Ram Rampage recebeu novo motor turbo diesel na linha 2025

Bloco com 2.2 litros melhorou o desempenho e o consumo da picape média compacta

Amintas Vidal*  (Publicado no Diário do Comércio – Edição: 27/06/2025)

Em julho de 2024 publicamos uma matéria sobre a Ram Rampage Laramie equipada com o motor turbo diesel 2.0. Agora, a tarefa foi avaliar a mesma versão, porém, equipada com o novo motor turbo diesel 2.2.

Mais potente, ele melhorou o comportamento dinâmico da picape e, ainda, ficou um pouco mais econômico que o antigo motor. O câmbio automático com 9 (nove) marchas continua o mesmo.

Veículos recebeu a picape Ram Rampage Laramie turbo diesel 2.2, configuração mais barata desta versão voltada para o luxo.

Seu preço sugerido é R$ 283,99 mil, na pintura sólida vermelha. As outras cores custam R$ 2,00 mil a mais na etiqueta final.

Os equipamentos que se destacam na versão Laramie são: central multimídia de 12,3 polegadas; conexão por aplicativo Ram Connect; quadro de instrumentos digital de 10,3 polegadas; carregador de celular por indução com resfriamento; ar-condicionado digital com duas zonas; bancos dianteiros com ajustes elétricos e freio de estacionamento eletrônico com Auto Hold. Rodas diamantadas 235/60 R18 e revestimento interno na cor marrom são exclusividades da versão.

Opcionalmente, a Laramie conta com um pacote de alterações estéticas. Denominado Night Edition, ele troca todos os cromados e os revestimentos internos pela cor preta.

Este caro opcional custa R$ 5,00 mil e não faz tanto sentido, pois o que diferencia a Laramie das demais versões são as peças cromadas e o interior na cor marrom, tornando-a a versão mais luxuosa.

Grade frontal, retrovisores, maçanetas, frisos, emblemas, para-choque traseiro e as rodas têm essa superfície reluzente.

Internamente, além de ser um acabamento mais sofisticado, o tom marrom conjuga-se com as partes em preto e realça as formas dos painéis e dos bancos.

Em termos de segurança, a Rampage Laramie é muito bem equipada. Sete airbags; controle de cruzeiro adaptativo; monitoramento de pontos cegos; sistema de permanência e centralização em faixas; alerta de colisão frontal com frenagem autônoma; comutação automática dos faróis e faróis e lanternas em full LED são os principais.

Motor – Novidade na Rampage 2025, o motor turbo diesel Patrola Serra passou a deslocar 2.2 litros. Antes eram 2.0 litros.

Pistões menores, feitos em aço, possibilitaram a ampliação do volume cúbico. Sua injeção direta teve um aumento de 25% na pressão, atingindo 2.000 bar.

Além destas evoluções, tecnologias já existentes foram aprimoradas. Novas calibrações foram aplicadas a três modernas peças com geometria variável: coletor de admissão, turbina e bomba de óleo.

Também otimizados, o intercooler refrigerado a água e o sistema EGR de recirculação dos gases são outros recursos do conjunto que elevaram os números do novo motor.

Sua potência subiu dos 170 cv para os 200 cv e em um menor regime de rotação. Antes era às 3.750 rpm, agora ela chega às 3.500 rpm.

Já o torque, foi elevado dos 380 Nm (38,7 kgfm) pra os 450 Nm (45,9 kgfm), também ocorrendo mais cedo, das 1.750 rpm para às 1.500 rpm.

Segundo a Ram, a Rampage Laramie acelera de 0 aos 100 km/h em 9,9 segundos e atinge velocidade máxima de 196 km/h, marcas 1 segundo e 10 km/h mais rápidas, respectivamente.

Câmbio – Câmbio e transmissão não mudaram. São nove marchas e tração integral sob demanda.

Automático convencional, o câmbio permite trocas manuais por meio da alavanca ou pelos paddle shifters e a transferência ocorre em 4×2 ou 4×4 conforme a necessidade de tração. Esses sistemas receberam alterações para suportarem as elevações de torque e potência.

A relação final das marchas foi alongada, o conversor de torque foi trocado por um mais robusto, assim como os diferenciais que transferem a força do motor para as rodas dianteiras e traseiras foram tratados para ficarem mais duráveis ao trabalharem sob maiores cargas.

Fechando as alterações mecânicas, os freios dianteiros foram redimensionados para conterem uma picape mais potente e pesada, e o sistema de escapamento foi redesenhado para suportar o aumento na exaustão e, também, enquadrar o motor às normas de emissão vigentes.

Visual – A Fiat Toro é uma das picapes mais belas do mundo. Ao partir da Toro para desenvolver a Rampage, a Stellantis conseguiu fazer um modelo ainda mais belo e robusto.

Espelhada nas outras picapes da Ram, esteticamente, a Rampage superou todos os outros modelos da marca.

A frente da Ram 1.500 e a traseira da Ram 2.500 são as referências. Grade frontal em forma de “V”, capô alto e nervurado, tampa basculante da caçamba e lanternas horizontais são as partes espelhadas destes modelos.

Laterais altas e cabine baixa garantem a robustez típica da Ram. A angulação ascendente das linhas confere dinâmica que as outras picapes Ram não têm.

Números – A carroceria da Rampage é mais volumosa externamente, se comparada à da Toro.

Suas medidas são: 5,03 metros de comprimento (83 mm a mais); 1,87 metro de largura (41 mm a mais); 1,78 metro de altura (45 mm a mais) e 2,99 metros de entre os eixos (4 mm a mais).

A caçamba da Rampage comporta 980 litros e, em seu tanque de combustível, 60 litros. Pesando 1.951 kg, a versão a diesel pode transportar 1015 kg de carga útil e rebocar 400 kg.

Os números da Rampage Laramie para o off-road são: 223 mm de vão livre; 25,5° de ângulo de entrada; 27,5° de ângulo de saída e 23,9° de ângulo central.

Interior – Aparentemente, o interior do Jeep Commander foi modificado para deixar o design e o acabamento da Rampage o mais parecido possível com o da picape grande Ram 1.500.

A parte central do painel do Commander foi refeita, ganhou linhas mais horizontais e um platô mais destacado.

Multimídia, saídas centrais da ventilação e o ar-condicionado foram agrupados, conjunto que ficou sofisticado e diferente ao do SUV de luxo da Jeep.

O comando eletrônico e rotativo das marchas usado nas picapes Ram permitiu a construção de um console central elevado e flutuante para a Rampage, totalmente diferente ao do Jeep. A parte posterior dessa peça tem saídas de ventilação e tomadas USB para o banco traseiro.

No mais, todos os bancos foram redesenhados, os acabamentos são semelhantes aos das picapes grandes da Ram e o grafismo do painel digital é exclusivo para a Rampage.

Ele é configurável, completo em informações e tem visual limpo e muito legível. Nele, é possível usar três layouts diferentes tendo, um deles, cinco blocos de informações ao mesmo tempo.

Internamente, quatro adultos acomodam pernas, ombro e cabeça com conforto na Rampage. Um terceiro tem menos área ao centro do banco traseiro, mas vai bem em deslocamentos mais curtos. A ergonomia geral na cabine é acertada e todos os comandos estão à mão.

Equipamentos – A Rampage tem os melhores equipamentos que a Stellantis dispõe no Brasil.

Todos vieram dos SUVs nacionais da Jeep e não ficam devendo em tecnologia para os importados da marca.

O ar-condicionado tem botões físicos para todas as funções, mas também pode ser comandando em página dedicada do multimídia.

Ele é regulável de meio em meio grau, refrigera rapidamente, mas tem as saídas frontais estreitas, o que causa mais ruído que o ideal. Contar com as saídas traseiras diminui a necessidade de usar as velocidades maiores da ventilação.

Multimídia – O multimídia é o mais completo da Stellantis. Tem navegação nativa com informação de fluxo do trânsito online, internet a bordo, atendimento por ligação para fornecimento de informações ou pedido de assistência mecânica ou em acidentes e conexão do carro com aplicativo de celular capaz de operar funções da picape e monitorá-la remotamente.

O conjunto de auxílios à condução é completo e funciona muito bem. O ACC é preciso e tem stop and go.

O alerta do ponto cego notifica rapidamente. Já a centralização nas faixas de rodagem com correção de saída das mesmas poderia ser melhor calibrada, pois a trajetória nas curvas não é tão regular como em outros sistemas ADAS da concorrência.

O equipamento de som da marca Harman Kardon é mais sofisticado do que o Bose da Jeep. Nele, as diversas frequências são ouvidas mais claramente, o som fica mais limpo.

Também potente, reproduz músicas em streaming em altos volumes, mas seus graves são menos fortes.

Os sensores de estacionamento dianteiros e traseiros e a câmera de marcha à ré com guias que esterçam são indispensáveis para manobrar a Rampage, pois ela é comprida e a traseira é alta.

O volante é o mesmo da Jeep com um miolo modificado para a Ram. Multifuncional, ele traz comandos na frente e atrás.

Para um modelo pesado, a assistência elétrica da direção deixa o esterço leve em manobras de estacionamento e com peso adequado em velocidades maiores.

Conjunto da suspensão também continua sendo um destaque da Rampage

O câmbio é comandado por um botão giratório. Feito em metal, ele é sofisticado, mas tem duas limitações.

Ele gira mais rápido que a indicação luminosa da posição engrenada, o que causa erros em seu uso, pois acabamos levando-o para uma posição além da desejada.

Sem uma posição para selecionar o modo manual de troca das marchas, é preciso ativá-lo em qualquer um dos paddle shifters e desativá-lo no da direita.

Assim, o modo manual não se desativa automaticamente e, frequentemente, esquecemos a picape em uma marcha errada.

Rodando – Rodando, inicialmente, percebemos que o novo motor está um pouco mais áspero e ruidoso do que o 2.0.

Mas, após vencer a inércia e começar a trabalhar menos forçado, ele fica bem silencioso para um motor a diesel.

A elevação do torque se apresentou rapidamente. Com pouco curso do acelerador a Rampage 2.2 fica bem mais viva do que a 2.0.

Quase sem atraso, o motor empurra a picape com ânimo. Apesar do diferencial mais longo, as primeiras marchas continuam curtas, a picape ainda usa a segunda marcha para arrancar e a primeira marcha ainda faz a vez da reduzida.

Curiosamente, as relações mais longas mudaram as marchas em que se consegue andar com a rotação mais baixa nas duas velocidades que usamos de referência.

Antes, com o motor 2.0, era possível andar aos 90 km/h na oitava marcha e aos 110 km/h na nona marcha, em ambas as velocidades, às baixas 1.550 rpm.

Agora, a picape roda aos 90 km/h, apenas na sétima marcha e às 1.650 rpm, e aos 110 km/h, só na oitava marcha e às 1.750 rpm.

A nona e última marcha só entra próximo aos 120 km/h. Mesmo trabalhando em rotações maiores, o cosumo do motor 2.2 foi menor do que o do seu antecessor.

“Amarrada” – Característica de motores a diesel, a Rampage fica “amarrada”, necessitando curso no acelerador o tempo todo, pouco se deslocando por inércia, principalmente aos 90 km/h. Aos 110 km/h este deslocamento melhora e, também, o conjunto de ruídos incomoda menos.

No geral, o barulho do motor, do atrito dos pneus e do arrasto aerodinâmico é mais contido do que o esperado para este tipo de veículo, algo que indica um ótimo isolamento acústico.

Pisando fundo, é perceptível que o aumento na potência e no torque deixou as acelerações e as retomadas mais ágeis, mas não transformaram a Rampage a diesel em um esportivo.

Mas, com certeza, ela está mais esperta no trânsito e mais segura para circular em estradas quando carregada.

No modo automático e com curso total do acelerador, as marcha são trocadas às 4.000 rpm. Usando os paddle shifters, deixando o câmbio em manual, o desempenho melhora.

O sistema segura a marcha até o rotação atingir 4.500 rpm, quando faz a troca para preservar o motor. 

Suspensão – Destaque na Rampage, as suspensões independentes nos dois eixos conferem dinâmica rara para uma picape.

Mesmo quem vai ao banco traseiro sente pouco a oscilação vertical da cabine, o típico “pula-pula” em veículos deste segmento.

Em curvas, ela aderna pouco e mantém o controle direcional. Tamanha eficiência, sobra para os pneus a função de segurar as forças centrifugas. Aí, eles “cantam”, mas dão conta do recado.   

Sobre pisos irregulares e de terra, este conjunto consegue isolar a cabine da maior parte das vibrações. Apenas buracos e remendos maiores são mais sentidos.

Fotos: Amintas Vidal

Mas, a Rampage surpreendeu ao passar por uma ponte elevada nas qual avaliamos as suspensões dos carros.

Mesmo em alta velocidade, ela entrou na ponte comprimindo e saiu estendendo as suspensões sem chegar aos batentes. O salto foi o mais estável que já fizemos. Aparentemente, sua amplitude de trabalho foi quase suficiente para copiar os desníveis.

Consumo – Além do desempenho, o consumo da Rampage 2.2 a diesel também melhorou. Em rodovia, aos 90 km/h, e na cidade, o modelo foi um pouco mais econômico com este novo motor.

Em nossos testes de consumo rodoviário padronizado, realizamos duas voltas no percurso de 38,7 km, uma mantendo 90 km/h e outra, 110 km/h, sempre conduzindo economicamente.

Na volta mais lenta, a Rampage Laramie registrou 18,2 km/l com o motor 2.0 e 18,4 km/l com o 2.2. Na mais rápida, os dois motores registraram 16,6 km/l.

No teste de consumo urbano rodamos por 25,2 km em circuito acidentado, alternamos velocidades entre 40 e 60 km/h e simulamos 20 paradas em semáforos. Neste severo teste, a picape atingiu 7,8 km/l com o motor 2.0 e ótimos 10 km/l com o 2.2.

A Rampage a diesel já era a configuração mais barata e mais econômica da picape, mesmo não entregando a esportividade do motor a gasolina.

Agora, com desempenho e consumo melhorados, ela se tornou uma opção ainda mais interessante.

*Colaborador

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Ford Bronco Sport chega ao mercado nacional mais completo e refinado

Vendido na versão Badlands, SUV não sofreu aumento de preço para a linha 2025

José Oswaldo Costa   (Publicado no Diário do Comércio – Edição: 13/06/2025)

O Ford Bronco Sport estreou no mercado em 2021. Agora, segundo a fabricante, com o início da venda da versão atualizada no Brasil, ele avança em todos os atributos para entregar uma experiência mais robusta e refinada tanto nas trilhas como no asfalto.

O Bronco Sport, linha 2025, chega na versão de topo Badlands, que substitui a Wildtrak, com avanços no estilo, na segurança, na tecnologia, no desempenho e no conforto.

O motor 2.0 EcoBoost passou por uma atualização para oferecer acelerações mais rápidas, junto com a transmissão automática de oito (8) velocidades e a tração AWD.

Este motor, a gasolina, é capaz de render 253 cv de potência (5.500 rpm) e torque de 38,7 kgfm (3.000 rpm). A transmissão automática conta com a opção de trocas manuais através de borboletas no volante.

O motor com turbo e injeção direta (o mesmo usado na Maverick) passou por modificações que melhoraram as curvas de potência e torque para oferecer um desempenho mais eficiente, informou a Ford.

Seus componentes renovados incluem: caixa de ar, ventilação do cárter, saída do líquido de arrefecimento, temporização variável do eixo de comando, borboleta eletrônica, comando de válvulas variável, conjunto de sensores, arquitetura do cabeçote e recirculação de gases de escapamento.

Os freios dianteiros, com discos ventilados de 308 mm x 27 mm, possuem placas mais espessas para melhor dissipação de calor e os traseiros têm discos de 302 mm x 11 mm, com pinças de pistão único.

Há, também, novos recursos fora de estrada: piloto automático off-road com função one pedal drive, câmera 360º, medidores de ângulos de inclinação em tempo real e sistema de gerenciamento de terreno com dois novos modos de condução: Off-Road e Rally.

O SUV vem com preparação para reboque com capacidade de 1.000 kg e atualizações over-the-air para a melhoria contínua dos módulos de segurança, performance e interface com o usuário.

Sem esquecer outros equipamentos que ele já oferecia, como suspensão de estabilidade off-road (H.O.S.S.), sistema de vetorização de torque nas rodas traseiras, bloqueio do diferencial traseiro e tecnologias semiautônomas de segurança.

Preço – A Ford fez questão de ressaltar que o novo Bronco Sport chega sem aumento de preço, por R$ 260 mil, reforçando os seus atrativos como opção de compra no segmento.

Em 2024 o segmento de SUVs cresceu 48%. Os modelos com tração integral representam só 7% das vendas da categoria e avançaram 2,5% no mesmo período.

Já o Bronco Sport, de acordo com a Ford, cresceu 97% e agora soma mais de 6.500 unidades desde o lançamento.

O Bronco Sport faz parte da família Bronco, o primeiro veículo chamado oficialmente de SUV, que surgiu em 1966 e ao longo de suas seis gerações tornou-se um ícone off-road, evoluindo também no conforto e versatilidade de uso.

Em 2021, a linha ganhou a versão Bronco Sport, que chegou ao Brasil no mesmo ano. A modernização do estilo do Bronco Sport 2025 valoriza o seu DNA off-road, com perfil clássico de linhas quadradas e faróis redondos de LED.

Além da nova grade dianteira, ele tem para-choque frontal redesenhado com protetor de aço e ganchos aparentes, alargadores de para-lamas, frisos laterais e barras de teto reestilizadas. O para-choque traseiro também é novo, assim como o spoiler no teto.

Interior – O interior possui assoalho emborrachado e tapetes de borracha do tipo bandeja, que facilitam a limpeza.

O console central ganhou novo desenho, inspirado no irmão maior Bronco, com alça de apoio integrada para o passageiro.

Os itens de funcionalidade e conforto incluem bancos de couro com aquecimento e ajustes elétricos com memória para o motorista, volante revestido em couro com aquecimento e console com alça de apoio.

Assim como o banco do motorista, os retrovisores contam com ajuste elétrico e memória. O teto solar reforça a sua esportividade.

A linha traz oito opções de cores, incluindo as novas vermelho Vermont e azul Indianápolis, além de cinza Torres, branco Ártico, branco Itaúnas, preto Astúrias, verde Fuji e cinza Glasgow.

Ela oferece, também, uma linha de acessórios composta por: soleira da porta em aço inox ou preto platinum, tampa do engate de alumínio ou borracha, adesivo de capô em preto fosco e bagageiro de teto fechado, além de itens como tenda retrátil, suporte para bicicleta, protetor de para-choque traseiro, barras de teto transversais, dispositivo antifurto de rodas, ponteira para reboque e cesto bagageiro de teto.

Off-RoadA vocação off-road está presente em todos os sistemas do novo Bronco Sport. A capacidade de imersão é de 600 mm.

A rodagem em terrenos irregulares é facilitada pela altura do solo de 220 mm, ângulo de entrada de 30°, ângulo de saída de 26,7º e ângulo de transposição em rampa de 20º, junto com os pneus todo-terreno 225/65 R17 Pirelli Scorpion.

A suspensão dianteira independente e a suspensão traseira Multilink contam com o exclusivo sistema de estabilidade off-road de alto desempenho (H.O.S.S.) que ajuda a manter o veículo sob controle mesmo em terrenos difíceis.

Inspirado nas corridas de Baja, ele se caracteriza pela grande robustez e capacidade de absorção de impactos para dar controle e confiança ao motorista, seja em alta velocidade na areia ou navegando cuidadosamente sobre rochas e outros obstáculos.

A tração do Bronco Sport é sob demanda e o motorista também pode acioná-la nos dois eixos por um botão no console, ou alternando os modos de condução.

O sistema de vetorização de torque e o diferencial traseiro blocante são outros recursos importantes nas trilhas.

SUV é versátil, seguro, bem equipado e pronto para o fora de estrada

O piloto automático off-road atua como um controle de velocidade para condução fora de estrada, comandando a aceleração e frenagem para o motorista poder concentrar a atenção na direção, em velocidades de até 32 km/h.

Ele agora conta com a função one pedal drive, que permite controlar o veículo usando apenas o pedal do acelerador em trechos off-road.

O sistema de gerenciamento de terreno traz dois novos modos de condução: Off-Road, que amplia a capacidade de tração em terrenos lamacentos, com sulcos e irregularidades; e Rally, que otimiza a condução em alta velocidade em areia e terrenos de baixa aderência.

Há, ainda, os modos Normal, Eco, Esportivo, Escorregadio e Rock Crawl, totalizando sete opções.

A câmera 360º, acionada automaticamente nos modos Off-Road, Rally e Rock Crawl, facilita a visualização do terreno ao transpor obstáculos.

Os medidores de ângulos de inclinação em tempo real são outras ferramentas úteis nas trilhas, indicando inclinações laterais de até 20º e longitudinais de até 25º.

Versatilidade e Segurança – O interior do Bronco Sport ficou mais moderno e tecnológico, com novo quadro de instrumentos digital de 12,3 polegadas e central multimídia SYNC 4 com tela de 13,2 polegadas e conectividade sem fio para Android Auto e Apple CarPlay.

Ela conta, também, com navegação GPS integrada, duas entradas USB-C, som B&O com dez alto-falantes e subwoofer, acesso ao manual do proprietário digital, reconhecimento de voz e conexão bluetooth.

Seu processador possui 4 GB de memória RAM e 64 GB de memória Flash, com interface amigável e fluidez na troca de telas e comandos.

Outro item exclusivo é o sistema de gerenciamento flexível de carga no porta-malas com nova alça 360º e ganchos de fixação, além de abertura independente do vidro traseiro, tomadas de 110V e 12V e divisória que funciona como mesa para atividades ao ar livre.

As soluções inteligentes da cabine incluem espaços de armazenamento sob os bancos dianteiros e traseiros.

O SUV dispõe de um conjunto completo de tecnologias semiautônomas e de segurança. Além da nova câmera 360º, o pacote inclui: piloto automático adaptativo com stop & go; assistente autônomo de frenagem com detecção de pedestres; alertas de colisão, de tráfego cruzado e de ponto cego; sistemas de centralização em faixa e de reconhecimento de sinais de trânsito; assistente de manobras evasivas; farol alto automático e nove (9) airbags.

Conectado – Como os demais modelos da Ford, o Bronco Sport vem com modem embarcado e recursos avançados de conectividade por meio do aplicativo FordPass, como partida remota, localização e acompanhamento preventivo inteligente, que envia um alerta ao cliente quando é identificado algum problema de funcionamento no veículo.

Sua arquitetura elétrica em rede exclusiva permite a atualização over-the-air de módulos de segurança, performance e interface com o usuário, para melhorar o desempenho do veículo ao longo do tempo.

São mais de 20 módulos que podem ter o software atualizado automaticamente, sem a necessidade de agendar o serviço na concessionária.

Fotos: Ford / Divulgação

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