N Line é a versão com traje esportivo do Hyundai Creta

Da Redação

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A Hyundai escolheu o Brasil para ser o primeiro país do mundo a receber a versão N Line do SUV Hyundai Creta.

O modelo vem com design diferenciado, com visual esportivo, e elevado conteúdo de segurança, conectividade, conforto e conveniência.

A pré-venda de 200 unidades em condições especiais começou ontem, com preço sugerido de R$ 159,49 mil.

A marca N foi criada em 2015 com a missão de ampliar o portfólio de produtos da Hyundai, desenvolvendo veículos de alta performance com foco em pistas de corrida.

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O nome “N” é inspirado no formato das chicanes, curvas desafiadoras que exigem muita técnica do piloto e desempenho do carro; ele é também uma homenagem a Namyang, cidade na Coreia do Sul onde se localiza o centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Hyundai, e a Nürburgring, famoso circuito de corridas europeu onde são testados os veículos N.

Em sua essência, os veículos N nascem em Namyang e são aperfeiçoados em Nürburgring.

Apesar de toda essa história no que tange a marca N, é bom deixarmos claro que o Creta N Line não é um veículo com desempenho esportivo. Ele possui, apenas, um visual esportivo e conta com pequenas alterações na suspensão.

Tanto que o motor escolhido para a versão é o 1.0 Turbo GDI de injeção direta de combustível que entrega uma potência de 120 cv, com torque máximo de 17,5 kgfm logo aos 1.500 rpm, que se mantém até 3.500 rpm.

Percebe-se que, com esse motor, o Creta N Line não se enquadra na categoria de veículos esportivos.

Mesmo assim, trata-se de um motor moderno, de alta tecnologia, que oferece equilíbrio entre economia de combustível e redução de emissões.

A transmissão automática é de seis (6) velocidades e, com o sistema Stop & Go, para desligamento e partida do motor, proporciona uma economia de combustível ainda maior.

O Hyundai Creta N Line contempla mudanças exclusivas no chassi. A versão conta com novos amortecedores e molas, que deixaram as suspensões, dianteira e traseira, mais rígidas e uma nova calibração que deixou a direção elétrica mais firme.

Continuando a história da marca N, a partir do seu sucesso, nasce poucos anos depois a designação N Line, que, com personalidade própria e design exclusivo, atende os desejos de um consumidor que busca, apenas, um visual esportivo, não necessariamente um maior desempenho.

A versão N Line do Hyundai Creta chega ao mercado com itens que destacam sua esportividade, reforçando a atual linguagem de design da Hyundai.

Disponível nas cores preto Onix, azul Sapphire, branco Atlas (com teto preto), prata Brisk (com teto preto) e cinza Silk (com teto preto), seu visual exterior conta com conjunto de para-choques dianteiro e grade frontal com novos elementos.

As novidades passam, ainda, pelas saias laterais e traseira, espelhos e barras de teto em preto brilhante, a moldura da coluna C em grafite, e o emblema N Line na grade frontal, para-lamas e rodas.

Pela primeira vez em um produto fabricado no País, o emblema da Hyundai na grade dianteira tem acabamento escurecido, no lugar do tradicional acabamento cromado.

Além dos faróis e das lanterna em LED com acabamento escurecido, o novo integrante da família Creta traz também rodas de liga leve de 17 polegadas, com design único, e a inédita saída de escapamento com duas ponteiras visíveis.

O interior da nova versão também ganhou detalhes diferenciados. Com acabamento em preto na parte interna e detalhes em grafite no volante, no painel, no console e nas portas, o Hyundai Creta N Line disponibiliza nova alavanca de câmbio, pedais esportivos em metal e banco revestido em material sintético que imita o couro com costura na cor vermelha, acabamento que também está presente no descanso de braço central, nas portas e no volante.

Já o teto solar panorâmico segue sendo um dos pontos altos da versão, oferecendo uma das áreas envidraçada mais amplas disponíveis.

O Hyundai Creta N Line aos clientes itens exclusivos do pacote Hyundai SmartSense. Entre as novidades, estão o sistema de frenagem autônomo, assistente de permanência e centralização em faixa, farol alto adaptativo e detector de fadiga, itens até então disponíveis apenas para o Hyundai Creta Ultimate, topo de linha.

O Sistema de Frenagem Autônomo age em situações em que há risco de colisão frontal com pedestres e outros veículos.

A tecnologia de Assistente de Permanência em Faixa fornece um aviso e auxilia automaticamente na condução para evitar a saída do veículo para a outra pista de forma não intencional.

Já o Assistente de Centralização em Faixa mantém constantemente o veículo no centro da pista, baseando-se para isso tanto nas faixas pintadas no chão como no alinhamento com o veículo à frente, caso não haja marcação no solo.

Para completar a lista dos recursos SmartSense, o Detector de Fadiga analisa o nível de atenção do motorista com base em fatores como padrão e tempo de direção ou quando o veículo à frente começa a se mover após uma parada sem ser acompanhado.

Nesses casos, o recurso fornece avisos como recomendação para um descanso.

Há, ainda, o sistema de Farol Alto Adaptativo que, ao dirigir à noite, detecta o brilho das luzes dos veículos que se aproximam e ajusta automaticamente a intensidade dos faróis, evitando o ofuscamento da visão do motorista que está no sentido oposto.

Após o cruzamento, a intensidade dos faróis é retomada automaticamente.

Assim como nas versões Platinum e Ultimate, a N Line tem a central multimídia BlueNaV, de 10,25 polegadas.

Há, também, um pacote exclusivo de funções do Bluelink para oferecer mais segurança, com recursos como a Smart Camera 360º, que permite também o monitoramento remoto do entorno do veículo; mais conforto, com as funcionalidades de climatização e comando de voz; e mais conveniência aos condutores, através das ferramentas de busca de pontos de interesse, localidades em tempo real, informações do tráfego e o modo guia de destino, todas atuando diretamente no GPS do veículo.

O pacote de uso do Bluelink será gratuito nos seis primeiros meses de uso. Após este período, os serviços terão mensalidade a partir de R$ 29,90.

A Hyundai iniciou, ontem, a pré-venda de 200 unidades do Hyundai Creta N Line, com exclusividade para atuais clientes fiéis da marca, proprietários de veículos Hyundai HB20 ou Creta, no site www.hyundai.com.br/nline.

As vendas regulares, nas concessionárias da marca, começam a partir do dia 24 de junho, em todo o território nacional.

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Fotos: Hyundai / Divulgação

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Ram 1500 TRX Sandblast Edition junta-se à linha da marca nos EUA

Da Redação

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A Ram anunciou, ontem, que está expandindo nos Estados Unidos sua linha de modelos de uso leve (light duty) com a adição da nova e exclusiva Ram 1500 TRX Sandblast Edition 2022, oferecendo aos compradores de picapes superesportivas uma seleção ainda mais ampla de acabamentos e conteúdos externos e internos.

“Nossos clientes querem se destacar da multidão e a nova Ram 1500 TRX Sandblast Edition permite que eles façam exatamente isso, oferecendo a melhor combinação de desempenho, capacidade e tecnologia do segmento”, disse Mike Koval Jr., CEO da Ram.

“Estamos constantemente expandindo e explorando novas ideias para atender às necessidades e alimentar a imaginação de nossos clientes apaixonados e este é o exemplo mais recente de como as picapes Ram oferecem recursos que continuarão a conquistar cada vez mais compradores”, concluiu.

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A Ram 1500 TRX Sandblast Edition aprimora o bem equipado TRX Level 2 Equipment Group e inclui itens exclusivos como grafismos, pintura externa na cor Mojave Sand e rodas exclusivas de 18 polegadas pretas preparadas para beadlocks, além de teto solar panorâmico de painel duplo, revestimento especial na caçamba, pontos de amarração de carga, luz elevada de freio de LED montada na cabine (itens de série na Ram 1500 Rebel vendida no Brasil) e pedal retrátil para acessar a caçamba.

Por dentro, a TRX Sandblast Edition inclui costuras Light Frost, logotipo TRX bordado nos encostos dos bancos, detalhes exclusivos em fibra de carbono, volante de base reta com toques de couro e fibra de carbono, emblema exclusivo no console central, Head-Up Display (disponível na 1500 Rebel aqui) e tela do quadro de instrumentos que mostra TRX em Mojave Sand.

Os recursos de segurança incluem controle de cruzeiro adaptativo, assistente de manutenção de faixa e frenagem de emergência para pedestres, igualmente presentes em toda Ram 1500 Rebel no Brasil.

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A Ram 1500 TRX Sandblast Edition 2022 oferece o motor HEMI V8 de 6,2 litros com compressor, entregando níveis altíssimos de potência (711 cv)  e torque (89,8 kgfm) para longas sessões de condução sem prejuízo no desempenho.

A nova Ram 1500 TRX Sandblast Edition 2022 estará à venda nos Estados Unidos a partir de julho.

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2022-ram-trx-sandblast-edition3Fotos: Stellantis / Ram / Divulgação

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Renault Duster ganha nova central multimídia wireless

Da Redação

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A Renault do Brasil traz uma novidade para o SUV Duster, com a adoção do novo sistema multimídia Display Link de 8 polegadas.

Com conectividade wireless (essa é a novidade), sem precisar de cabos, possibilita o espelhamento de smarphones por meio das tecnologias Android Auto e Apple CarPlay, trazendo mais praticidade no uso diário.

A nova central está disponível de série nas versões Intense e Iconic e como opcional na versão Zen, com o pacote Tech.

Intuitiva e tecnológica, a nova central multimídia traz tela capacitiva de 8 polegadas sensível ao toque, câmera de ré com guias dinâmicas e, na versão Iconic, sistema Multiview que permite enxergar os quatro lados do veículo para auxiliar em situações off-road.

A conexão USB também foi reposicionada para a parte inferior do painel, em uma posição mais prática para seu uso. 

O sistema possui layout personalizável, conexão via bluetooth e informações como temperatura externa e horário direto na tela.

Para auxiliar o condutor na economia de combustível e no monitoramento de suas viagens, a central mantém o Eco Scoring e Eco Monitoring.

Novo Renault Duster 2021. Foto: Victor Eleutério / La Imagem / Renault

Foto: Victor Eleutério / La Imagem / Renault

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Ford F-100 Eluminator, uma picape retrô com coração elétrico

Da Redação

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A Ford Performance Parts, tradicional fornecedora de peças e acessórios para personalização de veículos nos Estados Unidos, entrou na era da eletrificação. Lançou seu primeiro motor elétrico de “prateleira”, o Eluminator, no final do ano passado e viu o primeiro lote se esgotar rapidamente.

Os interessados em adquirir o novo propulsor, que pode ser usado na eletrificação de carros antigos, picapes, SUVs e custa US$ 3,90 mil no varejo, agora terão de entrar na fila de espera.

Para mostrar a versatilidade do motor Eluminator, que tem potência de 285 cv e torque de 44 kgfm, a marca criou uma picape-conceito, a F-100 Eluminator.

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O modelo, baseado numa F-100 de 1978, é equipado com tração integral e dois motores elétricos, somando 486 cv e torque de 88 kgfm, mesmos números do Mustang Mach-E GT Performance  Edition 2021, que usa motorização similar. 

Externamente, a picape retrô exibe rodas de alumínio de 19 polegadas, pneus de alta performance 275/45R19 e pintura exclusiva na cor cinza com detalhes cobreados.

O interior combina peças de época, como vidros de acionamento manual, e elementos modernos do Mach-E, incluindo a gigantesca tela multimídia. O capô, no lugar do motor, traz um espaçoso porta-malas.

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O plano da Ford Performance é ampliar o portfólio de peças e acessórios para personalização de veículos elétricos, incluindo sistemas de bateria, controladores e inversores de tração, com soluções completas para o segmento.

A customização de veículos é um mercado que movimenta cerca de US$ 50 bilhões por ano globalmente.

“O fato é que o desempenho dos carros elétricos é divertido e conforme a indústria avançar na eletrificação, o automobilismo e o mercado pós-vendas também vão”, disse Mark Rushbrook, diretor global da Ford Performance.

“Assim como a Ford está comprometida em liderar a revolução elétrica na parte de produto, a Ford Performance também quer vencer na área de veículos de performance e de competição”, finalizou.

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1978-f-100-eluminator-concept-frontFotos: Ford / Divulgação

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Toyota Corolla Cross é sedan em pele de SUV

Versão XRE utiliza o mesmo powertrain do sedan, com motor 2.0 capaz de render até 177 cv

Amintas Vidal*  (Publicado no Diário do Comércio – Edição: 03/06/2022)

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Os sedans médios já foram o sonho de consumo do brasileiro. Mais seguros, confortáveis e espaçosos do que os SUVs, seu principal concorrente, eles sucumbiram ao modismo por este segmento que assolou o mercado.

Último dos samurais, o Toyota Corolla é o único sedan médio com vendas expressivas atualmente. Mesmo assim, ele já perde para os principais SUVs, inclusive, para o Toyota Corolla Cross, modelo originado dele mesmo.

Nos cinco primeiros meses deste ano, o sedan Corolla registrou 17.002 unidades vendidas, contra 18.347 emplacamentos do SUV Corolla Cross, segundo dados fornecidos pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). 

O DC Auto recebeu o Toyota Corolla Cross XRE para avaliação. No site da montadora seu preço sugerido na cor sólida branca é R$ 171,29 mil. Em qualquer uma das cinco cores metálicas, o valor sobe para R$ 173,31 mil. Na cor branca perolizada, a cifra atinge R$ 173,62 mil.

A unidade avaliada era modelo 2022. O modelo 2023 já foi lançado com alteração na lista de equipamentos. Descreveremos esses novos equipamentos, pois só existe oferta do modelo 2023 nas concessionárias da marca.

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Todas as versões do Corolla Cross são vendidas com os itens de série, sem opcionais. Os principais equipamentos desta versão são: central multimídia com tela sensível ao toque de 8 polegadas, 9 polegadas ou 10 polegadas (por falta dos semicondutores, diversos equipamentos foram homologados,  podendo haver variação no tamanho das telas) e wi-fi embarcado com possibilidade usar aplicativos baixados; retrovisores externos eletro-retráteis; chave presencial; ar-condicionado automático digital com saída para o banco traseiro; volante com controles de áudio, computador de bordo e funções do Toyota Safety Sense e rodas em liga leve de 18 polegadas calçadas com pneus 225/50 R18 e acabamento diamantado.

Sete airbags, controles de tração, de estabilidade e assistente de subida em rampa eram os destaques em segurança desta versão no modelo 2022. Agora, no XRE 2023, os equipamentos do Toyota Safety Sense atualizaram a versão na comparação com os seus principais concorrentes.

O conjunto de recursos traz assistente de pré-colisão (PCS) com alerta sonoro e visual e frenagem automática de emergência; sistema de assistência de permanência de faixa (LTA) com função de alerta de mudança de faixa (LDA); controle de velocidade de cruzeiro adaptativo (ACC) e farol alto automático (AHB).

Além destes, o acendimento automático de faróis e lanternas e luzes diurnas (DRL) nas lanternas dianteiras, assim como sensores de estacionamento dianteiro e traseiro, este último, inédito, complementam essa lista que ficou condizente com o valor da versão.

Motor e Câmbio – O motor é o 2.0 de quatro cilindros em linha e 16 válvulas que conta com comando de válvulas variável inteligente (VVT-iE) e sistema de injeção direta e indireta.

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Ele rende 177/169 cv de potência às 6.600 rpm com etanol e gasolina, respectivamente, e seu torque atinge 21,4 kgfm às 4.400 rpm com ambos os combustíveis.

A transmissão do SUV é a Direct Shift, também usada no sedan. Do tipo CVT convencional, acoplada por conversor de torque, ela conta com 10 relações programadas para serem usadas no modo manual ou quando o conjunto é mais exigido.

Segunda a marca, existe um sistema que faz a primeira marcha trabalhar engrenada nas arrancadas, eliminando o típico deslizar destas transmissões continuamente variáveis.

Ao oferecer seu primeiro SUV nacional, a Toyota não arriscou. Além de projetar um novo modelo com o mínimo de alterações mecânicas necessárias, ela manteve o nome Corolla para agregar valor ao mesmo, pois o sedan é o carro mais vendido em todos os tempos.

No visual, o SUV é muito distinto do sedan, pois a Toyota redesenhou todas as peças da carroceria. Ela usou a receita da moda, mas foi além. Projetou uma frente nova, alta e robusta, e sustentou toda essa lataria em cinco hastes metálicas soldadas ao monobloco, um recurso simplista que também está presente no Honda WR-V e no Volkswagen Nivus.

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Ao contrário destes dois outros projetos, a Toyota não aproveitou portas, laterais, para-lamas e teto do modelo doador. Ela redesenhou todas as partes, inclusive, com volumes mais avançados que no sedan, isto é, todas essas peças foram afastadas do monobloco para que o SUV ficasse mais encorpado que o três volumes.

Internamente, as diferenças são bem menores. Todo o painel principal é o mesmo nos dois modelos. A costura do acabamento que imita o couro é o que os distinguem. Console central, painéis e puxadores das portas foram redesenhados. No mais, todas as peças internas são comuns a ambos.

Economia no Projeto – Mesmo sendo um modelo de faixa superior de preço, a Toyota fez algumas economias no projeto do Corolla Cross. Ao redesenhar o console central com mais espaço para objetos que o existente no Corolla, ela eliminou o freio de mão, mas não o substituiu por um botão de acionamento elétrico.

O antigo sistema de freio de estacionamento por pedal foi adotado. Poderia ser uma limitação técnica, porém, em outros países, como nos Estados Unidos, o Corolla Cross tem comando elétrico para este freio.

Outro corte de custos foi aplicado à suspensão traseira. Deixou de ser independente com multibraço, como no Corolla, e passou a ser de eixo por torção. O modelo americano não recebeu essa mudança, permanecendo com o sistema mais eficiente.

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20220523_163334Toyota Corolla sedan

Observando os dois modelos por baixo, Corolla e Corolla Cross, nos parece que essa suspensão traseira mais simples ocupa mais espaço e, provavelmente, em conjunto com o fundo rebaixado do porta-malas, eles sejam a causa da exposição exagerada do último abafador do sistema de exaustão do Corolla Cross.

De tão evidente, a peça passou a receber críticas constantes, ao ponto da Toyota pintar na cor preta a extremidade exposta, outra mudança promovida ao modelo 2023.

Reduções e simplificações à parte, o Corolla Cross agrada bastante, pois ele herdou muito do DNA do Corolla. A qualidade do acabamento, a ergonomia acertada e, principalmente, o comportamento dinâmico entregam um legado que não nega a origem do novo modelo.

Interior – Boa parte do painel principal e dos painéis das portas é revestida com materiais macios ao toque. As partes em plástico rígido foram bem injetadas e estão bem encaixadas.

Detalhes em prata e em preto brilhante sofisticam o interior. Revestimento dos bancos, e apoios de braço, em material sintético que imita o couro tem costuras e perfurações que elevam a qualidade percebida na cabine.

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Quatro adultos e uma criança têm espaço de sobra no Corolla Cross, principalmente para cabeça e ombros. Na frente, pernas ficam igualmente bem acomodadas, atrás, menos do que no Corolla. O entre-eixos menor tirou parte do espaço traseiro. Mesmo assim, ele está na média dos concorrentes.

Os bancos são amplos e acomodam bem pessoas de todas as estaturas. Espuma muito rígida e laterais pouco ressaltadas não colaboram com o conforto e nem seguram muito o corpo dos ocupantes da frente.

Atrás, a possibilidade de inclinar um pouco o encosto do banco permite posição mais confortável para viagens, por exemplo.

O porta-malas é menor do que o do Corolla, cabendo 440 litros, 30 litros a menos do que no sedan. O tanque de combustíveis comporta 47 litros, 2 litros a menos.

Em medidas, eles continuam divergindo. O Corolla Cross tem 4,46 metros de comprimento, 17 cm a menos do que o Corolla; assim como a distância entre-eixos de 2,64 metros, 6 cm a menos do que no sedan.

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Já nas outras dimensões, o SUV dá o troco. São 1,82 metro de largura, 4,5 cm a mais e 1,62 metro de altura, 16,5 cm mais alto do que o Corolla. Sua carga útil é 450 kg, 30 kg a mais na comparação com o sedan.

Os números para o fora de estrada são, evidentemente, bem melhores no SUV. São eles: 21° de ângulo de entrada e 36° de ângulo de saída. Mas, o que chama a atenção é a pequena diferença na altura livre do solo, são 16,1 cm, apenas 1,3 cm a mais do que no sedan.

Essa característica deixou os dois modelos muito próximos em dinâmica, trazendo vantagens por um lado e limitações por outro, algo que comentaremos mais adiante.

Equipamentos – Todos os comandos estão bem localizados e ficam à mão. Os equipamentos possuem botões físicos, giratórios para as funções principais e de pressão para as secundárias, arquitetura ideal.

Concentrados em áreas restritas, os controles têm fácil operação e deixam o design da cabine limpo, com poucos elementos.

Mesmo sendo de zona única, o ar-condicionado é eficiente em tempo de resfriamento, manutenção de temperatura e volume da ventilação. Além de silencioso, ele tem saídas para o banco de trás que ajudam no resfriamento da cabine.

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O sistema multimídia que testamos está descontinuado na linha, ao menos, temporariamente. Sua grande virtude é funcionar com eficiência, ter botões para todas as funções e algumas páginas com informações úteis.

No mais, a tela é pequena para os padrões atuais e o espelhamento com fio já está ultrapassado. Os equipamentos usados atualmente são genéricos, têm telas maiores e alguns espelham celulares sem fio, mas não possuem botões físicos.

Acreditamos que a Toyota voltará equipar o modelo com um sistema mais moderno e desenvolvido para a marca, assim que passar a crise dos semicondutores.

O ótimo quadro de instrumentos com velocímetro e conta giros analógicos também foi substituído. O atual traz uma tela LCD central de 7 polegadas que simula um velocímetro digital com ponteiro e escala numérica e apresenta as informações do computador de bordo ao centro.

O conta giros e os marcadores de temperatura e combustível continuam analógicos. O computador de bordo traz as informações básicas necessárias que são complementadas por páginas do multimídia. Este novo conjunto ficou atualizado, mais próximo do que entrega a concorrência.

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O volante multifuncional controla quase todos os recursos do carro e apresenta boa usabilidade, comandos bem dimensionados, organizados e funções diretas, que não exigem muitos toques para acessar as inúmeras informações.

Seu aro tem tamanho proporcional e a assistência elétrica o deixa leve em manobras, mas confortável e seguro em velocidades variadas.

Modelo se comporta como um sedan

Dinamicamente, o Corolla Cross e o Corolla são bem semelhantes. O sedan é famoso por ser muito bom em todos os parâmetros, mesmo não sendo o melhor do mercado em alguns deles. O Corolla Cross vai além. Pode não ser o melhor SUV, mas consegue superar os principais concorrentes em dinâmica.

Por não ter altura do solo muito maior do que o sedan, o Corolla Cross é mais estável e mais confortável do que os outros utilitários mais altos. Nele, é fácil esquecer que estamos em um SUV.

O banco não fica exageradamente alto, deixando o corpo do motorista mais próximo ao centro de gravidade do veículo, aumentando a interação homem-máquina.

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Também, por serem mais baixas, as suspensões precisam de menos carga e, assim, trabalham em frequências menores, ampliando o conforto de todos a bordo.

Por outro lado, o SUV da Toyota não tem aptidão para o fora de estrada e, no máximo, supera rampas e lombadas com mais dignidade que o sedan. Na primeira vala de escoamento de água que passamos, dessas existentes em cruzamentos de ruas, a parte inferior do para-choque dianteiro raspou na empreitada, evidenciando essa limitação do modelo.

Outro destaque do Corolla Cross é o conjunto motor e câmbio. Nas relações mais longas alcançáveis, o motor trabalha às 1.300 rpm, aos 90 km/h, e às 1.600 rpm, aos 110 km/h. Nessas condições, o interior fica muito silencioso, não se ouve o motor.

O ruído dos pneus e o arraste aerodinâmico ficam contidos pelo bom isolamento acústico. O rodar macio e o baixo ruído interno entregam conforto acima da média para a categoria.

Quando muito exigido, o motor acorda e responde com ótimo desempenho, comutando as dez marchas e garantindo arrancadas convincentes e retomadas seguras.

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Com aceleração intermediária, o CVT trabalha de forma típica: eleva e mantém o giro no regime de maior torque e multiplica as relações para o SUV ganhar velocidade, condição menos confortável acusticamente.

Recurso que deveria acompanhar todos os sistemas CVT com marchas simuladas, as aletas para trocas das mesmas funcionam muito bem neste modelo. A programação é muito permissiva, tanto nas reduções quanto na evolução das marchas.

O tamanho e o funcionamento mecânico deste conjunto são os ideais, tornando o seu uso muito preciso.

Consumo – A modernidade de todo o conjunto motriz resultou em boas médias de consumo, considerando que este motor é aspirado e com grande volume cúbico, quando o comparamos aos motores turbo da concorrência.

Em nossos testes de consumo rodoviário padronizado, realizamos duas voltas no percurso de 38,7 km, uma mantendo 90 km/h e, a outra, 110 km/h, sempre conduzindo economicamente.

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Na volta mais lenta, o Corolla Cross registrou 12,6 km/l. Na mais rápida, 11,1 km/l, sempre com etanol no tanque.

No teste de consumo urbano rodamos por 25,2 km em velocidades entre 40 e 60 km/h, fizemos 20 paradas simuladas em semáforos com tempos cronometrados entre 5 e 50 segundos e vencemos 152 metros de desnível entre o ponto mais baixo e o mais alto do circuito.

Neste severo teste, o Corolla Cross atingiu a média de 7,2 km/l, também com etanol. Se fosse equipado com o sistema stop/start, a média poderia ser ainda melhor.

A versão XRE do Corolla Cross é a mais equilibrada da linha, não por acaso, a mais vendida. Quando foi lançada como modelo 2022, em março do ano passado, ela custava R$ 149,99 mil.

Além do preço competitivo, o fato de ser uma novidade contribuiu com o sucesso nas vendas. Com seguidos aumentos em seu preço, a variante ficou menos interessante.

Agora, no modelo 2023, a Toyota equipou a versão com os mesmos equipamentos disponíveis nos concorrentes desta mesma faixa de preço. Assim, ele voltou a ser uma ótima opção de SUV para quem faz uso estritamente urbano o que, na verdade, é o que faz a maioria dos seus compradores.

20220519_102543Fotos: Amintas Vidal

*Colaborador

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Maio tem melhor desempenho do ano para emplacamento de veículos

Da Redação

De acordo com dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o mês de maio registrou o maior volume de emplacamentos de 2022.

Com 3 dias úteis a mais do que em abril, as 338.440 unidades licenciadas representam alta de 25,09% na comparação com o mês anterior, sendo superior, também, a maio de 2021 (+6,03%).

Com o resultado, a retração, no acumulado dos cinco primeiros meses do ano, caiu para 4,16%, contra uma queda de 7,18% registrada no 1º quadrimestre.

Ainda assim, a Fenabrave não irá rever as projeções para o ano, o que será feito, apenas, no encerramento do 1º semestre.

“O resultado, até agora, é positivo e foi impulsionado não só pelo maior número de dias úteis em maio, como pela disponibilização de veículos que estavam à espera de peças, nos pátios das montadoras. Entendemos que, em maio, oferta e demanda começaram a se estabilizar. Não há um movimento forte de retomada, nem de oferta e nem de demanda, mas acredito que estamos chegando à certa estabilidade, o que já é desejável, considerando um ano bastante incerto como o que estamos vivendo”, analisou Andreta Jr, presidente da Fenabrave.

Automóveis e Comerciais Leves:

O grande salto em relação a abril impulsionou os números gerais do setor, mas, segundo Andreta Jr., os segmentos ainda podem enfrentar volatilidade ao longo do ano.

“A demanda tem sido atendida, mas o setor automotivo não venceu, completamente, a crise de abastecimento global. Embora os problemas sejam pontuais, é possível que haja espera, a depender do modelo. Além disso, há o próprio cenário econômico brasileiro que, por conta das eleições presidenciais, pode ter um ambiente mais volátil no segundo semestre”, analisou o presidente da Fenabrave.

Sobre veículos híbridos e elétricos, o resultado vem se consolidando numa curva evolutiva, registrada nos últimos meses.

No acumulado dos cinco primeiros meses de 2022, foram comercializados 16.393 autos e leves eletrificados, contra 10.393 em igual período do ano passado, o que aponta aumento de 57,7% no volume.

Em termos de participação de mercado, esses veículos representam 2,4% do total comercializado no segmento, um percentual ainda baixo, mas que já demonstra uma tendência de consumo.

Motocicletas:

Segmento continua aquecido, em função do aumento do serviço de entregas de mercadorias (delivery), do desejo das pessoas pelo transporte individual e, em muitos casos, pela troca do automóvel pela motocicleta, em função dos custos dos combustíveis. Por essas razões, ainda há registro de espera para entrega de alguns modelos.

“É, de longe, o segmento que aponta o melhor resultado até maio, e tem tudo para ter um excelente ano de 2022, apesar da restrição de crédito, que ainda está se mantendo em 30% de aprovação dos cadastros para financiamentos”, disse Andreta Jr.

Para ele, o consórcio segue sendo uma boa alternativa de crédito para os consumidores.

Eletrificadas: Também em função do aumento dos preços dos combustíveis, as motocicletas elétricas têm crescido sua participação no mercado, nos últimos meses.

Considerando as que usam fonte interna e externa, nos primeiros cinco meses de 2022 foram emplacadas 3.062 motos eletrificadas no Brasil (incluindo triciclos e scooters), num crescimento superior a 878% sobre o mesmo período de 2021.

Mesmo com esse aumento, a participação dessas motos ainda é pequena no mercado nacional, representando cerca de 0,59% do total de motos emplacadas no País.

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Tabela: Fenabrave

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Volvo XC60 e XC90, híbridos, ganham motor elétrico mais potente

Da Redação

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Com o compromisso de tornar-se 100% elétrica até 2030, a Volvo Car Brasil inova em seus modelos híbridos.

Seus dois principais SUVs híbridos, o XC60 Recharge e o XC90 Recharge, ganharam mais autonomia no modo elétrico, proporcionando às pessoas terem uma vivência real de um modelo 100% elétrico no seu dia a dia.

“Mudar para o 100% elétrico é um desafio e sabemos que dirigir um modelo híbrido geralmente é um trampolim para tornar-se totalmente elétrico. Por isso, a partir de agora, estamos com uma nova opção, fazendo com que as pessoas possam usar o modo elétrico a maior parte do tempo. Os novos modelos têm um poderoso e econômico motor a gasolina e um excepcional motor elétrico, proporcionando mais praticidade e facilidade”, destacou João Oliveira, diretor geral de Operações e Inovação da Volvo Car Brasil.

“Com isso, nossos modelos híbridos já oferecem toda a autonomia elétrica necessária no dia a dia da maioria das pessoas”, completou.

A mudança veio tanto na autonomia, como na potência dos modelos. Somente com o motor elétrico, o XC60 e o XC90 ganharam mais de 65% de potência, passando a 145 cv e 309 Nm de torque. Anteriormente, a potência era de 87 cv.

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A capacidade da bateria aumentou 62% e passou a 18.8 kWh, segundo a Volvo. Isso se reflete diretamente na autonomia dos modelos, que passam a ter cerca de 78 km no XC60 (+73%) e cerca de 71 km no XC90 (+61%).

Combinados, os motores ganham 14% a mais de potência, passando de 407 cv para 462 cv, e um torque de 709 Nm. Com mais pessoas dirigindo no modo puramente elétrico, a Volvo Cars estima uma redução de 50% na emissão de CO2 na atmosfera.

Tudo isso é possível graças a novas tecnologias de construção das baterias, que passam a ter três camadas de células, resultando em uma capacidade maior de armazenamento, mas preservando o mesmo espaço físico.

“Mas o que isso muda no dia a dia para as pessoas? É mais um passo rumo à eletrificação. É uma forma que estamos dando às pessoas para se acostumarem a andar 100% eletrificadas”, explicou Rafael Ugo, diretor de Marketing da Volvo Car Brasil.

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“A Volvo Cars será totalmente elétrica até 2030. Aqui no Brasil, toda nossa frota já é híbrida ou elétrica, somos líderes em vendas nesse segmento e estamos investindo em infraestrutura urbana e rodoviária para viabilizar ainda mais o acesso das pessoas aos modelos. Não vamos parar e, a cada dia, trabalhamos para oferecer mais opções e mostrar como a eletrificação está e estará presente na vida das pessoas”, comentou.

A nova versão do Volvo XC60 vem com o One Pedal Drive e proporciona uma experiência de condução mais intuitiva.

Com ele, o motorista usa somente o pedal do acelerador para acelerar e frear o carro. Basta pressionar para acelerar e tirar o pé para frear.

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XC60 – Moderno e sofisticado, o SUV traz o inovador sistema de infoentretenimento Google Automotive Services, com internet integrada e aplicativos e serviços do Google incorporados.

Com o Google Assistente, os motoristas podem usar a voz para passar comandos, mantendo o foco na estrada. O assistente pode controlar a temperatura, definir um destino, tocar música e podcasts, enviar mensagens, e até controlar elementos em uma casa automatizada.

As versões Inscription, R-Design e Polestar recebem a Câmera 360º, que facilita as manobras em qualquer ambiente, e são equipadas com o prático Head-Up Display, que projeta a velocidade e outras informações no para-brisa do veículo.

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Os materiais interiores, inclui uma opção luxuosa sem couro, com o estofamento premium em mescla de lã e poliéster reciclado, Midnight Zinc, que oferece mais possibilidades de personalização.

O XC60 traz carregador por indução para smartphones e as tecnologias Ready to Drive, que emite um alerta caso o trânsito à frente ande e o motorista ainda não tenha partido com o veículo.

E Emergency Stop Assist, que irá parar o veículo, caso o motorista não reaja a nenhum dos alertas emitidos pelo sistema.

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XC90 – Primeiro modelo híbrido da Volvo Cars no Brasil, o XC90 é um marco na revolução eletrificada da marca no País.

Com design marcante e interior sofisticado, o SUV é recordista de vendas e líder no seu segmento no Brasil. Em conjunto com a dirigibilidade e conforto inigualáveis, traz requinte e sofisticação e ainda tem espaço para sete ocupantes.

As versões Inscription e R-Design são equipadas com um dos mais completos pacotes de tecnologia, segurança e comodidade e trazem itens de conforto e praticidade, como o Park Assist com câmera 360°, e o sistema de suspensão a ar, que adapta o carro de acordo com as opções que forem feitas nos cinco modos de condução.

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Por dentro, o XC90 esbanja luxo e sofisticação com opções de acabamento em fibra de carbono ou madeira, dependendo da versão, painel de instrumentos digital de 12,3 polegadas integrado com o painel central de LCD 9 polegadas touch screen e sistema de entretenimento.

O sistema de áudio é da Bowers & Wilkins e conta com 19 alto-falantes com Subwoofer, totalizando 1400 watts de potência.

O XC90 tem a integração com Apple Carplay e Android Auto, facilitando a conexão dos dispositivos móveis para navegação ou mesmo para ouvir as músicas prediletas.

Reconhecida mundialmente pela segurança, os SUVs da Volvo vêm com a moderna tecnologia City Safety. Mais do que um sistema de proteção, oferece a mais avançada assistência à condução e reconhece pedestres, ciclistas e animais de grande porte e pode frear e até esterçar o volante para evitar ou minimizar uma colisão.

Está em conjunto com o Pilot Assist e controle de cruzeiro adaptativo (ACC), que conta com sensores e câmeras que monitoram as faixas das vias e um sistema que comanda a aceleração, frenagem e também auxilia no deslocamento do veículo, por exemplo, ao contornar curvas abertas em rodovias, além de controlar a distância do carro adiante.

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Outra praticidade é o alerta de tráfego cruzado (CTA) com frenagem automática, que evita colisões em saídas de vagas de estacionamento. Conta, também, com sistema de alerta de mudança de faixa (LKA) e sistema de alerta de ponto cego (BLIS).

O pacote de iluminação é completo com faróis FULL LED autodirecionais (ABL) com função antiofuscante (AHB) e farol de neblina em LED.

Também pensando em segurança, tanto o XC60, como o XC90, possuem a Care Key, que permite a regulação do limite de velocidade através de uma programação com a chave principal e a Care Key.

Assim, ao usá-la no carro, a máxima velocidade estabelecida fica demarcada e o veículo opera conforme programado.

Volvo XC60 e XC90 - Craft (3)Fotos: Paulo del Valle / Raphael Malta / Volvo Cars / Divulgação

Preços:

XC60 Recharge Inscription Expression – R$ 399,95 mil

XC60 Recharge Inscription – R$ 429,95 mil

XC60 Recharge R-Design – R$ 439,95 mil

XC60 T8 Polestar – R$ 466,95 mil

XC90 Recharge Inscription Expression – R$ 509,95 mil

XC90 Recharge Inscription – R$ 553,95 mil

XC90 Recharge R-Design – R$ 563,95 mil

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Audi lança Q3 Sportback e modelo será produzido no Brasil

Da Redação

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A Audi do Brasil anunciou o início das vendas do novo Q3 com motorização 2.0 TFSI no País.

O modelo já está disponível a pronta entrega nas concessionárias da marca em duas opções de carroceria, SUV e Sportback, importado da Hungria.

A partir do 2º semestre, a produção será realizada localmente na fábrica de São José dos Pinhais (PR).

O modelo será o primeiro da montadora produzido no Brasil com a inédita tração quattro e a transmissão tiptronic de oito velocidades, além de oferecer o maior porta-malas da categoria, segundo a Audi.

O novo Q3 Sportback 2.0 TFSI está disponível em duas versões: Performance quattro (R$ 315,99 mil) e  Performance Black quattro (R$ 339,99 mil).

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Um dos modelos mais icônicos da marca e referência no segmento dos SUVs compactos de luxo, o novo Audi Q3 Sportback é equipado com o motor EA888 2.0 TSFI à gasolina de quatro cilindros com injeção direta e turbocompressor, que desenvolve 231cv de potência e 340 Nm de torque.

A inédita transmissão tiptronic de oito (8) velocidades, por sua vez, proporciona trocas de marchas mais ágeis e precisas.

O conjunto confere ao modelo uma excelente dirigibilidade, estabilidade em curvas e desempenho impressionante, com aceleração de 0 a 100 km/h em 7 segundos e velocidade máxima de 240 km/h, de acordo com a fabricante.

“Nós acreditamos no potencial do mercado brasileiro e estamos muito orgulhosos em retomar a produção em São José dos Pinhais (PR) em breve com este belo carro. O Audi Q3 é uma referência no segmento e best-seller global da marca — ano passado foi o segundo mais vendido, com quase 260 mil unidades comercializadas em todo o mundo. A nova carroceria Sportback atende ao mercado que busca cada vez mais aliar um design contemporâneo com a versatilidade dos utilitários compactos”, afirmou Daniel Rojas, CEO e presidente da Audi do Brasil.

O novo Audi Q3 Sportback 2.0 TFSI possui ombros pronunciados, vincos afunilados e um conjunto óptico invocado, que conferem um visual único e marcante.

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Na dianteira, a grade Singleframe octogonal, com interior em colmeia e moldura cromada (preta na versão Performance Black), segue a linguagem estética da família Q.

As amplas entradas de ar trapezoidais, conectadas por uma lâmina horizontal no para-choques, potencializam a sensação de esportividade. Já os faróis Full-LED, com design plano e retilíneo, integra as luzes diurnas dinâmicas.

Na lateral, o caimento do teto levemente inclinado e a linha de cintura transmitem a sensação de que o veículo é mais comprido até mesmo que o seu irmão Q3 SUV, proporcionando um efeito visual interessante, embora a diferença no comprimento deles seja de apenas 16 milímetros.

Os vincos marcantes na parte inferior das portas reforçam o caráter atlético do SUV Coupé.

A traseira com seu para-choques esportivo, janela ladeada por molduras pretas e lanternas tridimensionais, tornam o conjunto mais harmonioso.

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O design esportivo da carroceria aparece também na cabine, revestida por materiais nobres e com alto nível de isolamento acústico. As linhas horizontais acentuadas aumentam a sensação de espaço interno, enquanto os materiais resistentes que revestem potencializam a robustez.

O painel é dividido em duas partes: superior, que acomoda as saídas de ar-condicionado; e inferior, que integra os comandos de entretenimento, climatização, conectividade e demais operações do veículo.

A ergonomia é reforçada pelo painel central inclinado em 10 graus ao motorista, otimizando a experiência ao volante.

No painel de controle, a central multimídia MMI com tela de 8,8 polegadas sensível ao toque e conectividade aos sistemas Apple CarPlay e Android Auto, é incorporada de forma quase imperceptível por um elegante painel de vidro em preto brilhante, sobretudo quanto desativada.

Já o Audi Virtual Cockpit é composto por uma tela de instrumentos de TFT totalmente digital com 10,25 polegadas e mostra as informações mais importantes do veículo através de imagens e gráficos em alta resolução, com grande detalhamento e efeitos sofisticados.

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Na dianteira, os assentos esportivos possuem ajustes elétricos e posição levemente elevada, garantindo ao condutor inúmeras posições para se acomodar e uma visão panorâmica do caminho.

Os bancos traseiros são divididos na proporção 40:20:40 e possuem inclinação ajustável em até sete estágios. Os passageiros contam com duas portas USB, descansa braço central com dois porta-copos e assentos corrediços (até 130 milímetros) de série, que asseguram um espaço surpreendente para as pernas e joelhos dos ocupantes.

O porta-malas possui fácil acesso e acomoda 530 litros, podendo ser ampliado para 1.400 litros com os bancos rebaixados.

O Audi Q3 Sportback oferece diversão ao volante em diferentes tipos de terrenos graças à direção progressiva, suspensão esportiva e tração nas quatro rodas.

A suspensão transmite agilidade e conforto nos trechos urbanos e estradas sinuosas devido aos ajustes precisos das molas e amortecedores para o mercado brasileiro, com o aumento de 18,5 mm na altura da suspensão dianteira e 13,5 mm na suspensão traseira.

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É possível selecionar diferentes modos dinâmicos personalizando ainda mais a experiência do motorista ao volante.

Já o Audi Drive Select realiza uma série de ajustes no motor, transmissão e direção para proporcionar diferentes tipos de condução ao condutor, que pode escolher entre seis modos: Auto, Comfort, Dynamic, Efficiency, Individual e Off-Road.

Neste último modo, o controle de estabilidade eletrônico altera o sistema de controle de tração para o modo Off-Road, ativando outras funções como o sistema de assistência em declives, que mantém constante a velocidade especificada pelo motorista (até 30 km/h) em descidas e aplica o freio automaticamente.

O controle eletrônico de estabilidade (ESC) pode ser desativado completamente mediante solicitação do motorista.

Entre os itens de conforto e conveniência, estão disponíveis ar condicionado digital com duas zonas, volante multifuncional, diferentes modos de condução e abertura e fechamento elétrico do porta-malas com função hands-free.

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Com nota máxima (cinco estrelas) no EuroNCAP, um dos mais rigorosos testes de segurança em automóveis do mundo, o novo Q3 Sportback oferece diversos itens de segurança aos ocupantes, como assistente de partida em rampa; câmera de ré e sensores dianteiros e traseiros que auxiliam em manobras.

Há, ainda, o Controle de Cruzeiro Adaptativo (ACC) com função Stop&Go; Sistema de som Sonos 3D, com 680W de potência; e o sistema de Aviso de Saída de Faixas (Lane Departure Warning), oferecidos no Pacote Advanced, como opcional (R$ 15 mil), para a versão Performance Black.

O teto solar panorâmico Open-Sky é opcional na versão Performance (R$ 13,50 mil) e de série na Performance Black.

Em relação às dimensões, são 4,50 metros (comprimento); 2,02 metros (largura); 1,56 metro (altura) e 2,68 metros (entre eixos). O peso total é de 1.676 quilos.

O Audi Q3 foi produzido de 2016 a 2018 em São José dos Pinhais (PR). Após um hiato de pouco mais de um ano, entre fim de 2020 e meados de 2022, a Audi voltará a montar dois modelos na fábrica do Paraná: os novos Audi Q3 e Audi Q3 Sportback.

A produção do Audi Q3 com motor 2.0 em suas duas carrocerias será feita em uma linha de montagem exclusiva, a mesma que produziu a geração anterior do SUV até 2019.

Os modelos chegarão no porto de Paranaguá divididos em conjuntos de peças e partes vindos da fábrica de Györ (Hungria), para a montagem em solo brasileiro.

Audi-Q3-Sportback-Performance-Black-1_7fb96b6fFotos: Audi / Divulgação

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Pulse Drive CVT é a versão mais econômica do modelo

SUV equipado com motor 1.3 chegou a fazer 21 km/l na nossa avaliação

Amintas Vidal* (Publicado no Diário do Comércio – Edição: 27/05/2022)

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Como informamos em outras avaliações do Fiat Pulse, o modelo sofreu com a falta de semicondutores nos seus primeiros meses de comercialização.

Lançado no fim de outubro de 2021, ele registrou grande número de encomendas em poucas semanas, mais de 9 mil unidades, porém, apenas 6.724 exemplares foram emplacados em, praticamente, dois meses de mercado.

Contudo, sua média mensal neste período foi de 3.362 unidades.  Hipoteticamente, se essa fosse a sua venda em todos os meses do ano passado, ele fecharia 2021 com 40.344 emplacamentos, o suficiente para ser o quinto SUV compacto mais vendido, logo a frente do Honda HR-V, do Volkswagen Nivus e do Nissan Kicks, fortes concorrentes diretos.

Este ano, ainda com produção reprimida por escassez de componentes eletrônicos, o Pulse fechou o primeiro quadrimestre com 14.249 emplacamentos, coincidentemente, a mesma quinta colocação na categoria.

Mas ele foi o SUV compacto mais vendido em abril, registrando 5.520 unidades, segundo dados fornecidos pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

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Se conseguir manter o alto volume de abril nos próximos meses de 2022, provavelmente, ele disputará a liderança da categoria com o Volkswagen T-Cross, o Hyundai Creta e o Jeep Renegade, respectivamente, os atuais líderes do ranking de vendas.

O DC Auto recebeu o Fiat Pulse Drive 1.3 CVT para avaliação, a versão automática mais em conta do modelo. Com motor aspirado e câmbio continuamente variável, ela estreou custando R$ 89,99 mil. Atualmente, no site da montadora, seu preço já alcançou os três dígitos, registrando R$ 101,99 mil.

Neste valor, a carroceria vem na cor preta sólida. As outras cores sólidas custam R$ 983,00, as metálicas, R$ 1,97 mil e, a branca perolizada, R$ 2,31 mil.

Os principais equipamentos do Pulse Drive são: multimídia com tela de 8,4 polegadas e Apple CarPlay e Android Auto sem fio; ar-condicionado digital; volante com regulagem em altura e comandos de áudio, telefonia, computador de bordo e controlador de velocidade; vidros elétricos dianteiros e traseiros com um toque e rodas em liga leve de 16 polegadas escurecidas com pneus 195/60 R16. 

Maçanetas e capas dos retrovisores pintadas na cor da carroceria são as únicas diferenças entre o Pulse Drive CVT e o Pulse Drive manual.

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Em segurança, alguns equipamentos se destacam: 4 airbags; controles de tração e estabilidade; controle de saída em inclinações; TC+ (controle de arrancada com baixa aderência); faróis e lanternas em LED; sensor de pressão dos pneus e sensores de estacionamento traseiros.

Motor e Câmbio – O motor é o Firefly 1.3 aspirado. Este bloco com quatro cilindros, oito válvulas, comando simples tracionado por corrente, com variação de abertura na admissão e na exaltação e que conta com alta taxa de compressão, 13,2:1, rende a potência de 107 / 98 cv às 6.250 rpm e torque de 13,7 / 13,2 kgfm às 4.000 rpm sempre com etanol e gasolina, respectivamente.

O câmbio é o automático CVT, o sistema que tem a variação continua das relações de marchas. A Fiat programou sete (7) relações específicas para simular o uso de marchas escalonadas, no modo manual ou quando o motor é mais exigido.

Em termos de mecânica, o Pulse tem três configurações de powertrain. Já tínhamos avaliado duas: o motor 1.3 aspirado, com câmbio manual, e o motor 1.0 turbo, com câmbio CVT.

Essa é a terceira e última, a combinação do motor 1.3 aspirado com o câmbio CVT. Existem diferenças dinâmicas, em conforto e consumo entre as três configurações.

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Resumiremos as características estruturais e os equipamentos que são comuns a todas as versões Drive e mostraremos as diferenças provenientes deste conjunto mecânico em relação aos demais.

O Pulse é uma grande evolução do hatch Argo. Sua plataforma foi reconstruída com aços especiais, transformando o SUV em um modelo superior, em dinâmica e segurança, em relação ao dois volumes.

Já na carroceria, seu capô e para-lamas dianteiros foram elevados e redesenhados, assim como as grades e faróis, conferindo robustez e grande diferenciação estética em relação ao Argo.

As portas, o para-lama traseiro, a estampagem lateral e o teto são os mesmos do hatch. Um prolongamento metálico do teto e um grande aerofólio plástico foram agregados à nova tampa do porta-malas, essa, igualmente projetada para trás, criando um volume traseiro destacado.

Suspensões elevadas e peças plásticas adornando a carroceria completam a caracterização fora de estrada, artifício comum aos aventureiros e SUVs.

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Interior – Internamente, a Fiat não economizou no Pulse. Painéis inteiramente novos foram projetados. Seguindo estilo mais atual, orientados na horizontal, eles criaram uma cabine inédita para o modelo.

Redesenhados, os bancos dianteiros ganharam novas formas e espuma mais rígida que seguram e sustentam melhor o corpo.

Essa versão de entrada é simplificada. Tirando o friso cinza do painel principal, todas as outras partes grandes são feitas em plástico preto, sem aplicação de cores.

Pequenas peças têm detalhes imitando alumínio ou cromado, melhorando a aparência das mesmas. O tecido dos bancos também é simples, monocromático, preto e cinza.

Na cabine do Pulse, quatro adultos e uma criança se acomodam com conforto para um modelo compacto, sem sobras. Em relação ao Argo, o Pulse tem ergonomia mais acertada.

Além das modificações nos bancos dianteiros, volante e pedais apresentam melhor alinhamento e os botões dos vidros elétricos estão menos recuados, mais ao alcance das mãos.

A volumosa alça das portas dianteiras do Argo foi eliminada, ampliando o espaço para as pernas de quem vai à frente no Pulse.

Os números que homologaram o Pulse Drive CVT como um SUV pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) são: 20,3° de ângulo de entrada; 31,4° de ângulo de saída; 21,3° de ângulo central e 188 mm de vão livre do solo. A capacidade de submersão é de 400 mm.

Frente e traseira encorpadas ampliaram o comprimento do Pulse em relação ao Argo: foram mais 11cm, registrando 4,10 metros. As molduras das caixas de roda garantiram 6 cm extras na largura, chegando a 1,78 metro.

Suspensões elevadas, rodas e pneus maiores e o rack no teto somaram 7,8 cm à altura, que atingiu 1,58 metro. Mudanças no ponto de fixação da suspensão ampliaram em 1,1 cm a distância entre eixos, ficando com 2,53 metros.

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Aferido pelo novo método adotado pela Fiat, o porta-malas do Pulse comporta 370 litros, mas, aparentemente, o espaço foi pouco alterado, cabendo, no máximo, 310 litros. São 10 litros a mais do que no Argo.

O tanque de combustíveis comporta 47 litros, 1litros a menos do que no hatch. O Pulse Drive CVT pesa 1.187 kg, 57 kg a mais que o Argo Trekking 1.3 manual, o Argo mais pesado oferecido atualmente. Ambos suportam 400 kg de carga útil.

Equipamentos – Os inúmeros equipamentos internos são controlados por botões físicos, giratórios para as funções principais e de pressão para as secundárias, arquitetura ideal. Alguns sistemas apresentam operação duplicada, também podendo ser controlados por toques na tela do multimídia.

O ar-condicionado de zona única é eficiente em volume de ventilação, tempo de resfriamento e manutenção da temperatura. Ventilação e temperatura são ajustadas por rotação em um único botão, bastando pressioná-lo para comutar entre elas.

As funções comandadas aparecem em barras na tela do multimídia. Neste, também existe uma página dedicada ao sistema para operação totalmente por toques na tela. Não ter saídas de ar traseiras é a única falha deste equipamento.

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O multimídia espelha sem fio o smartphone, estável e rapidamente. O computador de bordo é completo e oferece informações múltiplas e facilmente comutadas.

Seu display fica centralizado entre os ótimos mostradores analógicos, mas ele é monocromático, não é dos maiores e apresenta informações em tamanho apenas razoável.

O sistema de som é simples. Tem boa qualidade em todas as frequências, mas pouca potência para reproduzir músicas de aplicativos de streaming em alto volume, limitação recorrente em equipamentos não assinados por marca especializada em sonorização.

O volante traz os comandos para quase todos estes equipamentos e recursos. Os botões são bem dimensionados, distribuídos e identificados. Computador de bordo e telefonia à esquerda, controlador de velocidade à direita e sistema de áudio atrás. Esses últimos são de utilização “cega”, os mais seguros.

Os sensores traseiros de estacionamento são essenciais, pois o Pulse tem frente e traseira muito altas, assim como a coluna “C” avantajada. Fazem falta os sensores dianteiros e a câmara de marcha à ré com linhas guias dinâmicas, o conjunto que seria ideal para amenizar essas limitações de visibilidade.

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Rodando – A direção elétrica é muito leve em manobras, mas poderia ser mais progressiva, pois fica mais pesada do que o ideal em velocidades intermediárias. Rodas menores e pneus com ombros mais altos mudam a resposta direcional desta versão.

Ao esterçar, o Pulse Drive movimenta a carroceria lateralmente, mais do que a versão Impetus, essa equipada com rodas 17 polegadas e pneus mais baixos.

É uma reação que causa uma sensação de flutuação não muito agradável, mas este conjunto de rodas e pneus entrega mais conforto de marcha sobre pisos irregulares, com menor transferência de vibrações para o interior do SUV.

Uma nova estrutura da suspensão foi projetada para o modelo. Ela isola muito bem a cabine e entrega estabilidade em curvas, com inclinação contida da carroceria, em uma condução responsável.

Certamente, o monobloco reforçado influenciou neste comportamento. A estrutura não aparentou torcer ao circularmos em estradas de terra com grandes desníveis no piso, pois os painéis plásticos não rangiam, como é comum em monoblocos menos rígidos.

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Modelo surpreende em condições ruins de tração

A grande surpresa foi o comportamento do Pulse em estrada de areia fofa. No primeiro trecho crítico, sem ativarmos o TC+, ele quase atolou, pois o controle de tração agiu como faz sobre o asfalto, cortando a alimentação, visando diminuir o torque do motor, buscando retomar a tração.

No restante desta estrada, usamos o TC+. Passamos por diversos outros atoleiros. Mantendo marcha reduzida no modo manual, curso médio do acelerador para garantir giro próximo às 4.000 rpm, regime de maior torque deste motor, o Pulse CVT deslizou sobra a areia e respondeu bem ao contra esterço do volante, corrigindo a trajetória. 

Ele copiou grandes ondulações do piso sem bater o fundo do carro, trabalho difícil para veículos 4×2 e com suspensões normais, algo que percebemos ao encontrar no caminho diversas peças plásticas de acabamentos inferiores de para-choques deixadas por outros motoristas. 

O câmbio CVT com conversor de torque, conjunto pouco apreciado por quem gosta de carros para o fora de estrada, neste caso, se mostrou vantajoso.

Por não ter acoplamento físico por embreagem, sistema suscetível ao superaquecimento, ele manteve tração eficiente nos momentos mais difíceis, na travessia destas partes de areia mais volumosas.

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Enfim, o Pulse 1.3 CVT mostrou-se menos “SUV de shopping” do que os seus concorrentes que não contam com estes recursos.

Outra qualidade do câmbio CVT influencia no conforto acústico, este, muito superior ao entregue pelo câmbio manual.

A grande amplitude entre a marcha mais curta e a mais longa alcançável faz o motor 1.3 aspirado manter a sua rotação abaixo das 2.000 rpm circulando aos 110 km/h.

Relação até mais longa que estes mesmos equipamentos apresentaram na Strada CVT. Provavelmente, diferença no diferencial da picape que precisa ser mais curto para o modelo se deslocar melhor quando carregado.

Essa característica tornou o Pulse 1.3 CVT o modelo Fiat, bicombustível e automático, mais econômico que já avaliamos. A avaliação foi totalmente realizada no estado do Rio de Janeiro, na Região dos Lagos, em um percurso total de 527,8 km e com gasolina no tanque.

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Consumo – A média, circulando 70% em estradas e 30% em cidade foi de 18,1 km/l, conduzindo economicamente. Em longos trechos de estradas, nós atingimos ótimas médias. Na melhor delas, em um trecho de 158,5 km, o consumo foi de 21 km/l.

Quando avaliamos o Pulse com motor 1.0 turbo e câmbio CVT, ele estava com etanol no tanque. Sendo assim, não podemos comparar o consumo dos dois devido aos combustíveis distintos utilizados.

Seria possível que este conjunto sobrealimentado, usando gasolina, atingisse médias melhores do que estas que fizemos com o motor 1.3 aspirado, mas não acreditamos.

A Fiat optou por entregar ao mercado os motores turbo mais potentes do Brasil e, muito por isso, eles não são os mais econômicos. Não dá para ganhar nas duas pontas ao mesmo tempo.

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Desempenho – Mas, este conjunto do motor 1.3 aspirado com o câmbio CVT não entrega só vantagens. Por atingir seu torque máximo apenas às 4.000 rpm, o motor fica fraco antes das 3.000 rpm, exigindo maior curso no acelerador para o Pulse deslanchar.

Como recurso, o câmbio usa uma relação reduzida para o motor alcançar rotação ideal de torque rapidamente, mantém esse regime e vai multiplicando as relações para o SUV embalar.

Acusticamente, essa característica é um incômodo, algo que não ocorre com o motor 1.0 turbo, pois seu torque máximo encontra-se às baixas 1.700 rpm.

Com aceleração total, as sete marchas pré-programadas são comutadas em sequência, quase como um câmbio automático convencional, garantindo desempenho satisfatório em uma condução segura e responsável.

Este conjunto não deixa o Pulse muito esportivo, é certo. Ele necessita de 11,4 segundos para ir de 0 a 100 km/h, 2 segundos a mais do que com o motor 1.0 turbo.

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Mas, o conforto acústico com pouco curso no acelerador é igual e a economia de combustível é superior quando comparamos às versões turbo do Pulse, uma troca que pode ser muito interessante para quem busca mais eficiência energética do que desempenho.

Quando avaliamos a versão Drive manual do Pulse, informamos que valeria a pena pagar a diferença de R$ 8,29 mil para comprar a automática.

Agora, as duas versões estão mais caras, mas essa diferença caiu para R$ 7 mil, tornando a Drive 1.3 CVT ainda mais vantajosa.

Existem três pacotes de opcionais para essa versão. O conjunto mais caro custa R$ 4,23 mil e, em nossa opinião, é o melhor do trio.

Ele traz chave presencial e câmera de marcha à ré, equipamentos que mudam a usabilidade do modelo. Além desses itens, carregador de celular por indução eletromagnética e teto pintado em preto completam o pacote.

Acima desta versão, existe a Drive 1.0 turbo CVT. Custando R$ 8 mil a mais do que essa avaliada, ela só se justifica para quem quer mais desempenho, mesmo perdendo em economia de combustível.

20220507_121701Fotos: Amintas Vidal

*Colaborador

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Novo Peugeot 208, com motor 1.0, é lançado com divergência de preços

Da Redação

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A Peugeot retorna com força total a uma parcela extremamente importante no país, o de hatches compactos equipados com motor 1.0.

A resposta é o novo 208 1.0, que está disponível em duas versões (Like e Style), e chega com valor de lançamento de R$ 72,99 mil, uma oferta extremamente competitiva em sua faixa de atuação, especialmente ao se conhecer todos os itens presentes na composição do produto.

O Peugeot 208 utiliza o mesmo motor 1.0 do Fiat Argo. O motor 1.0 Firefly de três cilindros é fruto de uma sinergia Stellantis, o que envolveu sua aplicação na plataforma CMP e o desenvolvimento local feito de maneira conjunta com equipes de engenharia Stellantis em Porto Real (RJ), Betim (MG) e Palomar (Argentina).

Bicombustível, o motor 1.0 Firefly traz a arquitetura de duas válvulas por cilindro com geometria do conjunto aprimorada, que melhora o rendimento do motor em giros reduzidos, garantindo maior economia de combustível, melhor performance, menores níveis de emissões e maior silêncio a bordo.

A potência chega a 75 cv e o torque, a 10,7 kgfm a apenas 3.250 rpm, ambos com 100% de etanol. Com gasolina, a potência é de 71 cv e torque de 10,0 kgfm.

Construído em bloco de alumínio, o motor 1.0 Firefly foi desenvolvido para ter durabilidade mínima de 240 mil quilômetros, informou a Peugeot.

Com a chegada do novo 208 1.0 a marca passa a dispor de duas opções adicionais na entrada de gama da família 208, as versões batizadas de Like e Style, ambas com câmbio manual de cinco (5) velocidades.

alta3279jpgsrgbalta2-628f7e5b1cd42Fotos: Stellantis / Peugeot / Divulgação

O Peugeot 208 Like vem de série com itens bastante valorizados pelo consumidor, com destaque para a central multimídia Connect com tela de 10,3 polegadas, com conexão wireless de Android Auto e Apple CarPlay.

Mas esse não são é o único diferencial, o modelo oferece o DNA Peugeot com as luzes diurnas em LED (DRL) no formato de “Dente de Sabre”, vidros e retrovisores elétricos, entradas USB, airbags e controle de estabilidade e tração, entre outros.

Logo acima dele está o 208 Style. Como diferencial em relação à Like, podemos destacar elementos que dão um toque a mais de agressividade e sofisticação, como a grade exclusiva em Dark Chrome, os faróis com detalhes cromados e tecnologia Full LED, e luzes DRL.

As capas dos retrovisores são em preto brilhante, enquanto as rodas de 16 polegadas recebem acabamento escurecido (Dark Style).

Na traseira, o aerofólio em preto brilhante fecha o acabamento Black Diamond e a saída de escapamento com ponteira cromada dá um toque de esportividade.

O 208 Style ainda agrega teto panorâmico, que amplia o requinte e a sensação de liberdade para quem viaja a bordo, além de bancos com revestimento Style, Wireless Charger para carregamento de smartphone por indução e, para completar, sistema Visiopark 180º, com câmera de ré com projeção, sensores de estacionamento traseiros.

A denominação Style é identificada em badges posicionadas no exterior e interior do veículo.

Abaixo, os principais itens que compõem cada uma das novas versões.

PEUGEOT 208 Like 1.0 Firefly | Câmbio manual MT5:

  • 4 airbags
  • Volante Sport Drive
  • Central Multimídia PEUGEOT Connect 10,3 polegadas
  • Espelhamento sem fio
  • Luzes DRL “Dentes de Sabre”
  • 2 entradas USB
  • Alarme perimétrico
  • Retrovisores externos elétricos
  • Vidros elétricos
  • ESP + TC

PEUGEOT 208 Style 1.0 Firefly | Câmbio manual MT5:

Todo o conteúdo da versão anterior acrescido de:

  • Faróis Full LED
  • DRL (luzes diurnas de posição)
  • Grade exclusiva em Dark Chrome
  • Rodas 16 polegadas Dark Style
  • Aerofólio traseiro
  • Wireless charger (carregamento de smartphone por indução)
  • Bancos e tapetes exclusivos Style
  • Badge Style
  • Teto panorâmico
  • Visiopark 180º (câmera + sensor)

Divergência de Preços – No material de imprensa disponibilizado pela Peugeot, o 208 1.0 Like tem o preço sugerido de R$ 72,99 mil. Já a versão Style tem o preço de R$ 79,99 mil. É destacado que esses preços são “de lançamento”.

Porém, ao consultarmos o site oficial da própria Peugeot, hoje, verificamos que a versão Like tem o preço sugerido de R$ 89,89 mil enquanto, a Style, tem o preço de R$ 94,99 mil.

Diante dessa divergência o nosso colaborador, Amintas Vidal, entrou em contato com a maior concessionária Peugeot de Belo Horizonte (MG). Foi informado que coube a mesma um lote de 25 unidades (ainda não entregues) com os preços informados no material de imprensa.

Porém, segundo a concessionária, já foram vendidas 21 unidades. Quando forem vendidas as 4 restantes, o preço praticado será o que hoje verificamos no site da Peugeot.

Podemos concluir que os preços anunciados à imprensa, e destacados por diversas publicações do setor como sendo o pulo do gato (desculpem o trocadilho infame) da marca para enfrentar a concorrência, referem-se a um número limitado de unidades.

A assessoria de imprensa da Peugeot nos informou que houve um erro no site da marca quanto aos preços publicados e que os mesmos serão corrigidos.

Ocorre que, mesmo que isso seja verdadeiro, não altera o fato de que a concessionária de BH conta com somente 25 unidades com o “preço de lançamento”.

E que essa mesma concessionária informou que, a partir da 26ª unidade vendida, o preço será aquele que a assessoria considerou como sendo um erro de informação do site.

Ou seja, a Peugeot deveria ser mais clara e informar quantas unidades da versão Like e quantas unidades da versão Style serão agraciadas com o tal “preço de lançamento”.

Ou, ao menos, o período de tempo durante o qual esses preços serão praticados. Vamos aguardar.

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