Kia traz para o Brasil o EV9, seu primeiro SUV elétrico de 7 lugares

Modelo conta com autonomia de 434 km, pelo Inmetro, com uma única carga

Da Redação  (Publicado no Diário do Comércio – Edição: 21/02/2025)

A Kia informou, na última quarta-feira (19), que está trazendo um novo modelo  para o mercado brasileiro. Trata-se do EV9, seu SUV flagship elétrico de 7 lugares que traz tecnologia de ponta, design marcante e ótimo desempenho.

A frente do EV9 é caracterizada por linhas geométricas que transmitem imponência. A assinatura frontal oferece uma aparência visionária e futurista, marca registrada da nova linha de EVs, como o Kia EV5 e próximos lançamentos.

O sistema de iluminação frontal é caracterizado por uma fina luz diurna de LED (DRL) e pela grade frontal com iluminação dinâmica.

O conjunto óptico é formado por diversos projetores em formato de cubos pequenos e que avançam até a grade frontal estilizada na mesma cor do veículo.

O Kia EV9 ainda conta com o Sistema Inteligente de Iluminação Frontal (IFS na sigla em inglês), que faz com que alguns dos cubos ópticos do farol se apaguem automaticamente, dependendo do veículo que se aproxima.

Na lateral, as estruturas dinâmicas de para-lamas triangulares e arcos de roda geométricos combinam com a carroceria, unificando os elementos poligonais em uma estrutura coesa.

As maçanetas embutidas, que deslizam para fora automaticamente ao detectar a presença da chave, proporcionam um design ainda mais fluido.

Destaques ainda para o teto solar duplo e para os retrovisores digitais por câmera que projetam a imagem em telas de 7 polegadas OLED localizadas nas extremidades internas de cada porta dianteira.

Na traseira do veículo, as linhas simples e limpas do porta-malas, que são elegantemente detalhadas pelas finas lanternas.

O Kia EV9 mede 5,01 metros de comprimento, 1,98 metro de largura, 1,7 6 metro de altura e possui uma distância entre eixos de 3,10 metros. As rodas são de liga leve de 21 polegadas.

Interior – Construído sobre a Plataforma Modular Elétrica Global (E-GMP) da Kia, a longa distância entre eixos, a linha de cintura baixa e a arquitetura do veículo elétrico completamente plano do EV9 facilitaram a criação de um espaço generoso para todos os sete (7) ocupantes se conectarem e relaxarem com conforto nas três fileiras de assentos.

O painel panorâmico aberto e flutuante se estende do volante ao centro do veículo. Duas telas sensíveis ao toque de 12,3 polegadas, do quadro de instrumentos e da central multimídia, se conectam a uma tela de 5 polegadas que condensa as funções do ar-condicionado.

O volante conta com aquecimento e emblema Kia luminoso, além de ajuste elétrico da coluna de direção.

Função inédita nos carros da marca, uma variedade de botões de toque ocultos está localizada logo abaixo da central multimídia.

Com função de resposta tátil, se acendem ao passar o dedo sobre eles e oferecem o controle de aquecimento, ventilação e ar-condicionado, por exemplo.

O conforto interno é garantido pelos bancos dianteiros elétricos com apoio inferior para os pés.

Os assentos dianteiros e da segunda fileira também contam com funções de aquecimento e ventilação, enquanto o do motorista ainda possui função memória (duas programações) e massagem.

Os bancos da terceira fileira oferecem rebatimento do encosto elétrico, porta-copos e pontos de carregamento para dispositivos móveis.

O banco da segunda fileira do lado direito conta com o sistema tilting walk-in, em que é possível deslizá-lo para frente e recliná-lo, fornecendo um espaço de entrada mais amplo para os passageiros da terceira fileira de assentos, sendo possível, inclusive, fazê-lo sem retirar uma cadeira infantil que porventura esteja instalada.

O console central conta com carregamento de celular por indução, porta-copos para os passageiros da segunda fileira e uma bandeja inferior para acomodação de objetos.

O ar-condicionado é independente de três zonas, com difusores de ar no teto para os assentos traseiros. Alguns itens de requinte incluem as cortinas nas janelas das portas traseiras, oferecendo mais privacidade aos ocupantes, e a iluminação ambiente em duas zonas de cores com 64 opções de combinação diferentes.

O SUV dispõe de um compartimento dianteiro (Frunk) de 62 litros, que suporta até 20 kg, enquanto o porta-malas possui 333 litros de capacidade na configuração de três fileiras, 828 litros com a terceira fileira rebatida e 2.393 litros com a terceira e segunda fileiras rebatidas.

SUV conta com dois motores elétricos que oferecem 385 cv de potência total

Com dois motores elétricos (um dianteiro e outro traseiro), que fornecem sistema de tração integral (AWD), o EV9 oferece uma potência total de 385 cv e um torque de 61 kgfm.

Segundo a Kia, o veículo acelera de 0 a 100 km/h em 5,3 segundos e alcança uma velocidade máxima de 200 km/h.

O Kia EV9 é equipado com uma bateria alta tensão de tecnologia NCM de 99,8 kWh, projetada para oferecer autonomia significativa e eficiência energética.

O modelo é capaz de percorrer, a partir da bateria 100% carregada até seu total descarregamento, um total de 434 km de acordo com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e 497 km pelo sistema WLTP.

Com um carregador ultrarrápido D/C de 350 kW, de até 800 V, o veículo pode passar de 30% a 80% de carga em apenas 24 minutos.

O modelo também se destaca pelo sistema de regeneração de energia inteligente ajustável pelos Shift Paddles, que oferece quatro níveis de regeneração incluindo a função i-Pedal, onde o condutor consegue controlar a aceleração, desaceleração e parada do veículo apenas através do pedal do acelerador de forma suave e prática.

Essa tecnologia permite aos motoristas ajustarem a intensidade da frenagem regenerativa, maximizando a eficiência energética e prolongando a autonomia da bateria.

Para garantir uma condução suave e estável, o Kia EV9 conta com suspensão McPherson na dianteira e multi-link na traseira.

Ao selecionar o modo de condução adequado, um sistema otimiza automaticamente a potência de tração e frenagem, garantindo segurança e eficiência em qualquer situação. Os modos de terreno são: Neve, Lama e Areia.

Segurança – O SUV, que conta com 10 airbags, incorpora um pacote completo de recursos avançados de assistência e segurança de condução ao motorista através dos Sistemas Avançados de Assistência ao Condutor (ADAS).

Dentre os destaques, estão: Assistente para Prevenção de Colisão Frontal (FCA – JT) com frenagem de emergência e detecção de veículos, pedestres e ciclistas, incluindo conversão em cruzamentos; Assistente de Centralização na Faixa de Rodagem (LFA); Assistente de Manutenção de Faixa (LKA); Piloto Automático Adaptativo (SCC) com assistente de congestionamentos; Monitor de Ponto Cego com visualização no painel digital de instrumentos (BVM); e Assistente de Prevenção de Colisão Traseira em Tráfego Cruzado (RCCA), projetado para evitar colisões ao sair de ré e encontrar veículos que se aproximam.

No Brasil, o Kia EV9 conta com cinco (5) anos de garantia sem limite de quilometragem e oito (8) anos de garantia ou 160.000 km para a bateria de alta voltagem.

O Kia EV9 está disponível em oito opções de cores, sendo seis brilhantes: preto Aurora, cinza Pantera, cinza Rocha, prata Marfim, branco Neve e azul Marine; e duas opções foscas: prata Marfim fosco e cinza Pantera fosco.

Fotos: Kia / Divulgação

Em versão única GTL no Brasil, o SUV elétrico já está disponível no mercado nacional a um preço público sugerido de R$ 749,99 mil.

Este preço inclui: carregador de emergência; Wallbox residencial de 7 kW; adaptador V2L (Vehicle-to-Load) para utilização da bateria de alta tensão para alimentação de produtos eletrônicos; serviço de assistência 24h por 5 anos e pacote com as primeiras revisões (20 mil, 40 mil e 60 mil) gratuitas.

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Jeep Commander chega com motorização 2.2 Turbodiesel na linha 25

José Oswaldo Costa

O Jeep Commander ganhou mais eficiência e desempenho para a linha 2025. Isso porque o SUV grande passa a contar com a opção da nova motorização 2.2 Turbodiesel, disponível para a versão Overland.

Com a motorização anterior, o modelo entregava 170 cv de potência, 380 Nm de torque e fazia 0 a 100 km/h em 11,6 segundos.

Já com o novo motor 2.2 Turbodiesel, a potência chega a 200 cv, 450 Nm de torque e o 0 a 100 km/h é de 9,7 segundos, de acordo com a Jeep.

No que diz respeito às retomadas, considerando de 60 a 100 km/h e de 80 a 120 km/h, elas são feitas, agora, em 6,2 e 7,8 segundos, respectivamente.

Além disso, o novo Commander Overland 2.2 diesel conta também com uma melhora de autonomia com relação a versão anterior.

Desenvolvido globalmente e preparado especificamente para as necessidades da América do Sul, o motor 2.2 Turbodiesel conta com cabeçote de alumínio e duplo comando de válvulas, coletor de admissão variável, injeção de diesel de alta pressão (2.000 bar), turbocompressor com geometria variável e wastegate elétrica, intercooler ar-água e duplo circuito de refrigeração do motor.

O sistema de escape possui duplo sistema de recirculação de gases (EGR) e pós-tratamento com injetor de ureia arrefecido por líquido, controlados por uma só central eletrônica, mudança que só foi possível por conta da adoção de processadores mais rápidos e eficientes.

Maior e mais sofisticado Jeep já desenvolvido e produzido no Brasil, o Commander, fabricado no Polo Automotivo Stellantis de Goiana (PE), oferece sete (7) lugares a bordo.

A terceira fileira, quando rebatida, gera um assoalho completamente plano com 661 litros de capacidade de carga.

Nesta nova versão, o modelo ganhou, também, rodas de 19 polegadas com novo design, deixando o carro mais esportivo. Os pneus seguem com a tecnologia Seal Inside, proporcionando mais tranquilidade aos passageiros.

O SUV é equipado com tecnologia de direção autônoma ADAS de nível 2, que garante mais segurança aos ocupantes do carro.

Traz alerta de colisão com frenagem automática, detecção de ponto cego e de tráfego cruzado, alerta de mudança de faixa, frenagem de emergência para pedestres, ciclistas ou motociclistas, detector de fadiga do motorista, reconhecimento de placas de velocidade, comutação automática de faróis e park assist.

O modelo conta com uma tela de 10,25 polegadas no quadro de instrumentos e outra de 10,1 polegadas na central multimídia. O sistema de som premium é assinado pela Harman Kardon.

O Commander é equipado, ainda, teto solar panorâmico e bancos em suede. Conta com faróis full LED, que proporcionam mais segurança e seta dinâmica.

As lanternas, também em LED, apresentam desenho inédito e acabamento em cromo acetinado com quatro refletores inferiores, sendo um com a função de seta e os outros três com luz de posição e freio.

O Commander conta com tração 4×4 com reduzida, câmbio automático de nove (9) velocidades, seletor de terrenos com três modos (Sand/Mud, Snow e Auto) e HDC (Hill Descent Control), que auxilia o motorista em descidas íngremes durante percursos off-road.

A altura mínima de solo é de 21,2 cm, o ângulo de entrada é de 26° e o de saída é de 24°.

O modelo conta com 5 anos de garantia e assistência 24h em todo território nacional. O Jeep Commander Overland, com o novo motor turbodiesel de 200cv, chega ao mercado nacional com o preço sugerido de R$ 309,99 mil.

Fotos: Stellantis / Jeep / Divulgação

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Chevrolet Spark EUV estreia ainda em 2025 no Brasil

José Oswaldo Costa

A Chevrolet acaba de revelar a identidade do seu mais novo veículo global: o Spark EUV, um SUV compacto urbano de conceito inédito, além de ser elétrico.

O modelo vem para completar o portfólio da marca, destacando-se principalmente pelo design, tecnologia e performance, segundo a fabricante.

“O Spark EUV chega ao Brasil em 2025, reunindo aquilo que o consumidor mais valoriza em um carro desta categoria – com o diferencial da marca Chevrolet, que está completando um século de atividades no País, sempre com foco na inovação e na satisfação dos nossos clientes”, disse Santiago Chamorro, presidente da GM América do Sul.

Na região, o modelo será ofertado exclusivamente em uma configuração sofisticada, numa combinação específica para atender as novas preferências do mercado local.

A Chevrolet infomrou que mais detalhes serão compartilhados oportunamente. O Spark EUV é a primeira revelação dos cinco lançamentos anunciados pela Chevrolet para este ano no Brasil.

Fotos: Rudh Bouchebel / General Motors do Brasil / Chevrolet / Divulgação

Honda ZR-V é um SUV com características de sedan

Baseado no Civic, modelo médio fica entre HR-V e CR-V

Amintas Vidal*  (Publicado no Diário do Comércio – Edição: 07/02/2025)

Mesmo a Honda tendo o SUV compacto mais caro do mercado, o HR-V Touring, ainda existia grande diferença entre o seu preço e o do CR-V, tradicional SUV médio da marca.

Sendo assim, a Honda trouxe para o Brasil o ZR-V, modelo médio que é vendido nos EUA como HR-V, pois, para os padrões norte-americanos, o “nosso” HR-V é muito pequeno.

Construído sobre a plataforma do Civic, seu principal diferencial é ser um SUV com posição baixa ao volante, como se fosse um sedan, característica que apreciamos bastante.

Veículos recebeu o Honda ZR-V Touring para avaliação, única versão importada para o Brasil. No site da montadora, seu preço sugerido é de R$ 214,50 mil, apenas na cor vermelha sólida. As cores metálicas e perolizadas acrescem R$ 2,00 mil e, a perolizada especial, R$ 2,30 mil.

Completo de série, sem opcionais, os equipamentos diferenciados do ZR-V são: teto solar retrátil; carregamento de celular por indução eletromagnética; ajustes elétricos do banco do motorista; ar-condicionado automático com duas zonas de temperatura; painel parcialmente digital com tela TFT de 7 polegadas; multimídia de 9 polegadas com espelhamento para smartphones; conectividade do carro com o aplicativo myHonda Connect; chave presencial com função de travamento das portas por afastamento e partida por botão; freio de estacionamento eletrônico com bloqueio em paradas.

Os principais equipamentos de segurança são: controle de cruzeiro adaptativo com parada em semáforos; alerta de colisão eminente com frenagem automática de emergência; detector de saída de faixa e centralização automática da direção; câmera no retrovisor do lado direito para redução de ponto cego; comutação automática do farol alto e baixo; 8 airbags (frontais, laterais, de cortina e de joelhos para motorista e passageiro); freios com sistemas ABS e EBD; controles de estabilidade e tração; câmera de ré multivisão com linhas dinâmicas (três vistas) e faróis  e lanternas full LED.

Motor e Câmbio – O ZR-V Touring usa um motor 2.0 aspirado da mesma família do motor 2.0 turbo do Civic Type-R.

Moderno, ele tem 4 cilindros em linha, comando duplo por corrente e 16 válvulas com variação de abertura das mesmas, tanto na admissão como no escape.

Nessa configuração aspirada, a injeção é indireta, multiponto, e ele é movido apenas a gasolina. Desenvolve 161 cv às 6.500 rpm e tem torque de 19,1 kgfm às 4.200 rpm.

Seu câmbio é automático do tipo CVT, conta com 7 relações pré-programadas para simulação de trocas de marchas e tem paddle shifters no volante para comutação das mesmas. O acoplamento é feito por conversor de torque convencional.

Design – Externamente, o ZR-V é um SUV original, não tem um traço sequer do Civic. Nem mesmo os retrovisores são os mesmos, peças que costumam acompanhar uma plataforma por todos os modelos construídos sobre ela.

Apenas maçanetas e antena são iguais. Seu design segue a receita dos SUVs médios. Faróis afilados, frente perpendicular com o piso, entrada de ar grande e com grade agressiva, em forma de colmeia.

Seu capô é longo, alto e paralelo ao piso, bem destacado da cabine. Essa é composta por portas altas, janelas estreitas e colunas pouco inclinadas, resultando em um perfil robusto.

Na traseira, lanternas horizontais invadindo a tampa do porta-malas e para-choques com acabamento em preto brilhante, mesma cor que rodeia todo o carro, como se fossem borrachões, complementam a indumentária usual destes modelos utilitários esportivos.

Apesar destas características comuns na categoria, o ZR-V não é um modelo muito elevado, seu principal diferencial.

Em comparação ao Civic ele é mais alto, certamente, mas nem tanto como a maioria dos SUVs que são bem mais elevados que os hatchs e os sedans.

Interior – Porém, internamente, o ZR-V entrega a origem. Mesmo com painel principal, painel de portas e console com design diferente, suas estruturas são as mesmas, com os dutos de ventilação e todos os equipamentos alocados na mesma posição em que estão no Civic.

Os equipamentos de bordo são idênticos, assim como os bancos, botões, volante e outros detalhes. Algo também semelhante em ambos, o acabamento do ZR-V é muito bom.

Partes superiores do painel e das portas dianteiras são emborrachadas, assim como a parte central destas peças são acolchoadas com o mesmo material que reveste os bancos.

As áreas em plástico rígido têm boa textura, são agradáveis ao toque. Detalhes em cromado, preto brilhante e que imitam alumínio fosco sofisticam o interior do SUV.

Montados sobre a mesma plataforma, os dois modelos têm espaço interno parecido. No ZR-V quatro adultos têm área de sobra para cabeça, ombro e pernas.

Espaço – Atrás de um motorista de 1,70 metro, pessoa de mesma estatura tem mais de 20 cm de folga entre seus joelhos e o encosto do banco do condutor. Com o banco todo para trás, ainda ficam quase 14 cm de folga.

Sobra espaço para o ombro de três pessoas neste banco traseiro, mas ele é baixo, como em sedans, deixando as suas pernas desapoiadas do assento.

Ao centro, uma criança vai bem, pois o túnel central é muito baixo, mas um adulto só se acomoda com as pernas abertas e ambos vão sentir o volume central do encosto, que não é muito ergonômico.

Fora este detalhe, a ergonomia do ZR-V é muito boa, seguindo os acertos do Civic. Nem tão baixo como no sedan, dá para assentar bem próximo ao piso e ficar em uma posição que favorece a interação do “piloto” com a “máquina”, algo que foi se perdendo com os SUVs.

Banco, volante e pedais estão alinhados e todos os equipamentos são acessados sem grande abertura dos braços ou mesmo recolhimento dos mesmos.

Todos estes equipamentos contam com botões físicos, giratórios para as funções principais e de pressão para as secundárias, arquitetura ideal.

Multimídia – O multimídia tem a tela mínima aceitável nessa categoria (9 polegadas). Funciona bem, sem travamentos, tem bom brilho, definição e sensibilidade ao toque.

Sua maior virtude é ter fácil operação, ser amigável. O maior defeito é espelhar, somente, o sistema Android, com uso de cabo.

O áudio é bom, tem boa distribuição espacial e equilíbrio das frequências, mas não é tão potente, como são todos os sistemas não assinados por marca especializada.

A câmera de ré permite 3 ângulos de visão, as guias são dinâmicas, mas a qualidade da imagem é baixa.

O quadro de instrumentos está entre os melhores. O velocímetro é analógico e todas as demais informações estão em uma tela digital.

Mas, ao ligar o carro, o conjunto parece ser 100% digital, pois conta-giros e o velocímetro têm os mesmos elementos de design.

O sistema não é muito configurável, mas apresenta as informações necessárias em números e letras legíveis, permitindo leitura rápida e sem confusão dos dados apresentados.

O volante tem bom tamanho e empunhadura, além da divisão organizada de funções: áudio e configurações na esquerda, ADAS na direita.

Sua assistência elétrica é equilibrada. Garante conforto em todas as velocidades e o carro esterça muito para o seu tamanho.

Consumo surpreendeu para um modelo médio equipado com motor aspirado

Chamado de Honda Sensing, o sistema de ADAS é quase perfeito.  A identificação das faixas, centralização nas mesmas e correção da trajetória são exemplares.

Além da precisão, o sistema esterça nas curvas buscando o raio central das mesmas, quase como estivesse tomando a tangência, uma programação esportiva e diferente do usual.

O ACC mantém a distância do carro à frente com reduções e acelerações progressivas, sem dar sustos no motorista. Em semáforos e engarrafamentos ele para o carro.

Em até 3 segundos, volta a andar automaticamente. Depois, basta ativar o reset no volante ou acelerar.

Este conjunto conta com o alerta de colisão eminente e a frenagem de emergência, em nossa opinião, o recurso mais importante entre essas tecnologias de auxílio à condução.

O segundo sistema mais relevante é o detector de veículos no ponto cego e, este, não está presente no Honda Sensing.

Mas, o SUV traz uma câmera sob o retrovisor externo direito que mostra na tela do multimídia toda essa área lateral quando a seta é acionada para este lado.

Mesmo útil, esse sistema não substitui o alerta de ponto cego convencional que utiliza alarme e luzes, é mais rápido e funciona sem desviar a atenção do condutor, a forma mais intuitiva e segura.

O ar-condicionado é digital de zona dupla. Sua operação é muito simples, com todos os comandos feitos nos três botões giratórios e cinco de pressão.

Em tempo de resfriamento, manutenção de temperatura e ruído de ventilação ele é muito eficiente.

As regulagens são sinalizadas na tela do multimídia, mas o sistema é operado totalmente independente deste, o que é ótimo. Não ter saída de ventilação para o banco traseiro é sua única limitação.

Comportamento – Para o bem ou para o mal, o ZR-V tem comportamentos dinâmicos mais próximos aos dos sedans do que aos dos SUVs.

Ser um carro mais baixo e ter as suspensões mais rígidas confere um “chão” ao SUV médio que os seus concorrentes não costumam ter. Ele faz curvas com muito controle direcional, adernando menos que o normal na categoria.

Por outro lado, entrar e sair do carro não é tão fácil como nos SUVs, que são mais altos. Mas ele é bem mais prático do que os sedans médios que costumam ser mais baixos e ter bancos fundos.

A rigidez de molas e amortecedores transfere mais a aspereza dos pisos, o que diminui o conforto de marcha. Porém, os pneus 215/60 R17 são altos e passam bem por buracos e irregularidades no asfalto e na terra.

Rodando – O motor aspirado não tem a mesma força em baixas rotações que os modelos turbo têm, mas, em conjunto com o câmbio CVT, eles garantem um desempenho convincente, mesmo não sendo esportivo.

Pisando fundo, a programação eleva o giro até às 6.500 rpm antes de passar a marcha, tirando o máximo do motor.

Algo interessante é que, em subidas, por exemplo, também com curso total no acelerador, o sistema segura o giro um pouco abaixo, às 6.400 rpm, e mantém a essa relação mais curta para o carro não perder ímpeto com uma relação mais longa, garantindo segurança em manobras e compensando a limitação de torque e potência do motor aspirado.

Passando o câmbio para “S” o carro fica totalmente manual. As marchas só são trocadas pelos paddle shifters.

Como a calibração é permissiva, é possível “chamar” as marchas mais curtas, tanto para reduzir, como para acelerar forte, mesmo que a rotação chegue perto do limite de preservação do motor.

Andando suavemente, as relações mais longas possíveis são usadas e o carro aproveita bem o deslocamento por inércia.

Aos 90 km/h o motor trabalha às 1.600 rpm. Aos 110 km/h, às 2.100 rpm, regimes baixos, mais comuns aos sistemas CVT.

O câmbio tem uma programação que ativa automaticamente o freio motor quando não há curso no acelerador.

Isso é bom para quem não tem este bom hábito, mas preferimos intervir por contra própria, pois usamos apenas a retenção necessária, sem perder o embalo.

Consumo – Para um modelo médio, com motor 2.0 aspirado e sem injeção direta, o ZR-V obteve ótimas médias de consumo, mérito dos acertos do câmbio e do motor apenas a gasolina.

Fotos: Amintas Vidal

Em nosso teste padrão de consumo rodoviário realizamos duas voltas de 38,7 km, uma mantendo 90 km/h e outra os 110 km/h, sempre conduzindo economicamente. Na volta mais lenta, atingimos 17,0 km/l, e na mais rápida, 14,1 km/l.

No teste de consumo urbano rodamos por 25,2 km em velocidades entre 40 e 60 km/h, fazemos 20 paradas simuladas em semáforos e vencemos 152 metros de desnível entre o ponto mais baixo e o mais alto do circuito. Neste severo teste, o ZR-V atingiu uma média de 8,1 km/l.

Talvez, o fogo amigo seja o maior problema do ZR-V. O HR-V Touring tem preço mais baixo, desempenho melhor e consumo semelhante.

Porém, para quem precisa de mais espaço interno e gosta da dirigibilidade dos sedans médios, o ZR-V consegue entregar uma experiência intermediária entre este segmento e o dos SUVs.

*Colaborador

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Triumph Trident 660, linha 2025, chega ao Brasil com muita tecnologia e estilo

Modelo traz inovações que garantem mais desempenho e sofisticação

José Oswaldo Costa  (Publicado no Diário do Comércio – Edição: 31/01/2025)

A Triumph aprimorou sua Trident 660 para a linha 2025, trazendo  mais tecnologia voltada ao piloto como item de série, além de melhorias na suspensão e a opção de duas novas cores e esquemas gráficos.

Equipada com motor tricilíndrico, a motocicleta oferece um desempenho emocionante. Com sua ciclística ágil que inspira confiança e um estilo retrô-moderno, ela se mantém fiel à qualidade premium e às especificações de componentes que são marcas registradas da Triumph. A

Atendendo à demanda dos clientes, de acordo com a fabricante, a Trident 660 agora conta com vários novos recursos inéditos em sua classe, como ABS otimizado para curvas e controle de tração, Triumph Shift Assist e controle de cruzeiro, todos como itens de série.

O display TFT integrado e o sistema de conectividade bluetooth MyTriumph oferecem navegação curva a curva, controle de chamadas e música, além de três modos de pilotagem, incluindo um novo modo Sport.

“Lançamos a Trident em 2020 com uma combinação única de desempenho triplo empolgante, dirigibilidade que inspira confiança e um estilo britânico marcante. Com seu custo de propriedade incomparável, a moto se tornou popular entre motociclistas de todas as idades e níveis de experiência ao redor do mundo. Desde seu lançamento, a Trident ganhou diversos prêmios importantes do setor”, comentou o diretor comercial da Triumph, Paul Stroud.

“A adição dessa tecnologia redefine o padrão da categoria mais uma vez. Com base na popularidade do esquema de cores vibrante da edição especial Trident Triple Tribute, estamos introduzindo novos esquemas de cores impactantes em Cosmic Yellow, além do Jet Black. Mas o fator mais importante para nossos clientes, é claro, é que a Trident 660 torna cada passeio emocionante”, declarou o executivo.

Motor Triplo – O desempenho da Trident é proporcionado por um motor de três cilindros flexível, que combina torque em baixa rotação com um médio alcance forte e uma aceleração final empolgante. Mais de 90% do torque máximo é entregue entre 3.600 rpm e 9.750 rpm.

Isso oferece ao piloto o melhor dos dois mundos, em comparação com motores de dois ou quatro cilindros, combinando o torque em baixa e médio alcance de um motor de dois cilindros com a potência em alta rotação de um motor de quatro cilindros, além do som característico do motor triplo.

Este motor de 660 cc pode render até 81 cv de potência máxima e torque de 64 Nm. Ele conta com injeção eletrônica seqüencial multiponto, é refrigerado a líquido e possui 12 válvulas. A caixa de câmbio é de seis (6) velocidades.

Condução – Da posição natural de pilotagem à suspensão de alta qualidade e aos freios potentes, a dirigibilidade neutra e fácil da Trident é um dos seus principais atrativos.

A altura acessível do assento, de 805 mm, e a largura reduzida tornam as manobras com os pés no chão e a pilotagem em baixas velocidades mais confiantes.

Seu equilíbrio natural, embreagem deslizante assistida e entrega de potência suave são ideais para ambientes urbanos movimentados.

A Trident 660 oferece controle seguro com garfos invertidos Showa de 41 mm, aprimorados com o sistema de amortecimento de pistão grande Showa SFF-BF, que proporciona maior conforto e controle.

Conta, também, com um amortecedor traseiro ajustável em pré-carga da Showa, freios potentes Nissin com discos duplos de 310 mm e pneus Michelin Road 5, que garantem aderência confiável.

Na dianteira, a motocicleta conta com pneu 120/70 R17. Já na traseira, a medida é 180/55 R17.

Tecnologias – A Trident 660, agora, possui um nível de tecnologia líder na categoria, instalada de fábrica.

Exclusivos  neste segmento, o ABS otimizado para curvas e o controle de tração garantem o desempenho ideal em todos os ângulos de inclinação.

Utilizando informações da Unidade de Medição Inercial (IMU) de seis eixos, o sistema calcula o ângulo de inclinação, a pressão do freio e a posição do acelerador, monitorando e ajustando continuamente os parâmetros do motor e da frenagem para garantir segurança e desempenho.

Equipado como padrão, o Triumph Shift Assist permite trocas de marcha para cima e para baixo sem o uso da embreagem, enquanto o controle de cruzeiro reduz a fadiga do piloto em viagens mais longas.

Integrado ao painel de instrumentos, uma tela TFT colorida com conectividade bluetooth adiciona navegação curva a curva e funcionalidade completa para o telefone, oferecendo altos níveis de conveniência ao piloto.

Além dos modos de pilotagem Road e Rain já existentes, há agora um terceiro modo Sport, proporcionando uma resposta mais rápida e um desempenho mais empolgante do motor triplo.

Com foco na segurança e confiabilidade, e eliminando  a necessidade de manutenção frequente, a Trident 660 conta com um farol redondo totalmente em LED, luz traseira integrada e indicadores de direção autodesligáveis, oferecendo  maior visibilidade.

Estilo – O estilo retrô-moderno da Trident e a atenção aos detalhes da Triumph a destacam na categoria.

Suas linhas minimalistas e postura musculosa inconfundível foram aprimoradas para 2025 com duas novas cores e esquemas gráficos ousados: Cosmic Yellow e a opção mais discreta na cor Jet Black.

Atualizações sutis incluem novos materiais e acabamentos aprimorados, como a mesa superior e o pedal de freio em alumínio forjado, que conferem mais sofisticação ao modelo.

Personalização – Com 45 acessórios genuínos Triumph disponíveis, os pilotos podem adicionar itens de proteção, conforto, estilo, bagagem e segurança à Trident 660.

Desde manoplas aquecidas e indicadores de direção dinâmicos para facilitar o dia a dia, até preparações  para viagens mais longas com um bagageiro traseiro, bolsa de tanque e para-brisa, os clientes podem usar o configurador da Triumph para criar seu próprio estilo.

A Trident 660 oferece, segundo a Triumph, um custo de propriedade líder na categoria.

A qualidade de construção elevada e o uso de materiais premium significam intervalos de manutenção a cada 16.000 km ou 12 meses, o que ocorrer primeiro.

A garantia global é de dois (2) anos, sem limite de quilometragem, oferecendo segurança adicional aos proprietários e excelente valorização de revenda.

A Trident 660 está disponível nas 38 concessionárias Triumph em todo Brasil com preços a partir de R$50,99 mil.

Fotos: Triumph / Divulgação

Números da Triumph Trident 660:

Largura do Guidão – 795 milímetros

Altura Sem Espelho – 1.089 milímetros

Altura do Assento – 805 milímetros

Distância Entre-Eixos – 1.401 milímetros

Inclinação – 24,6º

Trail – 107 milímetros

Capacidade do Tanque – 14 litros

Peso Molhado – 190 kg

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Mercedes-AMG G 63 chega ao Brasil como referência em luxo e desempenho

Modelo off-road conta com motor 4.0 V8 com 585 cv e 850 Nm de torque

Da Redação   (Publicado no Diário do Comércio – Edição: 17/01/2025)

O Mercedes-AMG G 63 é um ícone automotivo há décadas e, agora, a nova geração chega ao Brasil para reforçar sua posição de destaque no segmento off-road de luxo.

O modelo apresenta desempenho aprimorado graças ao sistema de propulsão V8 eletrificado e aos assistentes modernos de condução que proporcionam maior conforto e digitalização avançada.

Lançado em 1979, o veículo oferece diversas opções de personalização e, ao mesmo tempo, mantém seu inconfundível caráter off-road e aparência única.

O novo G 63 é equipado com o motor AMG V8 biturbo de 4,0 litros capaz de gerar 585 cv de potência e um torque máximo de 850 Nm.

Uma novidade é a combinação com tecnologia de 48 volts e um gerador de partida integrado (ISG) que proporcionam um impulso adicional de 20 cv e 200 Nm de torque por um período determinado.

Partindo da imobilidade, o modelo leva apenas 4,4 segundos para acelerar de 0 a 100 km/h. A velocidade máxima, limitada eletronicamente, é de 220 km/h.

Suspensão – A suspensão AMG Active Ride Control com estabilização ativa e hidráulica de rolagem e amortecimento ajustável adaptativo desempenha um papel fundamental no comportamento do veículo.

Elementos hidráulicos ativos substituem os convencionais estabilizadores mecânicos transversais e os amortecedores adaptativos são equipados com duas conexões hidráulicas: uma para as fases de compressão e outra para as fases de retorno do amortecedor.

As câmaras dos amortecedores nas quatro rodas são conectadas por meio de linhas hidráulicas e do bloco de válvulas.

Esse sistema permite características ideais de entrada em curva e de mudança de carga, moldando assim as características de condução típicas da AMG em termos de dinâmica, precisão e feedback.

Associada aos programas de condução e ao estado de condução, a suspensão também melhora a articulação dos eixos.

Isso significa que as rodas mantêm contato com o solo mesmo quando o veículo está fortemente articulado.

O resultado, segundo a Mercedes, é um aumento significativo na tração, capacidade de subida e conforto off-road, além de reduzir o desgaste tanto do veículo quanto do condutor.

Câmbio – A transmissão AMG Speedshift TCT 9G de série, dependendo do programa de condução selecionado, permite trocas de marchas esportivas e rápidas ou confortáveis e praticamente imperceptíveis.

Graças às nove (9) velocidades disponíveis, o motor frequentemente permanece na faixa de rotação ideal, sempre combinando eficiência e dinamismo.

Se necessário, a transmissão com conversor de torque reduz para uma marcha mais baixa em um tempo muito curto, utilizando múltiplas reduções de marcha, a fim de aproveitar toda a potência do motor.

As características gerais da transmissão podem ser influenciadas via AMG Dynamic Select, que oferece cinco diferentes programas de condução com configurações específicas.

Dessa forma, parâmetros como a resposta do motor, transmissão, suspensão e direção são modificados.

Veículo une visual e design marcantes com um interior exclusivo

Por dentro e por fora, elementos de design inconfundíveis conferem ao novo Mercedes-AMG G 63 sua aparência única.

A parte frontal do veículo é caracterizada por um novo para-choque específico da AMG, com três aletas verticais diante das entradas de ar, além de detalhes em aço inoxidável no para-choque.

Os faróis Multibeam LED adaptativos também estão presentes. Com funções de iluminação inteligentes, os faróis iluminam a estrada de acordo com a situação e reagem ao tráfego atual com a ajuda de 84 LEDs de alto desempenho individualmente controláveis. As luzes traseiras também contam com tecnologia LED.

Outros detalhes da marca incluem o emblema AMG no capô e na projeção do espelho exterior pela primeira vez, além da tampa de combustível AMG em cromo prata com elementos de design em preto.

As pinças de freio pintadas de prata, os discos de freio perfurados e as novas rodas de liga leve AMG de 22 polegadas com design de multi-raios completam o design exterior.

Interior – O interior também conta com detalhes exclusivos que enfatizam seu design esportivo. O volante com três raios duplos em couro napa e superfícies de controle por toque integradas sem costura, tem origem no automobilismo e destaca o cockpit esportivo.

As teclas redondas no volante com displays brilhantes e de operação intuitiva servem para controlar funções de condução específicas da AMG e todos os programas de condução.

Os logos AMG no volante, no display central, nos painéis das soleiras das portas e nos descansos de braço dos bancos dianteiros fazem parte da longa lista de itens de série do novo modelo.

Além disso, um estilo de display adicional está disponível para os clientes no display do motorista. O modo Supersport apresenta um tacômetro redondo central e displays horizontais à esquerda e à direita dele, criando uma impressão espacial de profundidade.

O display central também enfatiza a orientação dinâmica com displays AMG individuais, como visualização dos programas de condução ou dados de telemetria.

Elementos de design inconfundíveis conferem ao novo Mercedes-AMG G 63 uma aparência única. A cor exterior azul Hyper Magno está disponível para este modelo.

Opcional – O opcional pacote fibra de carbono exterior reforça o caráter esportivo. A capa do estepe, as inserções do para-choque e o protetor visual de base na dianteira e traseira são acabados em fibra de carbono.

O pacote também inclui a grade do radiador em cromo escurecido, bem como capas de espelho e inserções nos moldes protetores externos com design em carbono.

Opcionalmente, o interior pode ser transformado em um ambiente luxuoso com o pacote linha interior Superior.

Esse pacote inclui, entre outros itens, acabamento adicional em couro nappa, elementos com design em formato diamante e assentos multicontorno ativos com o pacote que oferece função de massagem e controle climático dos assentos.

O novo Mercedes-AMG G 63 chega à rede de concessionários de todo o País, durante o mês de janeiro, ao preço público sugerido de R$ 1.989.900,00.

Fotos: Mercedes-Benz AG / Divulgação

Principais Equipamentos:

Acabamento interno em fibra de carbono;

AMG Track Pace;

Ar-condicionado Thermotronic de 3 zonas;

Bloqueio de diferencial mecânico (frontal, central e traseiro);

Sistema de tração off-road Low Range;

Iluminação ambiente de 64 cores;

Pacote de estacionamento com câmera 360º;

Teto solar ;

Pacote Guard 360º de proteção;

Sistema Keyless-Go para abertura/fechamento de portas e acionamento do motor sem chaves;

MBUX (Integração para smartphones, wireless charging; Burmester Surround Sound System 3D com 18 alto falantes e 760 watts e navegação com realidade aumentada);

Sistemas de direção semiautônoma (Assistente Ativo de Distância Distronic; Assistente Ativo de Frenagem, Assistente de Manutenção de faixa e Assistente Ativo de Ponto Cego).

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Jeep Compass Blackhawk é a versão topo de linha do SUV médio

Motor 2.0 turbo é o grande diferencial desta novidade da linha 2025

Amintas Vidal*  (Publicado no Diário do Comércio – Edição: 10/01/2025)

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Em novembro do ano passado, avaliamos o Jeep Compass Longitude, versão mais vendida do modelo.

Agora, passamos uma semana com a Blackhawk, variante equipada com o motor Hurricane 4, o mais potente oferecido entre todos os modelos nacionais da Stellantis.

O Compass 2025 está muito bem equipado em todas as versões e não existem diferenças extremas entre elas.

Mas, este motor 2.0 turbo, em comparação ao 1.3 turbo que equipa a Longitude e outras versões, transforma completamente a dinâmica do Compass.

Veículos recebeu o Jeep Compass Blackhawk Hurricane, linha 2025, para avaliação. Versão de topo de linha, seu preço é R$ 285,59 mil na cor sólida preta, segundo o site da montadora. As cores metálicas custam R$ 2,20 mil e, as perolizadas, R$ 2,50 mil.

O Compass Blackhawk não tem opcionais. Seus equipamentos de série diferenciados são: teto solar panorâmico e retrátil; porta-malas com abertura elétrica e sensor abaixo do para-choque; bancos frontais com comandos elétricos; sistema de estacionamento assistido; página no painel de instrumentos dedicada à performance; rebatimento elétrico dos retrovisores; sensor de estacionamento dianteiro; carregador de celular ventilado; Alexa à bordo e conectividade com smartphone;  teto pintado de preto e pinças de freio em vermelho, entre outros.

Seus recursos de direção semiautônoma são os mais completos existentes entre os Jeep nacionais: piloto automático adaptativo; alerta de saída de faixa com correção ativa; alerta de colisão eminente; frenagem automática de emergência; detecção de tráfico no ponto cego; detecção de tráfego cruzado; comutação automática do farol alto e leitor de placas.

Completando a lista dos dispositivos de segurança, os destaques são: sete airbags; ABS; controles eletrônicos de estabilidade, tração e anti-capotamento; assistente de partida em rampa e de retenção em semáforo; sensores de chuva e crepuscular; DRL, faróis e lanternas em LED; sensor de estacionamento traseiro; câmera de marcha à ré; alerta de fadiga do motorista e monitoramento de pressão dos pneus.

Motor e Câmbio – O motor desta versão, como informamos anteriormente, é o Hurricane 4. Este propulsor movido somente à gasolina pertence à família GME (sigla inglesa para Motor Médio Global) da Stellantis.

Ele é equipado com turbocompressor twin-scroll de baixa inércia, válvula de alívio eletrônica e a recirculação dos gases do seu sistema de escapamento é refrigerada.

Feito em alumínio, contando com injeção direta de combustível, duplo comando de válvulas tracionado por corrente e tecnologia de abertura variável das mesmas, na admissão e no escape, ele rende 272 cv de potência às 5.200 rpm e 40,8 kgfm de torque máximo às 3.000 rpm.

Seu câmbio é automático de nove (9) marchas, acoplado por conversor de torque. Essa transmissão é a mesma usada com o motor Multijet 2.0 turbodiesel e conta com tração 4×4 com programação automática ou dedicada para areia e lama ou neve.

Existem padleshifiters atrás do volante para a comutação manual das marchas. Pesando 1.720 kg, tendo relações de 6,32 kg/cv e 42,15 kg/kgfm, o Compass Blackhawk acelera de 0 a 100 km/h em 6,3 segundos e atinge 228 km/h de velocidade máxima, segundo a Jeep.

Design – Desde seu lançamento, em 2016, o Compass apresenta um design externo muito bem resolvido, forte motivo do seu grande sucesso.

Na linha 2022, ele recebeu retorques externos e interior quase completamente novo, corrigindo a cabine, parte menos elaborada.

Agora, na linha 2025, as versões Blackhawk e a Overland, que utilizam este mesmo motor, são as novidades.

Elas trazem um novo desenho na grade que fecha as sete fendas, modificação necessária para ampliar a passagem de ar para os seus radiadores, também maiores.

A versão Blackhawk é baseada na S, tanto no visual, como na lista de equipamentos. As saídas duplas e separadas do escapamento, as pinças de freio em vermelho, as rodas pretas e com novo design e os grafismos temáticos no painel digital são as diferenças entre elas.

Interior – No mais, o interior de ambas é o mesmo que estreou em 2022. O painel principal é horizontal e as suas partes e os equipamentos de bordo são, predominantemente, retangulares com as laterais chanfradas, criando um conjunto linear e dinâmico.

Todos os revestimentos e plásticos da cabine são escurecidos. As partes superiores do painel e das portas são emborrachadas e têm costuras verdadeiras. O centro do painel principal é revestido com material sintético que imita o couro, na cor cinza.

Os bancos combinam este material sintético, porém na cor preta, e camurça, tudo costurado com linha aparente, sendo que algumas costuras são feitas em formato de diamante.

Emoldurando todo este painel, friso metálico escuro e com largura variável confere acabamento superior, digno de modelo premium, e camufla as saídas de ar das extremidades. Essas ficaram estreitas, muito elegantes, porém, dificultam a vazão do ar refrigerado.

Ergonomia – Acompanhando este esmero, o Compass tem ótima ergonomia. Todos os comandos estão à mão e os equipamentos têm botões físicos para quase todas as funções, arquitetura ideal.

O banco do motorista está alinhado com o volante e os pedais. Assentos e encostos dos bancos, nas quatro posições principais, apoiam bem os ocupantes. Maçanetas, puxadores e botões de abertura dos vidros estão bem posicionados.

Para um SUV médio, a posição ao volante não é tão alta. É possível ficar mais recostado que ereto ao comando do Compass.

Atrás de um motorista com 1,70 metro de altura, uma pessoa com essa mesma estatura tem 20 cm entre os seus joelhos e o encosto do banco frontal.

Com o banco todo recuado, ainda sobram quase 10 cm para as suas pernas. O assento do banco traseiro é baixo e deixa as pernas de todos um pouco elevadas. Ao centro deste, uma criança viaja com conforto, pois o túnel central é largo e apoia pés pequenos.

Suas principais medidas são: 4,40 metros de comprimento; 2,64 metros de distância entre-eixos; 1,82 metro de largura e 1,64 metro de altura.

No seu porta-malas cabem 410 litros de bagagem e, em seu tanque, 55 litros de combustível. Ele suporta carga total de 400 kg e pode rebocar este mesmo peso.

Suas medidas para o fora de estrada são: vão livre de 1985 mm; 21,7° de ângulo de entrada; 28,5° de ângulo de saída e 21,2° de ângulo central.

Multimídia – O interior que estreou em 2022 corrigiu falhas do antigo. O painel e todos os equipamentos de bordo foram elevados fisicamente.

O multimídia está destacado no limite visual da base do para-brisa e entrou na área de visão periférica do motorista.

Com 10,1 polegadas, este é o melhor multimídia nacional em definição de imagem, sensibilidade ao toque e velocidade de processamento.

A versão Blackhawk recebeu, de série, a internet embarcada e o sistema Adventure Intelligence Plus com Alexa.

Com este recurso, oito aparelhos podem usufruir do sinal ao mesmo tempo. Uma central de atendimento foi estruturada para receber chamadas do motorista e auxiliá-lo com informações diversas ou enviar assistência mecânica e/ou de resgate.

Além destas conveniências, por meio de um aplicativo para celular é possível verificar parâmetros do carro, ligar e desligar o motor e ativar muitas outras funções remotamente.

Tecnologias – O som, assinado pela marca Beats, tem boa distribuição espacial e potência para reproduzir músicas via streaming em volumes altos. As frequências graves se destacam neste sistema.

O ar-condicionado de duas zonas é eficiente em tempo de resfriamento e manutenção da temperatura. As saídas estreitas reduzem o volume da ventilação ou a torna ruidosa. Ter as saídas duplas traseiras diminui a necessidade de aumentar a velocidade da ventilação.

O quadro de instrumentos digital também é dos melhores existentes. Ele é configurável em diversos lay-outs distintos, cada um privilegiando dados correlatos.

Nesta versão, existe um dedicado aos parâmetros do motor. Torque, potência e pressão do turbo instantâneos ficam destacados.

Oferecido como opcional na versão Sport, e de série em todas as outras, o sistema de ADAS também foi aprimorado na linha 2025.

Agora, além da correção de saída de faixa, existe a centralização nas mesmas, recurso que funciona em estradas, pois é ativado acima dos 60 km/h. Tanto estes recursos, como o piloto automático adaptativo, foram muito precisos nas avaliações.

Em estradas, o sistema reconhece as faixas bem pintadas, faz as curvas em raio correto e também reconhece os carros mais lentos à frente com antecedência suficiente para desacelerar sem assustar o motorista. Na cidade, ocorreram alguns atrasos, mas nada que fizesse os freios travarem brutalmente.

O volante é igual ao que estreou em 2022, mas recebeu sistema capacitivo que reconhece se as mãos do motorista estão, ou não, em contato com o mesmo. Assim, ele evita uso do ADAS por tempo exagerado sem o monitoramento do condutor.

A direção com assistência elétrica é leve em manobras de estacionamento. Ela fica mais pesada do que o ideal em velocidades médias e altas. Poderia ser mais progressiva, mas combina com ao desempenho verdadeiramente esportivo do SUV.

Modelo apresenta qualidades que o tornam um utilitário verdadeiramente esportivo

Por sinal, a grande diferença entre os Compass 1.3 e 2.0 turbo está na dinâmica, pois o novo motor e as modificações nas suspensões e freios deixaram as novas versões, Blackhawk, e Overland, muito mais esportivas.

A primeira diferença percebida ocorre ao sair da inércia. Mesmo não contando com torque máximo antes das 3.000 rpm, o Compass 2.0 turbo a gasolina fica muito vivo em qualquer situação.

Ao mínimo curso do acelerador ele desloca o SUV médio como se fosse um compacto, confere agilidade que as versões com motor 1.3 e a diesel não têm. Já em deslocamento, ele continua reativo, porém, mais dócil, progressivo.

Com curso total no pedal, ele acelera muito rápido mas, mesmo com tanta potência despejada, ele se mantém tracionado e com ótimo controle direcional, apesar de cantar um pouco os pneus no início da tração. A aceleração impressiona.

Em velocidades mais altas, a nova calibragem das suspensões, mais rígida, mantém o carro estável, sem a flutuação da dianteira.

Muito provavelmente, o sistema distribui um pouco de potência para o eixo traseiro, evitando a perda de tração no eixo dianteiro.

Rodando – Realmente, andar mais agressivamente com o Compass Blackhawk dá muito prazer ao volante e combina com as suspensões mais rígidas e os freios redimensionados, conjunto que amplia a aderência e desacelera o SUV com maior eficiência.

Usar as aletas para comutar as marchas manualmente deixa a “tocada” ainda mais esportiva. O sistema permite que as marchas sejam reduzidas, mesmo ocorrendo grande aumento na rotação do motor.

Neste modo, as marchas são retidas e só são trocadas no limite de giro seguro, caso o “piloto” não comute antes. Porém, andar suavemente também é bom.

Por ser uma versão mais pesada e ter programação do câmbio que efetua trocas automáticas antecipadamente, o modelo aproveita muito o deslocamento por inércia e trabalha em rotações mais baixas, característica que contribui para diminuir o consumo e melhorar o conforto acústico.

Tanto desempenho cobra seu preço em alguns detalhes. As suspensões mais rígidas trabalham em frequência um pouco mais alta e transferem mais as irregularidades dos pisos.

Comparado com o a versão Longitude, a Blackhawk é menos silenciosa e sua carroceria oscila de forma menos suave em ondulações, por exemplo.

Os largos pneus (235/45 R19), que entregam muita aderência, também geram mais ruído com essa calibração mais rígida de molas e amortecedores, diferença que o isolamento acústico não consegue esconder totalmente.

Consumo – Inesperadamente, essa versão mais potente foi quase tão econômica quanto a Longitude que usa o motor 1.3 turbo que tem, a menos, 87 cv e 13,3 kgfm de torque.

Em nosso teste padrão de consumo rodoviário realizamos duas voltas de 38,7 km, uma mantendo 90 km/h e, a outra, os 110 km/h, sempre conduzindo economicamente.

Na volta mais lenta, atingimos 15,1 km/l e, na mais rápida, 12,3 km/l. Lembrando que o motor dessa versão utiliza, somente, gasolina.

No teste de consumo urbano rodamos por 25,2 km em velocidades entre 40 e 60 km/h, fazemos 20 paradas simuladas em semáforos e vencemos 152 metros de desnível entre o ponto mais baixo e o mais alto do circuito.

Neste severo teste, o Compass atingiu uma média de 7,2 km/l com gasolina. O sistema stop&start funcionou com grande eficiência, desligando e ligando o carro em todas as paradas nas partes planas e em decidas, de forma rápida e quase imperceptível.

Quando avaliamos a picape RAM Rampage RT, versão esportiva que utiliza este mesmo powertrain, opinamos que só valeria a compra para quem aceitasse abrir mão de conforto acústicos e de marcha, pois ela sacrifica muito essas duas características em nome da esportividade.

No caso do Compass Blackhawk, essas diferenças são perceptíveis, sim, mas não tornam o seu uso diário cansativo.

Para quem faz questão de desempenho, essas perdas de conforto, e o valor pago a mais, podem se justificar pelo prazer de “pilotar” um utilitário verdadeiramente esportivo.

Fotos: Amintas Vidal

*Colaborador

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2008 GT recoloca Peugeot na briga mais acirrada do momento

Atualizado e reestilizado, modelo está entre os melhores SUVs compactos do mercado

Amintas Vidal*  (Publicado no Diário do Comércio – Edição: 03/01/2025)

Faz tempo que o modismo automotivo é o utilitário esportivo (SUV). Atualmente, os modelos compactos são os mais vendidos deste segmento.

Não por acaso, foi o que ganhou o maior número de novos modelos, gerações e reestilizações nos últimos anos.

De tão pujante a categoria, além dos SUVs compactos originais, as montadoras modificam hatches compactos para que sejam vendidos como utilitários.

Ou, até mesmo, lançam novos hatches com design de SUV, dando visual de “jipinho” a qualquer modelo de dois volumes.

Felizmente, os SUVs compactos originais são os mais comprados pelo consumidor brasileiro, eles são os líderes entre todos os utilitários esportivos.

Agora, com a segunda geração do 2008, a Peugeot volta à briga nesta batalha com um modelo capaz de encarar a concorrência.

O Veículos recebeu o Peugeot 2008 GT T200, ano 2025, para avaliação. No site da montadora, seu preço de tabela é R$ 169,99 mil, R$ 20 mil acima de seu valor de lançamento e R$ 15 mil acima da promoção vigente no momento em que essa avaliação foi realizada.

Este preço é válido para a cor preta metálica. As cores cinza metálica e branca perolizada, as únicas outras opções deste enxuto trio, custam R$ 2 mil a mais.

Todas as versões do Peugeot 2008 vêm completas de série, sem opcionais.  A GT é a versão de topo da gama, a única com ADAS, 6 airbags, faróis em LED com projetor, quadro de instrumentos 3D, paddle shifiters, teto solar panorâmico e retrátil e capota pintada em preto.

Outros destaques são: multimídia com tela de 10 polegadas, espelhamento para Apple CarPlay e Android Auto sem cabo; câmera de estacionamento com visão virtual de 360°; carregador de celular com ventilação; ar-condicionado automático e digital; chave presencial; retrovisores com rebatimento elétrico; bancos revestidos em camurça e material sintético que imita o couro e roda diamantada de 17 polegadas calçadas com pneus na medida  215/60 R17.

Motor e Câmbio – O motor do 2008 é de origem Fiat, o GSE Turbo 200. Ele conta com o MultiAir III, sistema eletro-hidráulico de controle entre o eixo de comando e as válvulas de admissão, permitindo variar a abertura delas em período, em amplitude e, até mesmo, em frequência.

Essa e outras inovações resultam em elevados números para um bloco de 999 cm³. Em potência, ele atinge 130/125 cv às 5.750 rpm, com etanol e gasolina, respectivamente.

Seu torque máximo é de 200 Nm, ou 20,4 kgmf, sempre às 1.750 rpm, com ambos os combustíveis.

O câmbio é automático do tipo CVT com sete (7) marchas programadas, cambiadas manualmente em sua alavanca ou pelos paddle shifiters, e automaticamente, em acelerações vigorosas.

Lançado em 2024 no Brasil, este 2008 montado na Argentina é a segunda geração do modelo. Ela surgiu em 2021 na Europa e foi reestilizada em 2023.

A Peugeot vendeu a versão 100% elétrica do SUV em nosso mercado, sem a reestilização, e importada da Espanha.

Identidade – Agora, ambas estão atualizadas com a Europa. Trocaram os “dentes de sabre”, como assinatura luminosa, pelo DRL formado por três ranhuras abaixo de cada farol que fazem lembrar as “garras do leão”, identidade dianteira presente em todos os novos Peugeot.

Grades maiores, novo para-choque e a adoção da nova logomarca da Peugeot completaram as mudanças na dianteira desta reestilização. Atrás, a nova assinatura das lanternas, agora com volume 3D, é a grande diferença. Lateralmente, apenas novas rodas.

Estes modelos de segunda geração, assim como o também atualizado Peugeot 208, usam a mesma plataforma, a Common Modular Plataform, nas configurações CMP ou e-CMP, conforme a motorização.

Além da Peugeot, essa base já é usada na atual linha de compactos da Citroën e irá contemplar, futuramente, outros veículos da Fiat e da Jeep.

Espelhado do SUV médio 3008, essa nova geração é, praticamente, um 3008 em escala reduzida. Mas, pequenos detalhes fizeram o 2008 ficar mais proporcional e harmônico.

Como no 2008 o teto é mais baixo, os vidros são mais estreitos e as laterais menos altas do que no 3008, o SUV compacto ficou mais parrudo, muito mais musculoso.

Interior – O 3008 também influenciou o interior da “linha 2” da Peugeot. Tanto o 208, quanto o 2008, têm arquitetura interna semelhante à do irmão maior.

O painel verticalizado, formado por dois níveis faceados e com arestas realçadas, assim como as extremidades finalizadas com saídas de ar trapezoidais, são os elementos de design que migraram do 3008 para o 2008 e o 208 imprimindo o mesmo DNA em todos os interiores.

Apesar de idênticos em seu desenho, o interior do 2008 à combustão utiliza materiais mais simples que o do e-2008.

Nele, todos os painéis são rígidos, apenas os apoios de braço recebem material macio ao toque, pelo menos, nas quatro portas, algo raro neste segmento.

Mas, os detalhes cromados, em alumínio fosco e em preto brilhante permanecem, assim como as teclas de comando inspiradas em elementos aeronáuticos, conjunto que forma ambientação esportiva e requintada ao mesmo tempo. Porém, sua arquitetura é mais esportiva que o design.

O 2008 é o SUV compacto com a ergonomia mais esportiva entre os seus concorrentes. Nele, é possível assentar bem baixo, quase como em um sedan.

Essa posição combina com o pequeno volante e o painel que é visto por cima do mesmo, recurso chamado de I-Cockpit.

Banco, pedais e volante ficam alinhados e os demais comandos não exigem grande movimentação dos braços para serem alcançados, acertos que ajudam a vida a bordo.

Números – Comparando com o hatch Peugeot 208, o SUV 2008 tem 6,7cm a mais de entre-eixos, alcançando 2,60 metros.

Na prática, essa diferença parece ser bem maior, pois o 2008 tem muito mais espaço no banco traseiro que o hatch.

Em sua cabine, quatro adultos e uma criança têm área de sobra para pernas, ombros e cabeças. Os bancos apoiam bem todos os ocupantes.

Com 4,30 metros de comprimento, 1,55 metro de altura e 1,77 metro de largura distribuídos proporcionalmente em sua carroceria, seu interior é mais espaçoso do que sugere o visual externo. Até o volume do porta-malas surpreende: são 405 litros líquidos.

Mas, o design interno quase minimalista suprimiu botões do ar-condicionado e do multimídia, e grande parte dos comandos destes sistemas é realizada por toques na tela deste último.

Os botões no volante e as alavancas satélites concentram as operações do painel digital 3D, do computador de bordo, do sistema de áudio e dos auxílios à condução, o ADAS.

Em princípio, é uma estrutura confusa, mas, com o tempo, acostuma-se, ficando fácil operar tudo.

Tecnologias – Todos estes sistemas funcionam muito bem. O ar-condicionado é eficiente em tempo de resfriamento e manutenção da temperatura, mas poderia ser melhor se houvessem saídas de ar para na parte de trás da cabine.

As belas e estreitas saídas de ar frontais tornam a ventilação um pouco ruidosa, mas apenas da terceira para as outras velocidades mais altas.

O multimídia é 100% operado por toques, pois existe apenas um botão giratório para o volume.

A base avançada abaixo da tela serve de apoio para a mão, facilitando sua utilização. Atualizado em relação ao e-2008, seu grafismo é menos genérico e o espelhamento é sem cabo.

O brilho da tela, a definição da imagem, a sensibilidade ao toque estão na média do mercado. A proporção desta tela não é a tradicional 16:9, ela é mais comprida.

Sendo assim, as imagens dos aplicativos aparecem no tamanho que teriam em uma tela menor.

O sistema de áudio tem mais potência do que o normal para equipamentos sem assinatura de marca especializada em sonorização, mas nos volumes mais altos ocorrem distorções.

O quadro de instrumentos em 3D tem efeito simplificado em relação ao do e-2008, mas ainda é um diferencial. Configurável, ele mostra informações em tamanhos legíveis em um layout limpo.

Visibilidade – A visibilidade do 2008 é boa para um SUV. Mais baixo do que os seus concorrentes, até para trás é possível visualizar o fluxo nas vias.

As largas colunas “C” criam grandes pontos cegos na visão cruzada. Contudo, os sensores de aproximação e a câmera 360° virtual são muito úteis.

Pacote de tecnologias embarcado é bom, mas o que se destaca é a dinâmica do modelo

O ADAS do Peugeot 2008 não tem controle de cruzeiro adaptativo (ACC), como no e-2008. Mas, existe a detecção de colisão eminente com frenagem automática de emergência e o detector de ponto cego, sistemas que consideramos os mais importantes.

Completando, existem a correção e centralização em faixas, o farol alto automático e o leitor de placas de velocidade, conjunto exclusivo da versão GT. Todos são precisos, sem destaques.

Recurso muito melhor do que em toda a concorrência, o carregador de celular é diferenciado. Ele tem refrigeração dedicada em um compartimento que pode ser fechado, vira uma “geladeira” que não deixa o celular esquentar ao ser recarregado, além de esconder o mesmo na cabine.

Outra característica que muda o uso diário do modelo é sua chave presencial. Basta aproximar do carro que as portas destravam e os retrovisores se abrem. Afastando, tudo se fecha.

Dinâmica – Tecnologias à parte, o que encanta no 2008 é a sua dinâmica. O desempenho não é excepcional, mas é convincente. Segundo a Peugeot, ele acelera de 0 a 100 km/h em 10,1 segundos.

Além dos acertos em altura e posição de dirigir, a direção é muito direta, responde rapidamente ao mínimo esterço, deixando o seu controle direcional parecido ao de modelos mais baixos, semelhante aos hatches e sedans esportivos.

O baixo centro de gravidade, os largos pneus e as suspensões bem calibradas, mais firmes, dão um “chão” a este Peugeot que é muito raro em carros não projetados para a esportividade.

Mesmo assim, a rigidez da plataforma, a robustez das suspensões e o ótimo isolamento acústico garantem conforto de marcha e acústico superior à média da categoria.

O nosso teste padronizado de consumo rodoviário não pode ser realizado. Uma barreira caiu no meio do circuito, na semana da avaliação.

Fizemos viagem de 400 km para o interior de Minas Gerais. Com cinco adultos e bagagem, conduzimos economicamente e com gasolina.

Descendo por 200 km para o nosso destino, atingimos 15,2 km/l. Subindo em retorno, registramos 14,8 km. Boas médias, mas, relativamente, o consumo urbano foi ainda melhor.

Em nosso circuito urbano de 6,3 km, realizamos quatro voltas, totalizando 25,2 km. Simulamos 20 paradas em semáforos com tempos entre 5 e 50 segundos.

O Peugeot 2008 finalizou este exigente teste com 9,2 km/l de gasolina, mesmo sem contar com sistema stop/start.

O novo 2008 está em pé de igualdade com seus concorrentes, Volkswagen T-Cross, Hyundai Creta e o Chevrolet Tracker, e chega a superá-los em muitos aspectos, o que o traz de volta a essa batalha.

Informações de mercado registram filas de espera pelo SUV da Peugeot, um bom começo para o modelo.

Fotos: Amintas Vidal

*Colaborador

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Mercedes-Benz lança Sprinter elétrica no mercado nacional

Modelo chega ao Brasil, importado da Alemanha, em três diferentes versões

Da Redação  (Publicado no Diário do Comércio – Edição: 20/12/2024)IMGL0295

A Mercedes-Benz Cars & Vans Brasil lançou no País a nova van elétrica eSprinter, pioneira do segmento eletrificado no mercado internacional.

A deste mês, os clientes poderão tornar sua frota mais sustentável e econômica com uma Sprinter totalmente elétrica e livre de emissões de CO².

De acordo com a fabricante, o veículo apresenta a maior autonomia do segmento, com 478 km, e será disponibilizado inicialmente nas versões Truck, Furgão e Furgão Vidrado, com PBT de 3,5 e 4,25 toneladas.

Com eficiência otimizada, o modelo apresenta uma série de inovações técnicas que proporcionam uma condução mais confortável e segura, além de tornar a utilização comercial mais sustentável.

A linha conta com duas opções de bateria (81kWh e 113kWh) para oferecer a melhor relação entre autonomia e capacidade de carga aos clientes brasileiros.

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“O lançamento da Sprinter elétrica no Brasil representa um marco muito importante para a marca, pois reforça o nosso compromisso com a sustentabilidade e a inovação no País. Este é um passo fundamental para atender à crescente demanda por soluções de transporte mais eficientes e ecológicas. Além disso, o produto está alinhado com as necessidades de um mercado que está cada vez mais consciente da importância da redução de emissões e de operações eficientes. Com a chegada da eSprinter, além de ampliarmos ainda mais a nossa oferta de veículos, oferecemos uma alternativa sustentável para os nossos clientes e colaboramos para um futuro com menos emissões”, afirmou Ronald Koning, presidente e CEO da Mercedes-Benz Cars & Vans Brasil.

Pensando em uma experiência completa na aquisição do produto, a Mercedes-Benz se preocupou em estabelecer uma parceria com a WEG, empresa multinacional brasileira fabricante de equipamentos elétricos e eletrônicos com um portfólio amplo de soluções para recarga veicular.

Dessa forma, a marca fornece os equipamentos necessários e orientações sobre a melhor estratégia de recarga para cada negócio. A aquisição do equipamento é opcional, tendo em vista que existem clientes que já possuem uma estrutura de recarga.

Carregamento – Como todas as vans elétricas da Mercedes-Benz, a nova eSprinter é capaz de carregar tanto com corrente alternada (AC) quanto com corrente contínua (DC).

O carregador a bordo, que converte a corrente no veículo quando a recarga é feita com corrente alternada, como em uma wallbox, tem uma potência máxima de 11 kW.

Para minimizar o tempo de recarga para os clientes, o veículo pode ser carregado com até 50 kW em estações de carregamento rápido. Para os clientes, a recarga rápida de 10 a 80% da capacidade leva cerca de 93 minutos para a bateria de 113 kWh.

A nova eSprinter é versátil e possibilita que os clientes optem por uma maior autonomia ou capacidade de carga, devido a uma ampla gama de versões disponíveis.

Equipada com a maior bateria disponível no mercado, a autonomia é de até 478 quilômetros, com base na metodologia de testes europeia WLTP (Worldwide Harmonised Light Vehicles Test Procedure) que avalia e certifica a eficiência energética e as emissões de gases de escape de veículos para o continente.

Dessa forma, o alcance certificado torna o veículo ideal tanto para o uso urbano diário quanto para distâncias mais longas.

A tecnologia de lítio-ferro-fosfato (LFP) elimina o uso de cobalto ou níquel, sendo ideal para veículos comerciais leves devido à sua alta durabilidade.

Com capacidade de carga de até 14 metros cúbicos e peso bruto total permitido de até 4,25 toneladas, a eSprinter com tração traseira é tão versátil quanto sua versão com motor à combustão, informou a Mercedes.

Layout Modular – A nova eSprinter tem como base um novo conceito composto por três módulos, facilitando a adaptação da plataforma a uma infinidade de variantes de veículos.

O módulo frontal contém todos os componentes de alta voltagem e pode ser combinado com todas as versões, independentemente da distância entre eixos e do tamanho da bateria.

A bateria de alta voltagem integrada está localizada no módulo central, protegida por um robusto invólucro no assoalho do veículo.

Essa localização resulta em um centro de gravidade baixo e influencia positivamente o comportamento do veículo.

Além disso, o módulo traseiro abriga o motor elétrico compacto e potente, que aciona diretamente o eixo traseiro.

Trem de força elétrico tem potência máxima de 150 kW e torque de 400 Nm

Os principais componentes do trem de força elétrico da nova eSprinter incluem duas inovações: o motor eficiente e o eixo traseiro elétrico. Ambos são instalados pela primeira vez em uma van elétrica da Mercedes-Benz.

O motor síncrono de ímã permanente (PSM), que pesa cerca de 130 kg, é caracterizado por alta eficiência e gestão térmica otimizada.

O motor está disponível com a potência de 150 kW máxima e entrega um torque de até 400 Nm.

Para o cliente, a combinação do motor eficiente e do eixo traseiro elétrico traz vantagens em relação às conversões e soluções de carrocerias, comprimentos de veículo (5.392 mm e 6.697 mm), peso bruto máximo (até 4,25 toneladas) e capacidade para rebocar até 1,5 toneladas.

Tecnologia – O Assistente Ativo de Frenagem (ABA) presente em toda a linha Sprinter é um dos diversos sistemas de assistência oferecidos pela marca.

O item fornece apoio de frenagem em situações de emergência. Outras funcionalidades incluem o Alerta de Ponto Cego e o Alerta de Fadiga.

A alta tecnologia não se aplica apenas aos sistemas de segurança, uma vez que três modos de condução diferentes permitem personalizar o desempenho e o consumo de energia da eSprinter.

O modo Comfort oferece toda a potência e torque disponíveis, enquanto o modo Economic limita a potência do motor para maior eficiência e o modo Maximum Range reduz ainda mais a potência do motor, limitando o uso de funcionalidades como o controle de clima para otimizar ao máximo a autonomia.

A frenagem regenerativa, que converte a energia cinética em energia elétrica, também contribui para maximizar a autonomia.

Existem quatro níveis manuais de recuperação selecionáveis (D-, D, D+, D++), controlando a incidência do modo gerador por parte do eixo propulsor.

Tal ativação faz com que a inércia do veículo carregue as baterias, aumentando a autonomia e reduzindo consideravelmente o uso dos freios nos níveis mais intensos.

Pacote de Serviços – O pacote de serviços já incluso no preço do veículo cobre os custos de manutenção de acordo com o manual de serviços e as especificações do fabricante para os primeiros quatro serviços dentro dos primeiros quatro anos ou até um máximo de 160 mil km considerando que cada intervalo tem 40 mil km.

Com o certificado de bateria gratuito, a Mercedes-Benz AG garante, por um período total de 8 anos a partir da entrega ou do registro inicial, ou até 160 mil km, que a capacidade restante máxima das baterias de alta voltagem não será inferior a 70% da capacidade inicial. Além disso, os veículos saem de fábrica com dois anos de garantia.

O conceito modular da nova eSprinter permite sinergias máximas na produção e, portanto, economias de escala correspondentes.

Os locais de produção do novo eSprinter são as fábricas da Mercedes-Benz Vans em North Charleston (EUA), além de Düsseldorf e Ludwigsfelde, na Alemanha.

As versões que chegam ao Brasil vêm das fábricas alemãs. Ao todo, a Mercedes-Benz Vans está investindo cerca de 350 milhões de euros no produto de 2021 a 2024, sendo cerca de 150 milhões de euros desse valor destinados ao ajuste da produção nas três fábricas.

A Mercedes-Benz eSprinter está disponível no mercado brasileiro nas versões Truck, Furgão e Furgão Vidrado de 3.5 e 4,25 toneladas com preço público sugerido a partir de R$ 482,90 mil.

Fotos: Malagrine / Mercedes-Benz / Divulgação

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Nova geração da Honda ADV traz motor mais potente e evoluções técnicas

Scooter já teve cerca de 50 mil unidades produzidas na planta de Manaus (AM)

Da Redação  (Publicado no Diário do Comércio – Edição: 13/12/2024)

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Lançada no princípio de 2021, a Honda ADV herdou da X-ADV, o conceito de scooter aventureira.

O sucesso mundial da antecessora, dotada de motor bicilíndrico de 750 cc, foi repetido pela ADV equipada com o motor de 150 cc da Honda PCX.

Genuína aventureira urbana, a Honda ADV atraiu clientes entusiasmados pela estética Adventure, na qual formas agressivas e robustas exaltam um estilo de vida ousado.

Para além destes fãs, outra significativa parcela de usuários foi atraída por aspectos como as suspensões de curso elevado, pneus mistos e uma posição de pilotagem que favoreceu utilizações com mais conforto em pisos irregulares

O resultado desta proposta foi de nada menos do que 50 mil unidades (até novembro de 2024) fabricadas em Manaus (AM), número que confirma a plena da adequação do modelo às condições brasileiras e necessidades de diferentes tipos de usuários.

Para 2025, a Honda ADV traz uma evolução, chegando à sua segunda geração aperfeiçoada em diversos aspectos, técnicos e estéticos, porém preservando a personalidade que fez dela uma scooter exclusiva no segmento.

Agora, a Honda ADV 160 chega à linha 2025, com o caráter exclusivo reforçado por inúmeras modernizações.

O motor da ADV 160 2025 é certamente um dos pontos altos desta nova geração. É o mesmo que equipa a Honda PCX 160, apresentada há cerca de dois anos, motor este que pertence à geração eSP+ (enhanced Smart Power Plus) caracterizada pelo aumento da capacidade cúbica e adoção do cabeçote de quatro válvulas, que proporcionou a elevação de potência e torque.

A chegada do sistema HSTC (Honda Selectable Torque Control) é outro ponto de evolução da ADV 160 (2025), pois permite o melhor aproveitamento da potência e torque com segurança, já que atua para limitar perdas de tração do pneu traseiro em pisos de baixa aderência.

No que diz respeito à transmissão, a ADV 160 mantém o sistema CVT (Continuous Variable Transmission).

O chassi da scooter foi redesenhado, proporcionando aumento de resistência em razão do desempenho superior oferecido pelo motor.

O mesmo pode ser dito em relação às suspensões com novo ajuste, preservando as mesmas características: telescópica na dianteira e com dois conjuntos mola/amortecedor na traseira.

A frenagem permanece com disco na dianteira e traseira, com sistema ABS de um canal à frente.

Design – Do ponto de vista do design, a ADV 160  traz modernizações sem alterar sua personalidade.

Os destaques são o para-brisa regulável mais protetivo, a nova conformação do assento que resultou em menor distância deste em relação ao solo, compartimento sob o assento de maior dimensão, novo painel LCD e atualizações na carenagem.

Importante elemento, seja do ponto de vista do design como da praticidade, é o para-brisa, de maiores dimensões, que permanece com dois níveis de regulagem, que altera em 75 mm a altura da posição mais baixa à mais alta.

O painel LCD tem design inédito, e incorpora um conta-giros às diversas informações oferecidas, entre as quais o indicador de consumo de combustível (médio e instantâneo), hodômetro (A, B e Total), velocímetro digital, nível de combustível, voltímetro, temperatura do ar e aviso para troca do óleo.

Luzes alerta monitoram o funcionamento do HSTC (on/off) temperatura do motor, sistema ABS, Smart Key e o Idling Stop, entre outras.

Um comando multifuncional posicionado entre guidão e painel permite selecionar diferentes operações como ligar e desligar o HSTC ou acessar o menu de configurações.

Estética – Elementos importantes do ponto de vista estético, como o para-lama dianteiro e a ponteira de escape, têm desenho inédito, assim como a cobertura do radiador do sistema de arrefecimento.

O assento foi redesenhado e está mais estreito em sua porção anterior, o que ajuda nas manobras de estacionamento pela maior facilidade de movimentação das pernas e alcance dos pés no solo.

Característica indissociável das scooters, o compartimento sob o banco ganhou dois litros de capacidade (de 27 para 29 litros), o que permite abrigar um capacete integral e outros objetos como traje impermeável, bolsa ou pasta de documentos.

O comando de abertura do banco é uma tecla posicionada à direita do escudo frontal, logo abaixo do comutador da trava de guidão e partida.

Tal tecla aciona, também, a portinhola de acesso ao bocal do tanque de combustível, que traz encaixe para a tampa do reservatório durante a operação de abastecimento.

A chave presencial do tipo Smart Key pode acionar um útil alarme antifurto. Um prático porta-luvas na porção esquerda do escudo frontal tem 2 litros de capacidade e conta com tomada USB para facilitar a recarga de smartphone.

As alças traseiras destinadas ao passageiro, as pedaleiras e a porção do banco elevada proporcionam segurança, conforto e relaxamento durante trajetos a dois.

Potência foi elevada de 13,2 cv para 16 cv e a scooter conta com câmbio CVT

A scooter é equipada com o inédito motor monocilíndrico SOHC de quatro válvulas arrefecido a líquido. Como já dito anteriormente, ele incorpora a tecnologia eSP+.

A potência máxima foi elevada de 13,2 cv do ADV precedente para 16 cv. No torque máximo, o ganho foi de 1,38 kgmf para 1,49 kgmf.

A elevação da capacidade cúbica de 149,3 para 156 cm3 deriva do diâmetro do cilindro aumentado de 57,3 mm para 60,0 mm. Já o curso teve redução, de 57,9 mm para 55,5 mm.

O curso do pistão menor criou o espaço para o novo cabeçote de quatro válvulas. Outra alteração diz respeito à taxa de compressão, que de 10,6:1 passou a 12,0:1.

A câmara de combustão compacta dotada de quatro válvulas aumentou a eficiência do motor pela maior capacidade de admissão da mistura ar-combustível e sucessiva exaustão de gases queimados.

Um novo virabrequim, mais rígido, permitiu alcançar rotações elevadas e maior potência com reduzidas vibrações e ruído.

Um sistema que direciona um jato de óleo na parte interna do pistão, tecnologia já usada no motor da CRF 450R, permite melhor arrefecimento e avanço do ponto de ignição, favorecendo a entrega de potência e durabilidade.

O motor da ADV 160 conta com um tensor hidráulico da corrente do comando que reduz as vibrações internas, melhorando a economia de combustível e a eficiência do motor em geral.

Transmissão – O sistema CVT foi especificamente ajustado para a ADV 160  e a maior potência e torque de seu novo motor.

Reconhecido por atuar de maneira progressiva, a conexão entre o acionamento do acelerador e o consequente ganho de velocidade é uma importante qualidade deste sistema de transmissão, e diretamente relacionada ao prazer de pilotar e pleno controle da scooter nas mais variadas situações de utilização.

O chassi de aço tipo monobloco da ADV 160 2025 foi redesenhado para se adequar à maior potência e torque oferecidos pelo novo motor. A geometria do chassi, com ângulo de cáster de 26,5º e trail de 85 mm, permite a agilidade ideal tanto em uso urbano como nos trajetos realizados em estradas sem pavimentação.

A suspensão dianteira do tipo telescópico oferece um curso de 130 mm, garantindo conforto e competente absorção das irregularidades.

Na traseira, o sistema de suspensão se vale de um par de conjuntos mola-amortecedor com reservatório separado, Twin Subtank Showa, com curso de 110 mm e mola progressiva de três estágios.

As rodas de liga leve são calçadas com pneus sem câmera tipo on-off, de medida 110/80-14 na dianteira e 130/70-13 na traseira.

O freio a disco dianteiro tipo Wave tem 240 mm dispõe de cáliper de duplo pistão e sistema ABS. Na traseira o disco, também tipo Wave, tem 220 mm e cáliper de pistão simples.

A Honda ADV 160, linha 2025, chega às concessionárias de todo o Brasil a partir de janeiro do próximo ano.

A garantia é de 3 anos, sem limite de quilometragem, mais óleo Pro Honda grátis em sete revisões (o fornecimento gratuito do óleo é válido a partir da 3ª revisão).

O intervalo de manutenção é de 6.000 quilômetros ou 6 meses após a primeira revisão, que deve ocorrer com 1.000 quilômetros ou 6 meses.

As cores disponíveis são vermelho perolizado e cinza metálico. O preço público sugerido, base São Paulo/SP, que não inclui despesas com frete ou seguro, é de R$ 24,53 mil.

Fotos: Honda / Divulgação

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