couro é amplamente utilizado no revestimento dos bancos. São duas opções de cores na versão HPE-S e uma exclusiva na versão Signature, todas com costura em tom contrastante em prata (HPE-S) e Âmbar (Signature).

Na versão HPE-S, os bancos dianteiros possuem ajuste de 10 vias, aquecimento em 3 níveis, memória de posição para motorista, passageiro e retrovisores externos, que ainda contam com a função tilt-down.

Na versão topo de linha, Signature, os bancos dianteiros contam com ajuste de 12 vias (diferencial para o ajuste lombar elétrico em altura), são equipados com três tipos de massagens com ajustes de intensidade e velocidade, aquecimento em 3 níveis para lombar e assento, memória de posição do banco para passageiro, motorista e retrovisores externos, que também contam com a função tilt-down.

Já os bancos traseiros são espaçosos, reclináveis, com possibilidade de aquecimento e separados por um encosto de braço com porta-copos.

O acabamento em alumínio presente nas saídas de ar do painel frontal, nas maçanetas internas das portas e no console central completam o aspecto premium.

O sistema de ar-condicionado de três zonas oferece ajustes individuais para motorista, passageiro do banco da frente e passageiros dos bancos traseiros, tudo com saídas de ar desde o console central até a segunda fileira de bancos.

O modelo traz amplo porta-malas que oferece abertura e fechamento por gesto ou por um toque nos botões.

Ele é capaz de transportar até 615 quilos de carga e as diversas configurações de rebatimento dos bancos oferecem a capacidade de 468 litros (com 05 passageiros) até 1.448 litros com as duas fileiras traseiras rebatidas, sempre considerando as cargas até o teto.

Modelo traz muita tecnologia embarcada e conta com a tradição 4×4 da marca

O quadro de instrumentos em TFT de 12,3 polegadas de alto contraste e definição traz, além de todas as informações pertinentes ao condutor, dados em tempo real sobre o modo de condução e o gerenciamento de energia tanto das baterias junto aos motores elétricos, quanto do motor à combustão.

Além dele, o veículo é equipado com um head-up display de 10,8 polegadas projetado diretamente no para-brisas que fornece inúmeras informações customizáveis ao gosto do motorista como rotas, velocidade, alertas, entre outras.

O sistema de som premium é assinado pela Bose e traz 9 alto-falantes com amplificador e subwoofer. Ele é acionado pelo novo sistema de entretenimento, com tela sensível ao toque de 9 polegadas e alta definição.

Compatível com os sistemas Android Auto e Apple CarPlay, ele oferece diversas funções totalmente integradas a até dois celulares de forma simultânea, ou seja, enquanto o passageiro comanda de seu próprio celular a escolha de uma playlist, o celular do motorista pode projetar o Waze ou Google Maps na tela.

Além dos comandos na própria tela, os ocupantes também têm à sua disposição botões físicos que controlam inúmeras funções que vão desde os comandos de intensidade e temperatura do ar-condicionado, até o sistema de câmeras 360º.

4×4 – O modelo é equipado com o sistema S-AWC. Por meio dele, em conjunto com algoritmos aplicados no sistema 4×4 Twin Motor que equipa o veículo, o motorista consegue trafegar com segurança e precisão em diversas condições de piso.

O sistema permite que sejam acionados sete modos distintos de condução, cada um ideal para uma situação de terreno.

Ao simples toque em um botão, o condutor seleciona o modo mais adequado e, automaticamente, as configurações de tração, torque, aceleração e volante se adaptam ao tipo de terreno.

Os modos são: Normal, Eco, Tarmac (asfalto), Gravel (cascalho) Snow (neve), Mud (lama) e Power.

No modo Power, toda a esportividade e potência dos motores são exploradas. Por meio dele, a aceleração da imobilidade aos 100 km/h é feita em 7,9 segundos, número bastante interessante para um SUV de grande porte.

Todo o sistema é acompanhado pelo que existe de melhor em termos de recursos e tecnologias de segurança.

Além dos 11 airbags que equipam o veículo, o Outlander PHEV traz sistemas ativos de segurança como ACC, BSW, ABSA, LDP, FCM, PFCW, RAEB, DAA, RCTA e câmera 360º.

Essa “sopa de letrinhas” oferece ampla comodidade e segurança de condução em qualquer situação.

A nova geração do Mitsubishi Outlander chegará às lojas Mitsubishi Motors de todo o País em meados de junho.

Fotos: Marcelo Machado de Melo / Mitsubishi / Divulgação

Acesse o nosso site: http://www.diariodocomercio.com.br

Diário do Comércio: A impressão digital da economia mineira.

Amarok V6 tem novo visual e continua muito divertida

Motor 3.0 turbo diesel ainda é o destaque da picape média da Volkswagen

Amintas Vidal*  (Publicado no Diário do Comércio – Edição: 12/05/2025)

Espécie de curinga, a Amarok nunca foi a picape média mais vendida do Brasil, mas jamais passou despercebida.

Correndo por fora na categoria, ela chegou com um visual robusto, clássico, nada datado, além da sua suspensão propiciar um comportamento dinâmico superior ao da concorrência.

Mas, a partir da adoção do câmbio automático de oito marchas, da tração integral permanente e, principalmente, do motor diesel V6, ela passou a ser a picape média mais potente e divertida do nosso mercado.

Lançada em 2010, como linha 2011, a Amarok pouco mudou em 14 anos, recebeu apenas leves modificações externas e um novo painel. A linha 2025 trouxe a sua primeira reestilização verdadeira.

Baseada no design da atual Saveiro, picape compacta reestilizada recentemente, a Amarok ficou atualizada na linha Volkswagen, mas bem aquém da nova geração esperada.

Mesmo sem confirmação oficial, havia expectativa que a Amarok seria uma Ford Ranger de última geração, adaptada para ter o design da marca alemã, assim como ocorreu na África do Sul.

Mas, este ano, a Volkswagen confirmou que a Amarok receberá uma nova geração em 2027, porém, ela será uma modificação da Maxus Terron, picape média do grupo chinês SAIC, seu parceiro na Ásia.

Veículos recebeu a Volkswagen Amarok Highline 3.0 V6 TDI 4Motion para avaliação, opção intermediária da linha composta por três versões.

No site da montadora, seu preço sugerido é R$ 332,99 mil. Este preço só se aplica à cor branca sólida. As quatro cores metálicas disponíveis, ou a perolizada preta, acrescem R$ 1,75 mil ao seu preço final.

Essa versão só tem um pacote opcional, a dupla composta por capota marítima e estribo lateral, conjunto vendido por R$ 4,22 mil.

Os principais equipamentos de série da Amarok Highline são: ar-condicionado de duas zonas; direção hidráulica; multimídia com tela de 9 polegadas e espelhamento por cabo; volante multifuncional com paddle shifters; retrovisores externos com rebatimento elétrico; bancos dianteiros com ajustes elétricos e revestidos com material sintético que imita o couro em duas cores; protetor de caçamba; tampa traseira com alívio de peso; engate removível para reboque e rodas em liga leve com pneus 255/55 R19.

No quesito segurança, existem mais itens a se destacar: sistema de alertas às aproximações perigosas, às colisões eminentes, à saída de faixa e de leitura de placas de velocidade máxima permitida nas vias; seis (6) airbags; faróis em full LED, inclusive os de neblina; tração 4Motion 4×4 permanente com tecla para travamento mecânico do diferencial traseiro; controle automático de descida e assistente para partida em subida; controle eletrônicos de estabilidade e sistema de frenagem automática pós-colisão; indicador de perda de pressão dos pneus; sensores crepuscular, de chuva e de estacionamento dianteiros e traseiros.

Motor e Câmbio – Todas as versões da Amarok trazem o mesmo conjunto mecânico. O motor 3.0 V6 à diesel é equipado com turbo compressor, injeção direta de combustível e duplo comando de válvulas no cabeçote tracionado por corrente.

Ele atinge potência máxima de 258 cv às 3.250 rpm e seu torque chega aos 59,1 kgfm às 1.400 rpm. Por períodos de 10 segundos, em intervalos de 5 segundos, até chegar aos 140 km/h, é possível acionar o overboost para atingir 272 cv ao pisar fundo no acelerador, estando a picape entre 50 e 120 km/h.

O câmbio é automático convencional de oito (8) velocidades com conversor de torque. As marchas podem ser trocadas por meio da alavanca de câmbio ou das aletas posicionadas atrás do volante.

A tração é integral, permanente, e conta com diferencial central mecânico de funcionamento autônomo.

A reestilização da Amarok alterou apenas algumas peças da carroceria, mas as mudanças fizeram muita diferença no visual e acresceram 96 mm no comprimento, 10 mm na largura e 17 mm na altura.

Visual – O capô mais longo, o novo conjunto ótico, o para-choque e as grades dianteiras redesenhadas deixaram o design da Amarok mais dinâmico. Agora, ela e a Saveiro têm elementos visuais semelhantes.

Lateralmente, só as rodas são novas. Na traseira, a disposição das luzes das lanternas foi alterada e os emblemas trocados e reposicionados sobre a tampa da caçamba que não mudou nessa reestilização.

A Amarok reestilizada tem 5,35 metros de comprimento; 1,95 metro de largura; 1,85 metro de altura. O entre-eixos permanece com 3,10 metros. A caçamba tem um volume útil de 1.280 litros e a picape pode carregar até 1.104 kg no total, considerando carga e pessoas a bordo.

Ela pesa 2.134 kg e o seu tanque de combustível comporta 80 litros. Com este motor, a Amarok pode rebocar 750 kg em carretinhas sem freios e até 2.705 kg quando há este sistema de rentenção.

Para o fora de estrada, os ângulos de ataque, central e de saída da Amarok são os seguintes: 27,2°; 23° e 24,8°, respectivamente. Com 245 mm de vão livre, ela tem capacidade de submersão de 500 mm. Segundo a Volkswagen, este modelo pode inclinar até 49,7° e superar rampas de até 45°.

Interior – A cabine da Amarok é das mais amplas entre as picapes médias. Suas formas externas mais quadradas e as internas retilíneas, horizontais, favorecem o espaço interno.

Nela, os adultos no banco da frente têm espaço de sobra para cabeças, ombros e pernas. No banco de trás, mesmo com três adultos, suas cabeças e ombros ficam confortáveis.

Como em todas as picapes, o espaço para as pernas dos mesmos não é farto mas, na Amarok, essa acomodação é das melhores.

Substituição do aplique metálico do painel por um revestimento com costura aparente, troca do material sintético escuro e monocromático dos bancos pelo bicolor, a adoção dos airbags de cabeça, de uma tela maior no multimídia e de um sistema de auxílio à condução foram as mudanças internas.

Acabamento – Os acabamentos da picape continuam simples, realmente, mas todas as peças plásticas são bem injetadas, sem rebarbas e com encaixeis corretos.

Texturas, imitações de metais diversos, uso de partes em preto brilhante e o revestimento das colunas e teto na cor preta melhoram o visual interno.

Áreas macias ao toque, apenas nos apoios dos braços, mas, pelo menos, este aplique foi feito nas quatro portas, e não somente nas dianteiras, algo raro em modelos de marcas generalistas.

Os comandos dos vidros e retrovisores elétricos, assim como os puxadores e maçanetas das portas, estão bem posicionados.

Existem alças de teto para as quatro portas e alças de colunas para três, menos no lado do motorista, o que facilita o acesso em picapes médias, normalmente, modelos muito altos.

Destaque na Amarok, seus bancos dianteiros têm ajustes elétricos, inclusive lombares. Este é um modelo muito usado em diversos veículos europeus da marca e premiado naquele continente.

Com motor potente e transmissão adequada, seu grande destaque é o desempenho dinâmico

O ar-condicionado é eficiente em tempo de resfriamento, manutenção da temperatura e sua ventilação não é ruidosa.

Ter botões para todas as funções é, também, uma qualidade rara hoje em dia. Não ter saídas da ventilação para o banco traseiro é sua única limitação

A tela do multimídia cresceu, seu sistema foi atualizado, mas ele passou a ser operado apenas por toques na tela.

Sua nova programação traz alguns dos recursos mais atuais, a conexão é estável e a reprodução do áudio tem qualidade, porém, ainda é necessário o uso de cabo para espelhar celulares.

A direção da Amarok tem assistência hidráulica, e não elétrica, como na maioria dos modelos concorrentes.

Ela é relativamente pesada em manobras de estacionamento, mas é adequada para circular em ruas e, principalmente, em estradas.

O volante multifuncional e o painel com instrumentos analógicos não mudaram. Eles formam uma dupla eficiente, apesar de antiga.

O primeiro tem ótima pega e tamanho, amplas regulagens em altura e distância e seus botões comandam as funções de áudio, telefonia e do computador de bordo.

Ponteiro em vermelho, números em branco e em bons tamanhos, assim como marcações intermediárias corretas tornam este painel analógico da Amarok um dos melhores já oferecidos no mercado.

O diplay central é pequeno, mas suas informações têm números e letras em bom tamanho, sendo muito legíveis.

Sensores – Os sensores de aproximação dianteiros e traseiros são essenciais à Amarok. A picape é comprida, o diâmetro de giro é grande e estacioná-la não é fácil.

A câmera de marcha à ré também ajuda, mesmo com pouca definição de imagem e com guias gráficas que não se movimentam ao se esterçar o volante.

O sistema de assistência à direção tem origem israelense e foi aplicado à picape com uma câmera ao centro superior do para-brisa e um display em formato de esfera sobre o painel.

Ele é simples, apenas passivo. Ele alerta aproximações perigosas contra veículos, ciclistas e pedestres, saídas de faixas, mas não intervém na condução, além de reportar as placas de velocidade.

Mas surpreendeu por ser mais rápido e preciso que alguns sistemas nativos e chegou a incomodar ao alertar muitas ocorrências em sequência.

Os novos faróis em LED são mais eficientes que os antigos bixênon. Agora, além deles, o DRL, as luzes de conversão e os faróis de neblina também são em LED, conjunto muito completo na dianteira.

Já na traseira, as lanternas têm uma nova distribuição das luzes, mas todas são lâmpadas são alógenas.

Desempenho – Mesmo carente de algumas atualizações tecnológicas, a Amarok tem câmbio, sistema de tração e motor mais modernos que os da concorrência, conjunto usado em SUVs da Audi na Europa.

Contudo, quando o assunto é desempenho dinâmico, ela supera todas as picapes médias a diesel do mercado.

Segundo a Volkswagen, a Amarok acelera de 0 a 100 km/h em 8 segundos e permanece limitada aos 190 km/h de velocidade máxima.

A título de comparação, entre todos os veículos nacionais de marca não premium, apenas o Fastback Abarth chega aos 100 km/h em menos de 8 segundos, mas ele pesa pouco mais da metade da Amarok.

Além do potente motor, o câmbio com relações adequadas, o sistema de tração eficiente na distribuição desta força e um acerto de suspensão capaz de manter os pneus em contato com o piso formam um conjunto sofisticado, responsável por essa aceleração e outras características da Amarok.

Em curvas, a correta distribuição da força de tração em cada eixo, e a calibração mais rígida de molas e amortecedores, mantém o controle direcional e não deixa a carroceria adernar em excesso.

Empolga “pilotar” um modelo pesado, potente e estável ao mesmo tempo.

Estes são acertos que deixam a dinâmica da Amarok menos parecida com a de uma picape e mais semelhante à de um carro esportivo, ao ponto de bricarmos que ela é um kart com mais de 2 toneladas.

Rodando – A programação permissiva do câmbio contribui com a esportividade. É possível reduzir as machas nas aletas, mesmo quando o giro atinge rotação máxima de segurança, permitindo segurar a picape em freio motor ou chamar um marcha mais forte para retomar velocidades com maior vigor.

Na terra, rodando sobre pisos mais lisos, a diversão também é grande. Com muita força nas rodas e controle direcional, a Amarok vence ondulações com conforto de marcha e segurança ao volante.

Foi preciso responsabilidade para não atingir velocidades incompatíveis com o tipo de via.

Mas, como em todo modelo acertado para o desempenho, o conforto fica prejudicado ao circular sobre pisos ruins. Na terra ou asfalto com muitos buracos, a carroceria trabalha em frequência muito alta e essas irregularidades são transferidas para o interior da picape.

Para um modelo montado sobre chassi, a Amarok não é muito ruidosa, porém, existem concorrentes mais silenciosas.

No caso deste motor, nas acelerações mais fortes, seu barulho invade a cabine, mas ele é agradável, lembra mais o ruído de potentes motores a gasolina que o típico dos blocos à diesel.

Aos 90 km/h, e de oitava marcha, o motor trabalha às 1.600 rpm. Aos 110 km/h, e na mesma marcha, sua rotação sobe para às 1.900 rpm. O interessante é que, andando mais rápido, o motor fica mais silencioso e o movimento da picape fica mais estável, pois a inércia colabora com o deslocamento.

Consumo – Realizamos nossos testes padronizados de consumo rodoviário, mas o circuito do teste urbano estava interditado na semana da avaliação.

Em nosso teste padronizado de consumo rodoviário, realizamos duas voltas no percurso de 38,4 km, uma mantendo 90 km/h e outra os 110 km/h, sempre conduzindo economicamente.

Na volta mais lenta, a Amarok atingiu 13,3 km/l. Na mais rápida, 11,8 km/l, sempre com diesel S10 no tanque.

Em 2021 avaliamos a versão Extreme que tem este mesmo conjunto mecânico. Na época, em nosso circuito urbano, ela registrou 7,7 km/l com este mesmo tipo de diesel.

Fotos: Amintas Vidal

A Amarok Highline é a mais equilibrada da linha. Ela traz todos os equipamentos mais importantes e pouca firula visual.

Para quem curte uma picape esportiva e não gosta do excesso de elementos estéticos, essa é a versão mais indicada.

*Colaborador

Acesse o nosso site: http://www.diariodocomercio.com.br

Diário do Comércio: A impressão digital da economia mineira.

Nissan Versa SR é uma versão intermediária e com visual esportivo

Sedan compacto tem elementos estéticos que incrementam o seu visual externo e interno

Amintas Vidal*   (Publicado no Diário do Comércio)

Há um ano, nós avaliamos o Nissan Versa Exclusive CVT, a versão de topo de linha do modelo. Agora, Veículos recebeu o Versa SR CVT (2025), a versão mais recente entre as quatro existentes.

Ela fica posicionada logo abaixo da Exclusive e conta com características visuais esportivas em seus acabamentos. No site da montadora, seu preço sugerido é de R$ 128,69 mil.

Este é o valor na cor sólida preta. As cores vermelha, azul e branca, assim como duas outras cores cinza, sendo uma delas a da unidade avaliada, encarecem a etiqueta em R$ 2 mil.

Os principais equipamentos de série da versão SR são: multimídia com tela de 7 polegadas e espelhamento por cabo; carregador de celular por indução; painel digital de 7 polegadas; múltiplos comandos no volante; chave presencial; ar-condicionado analógico; direção elétrica; bancos com forrações em tecido diferenciado e rodas aro 16 polegadas, diamantadas e com pneus 205/55 R16.

Em termos de segurança, os destaques são: alerta de colisão frontal com frenagem de emergência; alerta de objetos no banco traseiro; câmeras 360°; seis airbags; ABS; controles de tração e estabilidade; sistema de partida em rampa; DRL em LED e faróis de neblina.

Motor e Câmbio – O motor do Nissan Versa não é turbo, mas é um moderno 1.6  bicombustível com 16V. Ele tem quatro cilindros, duplo comando por corrente e abertura de válvulas variável na admissão e no escape.

Contando com injeção indireta multiponto, ele atinge torque máximo de 15,3/15,2 kgmf às 4.000 rpm e potência de 113/110 cv às 5.600 rpm, com etanol e gasolina, respectivamente.

O câmbio é automático CVT com simulação de seis (6) marchas e acoplamento por conversor de torque. Ele oferece modo Sport e L (low), mas não permite comando manual das marchas.

O porta-malas do Versa comporta bons 482 litros, mas o tanque de combustíveis, apenas 41 litros. Suas dimensões são: 4,49 metros de comprimento; 2,62 metros de distância entre-eixos; 1,74 metro de largura (sem contar os retrovisores) e 1,47 metro de altura.

Leve, a versão SR pesa 1.122 kg. Sua carga útil surpreende, são 522 kg. Típico três volumes, sua distância mínima do solo é de apenas 138 mm, condição que favorece a sua dinâmica.

Com baixo coeficiente de arrasto aerodinâmico (0,31), o Versa SR acelera de 0 aos 100 km/h em 10,7 segundos e atinge velocidade máxima de 180 km/h, bons números para um carro com motor aspirado.

Design – O Versa tem o design espelhado no Sentra, sedan médio da marca. Lançado em 2020, o modelo ganhou a assinatura V-Motion que marca a dianteira com um aplique em “V” cromado.

Na reestilização da linha 2024, a grade principal foi ampliada, o elemento cromado em forma de “V” foi mantido, mas fragmentado em segmentos horizontais, aplicados nos extremos desta abertura.

Na lateral, apenas as rodas foram trocadas. Atrás, foi instalado um aerofólio sobre a tampa do porta-malas e a nova marca da Nissan substituiu a antiga, como também ocorreu na grade e no volante.

Nessa caracterização esportiva da nova versão SR, alguns poucos elementos são diferenciados. Externamente, os retrovisores pintados em preto brilhante e os emblemas SR aplicados na grade dianteira e na tampa do porta-malas são as mudanças.

Interior – Internamente, o revestimento do painel em material sintético na cor preta e com costuras aparentes em linha alaranjada, quase vermelha, é a identidade esportiva da versão.

Essa mesma combinação se estende aos bancos que contam com bordas no mesmo tom laranja e algumas faixas e texturas brancas.

O Versa e o SUV Kicks são projetos que utilizam as mesmas plataforma e mecânica, inclusive, usam diversas peças internas iguais.

A partir do console central, subindo até ao fim do cluster do painel de instrumentos, todas as peças são idênticas em ambos.

A diferença está na parte superior do painel principal, pois existe um desenho exclusivo para cada modelo. Todas as outras peças, bancos, painéis de portas e puxadores receberam modificações sutis.

Raro de se ver nas quatro portas, existe revestimento macio ao toque nas éreas de apoio e de encosto dos braços e os puxadores das mesmas são feitos em material que imita fibra de carbono.

Acabamentos imitando alumínio fosco, peças em preto brilhante e algumas cromadas, como as maçanetas, por exemplo, compõe um conjunto interno de ótima qualidade.

Espaço – A cabine do Versa acomoda pernas e ombros de cinco adultos com relativo conforto. Quatro viajam folgados, mas a cabeça dos passageiros com mais de 1,80 metro esbarra no teto na parte traseira.

A Nissan modificou a forração do teto para ampliar o espaço para os mais altos, melhorando um pouco.

A ergonomia do Versa é acertada. Os bancos dianteiros permitem que se assente bem baixo. Os comandos estão todos à mão e o ar-condicionado e o multimídia possuem botões físicos, giratórios para as funções principais e de pressão para as secundárias, arquitetura ideal.

O sistema de refrigeração do Versa SR é analógico e eficiente em tempo de resfriamento e manutenção da temperatura. A intensidade da ventilação é boa e o ruído é condizente com a categoria do carro.

Multimídia – A despeito do espelhamento com cabo, recurso ultrapassado, a central multimídia foi muito estável por toda a avaliação.

Ter botões físicos e completos é ótimo, e seus grafismos são de fácil leitura. A tela é pequena para os padrões atuais e falta brilho para ser visível em situações de muita claridade a bordo.

O equipamento de som surpreendeu. Ele reproduz músicas por streaming em volumes mais altos do que o usual, apesar de distorcer nos volumes extremos. A distribuição sonora é agradável.

O sistema de câmeras com visão de 360º ajuda em diversos tipos de manobras, tanto em marcha à ré, como para frente.

É possível escolher visualizar a imagem ampliada da câmera direita, facilitando enxergar as guias em balizas. Uma tela maior e imagens com melhor definição seria o ideal.

O computador de bordo, as informações do veículo e o conta giros são exibidos em uma tela HD de 7 polegadas com 12 funções.

Controlado por botões localizados no volante, este painel oferece páginas claras, variadas e úteis que ajudam muito na navegação, assim como o velocímetro analógico de fácil leitura.

Com desempenho satisfatório, sem ser empolgante, destacam-se o conforto acústico e de marcha

A direção elétrica é bem leve para manobras urbanas e fica mais pesada e direta com o aumento da velocidade, o suficiente para continuar confortável e ser segura em estradas.

Aparentemente, a Nissan extraiu todo o potencial deste conjunto de motor e câmbio. É perceptível que ele “se vira” para dar desempenho ao Versa.

Em diversos níveis de aceleração, a programação do câmbio equilibra as relações continuamente variáveis com as pré-programadas. Acelerando suavemente, as relações são multiplicadas continuamente.

Nos cursos intermediários do acelerador, o deslocamento começa com as relações variáveis para só depois bloquear em uma pré-programada, programação que compensa a menor disponibilidade de torque abaixo das 4.000 rpm.

Com o acelerador todo acionado, a primeira marcha é mantida até às 6.000 rpm e o processo se repete nas cinco marchas seguintes, buscando explorar o máximo do motor. Assim, o Versa fica ágil para uma condução familiar e responsável, mas está longe de ser um esportivo.

Qualidades – Na verdade, a grande qualidade do Versa é o conforto acústico e o de marcha. Além do uso de materiais de isolamento robustos, guarnições duplas, carpetes e espumas expandidas, a amplitude de relações do câmbio CVT deixa a rotação do motor muito baixa, contribuindo com o silêncio a bordo.

Aos 90 km/h é possível circular às 1.600 rpm e aos 110 km/h, às 1.900 rpm. Em ambas situações, não se escuta o motor.

Na velocidade mais baixa, o ruído dos pneus é tudo que se ouve. Na mais rápida, o vento contra a carroceria aparece e soma-se ao primeiro barulho.

Curiosamente, o conforto acústico circulando aos 110 km/h é maior, pois o resultado da somatória de ambos os sons é mais agradável aos ouvidos do que apenas o ruído dos pneus.

Se essas características garantem conforto acústico, a falta de recursos para operar as seis marchas simuladas não ajuda a deixar o carro em freio motor.

A tecla Sport reduz as relações de marcha, deixa as acelerações mais imediatas, mas não segura tanto o carro nas reduções.

A posição L do câmbio é útil para ladeiras, por exemplo, mas é muito curta para reter o carro em velocidades maiores. O ideal seriam as aletas atrás do volante para comutar as marchas livremente ou, pelo menos, a possibilidade de troca-las por meio da própria alavanca de marchas.

Os sedans são carros mais seguros que os SUVs, justamente por serem mais baixos. No Versa, essa segurança se sente em sua grande estabilidade, prioridade do acerto de suas suspensões.  Mesmo mais rígidas, elas entregam muito conforto de marcha em pisos lisos ou ondulados.

Em pisos mal conservados e em lombadas mais salientes o conjunto sofre para isolar a cabine, trabalha no limite do curso e deixa raspar o fundo quando o carro está pesado, com pessoas e bagagem.

Para um carro com motor aspirado, o Versa SR se mostrou econômico. Em nosso teste padronizado de consumo rodoviário, realizamos duas voltas no percurso de 38,4 km, uma mantendo 90 km/h e outra os 110 km/h, sempre conduzindo economicamente. Na volta mais lenta ele atingiu 14,1 km/l. Na mais rápida, 12,4 km/l, sempre com etanol no tanque.

Em nosso circuito urbano de 6,3 km realizamos quatro voltas, totalizando 25,2 km. Simulamos 20 paradas em semáforos com tempos entre 5s e 50s. Vencemos 152 metros entre o ponto mais alto e o mais baixo do acidentado percurso. Nessas condições severas, o Versa SR finalizou o teste com 7,0 km/l, também com etanol.

Fotos: Amintas Vidal

O Versa SR custa R$ 12,80 mil a menos que a versão Exclusive que oferece, a mais, ar-condicionado digital, alguns recursos de ADAS, rodas aro 17″ e revestimento sintético que imita couro nos bancos. Para quem aprecia um visual um pouco mais esportivo e não faz questão destes equipamentos, a Versão SR é uma ótima opção.

*Colaborador

Acesse o nosso site: http://www.diariodocomercio.com.br

Diário do Comércio: A impressão digital da economia mineira.