Kawasaki anuncia recall da Ninja ZX-4R

A Kawasaki Motores do Brasil enviou uma nota para a imprensa especializada informando sobre a campanha de chamamento (recall) da Ninja ZX-4R.

Leia, abaixo, o comunicado na íntegra:

A Kawasaki Motores do Brasil Ltda. convoca os proprietários das motocicletas modelo Ninja ZX-4R modelos 2024, fabricadas no ano de 2023, com números de chassi abaixo, a agendar uma visita a uma das concessionárias autorizadas Kawasaki para realizar a substituição das quatro velas de ignição.

O uso da motocicleta deverá ser suspenso imediatamente até que o reparo seja realizado.

Modelo

Ano Modelo

Faixa de numeração chassis envolvidos

Total envolvidas

Ninja ZX-4R

2023/2024

96PZXSR1*RFS00001 ~ 96PZXSR1*RFS00156

156

Foi identificado que, para o aperto final das velas, o dispositivo de instalação pode ter ficado inclinado, gerando estresse e uma possível ruptura do isolante da vela. Assim, o motor pode apresentar falha no funcionamento. O uso contínuo nesta condição pode resultar em desligamento involuntário do motor, que pode gerar acidentes fatais.

Os agendamentos estão disponíveis a partir de 06/05/2024 e o tempo estimado para a realização do reparo pode levar aproximadamente 1h30 (uma hora e meia) e o serviço é gratuito.

Para mais informações: ligue 0800-773-1210 – de segunda-feira a sexta-feira das 8h às 19h.

Arte-RECALL

Mitsubishi apresenta as séries especiais L200 Triton Sport Terra e Urban

Com mercado de picapes em alta, montadora japonesa busca aumentar sua fatia

Da Redação  (Publicado no Diário do Comércio – Edição: 03/05/2024)

Mitsubishi L200 Urban 2

A Mitsubishi Motors apresentou, nessa semana, duas séries especiais de sua picape L200 Triton Sport: Terra e Urban.

Os modelos chegam ao mercado nacional limitados à, apenas, 200 unidades cada. Elas trazem personalidades distintas, que buscam ser úteis e agradar ambos os lados.

Com aparência que denota a vida no campo, a série L200 Triton Sport Terra traz bancos em couro com desenhos que remetem a elementos encontrados nas tradicionais sedes de fazendas do interior do Brasil, carroceria em duas cores e acabamentos exclusivos.

Já a L200 Triton Sport Urban traz aparência mais arrojada que evoca à performance e robustez da linha L200, características bastante importantes para o dia a dia no trânsito das grandes cidades.

As séries especiais são fruto da alta capacidade que a fábrica da Mitsubishi Motors instalada em Catalão (GO) possui de produzir veículos personalizados, que atendem às demandas do consumidor brasileiro.

Para Mauro Luis Correia, CEO da Mitsubishi, “o mercado de picapes está em uma ascensão notável, impulsionado pela demanda crescente por veículos versáteis e robustos, que atendam tanto às necessidades profissionais do campo quanto às necessidades pessoais dos consumidores das grandes metrópoles do País. Nossa montadora está comprometida em oferecer produtos e serviços, trazendo picapes que combinam um desempenho excepcional, inovação tecnológica e design arrojado, proporcionando aos nossos clientes uma experiência de condução incomparável em qualquer terreno e em todas as ocasiões”.

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L200 Triton Sport TerraComercializada com preço a partir de R$ 319,99 mil, a L200 Triton Sport Terra traz carroceria em duas cores, nas opções preto Ônix, cinza Londrino, branco Fuji e bege Jizam, todas com a parte inferior em marrom escuro, uma referência direta ao estilo do campo.

Tal referência é reforçada por uma série de detalhes externos e internos em acabamento marrom. É o caso das partes inferiores do para-choque dianteiro, carroceria e para-choque traseiro.

Ela conta, também, com novas rodas de aro 20, que possuem acabamento diamantado e com pintura de fundo que remete ao marrom utilizado na carroceria.

Já os pneus 265, que possuem um desenho de ombro mais quadrado, aumentam a sensação de largura deles.

A grade frontal, skid plate traseiro e dianteiro com acabamento na cor prata e o rack de teto em preto fosco geram um bonito conjunto visual, principalmente por serem acompanhados de um emblema e brasão exclusivos remetendo à série especial.

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O exclusivo brasão Terra que identifica esta versão está presente nas portas dianteiras, tampa da caçamba e, também, no painel da picape.

Ele conta com elementos do mundo agro que representam o plantio de grãos, a atividade pecuária, o estilo do campo, e as cinco estrelas que remetem à quinta geração da L200 Triton.

O capô traz novas molduras bicolores com símbolo 4×4, trazendo mais robustez à frente do veículo, enquanto as laterais possuem estribos elétricos como item de série, para maior comodidade dos ocupantes.

Já a tampa traseira possui sistema para auxílio na abertura e guarnições de vedação que minimizam a entrada de poeira e água no interior da caçamba.

A caçamba, por sua vez, recebeu uma nova cobertura com acionamento elétrico por meio de controle remoto, iluminação LED e uma tomada 12V no seu interior, perfeitas para carregamento ou descarregamento de carga à noite.

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Além de tudo isso, ela ainda é revestida com o acabamento de poliureia, que confere excelente resistência a abrasão e corrosão.

Ainda na caçamba, uma rede multifunções com quatro pontos de fixação ajuda na segurança do transporte de bagagens e materiais necessários para o dia a dia no campo, permitindo aos consumidores diversas colocações conforme o que for preciso para cada momento.

Interior – O interior da L200 Triton Sport Terra foi desenhado para remeter à vida no campo em todos os detalhes.

A começar pelo acabamento em tom amadeirado que reveste parte do console central, as saídas de ar e a manopla de câmbio.

Os bancos pretos são revestidos em material de alta qualidade, com brasões gravados em detalhe marrom no encosto e apoio de cabeça. Eles também contam com ajuste elétrico para o motorista.

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Tapetes exclusivos com detalhes marrom e bordados também foram desenvolvidos especialmente para a versão.

L200 Triton Sport UrbanVendida com preço a partir de R$ 309,99 mil, a L200 Triton Sport Urban está disponível em quatro opções de cores de carroceria: cinza Concrete Spot, preto Onix Peal, branco Fuji e azul Baikal.

Seu visual, segundo a fabricante, remete ao dinamismo das grandes cidades, especialmente por conta dos diversos detalhes em acabamento preto brilhante, presente na parte inferior do para-choque, dos paralamas, da grade dianteira e do para-choque traseiro.

Em contraste, acabamentos em preto brilhante estão presentes no teto, rack de teto, nos skid plates traseiro e dianteiro e no aerofólio de cabine.

Já as rodas de aro 18 e desenho exclusivo dão um toque a mais no visual arrojado que a versão oferece a seus clientes.

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O nome Urban, que identifica a versão, está presente logo à direita da tampa da caçamba, também nas novas molduras de capô e no painel da picape.

A tampa traseira possui sistema para auxílio na abertura e guarnições de vedação que minimizam a entrada de poeira e água no interior da caçamba. A caçamba, por sua vez, recebeu os mesmos cuidados e itens presentes na série especial Terra.

Já o habitáculo também foi especialmente pensado em atender aos gostos dos clientes das grandes cidades.

O acabamento em preto brilhante, generoso nas peças externas também é abundante na cabine e reveste a moldura do console central e das saídas de ar do painel e a manopla de câmbio.

Os bancos, com ajustes elétricos para motorista, são revestidos em material sintético que imita o couro, na cor preta, assim como os acabamentos das portas que dão um tom mais esportivo à versão.

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Robustos, os dois modelos também são versáteis, contando com conforto e tecnologia

O sistema de entretenimento traz tela sensível ao toque de 7 polegadas totalmente integrado aos melhores smartphones do mercado por meio das tecnologias Apple CarPlay e Android Auto.

Exclusivamente nas séries especiais Terra e Urban, estão presentes novos autofalantes premium da JBL com subwoofer portátil que pode se transformar em uma caixa de som e ser levado para qualquer lugar, trazendo mobilidade e exclusividade.

Já o ar-condicionado digital dual-zone é bastante eficiente e conta com sistema de captação de ar para distribuição aos ocupantes traseiros por meio de saídas de ar colocadas no teto, que permitem a refrigeração de toda a cabine de forma mais rápida, ao captar o ar refrigerado da primeira fileira e transferir para a fileira de trás.

Os passageiros do banco traseiro podem ajustar a intensidade da ventilação em até quatro níveis, por meio de um comando localizado no teto.

Câmbio e Motor – Assim como as demais L200 Triton Sport, as séries especiais Terra e Urban são equipadas com o sistema de transmissão automática de seis (6) velocidades com opções para trocas sequenciais na alavanca seletora e paddle shifters na coluna de direção.

Sua relação de marchas foi bem calibrada para utilizar todo torque máximo do motor em baixas rotações e todo o conforto com o mínimo de vibrações e ruídos na cabine em velocidade de cruzeiro.

O motor é o 2.4 Turbodiesel de quatro cilindros com estrutura leve em alumínio, o que ajuda a otimizar o consumo de combustível.

Ele traz a tecnologia de válvulas variáveis MIVEC e turbina de geometria variável, que o torna capaz de desenvolver 190 cv de potência e torque de 43,9 kgfm.

Tração 4×4 – As novas séries especiais da L200 Triton Sportn são versões robustas no 4×4 com a adoção do exclusivo Off-Road Mode, um moderno e tecnológico recurso que deixa a picape ainda mais preparada para encarar os mais variados terrenos.

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São quatro opções que garantem o desempenho em diversos tipos de piso: Cascalho, Lama/Neve, Areia e Pedra.

Cada modo tem uma configuração específica e todas são capazes de otimizar a tração para cada tipo de piso, alterando automaticamente a entrega de potência do motor e ajustando transmissão e os controles de estabilidade e de tração.

O sistema 4X4 Super Select oferece ao motorista quatro modos distintos de operação incluindo a reduzida, ideais para o tráfego em diferentes tipos de terreno.

Por meio do seletor no console central, ele pode facilmente escolher o melhor ajuste, dependendo do local e das características do piso:

2H – Usado para estradas e vias públicas, privilegia a economia de combustível com desempenho suave;

4H – Ideal para estradas em condição de chuva;

4HLc – Ideal para situações off-road como terra, lama e areia;

4LLc – Ideal para subidas ou descidas íngremes, rochas, areia e lama.

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Para situações em que uma ou mais rodas estão destracionando, a picape conta com o Sistema Ativo de Controle de Tração (ATC).

Ele monitora a rotação das rodas e atua desacelerando a roda que tem menos aderência, enviando a tração para a roda melhor apoiada ao solo. Adicionalmente controla o torque do motor para evitar escorregamentos.

Ambas as versões possuem, ainda, o Bloqueio de Diferencial Traseiro, que pode ser usado em situações onde os veículos possuem baixa aderência em uma das rodas e garante que as duas rodas de um mesmo eixo tracionem sempre juntas.

As séries especiais Terra e Urban da picape L200 Triton Sport estarão disponíveis em toda a rede de concessionárias Mitsubishi, nas cinco regiões do Brasil, a partir dos próximos dias.

Fotos: Fábio Aro / Mitsubishi Motors / Divulgação

Nissan Versa 2024 chegou com atualizações no design

Sedan compacto recebeu assinatura frontal mais dinâmica, igual à norte americana

Amintas Vidal*   (Publicado no Diário do Comércio – Edição: 26/04/2024)

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Em número de modelos disponíveis, hatches e sedans já foram os predominantes. Há dez anos, entre os 20 automóveis mais vendidos, 9 eram hatches e, 8, sedans. Apenas 2 utilitários esportivos (SUV) estavam nesta lista e 1 monovolume. Todos os 20 eram compactos.

No fechamento de 2023, os hatches sobrevivem com 6 exemplares, os sedans agonizam com apenas 3, e os SUVs massacram com 11 modelos, sendo 2 destes, médios, mostrando que essa tendência por utilitários esportivos está acabando com os outros segmentos.

Felizmente, fora desta lista dos 20 automóveis mais vendidos no ano passado existem alguns ótimos carros que não são SUVs.

A Nissan registra dois sedans, o compacto Versa e o médio Sentra. Eles são o 38º e o 46º modelo mais emplacado, respectivamente.

O Veículos recebeu o Nissan Versa Exclusive CVT (2024) para avaliação. No site da montadora, essa versão de topo de linha do modelo tem preço sugerido de R$ 130,19 mil.

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Este é o preço nas cores sólidas branca ou preta. Também existem as opções de pinturas metálicas (vermelha, azul, cinza, prata e branca), algumas com teto preto, todas com valor adicional de R$ 2 mil.

As versões do Versa vêm completas, não têm opcionais. Os principais equipamentos de série da versão Exclusive são: ar-condicionado automático e digital; multimídia Nissan Connect com tela de 8 polegadas e conexão com Apple CarPlay e Android Auto por fio; carregador de celular por indução; comandos de áudio, computador de bordo, controlador de velocidade e telefone no volante; direção elétrica progressiva; painel multifuncional de 7 polegadas com 12 funções; chave inteligente presencial (I-Key) com botão Push Start; acendimento inteligente dos faróis; bancos com forração em material sintético que imita o couro e rodas aro 17 polegadas, diamantadas e com pneus 205/50 R17.

Os dispositivos de segurança são muitos. Os destaques são: alerta de colisão frontal com assistente inteligente de frenagem (FCW/FEB); monitoramento de ponto cego (BSW); alerta de tráfego cruzado traseiro (RCTA); detector de objetos em movimento (MOD); câmeras 360° inteligente; seis airbags; freios ABS com controle eletrônico de frenagem (EBD) e assistência de frenagem (BA); controles de tração e estabilidade; sistema inteligente de partida em rampa (HSA); sensor de estacionamento traseiro; alerta de objetos no banco traseiro; DRL e faróis dianteiros em LED e faróis de neblina.

Motor e Câmbio – O motor do Nissan Versa não é turbo, mas é um moderno 1.6  bicombustível com 16V. Ele tem quatro cilindros, duplo comando por corrente e abertura de válvulas variável na admissão e no escape.

Contando com injeção indireta multiponto, atinge torque máximo de 15,3/15,2 kgmf às 4.000 rpm e potência de 113/110 cv às 5.600 rpm, com etanol e gasolina, respectivamente.

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O câmbio é automático CVT com simulação de seis (6) marchas e acoplamento por conversor de torque. Ele oferece modo Sport e Low (L), mas não permite comando manual das marchas.

O porta-malas do Versa comporta bons 482 litros mas, o tanque de combustíveis, apenas 41 litros. Suas dimensões são: 4,49 metros de comprimento; 2,62 metros de distância entre-eixos; 1,74 metro de largura (sem contar os retrovisores) e 1,47 metro de altura total.

Leve, pesa 1.139 kg. Sua carga útil surpreende, são 513 kg. Típico três volumes, sua distância mínima do solo é de apenas 143 mm, condição que favorece a aerodinâmica.

Com baixo coeficiente de arrasto aerodinâmico (0,32), o Versa acelera de 0 aos 100 km/h em 10,7 segundos e atinge velocidade máxima de 180 km/h, apesar deste motor aspirado ser pouco potente.

Visual – Nessa geração, o modelo deixou de ser racional para ser emocional. Ele perdeu o design funcional e careta para ser ousado, espelhado no Sentra, o sedan médio da marca.

Em 2020, o modelo ganhou a assinatura Nissan V-Motion que marca a dianteira com um aplique em “V” cromado interligando os faróis e direcionando uma linha para as laterais da carroceria.

Essa linha marcada por estes elementos corre no alto pelas laterais, paralela a uma segunda linha que une as maçanetas às lanternas traseiras.

O teto com queda suave, quase um coupé ao terminar além da metade do porta-malas, é separado das laterais por um aplique plástico preto, recurso que cria a ilusão de teto flutuante.

Agora, na reestilização do modelo 2024, o para-choque dianteiro é novo e recebeu uma abertura mais ampla para a grade principal, também em forma de “V”.

O elemento cromado foi fragmentado em segmentos horizontais, estes, aplicados nos extremos desta abertura. A dianteira ficou mais agressiva.

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Na lateral, apenas as rodas são novas. Atrás, foi aplicado um aerofólio sobre a tampa do porta-malas e o emblema da Nissan passou a ser o atual da marca, assim como foi renovado na grade e no volante.

Interior – O Versa e o Kicks (SUV) são projetos que utilizam as mesmas plataforma e mecânica. Além disso, usam diversas peças internas iguais. A partir do console central, subindo até ao fim do cluster do painel de instrumentos, todas as peças são idênticas em ambos.

A diferença está na parte superior do painel principal, pois existe um desenho exclusivo para cada modelo. Todas as outras peças, bancos, painéis de portas e puxadores receberam modificações sutis.

Sobressai a ótima qualidade dos materiais usados nessas peças. A parte central do painel principal é revestida com napa que imita couro, acolchoada e com costura aparente. Existem áreas revestidas e macias em todos os apoios de braço nas quatro portas, algo raro de se ver.

Os puxadores das portas são feitos em material que imita fibra de carbono. A única diferença é que as peças da frente têm um friso metálico no acabamento.

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Este padrão metálico se repete no raio inferior do volante, nas saídas de ar e em detalhes do ar-condicionado e do multimídia.

Ainda existem peças em preto brilhante e poucas cromadas, como as maçanetas, por exemplo. O revestimento dos bancos tem cores combinadas, detalhes que completam o requinte interno.

Espaço – A cabine do Versa acomoda pernas e ombros de cinco adultos com relativo conforto. Quatro viajam folgados, inclusive com apoio de braço traseiro.

Anteriormente, a cabeça de pessoas com mais de 1,80 metro esbarrava no teto nesta parte traseira. A Nissan trocou essa forração do teto, ampliando o espaço para as cabeças.

Já avaliamos os bancos dianteiros com a tecnologia exclusiva da Nissan no Kicks e no Sentra. Nesta avaliação do Versa, não achamos que apoio do corpo foi tão envolvente e que a espuma era tão densa como nestes outros modelos, mas estes bancos ainda estão acima da média para a categoria.

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A ergonomia do Versa é acertada. Os bancos dianteiros permitem que se assente em posição bem baixa. Os comandos estão todos à mão e o ar-condicionado e o multimídia possuem botões físicos, giratórios para as funções principais e de pressão para as secundárias, arquitetura ideal.

O sistema de refrigeração é automático de zona única. Tem baixo ruído de ventilação e ótima estabilidade de temperatura, mas poderia ter saídas traseiras para diminuir o tempo de resfriamento.

Desempenho não empolga, mas modelo da Nissan compensa com espaço e conforto

A despeito do espelhamento com cabo, recurso ultrapassado, a central multimídia foi muito estável por toda a avaliação.

Ter botões físicos e completos é algo raro, e seus grafismos são de fácil leitura. A tela é pequena para os padrões atuais e falta brilho para ser visível em situações de muita claridade a bordo.

O equipamento de som surpreendeu. Ele reproduz músicas por streaming em volumes mais altos do que o usual, apesar de distorcer nos volumes extremos. A distribuição sonora é agradável.

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O sistema de câmeras com visão de 360º ajuda em diversos tipos de manobras, tanto em marcha à ré, quanto para frente.

É possível escolher visualizar a imagem ampliada da câmera direita, facilitando enxergar as guias em balizas. Uma tela maior e imagens com melhor definição seria o ideal.

Destaques na segurança, os alertas de tráfego cruzado e de monitoramento de ponto cego auxiliam bastante ao sair para trás em vagas paralelas e ao circular em vias diversas, respectivamente.

No computador de bordo, as informações do veículo e o conta giros são exibidos em uma tela HD de 7 polegadas com 12 funções.

Controlado por botões localizados no volante, este painel oferece páginas claras, variadas e úteis que ajudam muito na navegação, assim como o velocímetro analógico de fácil leitura.

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Rodando – A direção elétrica é bem leve para manobras urbanas e fica mais pesada e direta com o aumento da velocidade, o suficiente para continuar confortável e ser segura em estradas.

Aparentemente, a Nissan extraiu todo o potencial deste conjunto de motor e câmbio. É perceptível que ele “se vira” para dar desempenho ao Versa.

Em diversos níveis de aceleração, a programação do câmbio equilibra as relações continuamente variáveis com as pré-programadas.

Acelerando suavemente, as relações são multiplicadas continuamente. Nos cursos intermediários do acelerador, o deslocamento começa com as relações variáveis para só depois bloquear em uma pré-programada, programação que compensa a menor disponibilidade de torque abaixo das 4.000 rpm.

Com o acelerador todo acionado, a primeira marcha é mantida até às 6.000 rpm, e o processo se repete nas cinco marchas seguintes, buscando explorar o máximo do motor. Assim, o Versa fica ágil para uma condução familiar e responsável, mas está longe de ser um esportivo.

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Silêncio – Na verdade, a grande qualidade do Versa é o conforto acústico e o de marcha. Além do uso de materiais de isolamento robustos, guarnições duplas, carpetes e espumas expandidas, a amplitude de relações do câmbio CVT deixa a rotação do motor muito baixa, contribuindo com o silêncio a bordo.

Aos 90 km/h é possível circular às 1.600 rpm e aos 110 km/h, às 1.900 rpm. Em ambas às situações, não se escuta o motor. Na velocidade mais baixa, o ruído dos largos pneus 205/50 R17 é tudo que se ouve. Na mais rápida, o vento contra a carroceria aparece e soma-se ao primeiro barulho.

Curiosamente, o conforto acústico circulando aos 110 km/h é maior, pois o resultado da somatória de ambos os sons é mais agradável aos ouvidos do que apenas o ruído dos pneus.

Se essas características garantem conforto acústico, a falta de recursos para operar as seis marchas simuladas não ajuda a colocar o carro em freio motor.

A tecla Sport reduz as relações de marcha, deixa as acelerações mais imediatas, mas não segura tanto o carro nas reduções.

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A posição Low (L) do câmbio é útil para ladeiras, por exemplo, mas é muito curta para reter o carro em velocidades maiores.

O ideal seriam as aletas atrás do volante para comutar as marchas livremente ou, pelo menos, a possibilidade de trocá-las por meio da própria alavanca de marchas.

Os sedans são carros mais seguros do que os SUVs, justamente por serem mais baixos. No Versa, essa segurança se sente em sua grande estabilidade, por conta do acerto de suas suspensões.  Mesmo mais rígidas, elas entregam muito conforto de marcha em pisos lisos ou ondulados.

Em pisos mal conservados e em lombadas mais salientes o conjunto sofre para isolar a cabine, trabalha no limite do curso e deixa raspar o fundo quando o carro está pesado, com pessoas e bagagem.

Consumo – Já havíamos avaliado essa mesma versão do modelo em 2021. Na época, em nosso teste padronizado de consumo, o Versa foi econômico para um carro com motor 1.6 aspirado.

Usando etanol, ele registrou em rodovias 14,3 km/l (aos 90 km/h) e 12,7 km/l (aos 110 km/h). Em trecho urbano, o resultado foi de 6,7 km/l.

Agora, fizemos uma avaliação diferente. Viajamos por 400 km, ida e volta, com cinco adultos e bagagem.

Também com etanol, na ida, descendo da cidade mais alta para a mais baixa, ele registrou 11,9 km/l. Na volta, a diferença foi pequena, considerando a retomada de altitude. O consumo foi de 10,7 km/l.

Por mais que estejam desaparecendo, ainda existem ótimos carros que não estão no segmento de SUVs. O Versa é um destes.

Para quem quer um sedan espaçoso e muito gostoso de dirigir, o modelo é uma boa opção em custo-benefício, design e confiabilidade mecânica.

Fotos: Amintas Vidal

*Colaborador

Jeep lança linha 2025 do SUV médio Compass

A grande novidade fica por conta da adoção do novo motor 2.0 turbo de 272 cv

Da Redação  (Publicado no Diário do Comércio – Edição: 19/04/2024)

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A Jeep apresentou, nessa semana, a linha 2025 do seu SUV médio, o Compass. O modelo, líder de vendas do segmento, chega com mais itens de série em todas as versões, além de performance, segurança e até versões inéditas.

Agora, o Compass agrega à gama novas versões equipadas com o novo motor Hurricane 2.0 turbo de 272 cv. A nova motorização chega acompanhada de um câmbio automático de nove (9) velocidades e da tração 4×4 Jeep Active Drive Low.

Esse sistema dispõe de seletor de terrenos, de eixo traseiro totalmente desconectável e do Power Transfer Unit (PTU) – para máxima eficiência de combustível e engates instantâneos quando a performance 4×4 é necessária.

Além disso, de acordo com a Jeep, foram realizados ajustes de suspensão especialmente para essa motorização.

A linha 2025 do Compass conta com diversos recursos, como: sistema de áudio premium Beats, plataforma de serviços conectados Adventure Intelligence Plus com Alexa in-vehicle, porta-malas automático com sensor de presença e bancos elétricos para motorista e passageiro, entre outros.

No que diz respeito ao design, a nova linha não apresenta muitas novidades. Porém, ganha toques de frescor com a adoção de nova grade dianteira, novas rodas com desenhos exclusivos com opções de 18 e 19 polegadas e maior disponibilidade do chamado painted lowers, a pintura das partes plásticas da carroceria que já fazia sucesso no Série S.

Novo Motor – O Jeep Compass 2025 passa a atender também, segundo a fabricante, como “mais rápido da categoria” entre os produzidos no Brasil.

Esse status se deve à adoção do novo motor Hurricane 2.0 turbo. São 272 cv de potência e 400 Nm (40,1 kgfm) de torque gerados pelo propulsor 2 litros de quatro cilindros em linha a gasolina, que permite ao modelo acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 6,3 segundos e atingir a velocidade máxima é 228 km/h, de acordo com a Jeep.

O motor Hurricane é todo feito de alumínio e conta com injeção direta e duplo comando variável de válvulas, além de turbocompressor twin-scroll de baixa inércia, válvula de alívio eletrônica e recirculação refrigerada dos gases de escapamento.

Para lidar com toda a força desse motor, uma transmissão automática de nove (9) marchas, com possibilidade de trocas manuais pelo volante ou alavanca.

Atrelado ao motor Hurricane está, também, o sistema de tração 4×4 Jeep Active Drive Low, que apresenta o eixo traseiro e a unidade de transferência de força (PTU) totalmente desconectáveis.

Isso permite um alívio na transmissão quando a tração nas quatro rodas não é necessária, gerando economia de combustível. Quando a tração 4×4 se faz necessária, ela é acionada instantaneamente.

O sistema de tração conta, ainda, com um seletor de terrenos pelo qual o condutor tem à disposição os modos: Auto/Standard – detecta automaticamente a necessidade de acionamento da tração 4×4; Snow – para utilização em terrenos de baixa aderência, como grama molhada e Sand/Mud – apresenta calibração do acelerador otimizada para a performance em areia e lama.

O sistema de suspensão é independente nas quatro rodas. Essa suspensão faz com que as rodas operem de forma independente, proporcionando maior estabilidade.

Sua principal vantagem é o fato de permitir grande controle das forças que atuam nas rodas no sentido longitudinal (acelerações e freadas), vertical (desnivelamentos do piso) e na rolagem da carroceria (curvas).

O resultado não pode ser visto, e sim sentido, especialmente pelos passageiros acomodados no banco de trás, que experimentam um rodar extremamente confortável.

ADAS nível 2 – Na linha 2025, o SUV médio passa a dispor do ADA (Assistente ativo de direção), que combina o uso do Lane Centering e do ACC.

Essa combinação permite que o carro faça curvas de forma autônoma em vias sinalizadas enquanto mantém a velocidade pré-definida.

Isso garante ao modelo subir para o nível 2 de autonomia (neste grupo, estão os carros dotados de sistemas avançados de assistência à direção – ADAS, que podem assumir a  direção, aceleração e frenagem em cenários específicos).

Além dessa novidade, desenvolvida localmente pelas equipes de engenharia, todos os demais recursos ADAS que já eram oferecidos aos clientes foram recalibrados, considerando sempre as condições de rodagem nas ruas e estradas brasileiras.

Vale ressaltar que o sistema está disponível como item de série desde a versão Longitude Flex, ou seja, em quase todas as versões disponíveis. E na versão Sport, também está disponível como opcional.

Esses são os recursos disponíveis pelo sistema: ADA (Assistente ativo de direção – ADAS L2)É a combinação do uso do Lane Centering e do ACC. Essa combinação permite que o carro faça curvas de forma autônoma em vias sinalizadas enquanto mantém a velocidade pré-definida; Lane Centering (Centralizador de faixa) – Esse é um avançado recurso que mantém o carro centralizado entre as faixas em uma estrada, monitorando outros veículos em faixas adjacentes através dos sensores do veículo; ACC (Piloto automático adaptativo com Stop&Go) – Mantém a velocidade e a distância escolhidas em relação ao veículo da frente; AHB (Comutação automática dos faróis) – por meio de uma câmera frontal identifica quando outros veículos se aproximam em sua direção, e regula a intensidade do farol de forma automática; DDT (Detector de fadiga do motorista) – tecnologia que analisa o comportamento do condutor em viagens longas. Se detectar sinais de fadiga ou queda de atenção, ativa alertas e uma mensagem no painel, sugerindo que o motorista faça uma pausa; LDW (Aviso de mudança de faixas) – uma câmera no para-brisa ajuda a monitorar marcações na pista e, em caso de um desvio, o sistema emite alertas no painel e começa a corrigir a direção gradualmente, a fim de manter o veículo na faixa; FCW + PEB (Aviso de colisão frontal com frenagem de emergência com detecção de pedestres e ciclistas) – sistema que identifica obstáculos na via para evitar acidentes e fornece alertas no painel e no volante. Caso o condutor não apresente reação, ele aciona os freios automaticamente; TSR (Reconhecimento de placas de trânsito) – sistema capaz de reconhecer placas de trânsito, como as de velocidade permitida, e emite alertas visual e sonoro caso o condutor esteja dirigindo acima do limite; BSM (Monitoramento de pontos cegos) – presença de sensores que ajudam a monitorar pontos cegos, emitindo avisos sonoros e alerta visual no retrovisor sempre que há movimento ou obstáculo lateral; RCM (Detecção de tráfego cruzado traseiro) – sistema de ajuda ao motorista nas manobras em marcha a ré em caso de visibilidade reduzida; Park Assist – presença de câmeras e sensores externos que ajudam a executar a manobra corretamente por meio da exposição das imagens na tela da central multimídia. O sistema realiza a manobra, com o motorista apenas acelerando e freando o veículo.

A lista de sistemas de segurança é ainda mais vasta, incluindo até 7 airbags, sistema de detecção da pressão dos pneus, TC (Controle de Tração), PBA (Panic Brake Assist), HSA (Assistente de partida em aclives), DST (Dynamic Steering Torque), ERM (Sistema Eletrônico Anticapotamento, TSC (Trailer Sway Control), ABS (Anti- lock Braking System) e ESC (Controle eletrônico de estabilidade).

Nova versão Blackhawk estréia a linha esportiva da marca no Brasil

Inédita e grande estrela da linha 2025 do Jeep Compass, a versão Blackhawk é muito mais do que uma configuração adicional, informou a fabricante: ela representa a estréia da linha esportiva da Jeep no Brasil.

Posicionada no topo da gama, a versão Blackhawk recebe o novo motor Hurricane 2.0 turbo e traz elementos exclusivos de design.

Para começar, ela se diferencia por apresentar tratamento escurecido em diversos pontos, como grade frontal, logotipos e rodas (de 19 polegadas em liga leve), e conta com pinças de freio na cor vermelha.

Nela, para-lamas e saias laterais são na cor da carroceria, também reforçando o caráter esportivo da versão.

O conceito escurecido é replicado no interior do veículo, que traz revestimento do teto na cor preta.

Com exclusivo acabamento em material sintético que imita o couro e suede, os bancos são elétricos, tanto para motorista como para o passageiro.

E há exclusividade também entre as funcionalidades: o porta-malas tem abertura e fechamento eletrônicos e possui sensor de presença.

Com ele, basta movimentar o pé por baixo do para-choque traseiro para que o sensor detecte a presença e acione o sistema de abertura ou fechamento de forma automática.

O recurso batizado de performance pages é mais um particular desta versão. Por meio dele o condutor tem acesso a uma série de dados da pista direto na tela do painel digital, como Força G, pressão na turbina, percentual de utilização da potência e torque, velocímetro (digital ou analógico) e conta-giros do motor.

Jeep Compass Overland

Versões – A linha 2025 também adiciona a versão Overland, configuração orientada para uma dose extra de sofisticação, que se expressa através da exclusividade: em acabamento, em qualidade percebida e nível de equipamentos.

No total, são sete versões: Sport e Longitude (equipados com motor T270 Turbo Flex), Limited (motor T270 ou TD350 Turbo Diesel), Série S (motor T270), Overland (motor Hurricane), Blackhawk (motor Hurricane).

O teto solar Command View, elétrico e panorâmico, é item de série nas versões S e Blackhawk, e opcional para todas as demais.

No caso das versões Longitude T270, o consumidor pode, ainda, optar pelo pacote Night Eagle, que inclui design externo com elementos escurecidos (rodas, friso lateral, moldura da grade, friso do rack de teto e logotipos), disponibilidade da cor especial Sting Gray, todas as funcionalidades da plataforma Adventure Intelligence e, para completar, itens de tecnologia (Wireless Charger, Park Assist, rebatimento automático dos retrovisores externos e retrovisor interno eletrocrômico).

Motor T270 – As versões Sport, Longitude, Limited e Série S recebem o já conhecido motor T270 Turbo Flex. O propulsor gera 185 cv de potência e 270 Nm de torque, e trabalha associado a um câmbio automático de seis (6) velocidades.

A ele está atrelado o Jeep Traction Control +, um sistema de controle de tração que atua em situações em que o veículo se encontra com uma das rodas em baixa aderência com o solo, aplicando torque de frenagem na roda que está escorregando e transferindo, pelo diferencial, o torque para outra roda em contato com o piso.

Motor TD350 Turbo Diesel – Com 170 cv de potência e 350 Nm de torque, o motor TD350 Turbo Diesel se mantém como um diferencial de escolha dos clientes do Compass.

O motor TD350 mantém seu baixo consumo de combustível (10,3 km/l na cidade e 13,5 km/l na estrada) e boa autonomia com tanque de 60 litros.

A versão Limited com o motor TD350 Turbo Diesel possui sistema de tração 4×4 Jeep Active Drive Low e câmbio automático de nove (9) velocidades com paddle shift que permite a troca de marchas pela borboleta no volante.

Ainda traz seletor de terrenos, que permite distribuir o torque de forma seletiva entre os eixos da forma mais adequada para as condições de aderência do piso trafegado, e HDC (Hill Descent Control), que auxilia o motorista em descidas íngremes durante percursos off-road.

A linha 2025 do Compass traz outra novidade: garantia de 5 anos de fábrica e assistência 24h em todo território nacional.

Fotos: Pedro Brito / Stellantis / Jeep / Divulgação

Versões e Preços – Linha 2025 Jeep Compass:

Sport T270 Turbo Flex (AT6): R$ 179,99 mil

Longitude T270 Turbo Flex (AT6): R$ 196,99 mil

Limited T270 Turbo Flex (AT6): R$ 216,99 mil

Série S T270 Turbo Flex (AT6): R$ 236,99 mil

Limited TD350 Turbo Diesel 4×4 (AT9): R$ 249,99 mil

Overland 2.0T Gasolina 4×4 (AT9): R$ 266,99 mil

Blackhawk 2.0T Gasolina 4×4 (AT9): R$ 279,99 mil

Fastback Abarth é música para os ouvidos

Escapamento e acertos mecânicos do SUV coupé produzem uma sinfonia ao acelerar

Amintas Vidal*  (Publicado no Diário do Comércio – Edição: 12/04/2024)

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Em outubro de 2023 avaliamos o Pulse Abarth, SUV compacto com mudanças estéticas e mecânicas aplicadas ao Fiat Pulse. Agora, foi a vez do Fastback Abarth, SUV coupé derivado deste compacto.

O Fastback Abarth recebeu alterações estéticas mais discretas e o mesmo conjunto mecânico do Pulse Abarth, porém, com um sistema de escapamento diferenciado, acusticamente mais esportivo.

A Abarth é a marca dos esportivos da Fiat. Marcou presença em nosso mercado com dois hatches: o médio Stilo e o subcompacto 500. Com estes dois SUVs compactos, ela retornou ao Brasil.

O Veículos recebeu o Fatback Abarth Turbo 270 Flex Automático, ano 2024, para avaliação. No site da montadora, seu preço sugerido é R$ 160,99 mil, valor com a carroceria na cor preta sólida.

Todas as outras cores vêm com o teto pintado nesta mesma cor preta. As cores sólidas branca e vermelha custam R$ 990,00 a mais e, a cinza especial, acresce R$ R$ 1,49 mil ao preço inicial.

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Completo de série, os principais equipamentos do Fastback Abarth são: multimídia com tela de 10,1 polegadas,  navegação da marca TomTom, espelhamento sem fio e conexão com a internet por chip 4G; painel digital de 7 polegadas; carregador do celular por indução com ventilação; ar-condicionado digital com saídas para o banco traseiro; rebatimento elétrico dos retrovisores; paddle-shifters; freio de estacionamento por botão e com função hold; chave presencial; bancos revestidos com material sintético que imita o couro costurado com linha aparente na cor vermelha e roda em liga leve de 18 polegadas, pintadas na cor preta brilhante, finalizada com uma fina borda vermelha em seu extremo e calçadas com pneus 215/45 R18.

Em termos de segurança, os principais recursos são: frenagem autônoma de emergência; alerta de saída de faixas com correção da trajetória; comutação automática dos faróis alto e baixo; controles de tração e de estabilidade; quatro airbags; faróis e lanternas em LED; sensor de pressão dos pneus; sensores de iluminação e chuva; retrovisor eletrocrômico; sensores de estacionamento dianteiro e traseiro e câmera traseira de alta definição com linhas guias dinâmicas.

Motor e Câmbio – O Fastback Abarth é equipado com o motor turbo GSE 1.3 de 4 cilindros em linha.

Seu cabeçote tem comando simples tracionado por corrente e sistema MultiAir III que permite grande controle de abertura das válvulas de admissão, variando em amplitude, tempo e, até mesmo, em número  de ciclos.

A injeção é direta e a taxa de compressão é 10.5/1. O torque máximo alcança 27,5 kgmf às 1.750 rpm com ambos os combustíveis, que corresponde a 270 Nm (Newton metro), número que batiza o propulsor.

A potência atinge 185/180 cv às 5.750 rpm, com etanol e gasolina, respectivamente.

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O câmbio é automático convencional com conversor de torque e seis (6) marchas. Ele oferece a programação esportiva Poison e seleção entre automático e manual com possibilidade de comutação pela alavanca ou pelos paddle-shifters (aletas) posicionados atrás do volante.

O Fastback Abarth e o Pulse Abarth pesam 1.299 kg e 1.281 kg e têm relação peso/potência de 7,02 kg/cv e 6,92 kg/cv, respectivamente. Ótimas relações, elas garantem desempenho realmente esportivo.

Desempenho – Segundo a Fiat, o Fastback Abarth e o Pulse Abarth aceleram de 0 a 100 km/h no mesmo tempo, em 7,6 segundos.

Nesta mesma ordem, eles alcançam 220 km/h e 215 km/h de velocidade máxima, pois o perfil coupé, o aerofólio e o estrator traseiros do Fastback, ambos funcionais, melhoram sua aerodinâmica.

As modificações no Fastback e no Pulse Abarth em relação às outras versões destes modelos vão muito além deste motor e câmbio.

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Novas especificações de rodas, freios, suspensões, ponteiras de direção, escapamento e diversos ajustes eletrônicos transformaram a dupla de esportivos nos primeiros SUVs da Abarth em seus quase 75 anos de história.

Em relação ao Pulse Abarth, as rodas são maiores no Fastback Abarth, passaram de 17 para 18 polegadas, e a largura da tala de 7 para 7,5 polegadas.

A largura do pneu se manteve em 215 mm, mas a altura está 5% menor, é de 45% da largura. Assim, o Fastback ficou mais neutro em curvas, adernando menos a carroceria.

Se o desempenho dinâmico melhorou, o conforto de marcha piorou, e estes pneus são mais suscetíveis a danos provocados por buracos. E o preço que se paga.

Freios – Os discos de freio dianteiros nos dois Abarth são maiores, têm 305 mm, assim como no Fastback Limited Edition, versão com mesma motorização.

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O Fastback Abarth é 5 mm mais baixo do que o Fastback Limited Edition. Em sua suspensão dianteira as molas estão 7% mais rígidas, os amortecedores são 12% mais estáveis e a barra estabilizadora é mais robusta.

Na traseira, as molas estão 6% mais rígidas e os amortecedores 21% mais estáveis.

Ainda em relação ao Fiat Fastback Limited Edition, houve alteração nos pontos de fixação das ponteiras do sistema de direção e a reprogramação da assistência elétrica do mesmo, deixando o esterço 4% mais direto e o apontamento em entrada de curva 10 % mais rápido.

Segundo a Stellantis, todas essas mudanças aprimoraram a dinâmica do Fastback Abarth em relação ao Limited Edition.

Em números, o tempo de resposta da direção chaga a ser 49% mais rápido e o ângulo de rolagem da carroceria é 8% menor, sob as mesmas forças de aceleração lateral.

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Destaque – Mas, o grande destaque do Fastback Abarth é a arquitetura exclusiva do seu sistema de exaustão.

Mais elaborado que o do Pulse Abarth, seu escapamento foi projetado com apenas um abafador traseiro transversal e provido de dupla derivação em suas extremidades, resultando em duas saídas separadas.

Finalizado por ponteiras largas e alojadas em nichos do extrator, este sistema produz um ronco que é música para os apaixonados por carros esportivos.

Grave quando se acelera, e pipocado ao tirar o pé do pedal, essa afinação acústica esportiva foi trabalhada para ser ouvida de fora e de dentro do carro.

Acertos eletrônicos foram feitos, principalmente nas programações dos modos de condução. No modo Poison, as trocas ocorrem em rotações 30% mais altas e se mantêm elevadas entre as marchas com este mesmo percentual, aproximadamente.

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Os mapas de calibração das centrais eletrônicas do motor e do câmbio diminuíram o tempo de entrega da potência e do torque, assim como reduziu o intervalo entre o engate de uma marcha para outra.

Resposta – A resposta deste conjunto ao curso do acelerador fica até 100% mais rápida quando o Poison está ativado.

Neste modo, com 50% do curso do pedal a alimentação do motor já está no máximo da capacidade, condição semelhante à resposta do motor ao curso total pedal, quando no modo normal.

Os SUVs com tração 4×2 da Fiat e da Jeep têm o recurso Tc+, uma programação avançada do controle de tração que freia a roda sem aderência para que o torque do motor seja transferido para a roda que está “patinando” e, assim, ajuda a tirar o carro de situações de atolamento, por exemplo.

Nos Abarth, esse recurso foi aprimorado. Denominado SCO, ele visa recuperar a aderência sobre o asfalto escorregadio. Mas, tudo muda quando o SCO é ativado juntamente com o Poision.

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Para um uso esportivo em pistas, os sistemas de tração e de estabilidade ficam mais permissivos e a vetorização de torque é ativada.

Essa nova programação deixa o carro sair lateralmente em curvas e a eletrônica atua apenas na última hora, permitindo ao “piloto” espalhar a tocada de zebra a zebra.

A vetorização de torque atua para minimizar o subesterço, quando o carro está saindo de frente.

Este recurso transfere mais torque para as rodas dianteiras do lado de fora da curva, diminuindo a saída da dianteira e permitindo, assim, que os modelos Abarth façam curvas mais rapidamente.

Fechando as alterações no modo Poison, uma programação eletrônica reduz as marchas nas freadas intensas para que o motor permaneça com a rotação elevada, pronto para as reacelerações, recurso muito útil em autódromos ou, até mesmo, em ultrapassagens seguidas realizadas em estradas.

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Com todas essas modificações, Pulse e Fatback Abarth são modelos esportivos, muito além dos adesivos.

Por sinal, o Fastback Abarth nem tem adesivos como o Pulse, mas ostenta os mesmos emblemas. São sete escorpiões por fora e cinco por dentro, além do logotipo Abarth na traseira.

Feito para ser guiado esportivamente, modelo não combina com engarrafamentos

Internamente, os dois modelos são iguais. Existe a predominância do preto em todas as peças e revestimentos.

A porção central do painel principal é revestida com uma imitação de fibra de carbono. As costuras destes revestimentos e o friso que adorna este painel, de fora a fora, têm a cor vermelha.

Recurso exclusivo em ambos, o painel digital informa pressão do turbo, força G, percentual da potência instantânea, além dos dados usuais.

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Com o acionamento da tecla Poison, posicionada no volante, o grafismo fica mais esportivo e ganha a mesma cor vermelha aplicada aos detalhes internos.

Assim como no Pulse Abarth, e em todos os Fastback, o console central é mais elevado e inteiriço, além de existirem novos nichos para objetos.

O ar-condicionado tem posição mais ergonômica e saídas de ventilação para o banco traseiro. O freio de estacionamento é elétrico e a área do carregador de celular por indução eletromagnética é mais ampla e refrigerada.

Tecnologias – Fastback e Pulse Abarth têm os mesmos equipamentos e tecnologias. Faróis em LED, sistemas de condução semiautônoma, recursos de conectividade, ar-condicionado e computador de bordo são precisos, bem dimensionados e estão acima da média, comparados aos da concorrência.

Na cabine do Fastback, quatro adultos e uma criança se acomodam com conforto para um modelo compacto, mas sem sobras.

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Em relação ao Pulse, o encosto do banco traseiro está um pouco mais reclinado, mudança que melhora a acomodação e propicia maior espaço para as cabeças de quem vai atrás, algo necessário para compensar o teto mais caído do coupé.

O Fastback tem 4,42 metros de comprimento, 1,77 metro de largura, 1,54 metro de altura e 2,53 metros de distância entre eixos.

Seu porta-malas comporta 600 litros, considerando a aferição do volume líquido, e seu tanque de combustíveis, 47 litros.

Mesmo esportivo, os números do Fastback Abarth para o fora de estrada não são ruins. Seus ângulos de entrada, saída e central são 20°, 23° e 21,2°, respectivamente. Sua altura livre do solo é 187 mm.

Na Pista – No lançamento, avaliamos o Fastback Abarth na pista. Saímos impressionados e felizes do autódromo.

Foi notório o tanto que ele aponta em curvas, escorrega lateralmente do ponto de tangência até apoiar na zebra externa e cumpre essas derivações com subesterços e sobresterços contidos e corrigidos pela eletrônica aprimorada desta versão, o suficiente para ser emocionante, mas sem perder o controle.

Agora, rodando no dia a dia, nem tudo foi alegria, a princípio. Cruzar Belo Horizonte do sul ao norte na hora do rush, quando retiramos o SUV da concessionária, foi um sacrifício.

O Fastback Abarth é barulhento, a suspensão é dura e a direção pesada, ou seja, não combina com engarrafamentos.

Essa primeira experiência já mostrou que existe um preço a se pagar por sua esportividade. Só não esperávamos que nos testes de consumo o tédio persistisse.

Rodando – Aos 90 km/h e em sexta marcha, o motor trabalha às baixas 1.750 rpm, inaudível, mas o ruído que sai do escapamento é alto para a velocidade.

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Como essa velocidade não empolga, parece que o carro está amarrado pelo motor. Também não é confortável. Mesmo aos 110 km/h, às 2.200 rpm, a fera parece enjaulada, rugindo, pedindo aceleração.

Essas duas voltas foram chatas. Ele instiga ser acelerado para que a velocidade faça jus ao seu ronco. No Fastback Abarth as suspensões são rígidas, trabalham em alta frequência.

A direção perde assistência prematuramente, fica pesada cedo. As reações do motor ao curso do acelerador e às trocas de marchas são rápidas, tudo combina com o som do escape, desde que haja velocidade.

Contudo, falta conforto de marcha e acústico para andar em velocidade de cruzeiro. Mas, fomos muito felizes nas arrancadas de 0 a 100 km/h. Mesmo não conseguindo atingir essa velocidade em menos de 8 segundos, todas as tentativas foram muito divertidas.

Partindo estolado às 2.800 rpm, o largos pneus do Fastback Abarth destracionam um pouco, o carro acelera até a faixa vermelha do conta giros, quando o escapamento pipoca nas trocas das marchas, uma ótima experiência de aceleração, muito potencializada pelos acertos acústicos esportivos do modelo.

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Consumo – A despeito do quão desinteressante é andar em velocidades de cruzeiro com o Fastback Abarth, ele se saiu bem nos testes padronizados de consumo, considerando o fato de ser um esportivo.

Em nossos testes de consumo rodoviário padronizado, realizamos duas voltas no percurso de 38,7 km, uma mantendo 90 km/h e outra, 110 km/h, sempre conduzindo economicamente.

Na volta mais lenta, o Fastback Abarth registrou 14,6 km/l. Na mais rápida, 12,8 km/l, sempre com etanol no tanque.

No teste de consumo urbano rodamos por 25,2 km em velocidades entre 40 e 60 km/h, fazemos 20 paradas simuladas em semáforos com tempos cronometrados entre 5 e 50 segundos e vencemos 152 metros de desnível entre o ponto mais baixo e o mais alto do circuito.

Neste severo teste, o Fastback Abarth atingiu a média de 7,1 km/l, também com etanol.

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Quando avaliamos o Pulse Abarth, dissemos que não havia nada tão divertido por R$ 150 mil. Agora, dividindo o exclusivo espaço “do escorpião” nas concessionárias Fiat existe o Fastback Abarth.

Além do porta-malas bem maior, por R$ 10 mil a mais, o coupé entrega dinâmica alterada por pequenos detalhes e, disparado, o melhor ronco de motor que se pode comprar por este valor.

20240308_113156Fotos: Amintas Vidal

*Colaborador

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Kwid é estratégico nos planos da Renault

Modelo aventureiro mantém as vendas da francesa durante fase de transição

Amintas Vidal*  (Publicado no Diário do Comércio – Edição: 05/04/2024)

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Após 25 anos produzindo no Brasil, a Renault iniciou sua terceira grande fase. Na primeira, ela montou os carros da Europa Ocidental.

Na segunda, surfando a popularização dos financiamentos, foram os modelos da Europa Oriental, projetos desenvolvidos para países emergentes.

Agora, para o mercado pós-pandemia, com valores elevados, qualidade idem e volumes reduzidos, ela irá equilibrar a linha nacional entre os modelos destas duas regiões europeias, todos atualizados para atender a essa nova realidade, inclusive, à eletrificação.

Nos últimos anos desta transição, o Renault Kwid manteve a operação nacional viável ao emplacar de duas a cinco vezes mais unidades do que os outros carros da marca.

Em 2023, o Kwid alcançou 63.316 emplacamentos contra 26.506 do Duster, SUV compacto e segundo modelo mais vendido da Renault, de acordo com os dados fornecidos pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

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O Veículos recebeu o Renault Kwid Intense Pack Biton, ano 2024, para avaliação. Avaliada em 2022, essa mesma versão apresentava informação errônea no site.

Era oferecida por R$ 67,89 mil, mas, como o teto vem na cor sólida preta, a única não cobrada à parte, era preciso escolher uma das outras cores para compor o biton, acrescentando R$ 700,00 para a branca sólida e R$ 1,50 mil para as metálicas.

Atualmente corrigido, seu preço já considera a cor branca sólida, a mesma da unidade avaliada. Hoje, essa versão parte de R$ 78,63 mil e chega aos R$ 79,43 mil com qualquer uma das cores metálicas.

Completa de série, os principais equipamentos da versão são: multimídia com espelhamento por fio; ar-condicionado; retrovisores elétricos; câmera de marcha à ré; direção elétrica; sistema stop&start; teto e retrovisores em preto brilhante; revestimento misto em tecido e em material sintético que imita o couro e rodas em liga leve, diamantadas e calçadas em pneus 165/70 R14.

No quesito segurança, ele traz um pouco mais do que o exigido pela legislação que passou a vigorar este ano: controle eletrônico de estabilidade (ESP) com auxílio de partida em rampa (HSA); luzes de circulação diurna em LED (DRL); 4 airbags (2 frontais e 2 laterais); freios ABS; sistema Isofix; três cintos de segurança traseiros de 3 pontos; monitoramento da pressão dos pneus (TPMS); aviso de cintos desafivelados para todas as posições e sistema CAR (travamento automático aos 6 km/h).

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Motor e Câmbio – O motor do Kwid é o 1.0 flex de três cilindros. Equipado com injeção multiponto, duplo comando de válvulas tracionado por corrente e 12 válvulas sem variação na abertura, ele gera 71/68 cv às 5.500 rpm e 10/9,4 kgfm às 4.250 rpm com etanol e gasolina, respectivamente.

Seu câmbio é manual de cinco (5) marchas e a embreagem é do tipo monodisco a seco.

Propagado como o “SUV dos compactos”, o Kwid é, na verdade, um hatch subcompacto. Porém, alguns números que oferece (185 mm de vão livre; 24,1°de ângulo de entrada e 41,7°de saída) foram mais do que suficientes para classificá-lo como um utilitário esportivo no Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Daí o mote publicitário.

Mas, seu design externo o transforma em um mini SUV. Antes da reestilização de 2022, ele tinha um estilo mais off-road, tipo o Renegade.

Pequenas mudanças na dianteira, como o DRL afilado ao alto e os faróis embutidos ao centro do para-choque, deixaram o Kwid parecido com os SUVs mais urbanos.

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Interior – Internamente, nem o design, nem a qualidade dos materiais surpreendem como o seu exterior. A cabine confirma a simplicidade esperada para um modelo popular.

Todas as superfícies são rígidas e apenas pequenos detalhes cromados, ou preto brilhante, deixam essa versão um pouco melhor do que a de entrada. O design dos painéis e peças internas é espartano e comum, o mesmo em todas as versões.

Na versão avaliada, costuras aparentes e desenhos no banco em linha azul combinam com o material misto do revestimento, outra quebra na simplicidade geral.

Porém, o ótimo aproveitamento do espaço interno é o que mais apreciamos dentro deste modelo subcompacto.

Espaço – Na frente, o painel é curto e chanfrado na parte inferior. Como os bancos recuam muito, até duas pessoas de grande estatura têm muito espaço para as pernas e boa área para suas cabeças, pois o teto alto permite.

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A largura limitada da cabine deixa os ombros de ambos mais próximos que o usual. Levando os bancos frontais dois ou três dentes para frente, atrás sobra um bom espaço para pernas, cabeças e ombros de dois adultos. Menos do que na frente, lógico.

Homologado para cinco pessoas, só uma criança encontra conforto ao centro do banco traseiro. Nesta posição, um adulto vai bem apertado, disputando espaço para os ombros com os demais, condição normal nesse segmento.

O espaço no porta-malas também impressiona para um subcompacto: são 290 litros de capacidade, volume maior do que de alguns compactos.

O porta-luvas é igualmente amplo, conta com luz de cortesia e sua trava está à mão. Estranhamente, seu compartimento fica muito recuado, deixando os objetos longe do alcance do motorista.

Números – As outras dimensões são as seguintes: 3,68 metros de comprimento; 1,58 metro de largura; 1,48 metro de altura e 2,42 metros de distância entre-eixos.

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Seu tanque de combustíveis comporta, apenas, 38 litros. Ele pesa 820 kg, suporta uma carga útil de 375 kg e o modelo não é homologado para rebocar carretinhas.

O Kwid é um subcompacto de entrada com as vantagens e limitações destes adjetivos. Por ser pequeno, todos os comandos estão à mão e são rapidamente alcançados e manuseados.

Faltam ajustes na coluna de direção e de altura dos bancos. Mesmo assim, a ergonomia é muito boa para um motorista de 1,70 metro, por exemplo.

Certamente, pessoas mais baixas também ficarão bem posicionadas e, as mais altas, encontrarão dificuldades.

Incômodo – Incomoda a proximidade entre os pedais do freio e do acelerador e a posição baixa de todos eles. Dependendo do calçado, ao acelerar, é comum encostar levemente no pedal de freio.

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Ao pisar no pedal do freio, costumamos empurrá-lo com o centro do pé e, não, com a parte frontal, a mais correta.

No Kwid, o vidro traseiro é pequeno e a coluna “C” muito larga, restringindo a visibilidade, principalmente para trás e no sentido cruzado.

A câmera de marcha à ré ajuda amenizar essa limitação. Porém, o modelo deveria contar com sensor de estacionamento sonoro, ao menos como opcional.

Suas dimensões reduzidas facilitam as manobras em vagas apertadas e a circular em trânsito pesado. Os equipamentos de bordo têm botões físicos para quase todas as operações, arquitetura ideal.

Altura elevada garante desenvoltura diante dos obstáculos urbanos, rodovias e estradas de terra

O multimídia Media Evolution tem tela de 8 polegadas com brilho, definição e sensibilidade ao toque na média do mercado, sem destaques.

20220414_082819Espelhar celulares por cabo é algo ultrapassado, mas o equipamento se manteve estável, sem falhas, por toda a nossa avaliação.

Ele tem um aplicativo que avalia a condução nos quesitos aceleração, antecipação e trocas de marchas, além de dar dicas para o motorista aprimorar o seu desempenho.

O sistema de som é básico, tem apenas dois alto-falantes, mas estes ficam sobre o painel, criando uma acústica espacial agradável.

Quadro de Instrumentos – O quadro de instrumentos não utiliza ponteiros. Ao centro, ele é digital, mostrando a velocidade em número muito legível e informações do computador de bordo e outros dados em caracteres menores.

Nas laterais, a rotação do motor, a temperatura do sistema de arrefecimento e o esgotamento do tanque de combustíveis são indicados em escalas de luzes.

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O giro só é registrado de 500 em 500 rpm e a temperatura é sinalizada em frio, normal e superaquecido, esquema gráfico impreciso.

Merece destaque o controle satélite do sistema de áudio e telefonia. De uso cego, o mais seguro, ele é um dispositivo oriundo dos primeiros carros nacionais da Renault e ganhou função para atender chamadas de celular, recurso inexistente na época.

Ar-condicionado – Em dias com temperatura normal, o ar-condicionado manual resfria rapidamente e mantém a temperatura de forma estável. Porém, nos mais quentes, falta maior volume na ventilação para cumprir este trabalho satisfatoriamente.

O Kwid é um carro mais leve do que robusto. Ele se beneficia do baixo peso no desempenho, no conforto de marcha e na economia de combustível.

A direção elétrica é muito leve em manobras, mas a assistência continua excessiva em deslocamento, ou seja, deveria ganhar peso mais progressivamente.

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Suas suspensões são rígidas para o seu peso, transferem um pouco as irregularidades do piso para a cabine.

Mesmo assim, a carroceria inclina em curvas, mas o Kwid mantém o controle direcional em uma condução responsável, embora, com frequência, cante os pneus nessas conversões.

Obstáculos – A altura elevada deste conjunto garante desenvoltura sobre obstáculos urbanos. O Kwid passa por lombadas e acessa rampas de garagem sem raspar o assoalho ou os para-choques.

Trafegando por vias esburacadas e mal asfaltadas, suas suspensões não aparentam sofrer com esses pisos precários, acerto ideal para as nossas cidades, rodovias e estradas de terra.

Mesmo tendo o motor simplificado, menos potente do que o do Sandero, o modelo acelera com agilidade. Seu giro sobe muito rapidamente, pois a relação das marchas é curta e elas são bem escalonadas.

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O curso da alavanca não é muito longo e os engates não são imprecisos, mas a proximidade entre as posições das marchas dificulta as suas trocas rápidas sem erros na seleção.

Rodando – Este acerto é bom para trafegar em cidades, porém, pouco confortável em estradas. Aos 110 km/h e de quinta marcha, o motor já está girando entre às 3.000 e 3.500 rpm, registradas no impreciso tacômetro.

Essa característica ajuda em manobras de ultrapassagem e, até mesmo, ao usar o freio-motor em reduções. Mas o carro fica “amarrado” ao motor, não desloca por inércia, exigindo uso constante do acelerador.

Por essa condição, e também pela simplicidade do projeto, o Kwid não é silencioso internamente.

Pouco aerodinâmico e carente de materiais fono-absorventes mais robustos, seu conforto acústico é baixo, o esperado nessa categoria.

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Consumo – O Kwid é econômico, mas não é o melhor neste quesito. No nosso teste rodoviário padronizado, realizamos duas voltas no percurso de 38,7 km, uma mantendo 90 km/h e, outra, 110 km/h, sempre conduzindo economicamente.

Na volta mais lenta, o Kwid Intense registrou 21,7 km/l. Na mais rápida, 18,3 km/l, sempre com gasolina no tanque.

No teste de consumo urbano, rodamos por 25,2 km em velocidades entre 40 e 60 km/h, fazemos 20 paradas simuladas em semáforos com tempos cronometrados entre 5 e 50 segundos e vencemos 152 metros de desnível entre o ponto mais baixo e o mais alto do circuito.

Nele, o Kwid atingiu a média de 13,8 km/l, também com gasolina. O sistema stop/start, recurso que desliga o motor em semáforos funcionou em todas as paradas, contribuindo com o resultado.

As unidades do Kwid montados em a partir de janeiro de 2024 ganharam equipamentos que não estavam nesta unidade 2023/2024.

Luz de direção nos retrovisores, regulagem de altura do facho dos faróis e botão na tampa do porta-malas para sua abertura elétrica deixaram o modelo mais completo.

Em nossa opinião, as versões de entrada Zen e Intense têm o melhor custo-benefício, pois trazem todos os equipamentos relevantes.

O Kwid Intense Pack Biton e o Outsider são versões que só acrescentam elementos estéticos e por valores consideravelmente mais elevados. São variantes para quem faz questão de um visual mais elaborado, apenas isso.

20240302_122504Fotos: Amintas Vidal

*Colaborador

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Chevrolet divulga primeiras imagens da nova S10

José Oswaldo Costa

A Chevrolet divulgou as primeiras imagens da reestilização da picape S10. No mesmo comunicado, informou a data de início da pré-venda: 5 de abril, em toda a rede de concessionárias da marca.

A picape média, no entanto, começa a ser exibida publicamente em grandes feiras agropecuárias, como a ExpoLondrina, a Tecnoshow e a Agrishow, que acontecem a partir da próxima semana nos Estados do Paraná, Goiás e São Paulo, respectivamente.

Em termos de design, a principal mudança ocorreu na dianteira da picape, que ficou alinhada com os modelos norte-americanos.

Já no que diz respeito à tecnologia, assim como ocorreu com o recém-lançado Spin, a picape passa a contar com painel totalmente digital.

“A nova S10 chega como a mais inovadora da sua categoria. Tudo isso com a chancela da marca Chevrolet, líder global no desenvolvimento de picapes. Nosso propósito foi criar um produto que extrapolasse as necessidades dos nossos clientes e que pudesse também surpreender todo o mercado”, disse Rafael Santos, vice-presidente de vendas, pós-vendas e marketing da GM América do Sul.

De acordo com o executivo, uma das grandes surpresas está na nova geração do motor turbodiesel. “Os consumidores podem esperar por uma tecnologia inovadora que combina performance, eficiência energética, emissões e dirigibilidade em um patamar nunca visto no País.”

Atualmente, a picape da Chevrolet utiliza o motor 2.8, turbodiesel, capaz de gerar 200 cv de potência e 51 kgfm de torque.

Além da S10 e do Spin, crossover lançado em março, a Chevrolet prepara mais quatro novidades até o fim deste ano.

Fotos: General Motors do Brasil / Chevrolet / Divulgação

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Mais equipado e com mudanças no design, Chevrolet lança o novo Spin

Ainda não foi dessa vez que o crossover ganhou uma motorização mais moderna

Da Redação  (Publicado no Diário do Comércio – Edição: 29/03/2024)

Primeiro grande lançamento da Chevrolet neste ano, o novo Spin 2025 chega agora, no fim de março, às concessionárias da marca.

De acordo com a fabricante, o modelo de 7 lugares conta com inovações significativas em design, segurança, tecnologia e dirigibilidade.

O Spin sempre se destacou entre os automóveis médio-compactos por virtudes como versatilidade, amplo espaço interno, robustez mecânica e a relação custo-benefício.

Famílias, PCDs e motoristas profissionais são os principais clientes do produto e fazem dele o Chevrolet com o maior índice de fidelidade da marca. Segundo a General Motors, mais de 70% repetem a compra devido à boa experiência.

O crossover está ligeiramente mais alto e conta com novidades que o deixam mais próximo conceitualmente de SUVs urbanos. O capô está mais elevado e os faróis e as lanternas passam a ser Full LED.

Para-choque e grade contam com identidade exclusiva, além de elementos mais imponentes, incluindo uma moldura que contorna toda a base do veículo.

O interior é desperta a atenção no Spin 2025, por trazer uma sensação de maior requinte, comumente vista apenas em carros de categoria superior, a começar pela seleção e pela combinação dos materiais empregados nos acabamentos.

O novo Spin também se mostra bastante tecnológico, já que boa parte do painel é ocupado por uma extensa tela horizontal de alta definição.

Ela é composta por duas partes: uma tela de 8 polegadas referente ao quadro de instrumentos, totalmente digital, e outra, de 11 polegadas, do multimídia Chevrolet MyLink de nova geração.

Até os bancos dianteiros passaram por atualizações e inovam com espumas de múltipla densidade.

Como o peso do corpo é distribuído de forma diferente, densidades variáveis favorecem a ergonomia e melhoram significativamente o conforto, sobretudo no uso prolongado.

Para quem vai sentado atrás, a novidade está nas saídas de ar-condicionado com dutos direcionais embutidos no console da alavanca da transmissão automática.

São ajustes na suspensão e nos amortecedores que deixam o Spin 2025 suficientemente mais alto (16 mm) para superar a maioria dos obstáculos da vida urbana, como os quebra-molas, sem raspar o fundo do carro.

Há mudanças, ainda, no sistema de gerenciamento eletrônico e na calibração do conjunto propulsor e da direção.

O resultado prático é surpreendente, proporcionando uma dinâmica veicular muito mais refinada ao produto.

Outro ganho significativo está na eficiência energética, com redução de até 11% no consumo de combustível.  Já acelerações e retomadas de velocidade estão mais ágeis.

“O desenvolvimento do novo Spin seguiu exatamente as sugestões dos grupos de usuários do veículo. Pesquisas apontaram que o produto tinha sim oportunidades para aperfeiçoamentos, incluindo acabamento e conteúdo, porém, uma exigência era que determinados quesitos não deveriam ser radicalmente alterados, caso da faixa de preço, do conceito de cabine e da parte mecânica. Fomos além para poder superar as expectativas com a mais abrangente atualização promovida na trajetória do Spin”, revelou Paula Saiani, diretora de marketing do produto.

Evolução – A carroceria simboliza bem a proporção desta evolução: 42% das peças estampadas da lataria foram retrabalhadas, o que inclui os reforços estruturais.

A propósito, o pacote de segurança ganha relevância quando se trata de um carro de proposta familiar.

Tanto que o modelo passa a contar com 6 airbags de série, sendo o único da categoria com bolsas infláveis que se estendem até a terceira fileira de bancos.

Há, ainda, oferta de sistemas avançados, entre eles o alerta de colisão frontal com detector de pedestre, a frenagem automática de emergência, a assistência de frenagem de urgência, carregador de celular por indução, o alerta de ponto cego e o serviço de resposta automática em caso de acidente mais grave disponibilizado pelo OnStar.

O crossover da Chevrolet continua com configurações de sete e de cinco lugares, sempre com o interessante recurso de trilhos corrediços para a 2ª fileira de bancos, que permite uma melhor distribuição do espaço entre os passageiros ou para a acomodação de grandes bagagens.

Vale ressaltar que a versão de cinco lugares do Spin dispõe do maior porta-malas entre os automóveis de passeio de produção nacional: até 756 litros.

Motor e Câmbio – Era esperada a adoção de uma motorização mais moderna, até mesmo, turbinada. Porém, o modelo continua a utilizar o motor 1.8 Flex que, de acordo com a GM, recebeu uma série de melhorias para aumento de eficiência energética e redução dos níveis de emissões, já em linha com futuras leis ambientais.

Esse motor é capaz de render 106/111 cv, com gasolina ou etanol, respectivamente. O torque é de 16,8 kgfm com gasolina e de 17,7 kgfm com etanol.

Segundo a Chevrolet, esse conjunto faz com que o Spin alcance a velocidade máxima de 170 km/h. O crossover conta com duas opções de câmbio, manual e automático, ambos de seis (6) marchas.

Ainda de acordo com a fabricante, com câmbio manual o consumo é de 12,4 km/ l (estrada) e 11 km/l (cidade) quando abastecido com gasolina. Com etanol, os números são: 8,6 km/l (estrada) e 7,7 km/l (cidade).

No caso do câmbio automático, os números de consumo são os seguintes: 13,4 km/l (estrada) e 10,5 km/l (cidade) com gasolina no tanque. já com etanol, o consumo é de 9,3 km/l (estrada) e 7,4 km/l (cidade).

Com alterações na dianteira, crossover adota atual identidade visual da Chevrolet

No que diz respeito ao design do Spin 2025, o capô está mais alto, com vincos que reforçam a robustez do conjunto.

O carro ainda ganha um aspecto mais imponente com os faróis em Full LED com a barra da grade integrada e esculpida no próprio para-choque.

Além de agregar estilo, os faróis de Full LED proporcionam mais segurança, pois oferecem 3 vezes mais luminosidade, com incremento no alcance do facho de luz e de abertura do campo visual.

Na lateral, molduras pretas contornam toda a base do veículo, incluindo os para-lamas e as rodas com novo desenho. A solução, além de ajudar a proteger a carroceria, traz a sensação de que o carro está mais largo.

E está: são 34 milímetros a mais em relação ao anterior, pois as rodas foram deslocadas para melhor estabilidade do crossover.

A traseira também traz novidades: na tampa, nas lanternas de LED com nova assinatura luminosa, no para-choque com refletores na vertical e até no friso que emoldura a placa. Cada versão conta com acabamento próprio.

A reestilização aliada a evoluções mecânicas trouxe um segundo benefício: a melhora da praticidade no uso cotidiano durante a transposição de obstáculos, como lombadas, valetas e rampas de garagem.

Para isso, o ângulo de ataque foi de 15,5º para 16,6º e, o de saída, de 22,9º para 24,4º. O sistema de suspensão e a direção elétrica também passaram por ajustes importantes.

A altura do solo aumentou, os amortecedores foram reajustados para privilegiar a estabilidade e filtrar melhor as imperfeições, enquanto as respostas do volante estão mais diretas.

Também houve um leve aumento das bitolas (distância entre o centro do carro e a extremidade dos pneus).

Interior – As melhorias no interior aumentaram a percepção de conforto para todos os ocupantes. O modelo ganhou opção de ar-condicionado digital e de saída de ar dedicada para a segunda fileira de assentos, com fluxo de ar individualizado.

Já o novo volante conta com base reta para facilitar o embarque e o desembarque do motorista.

Há maior oferta de materiais requintados, suaves ao toque e texturizados. Foram incluídos novos nichos, como um útil apoio para smartphones, próximo da maçaneta da porta, além de um segundo porta-luvas emborrachado.

Ao todo, são 50% a mais de espaço para porta-objetos em comparação com o modelo anterior,informou a GM.

Agora a partida do motor pode ser feita por botão, há Wi-Fi nativo e entradas USB dos tipos A e C, além de projeção para Android Auto e Apple CarPlay sem fio.

Quadro de Instrumentos – O Spin 2025 é o primeiro Chevrolet nacional a receber o VCS (Virtual Cockpit System), caracterizado pelo quadro de instrumentos totalmente digital integrado à nova geração do MyLink.

Essa tela é configurável e permite a exibição de uma grande quantidade de informações. O motorista pode escolher entre seis tipos de layouts, desde um visual minimalista até um mais completo, com a tensão da bateria ou o percentual da vida útil do óleo, por exemplo.

Outro diferencial do produto é a configuração de sete lugares com a terceira fileira de bancos fixada à carroceria e que pode ser rebatida quando não estiver sendo utilizada.

A opção pela configuração fixa, em vez da removível pelo usuário, visa o incremento da segurança por evitar uma eventual instalação equivocada, bem como a redução de ruídos.

Quanto aos acessórios, são mais de 60 itens, incluindo alguns inéditos, como o Chevy Link, que permite projetar sites, aplicativos e serviços de streaming na tela do multimídia, entre eles Google, Instagram, YouTube, Netflix e Uber Drive.

O aparelho é compatível com outros modelos e segue todos os protocolos de segurança veicular. Outro acessório que faz sua estréia é a fita luminosa em led para a cabine. Ao todo, são sete opções de cores, que podem ser ajustadas pelo usuário.

Equipamentos – O novo Spin conta com uma atualização d OnStar, que coloca o modelo no mesmo nível de conectividade dos carros mais avançados neste sentido.

O OnStar transforma a experiência do usuário com inúmeros serviços de segurança, diagnósticos e telemetria.

A tecnologia permite, ainda, comandar funções do automóvel à distância por meio de um aplicativo para smartphone, realizar atualizações de sistemas eletrônicos do carro de forma remota e ainda oferece auxílio na recuperação em caso de roubo do veículo, por exemplo.

Uma funcionalidade muito valorizada é o Wi-Fi nativo, que se diferencia pela antena amplificada com sinal de internet que chega a ser 12 vezes mais estável e com capacidade de conexão para até sete aparelhos simultâneos.

Segurança – No quesito segurança do crossover, os destaques são os seguintes: 6 airbags (frontais, laterais e do tipo cortina); alerta de não afivelamento dos cintos de segurança dos passageiros; alerta de colisão frontal com detecção de pedestres; frenagem automática de emergência em baixas velocidades; indicador de distância do veículo à frente; alerta de ponto cego; assistência de frenagem de urgência e assistente de partida em aclives.

O sistema de suspensão e a direção elétrica também passaram por ajustes importantes. A altura do solo aumentou, os amortecedores foram reajustados para privilegiar a estabilidade e filtrar melhor as imperfeições, enquanto as respostas do volante estão mais diretas.

Também houve um leve aumento das bitolas (distância entre o centro do carro e a extremidade dos pneus). Combinadas, essas iniciativas deixaram o Spin muito mais prazeroso de guiar.

Fotos: General Motors do Brasil / Chevrolet / Divulgação

Versões e Preços – Chevrolet Spin 2025:

Spin LT (manual): R$119,99 mil

Spin LT (automático): R$126,99 mil

Spin LTZ – 7 lugares (automático): R$137,99 mil

Spin Premier – 7 lugares (automático): R$144,99 mil

Citroën apresenta imagens do SUV conceito que chegará ao mercado ainda em 2024

Da Redação

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A Citroën revelou as primeiras imagens do Basalt Vision, novo conceito de SUV Coupé que se juntará à gama na América do Sul em 2024.

Desenvolvido na América do Sul com forte integração local, o Basalt apoiará o crescimento internacional da Citroën ao lado do C3 e do Aircross nos principais mercados da marca.

O Basalt Vision (carro conceito das fotos) é uma visão muito próxima do modelo que será oferecido aos clientes em 2024.

“Estamos muito satisfeitos em apresentar o terceiro modelo do programa concebido para impulsionar o crescimento internacional da Citroën. Nossas equipes estão fortemente empenhadas em entregar nos próximos meses esta visão inovadora do SUV Coupé que exala design arrojado, espaço interior e conforto a bordo único. Desenvolvido e produzido localmente, estamos confiantes de que o Basalt Vision atrairá um grande número de clientes e fortalecerá a nossa posição nos principais mercados. Estamos ansiosos para contar mais sobre isso em breve”, afirmou Thierry Koskas, CEO global da Citroën.

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O modelo possui elevada distância ao solo, capô alto, dianteira vertical, para-lamas alargados e molduras das caixas de roda com formas geométricas distintas.

Sua porção traseira tipo Coupé acrescenta fluidez e dinamismo a um modelo que expressa muita energia.

Seguindo os novos C3 e Aircross, o Citroën Basalt Vision é o terceiro modelo do programa C-Cubed implantado especificamente para garantir o crescimento da Citroën em regiões estratégicas, incluindo Ásia e América do Sul.

Todos os três modelos são baseados na mesma plataforma, configurada especificamente para atender às necessidades dos clientes destes mercados, ilustrando a modularidade e eficiência desta arquitetura. O Citroën Basalt Vision chegará às concessionárias da marca ainda em 2024.

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SUVCoupeCitronBasaltVision3Fotos: Stellantis / Citroën / Divulgação

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Ford inicia a venda do Mustang GT Performance no Brasil

Da Redação

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O Ford Mustang GT Performance de sétima geração já está à venda no Brasil. Essa edição é histórica por marcar a comemoração de 60 anos de lançamento do ícone.

“Essa nova geração inaugura mais um capítulo na história do Mustang, que tem uma trajetória única dentro da indústria e impressiona pela capacidade constante de evolução e inovação. E todo esse sucesso, na verdade, tem uma razão muito simples: a grande paixão que, assim como os fãs, todos os times da Ford têm por esse produto”, disse Rogelio Golfarb, vice-presidente da Ford América do Sul.

O novo Mustang é oferecido na versão única GT Performance, topo de linha. Seu visual esculpido e atlético combina linhas modernas com elementos clássicos do modelo original dos anos 60.

A frente é marcada pela nova grade, faróis full-LED e entradas de ar no capô. A traseira, em formato de cunha, exibe novas lanternas de três barras e aerofólio.

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O Mustang GT Performance é equipado com motor Coyote V8 5.0 de quarta geração (488 cv de potência e torque de 564 Nm) e transmissão automática de dez (10) velocidades com nova calibração.

“O novo motor Coyote é muito forte e entrega 80% do torque máximo a apenas 2.000 rpm. Ele é mais rápido que o Mach 1, com 5 cv a mais na potência e 8 Nm a mais no torque. A aceleração de 0 a 100 km/h, de 4,3 segundos, é praticamente a mesma. Mas em trechos maiores, como 0 a 200 km/h, por exemplo, o ganho é perceptível”, explicou Ariane Campos, supervisora de engenharia da Ford América do Sul. 

De acordo com a Ford, trata-se do Mustang GT mais potente de todos os tempos. Ele apresenta, também, vários aprimoramentos na direção, suspensão e freios.

As novidades incluem suspensão adaptativa MagneRide com quatro opções de ajuste, sistema de detecção automática de buracos e barras estabilizadoras herdadas do Mach 1, que aumentam a rigidez torsional.

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Os freios são Brembo de alta performance tanto na dianteira quanto na traseira, com discos maiores e pinças com seis e quatro pistões, respectivamente.

As rodas exclusivas de 19 polegadas, com pneus Pirelli P-Zero 255/40 R19 na dianteira e 275/40 R19 na traseira, contribuem para a aderência.

O freio de estacionamento eletrônico Drift Brake, que permite fazer manobras de derrapagem controlada das rodas traseiras, é outra novidade que amplia o leque de técnicas de pilotagem.

Os recursos para pista incluem, também, o Line Lock para manobras de burn out, cronômetros e medidores auxiliares no Track Apps.

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O novo Mustang GT vem com seis modos de condução para o motorista calibrar ao seu gosto desde a assistência elétrica da direção, a sensibilidade do acelerador, a rigidez da suspensão e o ronco do escapamento, até a aparência do painel de instrumentos para diferentes situações de rodagem. 

No interior o cockpit totalmente novo, inspirado em caças a jato, transpira tecnologia e performance.

As telas de 12,4 polegadas e 13,2 polegadas do painel de instrumentos e do multimídia SYNC 4 formam um conjunto único, com várias opções de personalização.

O pacote inclui GPS embarcado, Android Auto e Apple CarPlay sem fio, carregador por indução e som B&O de alta qualidade.

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O volante esportivo de base reta, com revestimento em couro e aquecimento, oferece excelente empunhadura. Os bancos parcialmente em couro contam com ajustes elétricos, ventilação e aquecimento.

Outro recurso novo, desenvolvido pela engenharia brasileira, é o Remote Rev, que permite ligar e acelerar o motor remotamente pela chave. 

Os itens de segurança incluem monitoramento de ponto cego, assistente de manobras evasivas e sensor de ré, além de piloto automático adaptativo com Stop & Go, frenagem autônoma de emergência, assistente de manutenção e centralização em faixa, entre outros.

O esportivo conta com atualizações over the air para melhorar a sua segurança e performance ao longo do tempo.

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O novo Ford Mustang GT Performance 2024 já está à venda nas 110 concessionárias da Rede Ford no Brasil por R$ 529 mil, com previsão de entrega das primeiras unidades até o final de junho.

O esportivo é disponibilizado em oito cores: vermelho Zadar, vermelho Arizona, azul Estoril, azul Algarve, branco Ártico, cinza Torres, cinza Catalunha e preto Astúrias.

Com 4,81 metros de comprimento, 2,08 metros de largura com os retrovisores e 1,40 metro de altura, ele é ligeiramente mais comprido (22 mm) e mais baixo (5 mm) do que o Mustang Mach 1.

PU3PGKKW3ZHHVI6EA2WBHPQV4UFotos: Ford / Divulgação

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