Hyundai lança segunda versão do Creta com assinatura N Line

Série especial  é limitada a 900 unidades e a pré-venda de 300 unidades começa dia 13

DA REDAÇÃO  (Publicado no Diário do Comércio – Edição: 10/03/2023)

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A montadora coreana Hyundai está ampliando o seu portfólio com a chegada do Creta N Line Night Edition. A nova versão de topo da gama é equipada com motor 2.0 aspirado, posicionando-se acima da configuração Ultimate.

A série especial, limitada a 900 unidades, chega sob o ano modelo 23/24 e traz visual com acabamentos em preto, combinando esportividade e elegância com itens de segurança, conectividade, conforto e conveniência.

Entre os destaques, pela primeira vez, a Hyundai equipa um veículo produzido no Brasil com som premium assinado pela marca Bose.

Com vendas previstas para o começo de abril, haverá pré-venda especial para apenas 300 unidades a partir do próximo dia 13 de março, com preço sugerido de R$ 181,49 mil.

HYUNDAI CRETA NIGHT EDITION - 7_8 TRASEIRA MÉDIA MOTORISTA

“O consumidor brasileiro reforça ano após ano seu apreço pelos SUVs e tem no Hyundai Creta um de seus favoritos. Líder geral de vendas no varejo entre os SUVs no ano passado, o Creta figura este ano na liderança absoluta do segmento, tanto no atacado como no varejo. Trata-se de um excelente exemplo do sucesso que a Hyundai conquistou no Brasil nesses 10 anos de operação, celebrados em 2022. Agora, temos orgulho ainda maior em levar essa história adiante com a série Night Edition, apoiados por toda a excelência e liderança que a marca tem no mundo quando o assunto é SUV”, afirmou Airton Cousseau, presidente e CEO da Hyundai Motor Brasil e da Hyundai Motor para a Região das Américas Central e do Sul.

Para tornar essa série especial mais exclusiva, os veículos trazem soleira personalizada nas portas dianteiras, numeradas de 001 a 900.

É nas soleiras que aparece a nomenclatura Night Edition, acompanhada pelo emblema N Line. Este emblema está aplicado, também, nos para-lamas e na grade dianteira.

“Os veículos Hyundai N Line conquistaram os principais mercados mundiais com uma combinação de desempenho, tecnologia e estilo. O brasileiro é reconhecidamente um apaixonado pelo estilo esportivo, e por isso, o País foi o escolhido para receber em 2022 a primeira versão do Creta N Line no mundo, que confirmou nossas expectativas e se revelou um grande sucesso. Agora, a nova série Night Edition atende ainda mais aquele consumidor ‘Smart Performer’, que é como chamamos o cliente do Creta N Line. São pessoas independentes, dinâmicas e bem-sucedidas, que buscam um veículo que reflita sua personalidade e estilo de vida. Isso tudo fica ainda mais valorizado pela produção limitada, que oferece o equilíbrio perfeito entre a exclusividade, o design esportivo e a tecnologia de última geração”, comentou Gerardo Carmona, vice-presidente de operações comerciais da Hyundai para as Américas Central e do Sul.

HYUNDAI CRETA NIGHT EDITION - 3_4 FRENTE MOTORISTA

Visual – A edição limitada chega ao mercado com novidades no visual, adicionando detalhes na cor preta. No design externo, o modelo se destaca pela grade frontal N Line com acabamento dark chrome também no logotipo da Hyundai, finalização que se repete nos logotipos traseiros.

As saias laterais e os protetores dos para-choques dianteiro e traseiro são em preto com detalhes em grafite.

As atualizações passam, ainda, pelos retrovisores externos na cor preto brilhante, maçanetas externas na cor do veículo e rodas de liga leve com design exclusivo N Line pintadas em preto brilhante de 18 polegadas calçadas com pneus 215/55 R18.

As pinturas externas disponíveis são preto Onix, branco Atlas e cinza Silk, sendo as duas últimas com a opção de teto preto (Dual Tone).

HYUNDAI CRETA NIGHT EDITION - LATERAL RÍGIDA

Seguindo o Creta N Line de linha, a versão Night Edition também possui faróis e lanternas em LED com acabamento escurecido e saída de escapamento com duas ponteiras visíveis.

Já no interior, a série especial mantém os detalhes atraentes e sofisticados, como o acabamento interno do teto na cor preta, bancos revestidos em material sintético que imita o couro na cor preta com emblema N Line e costura vermelha, que também está presente na alavanca de câmbio e no volante.

Por fim, o teto solar panorâmico, com uma das maiores áreas envidraçadas do mercado, completa o visual e a experiência a bordo.

Tecnologias – Por estar posicionada acima do Creta N Line com motor 1.0 turbo, a série Night Edition oferece o pacote completo de assistência avançada para condução (ADAS), até então disponível apenas na versão top Ultimate.

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As novidades incluem o Controle de Velocidade Adaptativo (SCC) e o Sistema de Frenagem Autônomo para carros, pedestres e ciclistas e também para convergência à esquerda (FCA-JT).

Outra inovação é o sistema de som premium da Bose. São oito alto-falantes de alto desempenho, sendo: um alto-falante central de 3,25 polegadas de médio/alto alcance, dois tweeters de 1 polegada, dois alto-falantes dianteiros de 6,5 polegadas, dois alto-falantes traseiros de 5,25 polegadas, além de um subwoofer de 5,25 polegadas instalado no porta-malas.

Além de contar com amplificador de 6 canais, o Creta N Line Night Edition oferece a tecnologia de compensação de velocidade dinâmica, que monitora a velocidade do veículo e ajusta automaticamente os aspectos da música para garantir uma audição consistente, melhorando a experiência para os ocupantes.

Motor e Câmbio – O motor aspirado 2.0 l 16V DOHC D-CVVT Flex, que foi atualizado em 2021 com melhoria de 8% em consumo de combustível, equipa o Hyundai Creta N Line Night Edition  oferecendo potência de 167/157 cv às 6.200 rpm e torque de 20,6/19,2 kgfm às 4.700 rpm, com etanol e gasolina, respectivamente. A transmissão automática é de seis (6) velocidades.

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Complementando o design e a introdução de novos recursos de conforto e equipamentos de segurança, o Creta N Line Night Edition conta com mudanças técnicas em sua estrutura.

Novos amortecedores e molas dianteiras tornaram a suspensão mais rígida. Uma nova calibração também foi inserida, tornando a direção elétrica mais firme, quando comparada ao Creta N Line anterior.

Multimídia – Assim como na versão N Line, o Night Edition tem a central multimídia BlueNav, de 10,25 polegadas, sendo a maior tela da categoria com navegação a bordo.

Há, também, um pacote completo de funções do Bluelink para oferecer mais segurança, com recursos como a Smart Camera 360º, que permite também o monitoramento remoto do entorno do veículo; mais conforto, com as funcionalidades de climatização e comando de voz; e mais conveniência ao condutor, por meio das ferramentas de busca de pontos de interesse, localidades em tempo real, informações do tráfego e o modo guia de destino, todas atuando diretamente no GPS do veículo.

HYUNDAI - CRETA NIGHT EDITION - BOSE WOOFER 2

O pacote de uso do Bluelink é gratuito durante três anos, válido a partir da data de compra do veículo. Após este período, os serviços terão mensalidade a partir de R$ 29,90.

A marca N foi criada em 2015 com a missão de ampliar o portfólio de produtos da Hyundai, desenvolvendo veículos de alta performance com foco em pistas de corrida.

O nome “N” é inspirado no formato das chicanes, curvas desafiadoras que exigem muita técnica do piloto e desempenho do carro.

Ele é também uma homenagem a Namyang, cidade na Coreia do Sul onde se localiza o centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Hyundai, e a Nürburgring, famoso circuito de corridas europeu onde são testados os veículos N.

HYUNDAI CRETA NIGHT EDITION - FRENTE RÍGIDA

A partir da história de sucesso da marca N, nasce poucos anos depois a designação N Line, que, com personalidade própria e design exclusivo, atende aos desejos de um consumidor que busca um visual esportivo e, ao mesmo tempo, elegante e sofisticado, com personalidade única, que reflita seu estilo de vida dinâmico e que, por meio de detalhes, possa diferenciá-lo dos demais.

Em junho de 2022, a Hyundai lançou no Brasil a primeira versão mundial N Line para o Creta com motor 1.0 Turbo GDI.

A partir do seu sucesso de vendas, chega agora ao nosso mercado, em edição limitada a 900 unidades, o Creta N Line Night Edition especificado com motor 2.0 aspirado.

A Hyundai inicia em 13 de março a pré-venda de apenas 300 unidades do Creta N Line Night Edition, com exclusividade para atuais clientes da marca, proprietários de HB20 ou Creta, pelo site https://www.hyundai.com.br/nline-night-edition.

As vendas para o público em geral começam na primeira semana de abril.

HYUNDAI CRETA NIGHT EDITION - 7_8 FRONTAL ALTA MOTORISTAFotos: Hyundai / Divulgação

Valores adicionais conforme a pintura:

Cor:

Valor adicional:

Preço total:

Preto Onix

X

R$ 181,49 mil

Branco Atlas (Dual Tone)

R$ 2,40 mil

R$ 183,89 mil

Cinza Silk (Dual Tone)

R$ 3,30 mil

R$ 184,79 mil

Linha da Fiat Strada passa por reduções de preços

Da Redação

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Veículo mais vendido do Brasil, líder incontestável do seu segmento e referência quando se trata de picapes compactas, a Fiat Strada traz uma novidade.

A Fiat informou que diminuiu os valores da picape em todas as versões, com reduções que chegam a R$5 mil.

Além disso, foram feitas adequações de conteúdo para atender a demanda do mercado, trazendo alterações nos pacotes de opcionais.

A picape traz, agora, a versão Volcano com redução de R$5 mil, tanto manual como automática.

Já a Freedom Cabine Dupla (CD) saiu de R$111,99 mil para R$108,99 mil, um desconto de R$3 mil.

A versão topo de linha, Ranch, passou a custar R$125,99 mil, uma diminuição de R$2 mil.

O mesmo valor reduzido (R$2 mil) também se aplica a Freedom Cabine Plus, que ficou em R$108,99 mil, e a Endurance Cabine Plus, versão de entrada que agora custa R$97,99 mil.

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Para ter uma gama mais adequada às necessidades dos clientes, a Fiat traz agora novos pacotes de equipamentos para a Strada.

Quem adquirir a Endurance, pode deixar a picape mais completa com vidros e travas elétricos, brake light, comando elétrico na tampa do combustível, fechadura elétrica da caçamba e alarme, inclusos no Pack Comfort por R$1,75 mil.

Outra novidade é o Pack Design Tech para a Freedom (para as duas opções de cabine), que consiste em roda de liga de 15 polegadas e sensor de estacionamento traseiro por R$2,10 mil.

Já a Volcano passa a contar com o pacote adicional Volcano Plus, que traz duas configurações, uma para cada opção de câmbio.

O pack da 1.3 manual traz câmera de ré, banco em material sintético que imita o couro, ar-condicionado digital automático e wireless charger por R$3,50 mil.

Para a automática, o pack também possui câmera de ré, banco em material sintético que imita o couro, ar-condicionado digital automático, além de apoio de braço central por R$3 mil.

volcanomy23backside-62dea2d8192f3Fotos: Stellantis / Fiat / Divulgação

Versões e preços sugeridos da linha Strada: 

Fiat Strada Endurance 1.4 CS: R$ 97,99 mil

Fiat Strada Freedom 1.3 CS: R$ 103,99 mil

Fiat Strada Freedom 1.3 CD: R$ 108,99 mil

Fiat Strada Volcano 1.3 CD: R$ 110,99 mil

Fiat Strada Volcano 1.3 CD (automática): R$ 117,99 mil

Fiat Strada Ranch 1.3 CD (automática): R$ 125,99 mil

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Yamaha Motor é a primeira a usar alumínio “verde”na fabricação de motocicletas

Da Redação

A Yamaha Motor Co., Ltd. anunciou que chegou a um acordo com um fornecedor de lingotes de alumínio para a aquisição de alumínio “verde” e começou a usá-lo como matéria-prima para peças em motocicletas Yamaha em fevereiro de 2023.

Esta é a primeira vez que o alumínio “verde” é usado em motocicletas japonesas e a empresa planeja expandir gradualmente seu uso em modelos daqui para frente.

O alumínio “verde” é o alumínio que é refinado usando fontes de energia renováveis ​​para emitir menos CO2 em sua fabricação.

As peças de alumínio representam de 12% a 31% do peso total de uma motocicleta, portanto, adotar o alumínio “verde” é uma abordagem eficaz para reduzir as emissões de CO₂ da parte de fabricação da matéria-prima do ciclo de vida de um produto.

Por meio do desenvolvimento de suas tecnologias e experiência em engenharia e produção, a Yamaha Motor promoveu ativamente o uso de alumínio reciclado, que agora compreende cerca de 80% do uso de alumínio da empresa.

A introdução do alumínio “verde” vem complementar e será empregado em peças que ainda não podem ser fabricadas com materiais reciclados.

Como primeiro passo, a Yamaha Motor utilizará alumínio “verde” para certas peças em suas motocicletas de grande cilindrada e de competição off-road (como a linha YZ comercializada no Brasil) e planeja, para o futuro, expandir o número de modelos usando o material conforme os volumes de fornecimento disponíveis permitirem.

De acordo com o Plano Ambiental 2050 do Yamaha Motor Group, a empresa pretende atingir a neutralidade de carbono em todas as suas atividades de negócios (incluindo toda a sua cadeia de suprimentos) até 2050.

Para alcançar isso, a empresa estabeleceu uma meta de mudar para materiais 100% sustentáveis ​​até 2050, como a adoção de mais materiais de resina derivados de plantas, desenvolvimento de polipropileno reciclável e adoção de materiais ecológicos e outros materiais reciclados para suas motocicletas fabricadas no Japão e no exterior.

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Fiat Mobi Trekking exibe visual elaborado

Versão aventureira do subcompacto seduz com adesivos por todos os lados

Amintas Vidal*  (Publicado no Diário do Comércio – Edição: 03/03/2023)

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Em setembro de 2021, avaliamos a versão Trekking do Fiat Mobi. De lá para cá, ela recebeu novos adesivos decorativos e a cor cinza da unidade que avaliamos, opcionalmente.

Também como opcional, as duas variantes existentes receberam os controles de estabilidade e de partida em aclives. Já os preços, como de todos os outros carros, subiram consideravelmente.

Inclusive, a categoria de subcompactos está cada vez mais reduzida, pois eles estão quase tão caros quanto os compactos, diminuindo uma das suas poucas vantagens entre os modelos hatches.

Hoje, a Fiat oferece duas versões do Mobi. Naquela época existiam três. A básica Easy, que já saiu de linha, a Like, intermediária e essa Trekking, a de topo da gama.

Entretanto, este segmento é o mais barato disponível no Brasil. Tanto o Mobi quanto o Renault Kwid, seu único concorrente em tamanho, ainda vendem bem.

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Ano passado foram emplacadas 72.736 unidades do Mobi e 57.388 do Kwid, o 4º e o 11º automóvel mais vendido em 2022, respectivamente, segundo dados fornecidos pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

O DC Auto recebeu o Mobi Trekking 1.0 Fire EVO para avaliação. No site da montadora, o preço sugerido desta versão era R$ 59,99 mil, há um ano e cinco meses. Agora, ela já custa R$ 72,29 mil, na cor preta sólida.

As outras cores sólidas, branca e vermelha, acrescem R$ 790,00 ao valor inicial. A única cor metálica para essa versão, o cinza, custa R$ 1,79 mil.

A nova cor, cinza Strato, é perolizada, mas é mais barata que a metálica, com o preço de R$ 1,29 mil. Independentemente da cor escolhida para o Mobi Trekking, todas elas vêm acompanhadas do teto pintado na cor preta.

Além desta diferença cromática, o Mobi Trekking traz barras longitudinais no teto, adesivos alusivos à versão nas laterais, sobre o capô, teto e na porta traseira.

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Maçanetas na cor da carroceria, calotas escurecidas e retrovisores externos pintados em preto brilhante completam a caracterização externa. Internamente, o revestimento diferenciado dos bancos fecha a lista de alegorias aventureiras da versão.

Equipamentos – Os principais equipamentos de série do Mobi Trekking são: ar-condicionado; direção hidráulica; central multimídia de 7 polegadas com espelhamento sem fio; volante multifuncional; chave canivete com telecomando para abertura e fechamento das portas e vidros; banco do motorista com regulagem em altura; computador de bordo (distância, consumo médio, consumo instantâneo e autonomia); quadro de instrumentos com display digital de 3,5 polegadas (indicador de trocas de marchas, odômetro parcial e total, relógio digital, indicação do nível de combustível e temperatura do motor); vidros elétricos dianteiros (one touch e anti esmagamento) e travas elétricas nas 4 portas.

Em segurança, a versão oferece um pouco a mais que do os equipamentos obrigatórios. São eles: airbag duplo (motorista e passageiro); freios ABS com EBD; gancho universal para fixação cadeira criança (Isofix); três cintos de segurança retráteis e três encostos de cabeça no banco traseiro; ESS (Sinalização de frenagem de emergência); Lane Change (função auxiliar para acionamento das setas indicando trocas de faixa); barras de proteção nas portas e válvula antirrefluxo de combustível.

A unidade avaliada estava equipada com os dois pacotes opcionais disponíveis. O Pack Style (retrovisores externos elétricos com tilt down e luzes indicadoras de direção e rodas de liga leve 5.5 X 14 polegadas), no valor de R$ 2,2 mil, e o Pack Safety (controles de estabilidade e de partida em aclives) custando R$ 700,00. Nesta configuração, o preço final deste Mobi é R$ 76,48 mil.

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Motor e Câmbio – Todas as versões do Mobi são equipadas com o mesmo conjunto mecânico. O motor é o 1.0 Fire EVO bicombustível que conta com 4 cilindros em linha e 2 válvulas por cilindro em um comando simples tracionado por correia dentada.

Equipado com injeção indireta multiponto, ele desenvolve torque máximo de 9,7/9,3 kgmf às 3.250 rpm e a potência atinge 74/71 cv às 6.250 rpm com etanol e gasolina, respectivamente.

O câmbio é manual de cinco velocidades e a embreagem é do tipo monodisco a seco.

Entre os sub-compactos de 4 ou 5 lugares que já foram  montados no Brasil, o Mobi é o segundo menor, sendo poucos milímetros maior do que o finado Chery QQ.

Suas medidas externas são: 3,56 metros de comprimento; 1,66 metro de largura; 1,55 metro de altura e 2,30 metros de distância entre-eixos.

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O porta-malas tem 215 litros de capacidade e, o tanque de combustíveis, 47 litros. Seu peso em ordem de marcha é de 933 kg e sua carga total homologada é de 400 kg.

Interior – Como todo carro de entrada, o interior do Mobi é feito em plástico rígido. Os encaixes são bons e as peças são bem injetadas.

Alguns poucos parafusos estão aparentes, mas nenhuma parte metálica, pois todo o interior é revestido por peças plásticas ou por compostos de fibra e tecido, como o teto.

Algumas texturas nessas partes plásticas e pequenos detalhes cromados, em preto brilhante e, até em bronze, melhoram a simplicidade do acabamento interno.

Os bancos receberam um revestimento exclusivo da versão Trekking. Ele tem variações de cinzas, textura emaranhada ao centro do encosto e assento e arremate em linha na cor laranja.

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Mesmo sendo interiço, o apoio do encosto é bom, porém, a densidade da espuma é baixa nas duas partes, o que cansa em viagens mais longas.

O espaço interno não é generoso. Dois adultos se acomodam bem nos bancos dianteiros, sem sobra. Espaço para cabeça e ombros é bom, mas as pernas são limitadas pelo painel principal que fica um pouco baixo.

No banco traseiro, praticamente, só cabem duas pessoas mais baixas, mesmo assim, com pouco espaço para as pernas. Ao centro, só uma criança.

Contudo, o Mobi atende bem a um casal sem filhos que, eventualmente, irá circular com mais um ou, no máximo, dois passageiros. E por um curto percurso.

Além de pequeno, o espaço no porta-malas está disposto na vertical e é profundo, dificultando a colocação e a retirada da bagagem.

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Mas, o tamanho restrito traz alguma vantagem. Todos os comandos estão ao alcance das mãos e não exigem grande amplitude nos movimentos dos braços para serem alcançados.

Até os botões dos vidros elétricos estão bem posicionados. Corrobora com este acerto ergonômico a existência de botões físicos em todos os equipamentos de bordo, giratórios para as funções principais e de pressão para as secundárias, arquitetura ideal.

A eficiência do ar-condicionado impressiona por se tratar de um carro com motor 1.0. Ele resfria muito rapidamente e entrega ótimo volume de ar para uma cabine tão pequena.

Seu ruído de funcionamento está na média da concorrência. Por ter comandos analógicos, permite operação “cega”, a mais segura.

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Bem completo, sistema multimídia está no nível dos modelos mais caros

O multimídia, entre os novos, é o menor do grupo Stellantis, mas é bem completo. Dotado de quatro botões, dois de pressão e função única, e dois giratórios com mais de uma função, ele tem uma usabilidade melhor do que alguns modelos sem botões, mesmo os maiores.

Com boas características técnicas como definição de tela, sensibilidade ao toque e velocidade de processamento, ele é, provavelmente, o melhor entre os aparelhos de sete polegadas.

Oferecer espelhamento sem fio é um diferencial entre os seus pares. Atualizado, o sistema Android Auto é o melhor existente e permite aplicativos múltiplos em tela única.

O computador de bordo é acionado na alavanca satélite e, não, nos botões do volante. Mesmo assim, oferece as informações necessárias para navegação em estradas.

Em página dedicada no multimídia, essas informações são replicadas e complementadas por outros dados, conjunto muito completo para um carro mais básico.

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Já o áudio, é mais condizente com a categoria do modelo. Tem qualidade razoável, mas falta potência no som para reproduzir músicas provenientes de aplicativos de streaming em volumes mais altos, algo que acomete até multimídias de carros bem mais caros.

Modelo com foco em custo, o Mobi é equipado com os sistemas mais antigos disponíveis na linha Fiat.

Para o bem, ou para o mal, estes equipamentos entregam alta confiabilidade e baixo custo de manutenção, principalmente em comparação ao Kwid. Mas, a falta de tecnologias mecânicas deixa o subcompacto menos eficiente e confortável do que o rival francês.

Direção Hidráulica – A direção hidráulica é um sistema ultrapassado e não deixa o volante tão leve quanto os equipamentos elétricos. Mesmo funcionando a contento em manobras de estacionamento, e ao circular por ruas e estradas, falta a leveza que já virou o padrão atual.

Pelo menos, em relação aos sistemas elétricos da Fiat, essa direção hidráulica entrega assistência mais adequada em todas as velocidades, pois nos modelos mais modernos da marca o volante costuma ficar pesado em velocidades intermediárias.

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O tamanho encurtado do Mobi facilita a circulação entre pilastras de garagem ou entre carros no trânsito urbano, ajudado pela boa visibilidade para frente e para os lados.

Mas, a visão cruzada e a traseira são limitadas, pois a coluna “C” se une ao aplique da janela traseira e à caixa da lanterna criando um grande ponto cego e deixando, apenas, uma pequena parte translúcida no grande vidro traseiro que faz a vez da porta do porta-malas.

Para piorar, a Fiat eliminou o sensor traseiro de aproximação, recurso que ajudava minimizar essa limitação.

Atualmente, o Mobi só usa este motor da linha Fire, a mais antiga e confiável da Fiat. A descontinuada versão Drive trazia o tricilíndrico Firefly, mais eficiente, porém, mais caro para adquirir e manter.

O Fire 1.0 se sai muito bem no Mobi, cumprindo as necessidades urbanas com desenvoltura. Para isso, suas relações de marcha são curtas, garantido arrancadas e retomadas vigorosas no trânsito. Em rodovias, este acerto cobra seu preço.

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Rodando – Circulando aos 90 km/h e aos 110 km/h, e de quinta marcha, o motor trabalha próximo às 2.900 rpm e às 3.250 rpm, respectivamente.

Na primeira condição, os ruídos do diferencial e do arrasto aerodinâmico se sobressaem ao barulho do motor e dos pneus. Mesmo nessa velocidade menor, é preciso manter algum curso no acelerador, pois, ao tirar o pé, o carro já entra em freio motor.

Circulando na condição mais rápida, evidentemente, é necessário um maior curso deste pedal, mas o deslocamento do carro se mostra mais estável e a velocidade tende a oscilar menos.

Entretanto, como esperado, o ruído do motor vira protagonista, o do diferencial quase desaparece e o do vento contra a carroceria e do atrito dos pneus ficam em segundo plano, bem contidos.

Também tradicional, o confiável câmbio manual da Fiat continua o mesmo. Ele tem curso longo e batente “muxibento”, apesar dos engates precisos.

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Com algum tempo de adaptação, se acostuma com essas características e o cambiar se torna eficiente, sobressaindo à qualidade dos engates.

O que impressiona no Mobi é o acerto das suspensões. Mesmo com essa pequena distância entre-eixos, o modelo não fica arisco, pulando na mínima ondulação do asfalto.

Além disso, elas absorvem bem as irregularidades do piso e garantem um ótimo conforto de marcha para um carro subcompacto.

Com as suspensões elevadas, a carroceria aderna um pouco mais, mas sem perder a estabilidade em uma condução responsável.

Por outro lado, a versão passa sobre lombadas, e entra e sai de rampas, sem raspar os para-choques ou o fundo do carro. Até em estradas de terra ele anda bem, copiando o terreno e mantendo a tração acima da média para um sistema 4×2.

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Consumo – O Mobi Trekking se saiu como esperávamos em nossos testes padronizados de consumo. Ele foi econômico para um carro com motor 1.0 de quatro cilindros, menos do que seria com o motor Firefly de três cilindros.

No circuito rodoviário, realizamos duas voltas no percurso de 38,4 km, uma mantendo 90 km/h e, a outra, os 110 km/h, sempre conduzindo economicamente.

Na volta mais lenta, atingimos 14,2 km/l. Na mais rápida, 12,8 km/l, sempre com etanol no tanque.

Em nosso circuito urbano de 6,3 km realizamos quatro voltas, totalizando 25,2 km. Simulamos 20 paradas em semáforos com tempos entre 5 e 50 segundos. Vencemos 152 metros entre o ponto mais alto e o mais baixo do acidentado percurso.

A versão finalizou este exigente teste com 8,1 km/l com etanol. Se contasse com o sistema stop/start, assim como no Kwid, o consumo seria melhor.

20230211_183232Fotos: Amintas Vidal

A Fiat mantém uma linha restrita para o Mobi, só a versão de entrada Like e essa Trekking. Após reposicionamento de preços e equipamentos do modelo no princípio deste ano, ela deixou claro que a primeira versão mira os frotistas e, a segunda, os entusiastas por subcompactos.

Concorrendo com o Renault Kwid, um modelo mais moderno, mas entregando mais robustez e confiabilidade do que ele, o Fiat Mobi se mostra um carro mais adequado aos péssimos pavimentos de nossas ruas e estradas.

E com um custo de manutenção mais apropriado para empresas e particulares que visam economizar no pós venda.

*Colaborador

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VW Logus completa 30 anos

Da Redação

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Frente em forma de cunha, para-brisa inclinado, formas aerodinâmicas que transmitiam solidez e segurança, e a traseira estilo hiqh-deck, com grandes lanternas envolventes e a tampa do porta-malas que se abria desde o assoalho.

O Logus estreava em fevereiro de 1993 para definir o estilo dos próximos anos da marca Volkswagen.

Ao comemorar os 30 anos do lançamento do modelo que foi um ícone do design nos anos 1990, a Volkswagen relembra a história do Logus e mostra em detalhes a unidade exposta em sua Garagem II, na fábrica da Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP).

Mas para conhecer as origens do Logus é preciso voltar a 1º de julho de 1987, data da oficialização da Autolatina.

A união administrativa e fabril entre Volkswagen e Ford tinha a missão de compartilhar tecnologias e, assim, reduzir custos em um momento de crise do mercado sul-americano.

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Então líder do mercado nacional, a Volkswagen era sócia majoritária no acordo, com 51% das ações.

Os primeiros carros da joint venture surgiram na década seguinte e, em 1993, foi a vez do Logus, um esbelto sedan de duas portas baseado na plataforma da quarta geração do Ford Escort (que deu origem também ao VW Pointer).

Foi um dos últimos modelos frutos da Autolatina, desfeita oficialmente em 1º de janeiro de 1996.

No curto tempo de vida, o Logus conquistou fãs com bom espaço interno: seu entre-eixos de 2,52 metros garantia folga para os passageiros de trás, enquanto o porta-malas de 416 litros (que chegava a 688 litros com os encostos traseiros rebatidos) acomodava as bagagens de uma família média.

Já os 4,28 metros de comprimento lhe garantiam o devido status de carro médio.O modelo estava disponível nas configurações CL 1.6, CL 1.8, GL 1.8 e GLS 1.8.

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No topo da gama, entregava aos clientes equipamentos como alarme acionado na fechadura, vidros elétricos one touch com sistema antiesmagamento, toca-fitas digital com equalizador e ar-condicionado digital, itens até a chegada do Logus disponíveis apenas em modelos de categorias superiores.

À época, o Logus impressionou a imprensa especializada pela ótima posição ao volante e pela ergonomia acertada, com painel de instrumentos completo e controles bem posicionados.

No quesito mecânico, o Logus guardava sob o capô motores 1.6 (de origem Ford) e 1.8 AP (de origem VW), este com 86 cv e 14,5 kgfm de torque.

Seu carburador eletrônico dispensava afogador, mantendo a marcha lenta sempre estável, enquanto o câmbio manual de cinco marchas se destacava pelos engates acionados por cabos, solução que garantia mais precisão.

Para a linha 1994 ficou guardada a versão GLS 2.0, de até 113 cv e com CD Player como opcional.

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No mesmo ano estreava ainda a série especial Wolfsburg Edition, diferenciada pelo apelo mais esportivo e cores exclusivas, uma homenagem à sede da Volkswagen na Alemanha.

Após 125.332 unidades fabricadas, a produção se encerrou em dezembro de 1996. A unidade exposta na Garagem II foi produzida em 1995 e suas fotos ilustram esse texto (exceto a do motor).

O modelo, na versão intermediária GL, tem carroceria pintada na cor azul Riviera e interior com bancos com tear Guaecá cinza.

Por debaixo do capô está o motor 1.8 AP. A unidade tem pacote de opcionais que inclui iluminação interna temporizada, travamento elétrico das portas, vidros com acionamento elétrico e fechamento automático das portas.

O Logus da Garagem II rodou apenas 3 mil quilômetros em sua trajetória de carro de testes do departamento de Engenharia da Volkswagen do Brasil.

db12335c-72bd-4cdc-a776-dbf7abd53da9Fotos: Volkswagen do Brasil / Divulgação

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