Da Redação
Há vários anos nos modelos Renault, a presença de plástico na porta traseira permite reduzir o peso do veículo.
Além contribuir para a qualidade do aspecto interno, este material também dá mais liberdade aos designers para integrar os faróis traseiros alongados.
Com a nova porta traseira do novo Mégane E-Tech Elétrico, houve uma evolução ainda maior nesta solução tecnológica, que se tornou mais simples.
Ela se baseia em um novo conceito associado a um novo processo de injeção do plástico, permitindo reduzir o número de peças montadas e eliminar o uso de componentes metálicos.
Fruto de um trabalho multidisciplinar entre as áreas de design de produto, simulação digital e engenharia de produção de plásticos por injeção, esta solução foi originalmente criada para o protótipo Eolab, com o objetivo de reduzir ao máximo o peso do veículo, para atingir um consumo de 1 litro / 100 km!
As invenções associadas à nova porta traseira do Mégane E-Techtêm como objetivo principal a redução do peso do veículo e, portanto, o aumento da autonomia, beneficiando o usuário.
Estas inovações foram objeto de dois registros de patente e vão beneficiar sete outros modelos da gama Renault, incluindo o novo Austral.
Os ganhos são significativos em comparação com a geração anterior da porta traseira em plástico:
- 20% de redução no peso, o equivalente a 5 kg por peça (4,1 kg /m2);
- Redução no custo da ordem de várias dezenas de euros por peça;
- Maior rigidez da porta traseira;
- Menor quantidade de peças a serem montadas (redução de 25 itens na montagem), com uma consequente simplificação do processo.
Foi possível reforçar a estrutura da porta traseira por meio da utilização de um novo procedimento de moldagem por injeção assistida por água (Water Assisted Injection Molding).
O novo processo permite criar uma “canaleta oca” dentro do componente, por meio da injeção de água.
Esta canaleta oca contribui para a rigidez da peça. Além disso, o material plástico retirado durante o processo de injeção por água é reutilizado na peça seguinte, para minimizar o consumo de matéria-prima.
Fotos: Renault / Divulgação
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