Renault Sandero ganha série especial

Da Redação

Renault Sandero S Edition. Foto: Rodolfo Buhrer / La Imagem

A Renault iniciou as vendas do Sandero S Edition, série especial que traz uma roupagem mais esportiva para o hatch. As características visuais são da versão esportiva R.S 2.0 mas, o motor, é 1.0.

Na dianteira, o para-choque traz inspiração na peça adotada no Sandero R.S. 2.0 com luzes de rodagem diurnas em LED posicionadas na parte inferior e moldura integrada, com acabamento em cinza.

A parte inferior traz, ainda, a grade em colmeia (outra alusão ao esportivo R.S. 2.0) enquanto a grade superior, horizontal, tem acabamento preto, com destaque ao logo Renault ao centro. 

Renault Sandero S Edition. Foto: Rodolfo Buhrer / La Imagem

Os faróis são escurecidos, com foco duplo, sendo os mesmos adotados no Sandero R.S. 2.0. Percorrendo a lateral, o S Edition traz rodas de 15 polegadas de aço, com calotas no tom prata e retrovisores que trazem capa com acabamento em black piano.

Atrás, a novidade fica por conta das lanternas escurecidas em LED que combinam com o estilo mais jovial desta série especial.

Internamente, os bancos são revestidos em um tecido com estilo moderno e minimalista, trazendo espumas espessas, bem como a regulagem de altura para o motorista. 

Renault Sandero S Edition. Foto: Rodolfo Buhrer / La Imagem

 

Renault Sandero S Edition. Foto: Rodolfo Buhrer / La Imagem

De série, o S Edition traz diversos itens como: com ar-condicionado, direção com assistência eletro-hidráulica, vidros elétricos dianteiros com função one touch, travas de portas e abertura do porta-malas com acionamento elétrico, bem como sensores de estacionamento traseiros.

O modelo apresenta, ainda, quatro airbags (frontais e laterais) e freios ABS. Na conectividade, o modelo vem com o sistema Media Evolution, com quatro alto falantes.

Esse sistema multimidia traz tecnologia Android Auto e Apple Carplay, permitindo usar Spotify, Waze, Google Maps (Android Auto) e áudios de Whatsapp na tela de sete polegadas “touchscreen” capacitiva, com melhor precisão do toque. 

Renault Sandero S Edition. Foto: Rodolfo Buhrer / La Imagem

 

Renault Sandero S Edition. Foto: Rodolfo Buhrer / La Imagem

Motor – O motor 1.0 SCe tem três cilindros e quatro válvulas por cilindro, além de duplo comando de válvulas variável na admissão e no escape, oferecendo 90% do torque máximo (10,5 kgfm) já a 2.000 rpm. A potência é de 82 cv com etanol.

Ele conta com a tecnologia ESM (Energy Smart Management) e a bomba de óleo com vazão variável, que reduzem o consumo de combustível.  

A versão especial chega ao mercado com o preço sugerido de R$ 76,79 mil.       

O Sandero S Edition está disponível nas seguintes cores: branco Glacier, prata Étoile, preto Nacré, vermelho Vivo e cinza Cassiopée. 

Renault Sandero S Edition. Foto: Rodolfo Buhrer / La Imagem

 

Renault Sandero S Edition. Foto: Rodolfo Buhrer / La Imagem

Fotos: Rodolfo Buhrer / La Imagem / Renault / Divulgação

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JAC apresenta o E-J7, sedan 100% elétrico com preço de modelo à combustão

Da Redação

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A JAC anunciou a chegada do modelo E-J7 destacando que ele será o primeiro modelo 100% elétrico do Brasil que custará o mesmo preço do seu concorrente à gasolina.

Vendido de R$ 259,90 mil ele preencherá exatamente a mesma lacuna de mercado que os sedans premium disponíveis no mercado nacional, como Audi A5 Sportback, BMW 320i GP e Honda Accord Hybrid, por exemplo, informou a JAC.

Com 4,77 metros de comprimento, 1,82 metro de largura e 2,76 metros de entre eixos, o JAC E-J7 competirá diretamente com sedans de carrocerias e potências similares, mas movidos por motores à combustão. 

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O motor do E-J7 tem 192 cv de potência e o modelo possui autonomia para 402 km, de acordo com a JAC. Para obter este resultado, a velocidade máxima é limitada em 150 km/h.

Com 50,1 kWh de capacidade de carga, o E-J7 com um torque de 340 Nm desde o momento em que o condutor liga o carro (340 Nm). O resultado é um 0 a 100 km/h em apenas 6,4 segundos.  

A marca até mesmo disponibilizou algumas informações dos modelos que ela considera com concorrentes do E-J7:

  • Audi A5 Sportback Prestige Plus – 4,76 m / 1,84 m / 2,82 m (comprimento / largura / entre eixos, respectivamente). Motor de 190 cv. 0 a 100 km/h em 7,3 segundos. Preço: R$ 303 mil; 
  • BMW 320i GP – 4,71 m / 1,83 m / 2,85 m. Motor de 184 cv. 0 a 100 km/h em 7,1 segundos. Preço: R$ 280 mil; 
  • Honda Accord Hybrid – 4,90 m / 1,86 m / 2,83 m. Motor de 184 cv. 0 a 100 km/h em 7,5 segundos. Preço: R$ 311 mil. 

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Em números, o modelo da JAC surpreende. A grande questão é: o cliente deixará de comprar uma dessas renomadas marcas para adquirir um modelo chinês, sabendo-se que eles enfrentam preconceitos no Brasil?

Segundo Sergio Habib, presidente do Grupo SHC e da JAC Motors Brasil, “conseguimos uma ótima negociação com a matriz para posicionar o JAC E-J7 de forma muito competitiva. Como se vê, ele tem o mesmo porte dos principais modelos premium do mercado, mas é mais rápido nas arrancadas do que todos eles. E ainda é mais barato. Acredito que o volume de vendas desse novo JAC 100% elétrico vai surpreender”.

“Se nossas pesquisas indicavam que o preço continuava sendo um item proibitivo para uma venda em maiores volumes dos modelos elétricos, o E-J7 não terá mais esse problema”, disse Habib. 

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“A JAC tem sido referência mundial em eficiência energética de carros elétricos. Para rodar 402 km, o E-J7 precisa de apenas 50,1 kWh de baterias. Isso impacta no peso do carro (1.650 kg), que é baixíssimo, praticamente o mesmo dos concorrentes a gasolina. E permite as acelerações tão vigorosas do E-J7! Outros elétricos de portes semelhantes usam quase o dobro de baterias, pesam uma tonelada a mais… só que têm a mesma autonomia de 400 km”, sentenciou Habib.

Disponível em regime de pré-venda em todas as concessionárias JAC Motors do País, o E-J7 será lançado em janeiro de 2022. As primeiras entregas estão previstas para março. 

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E-J7_12Fotos: JAC Motors Brasil / Divulgação

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BMW Motorrad apresenta R 18 customizada

Da Redação

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Única, diferente e, ainda assim, uma BMW R 18, a mais nova custom da BMW Motorrad. Shinya Kimura é o terceiro artista a transformar o modelo para a série SoulFuel, em uma colaboração com a BMW Motorrad.

Batizada como The Wal, a moto customizada faz parte de uma parceria da BMW Motorrad e alguns artistas selecionados para trazer um modelo único para gama, entre eles, Roland Sands e Dirk Oehlerking.

A influência Sports Endurancer é evidente na BMW R 18 The Wal. Esse visual fica logo evidente por conta do tanque de combustível completamente redesenhado em comparação ao original.

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O banco, perfeitamente integrado ao visual da moto, juntamente com uma carenagem parcial completam o visual apaixonante. É daquelas motos que pedem para você pegar uma estrada na mesma hora em que se senta nela.

Até recentemente, Shinya Kimura trabalhava principalmente com motocicletas mais antigas, mas o artista está cada vez mais se dedicando a projetos envolvendo motos modernas, e a The Wal é uma delas.

Kimura começou a personalização da BMW R18 em meados de fevereiro e a The Wal ficou pronta no fim de junho.

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“A base é a R 18, movida pelo melhor e mais recente motor em que já trabalhei. Tudo começou com uma visita à equipe de desenvolvimento da BMW Motorrad R 18 na Alemanha. Conheci a paixão sem limites e o poder inovador que prevalece na BMW Motorrad. Finalmente, em fevereiro de 2021 na Califórnia, eu rodei com a R 18 padrão por algumas centenas de quilômetros para conhecer o comportamento da moto. Após toda uma série de conversas, isso acabou levando à minha interpretação pessoal do R 18, em que apliquei toda a gama de minhas atividades como designer “, disse Shinya Kimura, relatando a fase inicial do projeto.

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O mais poderoso motor boxer de dois cilindros colocado em uma moto de produção em série chega a 1.802 cm³, gera 91 cv a apenas 4.750 rpm e oferece mais de 150 Nm de torque entre 2.000 e 4.000 rpm.

P90442524_highRes_the-r-18-the-wal-by-Fotos: BMW Motorrad / Divulgação

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Chevrolet Tracker Premier 1.2 tem bom desempenho e baixo consumo

Motor turbo do SUV compacto é capaz de render 133 cv de potência e 21,4 kgfm de torque

Amintas Vidal*  (Publicado no Diário do Comércio – Edição: 05/11/2021)

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De janeiro de 2016 até dezembro de 2020, a General Motors liderou o nosso mercado. Este ano não está fácil para a montadora. A crise dos semicondutores obrigou o fechamento de algumas linhas de montagem no Brasil, atingindo em cheio a participação dos seus três modelos principais.

Depois de lançar a segunda geração do Onix e do Onix Plus (novo nome do Prisma) em 2019, a marca lançou o seu primeiro SUV compacto nacional, a terceira geração do Tracker, em março de 2020.

Virtual candidato à liderança do segmento, ele fechou o ano passado na 4ª colocação, mesmo não tendo 12 meses completos em vendas. Este ano, antes da paralisação da sua produção, ele figurava na 3ª colocação. Inclusive, em março, foi o líder do segmento com 6.410 emplacamentos.

Em julho, após quatro meses vivendo de estoque, o Tracker registrou apenas 244 unidades, sua menor venda histórica. Agora em outubro, com a sua produção em recuperação, ele registrou 4.151 emplacamentos, o 5º colocado entre os SUVs compactos.

Porém, com o hiato anterior, o modelo caiu para a 5ª colocação no acumulado anual, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

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O DC Auto recebeu o Chevrolet Tracker Premier 1.2 para avaliação, versão de topo de linha do utilitário. Atualmente, no site da montadora constam, apenas, os preços iniciais para cada modelo. Segundo a tabela da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), o preço médio de mercado desta versão é R$ 141,40 mil, valor que mostra como estão inflacionados os preços dos carros.

Havíamos avaliado essa mesma versão há sete meses. Na época, ela custava R$ 126,83 mil. Os preços das pinturas também eram informados. A cor azul metálica desta unidade avaliada era a única no valor básico. A cor branca sólida custava R$ 850,00 e, todas as outras metálicas (prata, cinza, preto e vermelho), acrescentavam R$ 1,60 mil ao preço inicial.

Em relação ao modelo 2021, este, 2022, ganhou um item e perdeu dois. O espelhamento do celular passou a ser feito sem a necessidade de cabo, recurso que amplia a praticidade a bordo, principalmente nessa versão que conta com carregador por indução eletromagnética para o mesmo. A lanterna de neblina e o sensor para abertura sem chave da porta dianteira direita são as ausências.

Equipamentos – Essa versão vem completa de série e não oferece opcionais. Os principais equipamentos, além dos mencionados acima, são: teto solar panorâmico; sistema de atendimento remoto OnStar com WI-FI embarcado; multimídia Chevrolet MyLink com tela LCD de 8 polegadas; volante com os comandos do rádio, do celular e do controlador de velocidade de cruzeiro; direção elétrica com coluna regulável em altura e profundidade; ar-condicionado automático e digital; chave presencial para abertura e fechamento das portas e partida por botão; sistema stop/start; computador de bordo com display colorido de 3,5 polegadas em TFT;  vidro elétrico nas quatro portas com acionamento por um toque; roda em alumínio aro 17 polegadas com pneus 215/55 R17 e revestimento de volante e bancos em material sintético que imita o couro.

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A lista de equipamentos de segurança é farta: seis airbags; ABS; sistema de fixação de cadeiras para crianças (Isofix e Top Tether); controle eletrônico de estabilidade e tração; assistente de partida em aclive; assistente de estacionamento automático; alertas de ponto cego e de colisão frontal; frenagem automática de emergência em baixas velocidades; sensor crepuscular e de chuva; espelho interno eletrocômico; faróis tipo projetor e lanternas em LED; regulagem elétrica de altura dos faróis; luz de posição em LED; sensor de estacionamento dianteiro, lateral e traseiro e câmera de marcha à ré são os destaques.

Motor e Câmbio – O motor, exclusivo desta versão, tem bloco com três cilindros, 1.2 litro e 12 válvulas. Turbo alimentado e bicombustível, conta com injeção indireta multiponto e duplo comando de válvulas tracionado por correia dentada com variação de abertura na admissão e na exaustão.

Ele rende 133/132 cv às 5.500 rpm e tem torque de 21,4/19,4 kgfm às 2.000 rpm com etanol e gasolina, respectivamente.

O câmbio é automático convencional com seis (6) marchas. Ele permite limitar a marcha mais longa por meio de botão posicionado na lateral da manopla da alavanca. O acoplamento é feito por conversor de torque.

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Informamos, na avaliação anterior, que o Tracker deveria receber cinco estrelas nos testes de colisão do Programa de Avaliação de Carros Novos para América Latina e o Caribe (Latin NCAP), pois os seus irmãos de plataforma, o Onix e o Onix Plus já tinham obtido essa classificação.

Mas, os critérios foram elevados pelo instituto independente, e o Tracker não deverá pontuar tão bem. Entretanto, ele é, com certeza, um dos mais seguros da categoria.

O design externo do novo Chevrolet Tracker é um dos seus pontos fortes. Sua carroceria é composta por partes robustas e vincos dinâmicos, tornando-o um ótimo representante do estilo crossover, a tão desejada mistura de categorias que deu origem a diversos modelos mundo afora, classificáveis, ou não, como SUVs.

Suas medidas externas são: 4,27 metros de comprimento; 1,79 metro de largura; 1,62 metro de altura e 2,57 metros de distância entre-eixos. Em seu tanque de combustíveis cabem 44 litros e o porta-malas comporta 393 litros. Leve para o porte, ele pesa 1.271 kg e sua capacidade de carga é 410 kg.

A despeito deste bom tamanho para um modelo compacto, a altura livre do solo, 157 mm, e o ângulo de entrada, 17 graus, não atingem os números mínimos necessários para classificar o Tracker como um utilitário esportivo pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Mesmo assim, ele é vendido como um SUV pela Chevrolet.

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Não consideramos isso uma desvantagem. O Tracker é mais alto que o Onix e o Onix Plus, o suficiente para passar por lombadas e entradas de garagens sem tocar os para-choques e o assoalho e, por outro lado, por ser mais baixo que os SUVs concorrentes, ele entrega maior estabilidade e uma posição ao volante mais próxima ao piso, algo que apreciamos.

Interior – Internamente, quatro adultos tem espaço de sobra para cabeça, ombros e pernas. O quinto ocupante vai menos confortável. Os bancos dianteiros apoiam bem o corpo, deixando-os bem encaixados. O encosto traseiro apoia bem as costas. Já o assento, poderia ser mais comprido para sustentar melhor as pernas.

Os apoios de braço das portas são bem dimensionados, já os dois centrais, são pequenos. Os vãos das portas e o ângulo de abertura das mesmas não são tão generosos como o volume interno, característica que dificulta o acesso de pessoas com baixa mobilidade.

O visual interno também é elaborado. O design é igualmente dinâmico, com predominância horizontal do painel principal e forte ascendência de linhas nas laterais. Formas chanfradas nos painéis das portas e equipamentos voltados para o motorista são outros destaques neste conjunto.

O acabamento predominante é o plástico rígido. A área central do painel e das portas tem revestimento sintético semelhante ao que reveste os bancos, inclusive, com a costura aparente. Porém, o ganho é mais visual do que tátil, pois essa cobertura pouco se difere em maciez ao toque.

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Detalhes em prata, alguns cromados e outros em preto brilhante enriquecem o visual da cabine. Também diverso, é o padrão do revestimento. Além das costuras aparentes que já mencionamos, azul e cinza escuro são as cores usadas nos materiais sintéticos e ainda existe uma faixa vertical em tecido cinza claro no encosto dos bancos.

A ergonomia é acertada, com todos os equipamentos à mão. A central multimídia e o ar-condicionado estão levemente voltados para o motorista, um bom recurso de design. Os comandos satélites um pouco recuados, e os botões dos retrovisores elétricos posicionados atrás da alça da porta, são os únicos deslizes.

No mais, todos os outros sistemas têm controles físicos, giratórios para as funções principais e de pressão para as secundárias, arquitetura ideal.

O ar-condicionado digital de zona única permite operação cega por meio dos seus botões físicos simplificados. Mesmo assim, as regulagens aparecem momentaneamente na tela do multimídia que tem, também, uma página dedicada para o seu controle por toques.

O resfriamento da cabine é muito eficiente, mas não existem saídas de ar para os passageiros de trás, dutos que diminuiriam o tempo para todo o habitáculo atingir a temperatura desejada.

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Espelhamento do celular funciona sem cabo

O ótimo multimídia, o atendimento remoto OnStar e o WI-FI a bordo formam um conjunto muito completo. Pareando ou espelhando o celular, a central funcionou com precisão. O OnStar entrega mais informações que uma simples pesquisa de voz no assistente Google, por exemplo.

O sinal 4G, contratável na operadora Claro, chega mais forte e estável aos celulares devido à antena mais eficiente usada no veículo. Agora o Tracker Premier 2022 conta com espelhamento do celular sem cabo, recurso perfeito para usar com o prático carregamento por indução.

A visibilidade do Tracker é boa para este tipo de carroceria. Mesmo assim, essa versão conta com bons auxílios para estacionamento e condução. O assistente de estacionamento automático reconhece vagas paralelas e perpendiculares facilmente e executa a manobra com instruções claras no display central.

Quando fizemos a outra avaliação, em uma vaga paralela, o sistema deixou as rodas muito próximas à guia, chegando a tocá-la em uma das manobras automáticas. Desta vez, a operação foi mais precisa, mostrando melhor acerto na calibração dos parâmetros.

Os sensores de estacionamento dianteiros, laterais, traseiros e a câmera de marcha à ré ajudam a detectar obstáculos à frente, atrás das colunas “C” e abaixo do alto vidro traseiro. A baixa qualidade de imagem da câmera destoa neste conjunto tão completo e tecnológico.

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O alerta de ponto cego funciona piscando uma luz localizada na parte interna da capa dos espelhos retrovisores externos sempre que detecta veículos fora das suas áreas de reflexão. O sensor de aproximação também é útil e completo. No display central é possível saber a distância e o tempo em relação ao carro logo à frente.

Se este veículo estiver mais lento, aparece um ícone de um carro que muda de cor, do verde para o amarelo, e deste para o vermelho, quanto mais rápida for a aproximação. Caso haja risco eminente de colisão, um alarme é acionado ao mesmo tempo em que uma luz vermelha pisca sobre o painel. Em velocidades até 40 km/h o sistema freia o carro automaticamente, caso o condutor não reaja.

A direção elétrica é muito direta, característica que deixa a condução mais esportiva. Ela é leve em manobras, mas poderia ganhar peso mais progressivamente, pois fica um pouco pesada em velocidades intermediárias. As regulagens de altura e profundidade do volante, e as de altura do banco e cinto de segurança, garantem ótimo posicionamento ao motorista.

Estranhamente, o cinto do carona não foi contemplado com este sistema ajustável. O aro deste volante é um pouco mais fino, bom para mãos pequenas. Porém, os comandos satélites estão um pouco recuados, dificultando sua operação por essas mesmas mãos.

Rodando – Motor e câmbio trabalham com muita eficiência. Ao leve toque no acelerador, o modelo desloca com desenvoltura, sendo necessário acostumar para não passar da velocidade desejada. As rotações cressem de forma linear, melhorando às 2.000 rpm, mas nada que lembre a resposta abrupta dos antigos motores turbo.

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O câmbio tem relações de marchas bem escalonadas e trocas suaves. Sua programação deixa a rotação do motor sempre a mais baixa possível, quando este é pouco exigido. Em baixas velocidades, essa característica deixa o modelo quase tão silencioso quanto um carro elétrico, nessa condição específica.

Longe de ser o ideal, o recurso que limita a marcha mais longa ajuda no freio motor, mas, pouco. Trocas manuais por meio dos paddle shifts ou, pelo menos, na alavanca, seriam mais eficientes. Nesta função, no limite de giro de uma marcha limitada, a centralina corta a alimentação, recurso mais comum em versões manuais.

Mas, quando exigido ao máximo, com o pedal em 100% da aceleração, o giro chega ultrapassar essa rotação e as marchas são trocadas automaticamente, provavelmente, uma programação para garantir segurança em uma ultrapassagem, por exemplo.

Aos 110 km/h, e de sexta marcha, o motor trabalha às 2.000 rpm. O vento contra a carroceria e o atrito dos pneus são os contidos ruídos ouvidos internamente. Somente em marchas reduzidas e em rotações maiores, o motor se apresenta, mesmo assim, com o grave e bom som dos três cilindros, ronco que não incomoda.

As suspensões entregam conforto e estabilidade equilibradamente, sem nenhum grande destaque para um dos dois quesitos. Elas filtram as irregularidades, mas a estrutura do carro e as peças internas aparentam sofrer com pequenas torções. O modelo mantém a trajetória em curvas, mas sua carroceria inclina mais que o esperado, considerando a boa estabilidade apresentada.

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Nas avaliações padronizadas de consumo que fizemos com o Tracker Premier 1.2 em março, também com gasolina, ele se saiu muito bem, tanto no circuito rodoviário, como no circuito urbano.

No circuito rodoviário, realizamos duas voltas no percurso de 38,4 km, uma mantendo 90 km/h e outra os 110 km/h, sempre conduzindo economicamente. Na volta mais lenta atingimos 18,6 km/l, na mais rápida, 17,0 km/l.

Em nosso circuito urbano de 6,3 km realizamos quatro voltas, totalizando 25,2 km. Simulamos 20 paradas em semáforos com tempos entre 5s e 50s. Vencemos 152 metros entre o ponto mais alto e o mais baixo do acidentado percurso. O Tracker 1.2 finalizou o teste com 9,2 km/l.

Além destes testes, refizemos o rodoviário em outro padrão. Nós não mantivemos uma velocidade constante, e sim, andamos na ideal para alcançar o menor consumo possível. Igualmente com gasolina, no mesmo circuito de 38,4 km, registramos a média de 20,2 km/l.

Apesar deste ganho de 1,6 km/l, a velocidade média caiu menos de 2 km/h, se compararmos à do teste aos  90 km/h que fizemos anteriormente.

DSCN0550Fotos: Amintas Vidal

Os preços dos carros zero quilômetro estão cada vez mais altos, porém, os dos usados não estão ficando para trás. Para quem vai vender um usado e comparar um zero, a hora é essa.

O Tracker é uma ótima opção. Se o orçamento comportar essa versão, ela entrega tudo que o modelo oferece. Se não, as versões com motor 1.0 continuam bem equipadas, são tão econômicas, ou mais, e cobrem outras faixas de preço.

*Colaborador

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Volkswagen apresenta mais um modelo 100% elétrico

Da Redação

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A Volkswagen anunciou a estreia mundial de seu SUV coupé elétrico para longas distâncias. O modelo baseado na arquitetura da plataforma modular elétrica (MEB), o ID.5 da Volkswagen, é um SUV coupé de uma geração de veículos completamente nova, com aspirações premium.

O ID.5 chega às lojas com motorizações que entregam entre 174 cv e 204 cv (veículo na cor branca), além do ID.5 GTX (veículo na cor vermelha), equipado com tração integral e 299 cv de potência.

Com seu design fluido e orgânico, o ID.5 tem um visual ultramoderno, potente e elegante. O arco do teto se estende por cima da carroceria e termina em um spoiler funcional.

O ID.5, capaz de percorrer longas distâncias, alcança um coeficiente aerodinâmico de 0,26, para chegar a uma máxima eficiência da energia armazenada na bateria de 77 kWh e estabelece novos parâmetros para um novo conceito de SUV coupé: elétrico, esportivo e elegante, segundo a VW.

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O ID.5 e o ID.5 GTX são equipados com o novo hardware e a nova geração de software 3.0. Atualizações de software e funções adicionais podem ser instaladas Over-The-Air. Isso significa que o veículo permanece sempre atualizado.

Os amplos sistemas de assistência ao motorista com novas funções estão integrados ao Travel Assist com dados de localização, que pode ser ativado ao toque de um botão.

A interação dos sistemas de assistência ACC e Lane Assist, juntamente com dados de navegação e de tráfego Car2X, aumentam o conforto graças à condução semiautônoma e a segurança a bordo para viagens ainda mais confortáveis.

O ID.5 se baseia na arquitetura da plataforma modular elétrica (MEB) da Volkswagen. A plataforma ocupa pouco espaço e os passageiros se beneficiam disso: com um comprimento de 4,60 metros e um entre-eixos de 2,77 metros, o ID.5 tem um interior espaçoso.

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Apesar da linha dinâmica do teto, o ID.5 continua sendo um SUV versátil e impressiona por sua generosa sensação de amplitude com muito espaço para a cabeça, incluindo a segunda fileira de assentos. Suas cores internas são modernas e acolhedoras; além disso, os materiais são de alta qualidade.

Os clientes podem escolher entre inúmeras variantes de interior, assentos e pacotes de equipamento. Dependendo da posição dos encostos traseiros, o porta-malas têm uma capacidade entre 549 litros e 1.561 litros. Opcionalmente estão disponíveis o acionamento elétrico do porta-malas e um reboque elétrico rebatível.

Quase não há botões no cockpit do ID.5 , com exceção dos acionamentos para funções mais importantes. Operação e visualização se concentram em duas telas: uma tela compacta localizada atrás do volante e outra maior, situada no centro do painel, esta com 12 polegadas.

A tela compacta na frente do motorista pode ser controlada por meio do volante multifuncional. A tela maior, com sistema de infotainment, é sensível ao toque. O terceiro nível de comandos é por meio do controle de voz “Olá, ID.”, que se beneficia do conhecimento da nuvem com sua conexão online.

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O ID. Light, uma faixa de luz localizada sob o para-brisas, intuitivamente ajuda o motorista com novas funções em muitas tarefas, como em situações perigosas ou durante a navegação.

Com o Head-up-Display com realidade aumentada, a Volkswagen apresenta uma opção de alta tecnologia no ID.5 , que une suas telas com a realidade, por exemplo, as setas de navegação são espelhadas no para-brisas e aparecem,para uma percepção natura, no campo de visão do motorista a uma distância de 10 m diante do veículo.

O ID.5 é equipado com a tecnologia de iluminação de última geração, tanto por dentro quanto por fora. Quando o motorista se aproxima do veículo com a chave, o ID.5 inicia sua apresentação de boas-vindas: os faróis dianteiros e traseiros se acendem com uma sequência de luzes, enquanto os retrovisores externos projetam a “impressão digital” da família ID. no chão.

Tanto os faróis como o conjunto óptico traseiro estão desenhados com a mais moderna tecnologia LED. Opcionalmente, a Volkswagen oferece os faróis matriciais LED IQ. Light, com feixe alto controlado de forma inteligente (item de série no ID.5 GTX).

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Os conjuntos ópticos traseiros em LED, com desenhos 3D (também de série no ID.5 GTX), brilham com uma alta intensidade. A iluminação também desempenha um papel essencial no interior do veículo. A luz ambiente no revestimento interior do teto, no painel, nas portas e próximo dos pés podem ser configuradas em muitas cores.

Um elemento especial do conceito de iluminação do ID.5 é o ID. Light: a faixa de iluminação abaixo do para-brisas faz parte do sistema de luz ambiente e também serve para contribuir com a interface homem-máquina (HMI).

Com seus pulsos de luz diferentes, o ID. Light sinaliza se o veículo está pronto para partir, em que direção (de acordo com a navegação), ou se a bateria está sendo carregada no momento. Além disso, o ID. Light fornece assistência em situações de perigo.

Ele informa e avisa o motorista e demais ocupantes do veículo com sinais luminosos, por exemplo, no caso de veículos em um ponto cego ou quando existe uma situação de frenagem inesperada no trânsito.

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O ID. Light pode ressaltar instruções do sistema de navegação com sinais luminosos. Por exemplo, pode indicar que o motorista precisa se deslocar para outra faixa de rodagem antes de sair da rodovia ou que deve tirar o pé do acelerador para estar de acordo com os limites de velocidade.

Todos as cores e animações seguem uma linguagem visual cuidadosamente desenhada que é intuitiva, universal e fácil de ser compreendida. O motorista recebe, assim, informações importantes sem ter que tirar os olhos da estrada.

O SUV coupé elétrico da Volkswagen será lançado em 2022 com três opções de motorização:

ID.5 Pro: conta com um motor elétrico na parte traseira com uma potência de 174 cv (128 kW).

ID.5 Pro Performance: o motor traseiro tem uma potência de 204 cv (150 kW).

ID.5 GTX: com tração integral, um motor elétrico funciona no eixo dianteiro e outro no eixo traseiro. Os dois motores oferecem uma potência máxima de 299 cv (220 kW), acelerando o modelo de 0 a 100 km/h em 6,3 segundos, alcançando uma velocidade máxima de 180 km/h.

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Seja com tração traseira ou com tração integral, todas as versões do ID.5 são confortáveis, seguras e esportivas, graças à estreita ligação em rede das unidades de controle da tração e do chassi.

Com a seleção do perfil de condução, sempre de série, o motorista pode influenciar no funcionamento dos motores elétricos e na direção em vários modos. Caso deseje, o motorista do ID.5 obtém uma direção progressiva, que funciona cada vez mais direta à medida que o ângulo de esterço aumenta, assim como uma suspensão esportiva.

A terceira opção é a regulagem da suspensão adaptativa (DCC), que amplia ainda mais a faixa entre o movimento suave e o prazer da condução esportiva. O ID.5 oferece rodas entre 19 e 21 polegadas.

Todos os motores do ID.5 utilizam uma bateria de longa duração que pode armazenar 77 kWh de energia. Com ela, o ID.5 Pro e o ID.5 Pro Performance alcançam até 520 km de autonomia (WLTP), de acordo com a Volkswagen.

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Sua posição de instalação central sob o habitáculo garante um centro de gravidade baixo e uma equilibrada distribuição de carga por eixo. O modelo topo de linha ID.5 GTX com tração integral tem uma autonomia prevista de 480 km (WLTP).

A tecnologia Volkswagen para carregamento conveniente, conectado e sustentável de carros elétricos é chamada de We Charge. A solução de carregamento adequada está disponível em qualquer lugar e em qualquer momento: em casa, nas proximidades ou em viagens mais longas.

Os modelos ID.5 podem ser carregados com potência de até 11 kW em um ponto de carga com corrente alternada ou em uma estação de carga doméstica. O ID. Charger, a estação de carga doméstica da Volkswagen, oferece novas funções junto com um sistema de gerenciamento de energia doméstica (HEMS), por exemplo, com carregamento em horários de baixo custo ou com energia solar, se houver uma instalação fotovoltaica.

Além disso, no futuro também será possível a carga bidirecional em locais em combinação a uma infraestrutura adequada, de modo que a eletricidade da bateria possa voltar ao grid da rede doméstica.

Na estrada, os modelos ID.5 se carregam em estações de carregamento rápido com corrente contínua de até 135 kW. Assim, sua bateria pode armazenar energia para os próximos 390 km no caso do ID.5 , ou 320 km no caso do ID.5 GTX (WLTP), em pouco mais de 30 minutos.

VW-ID.5-Pro-Performance_5Fotos: Volkswagen / Divulgação

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JAC lança versão aventureira do elétrico E-JS1

Da Redação

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Disposta a desenvolver uma família cada vez mais ampla e versátil de produtos, a JAC Motors anunciou o lançamento de uma versão especial do compacto urbano E-JS1, modelo 100% elétrico

A nova versão aventureira foi batizada de JAC E-JS1 EXT (Extreme). Com suspensão 50 mm mais alta, obtida por intermédio da troca de molas, amortecedores, pneus de uso misto e rodas, o E-JS1 EXT adapta-se aos pisos irregulares, sem raspar o fundo do carro.

O novo modelo 100% elétrico da JAC é ainda 1 cm mais alto que seu antecessor, o JAC iEV20, que deixa de ser comercializado.

“Desde a chegada do E-JS1, sentimos uma preferência marcante do público pelo modelo. Mas por ser essencialmente urbano, seu uso acaba sendo restritivo em pisos acidentados. Por isso criamos essa versão EXT, que contemplará o cliente que fará uso de seu modelo também em estradas de terra”, explicou Sergio Habib, presidente do Grupo SHC e da JAC Motors Brasil.

Além das alterações impostas na parte mecânica, o JAC E-JS1 EXT recebeu tratamento estético diferenciado: terá barras longitudinais no teto, novas rodas de liga leve (aro 14, com pneus de uso misto 175/70 R14) e faixa lateral decorativa, além da inscrição “E-JS1 EXT” na tampa traseira.

O E-JS1 possui 30,2 kWh de capacidade de carga. São somente 1.180 kg de peso em ordem de marcha. Por este motivo, o motor de 150 Nm (15,3 kgfm) de torque entrega um bom desempenho para um modelo urbano. São 62 cv de potência e 110 km/h de velocidade máxima, informou a JAC.

interior-rosaFotos: JAC Motors Brasil / Divulgação

O novo JAC E-JS1 EXT já está à venda e custa R$174,90 mil. Para fins de comparação, o modelo que lhe deu origem, o E-JS1, foi lançado em setembro com o preço de R$149,90 mil.

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Nova geração do Range Rover é lançada globalmente

Da Redação

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A Land Rover apresentou, em uma live global, a nova geração do SUV Range Rover, modelo emblemático da marca. Referência há 50 anos no mundo todo, o novo SUV de luxo traz muita modernidade, com atributos de estilo minimalista aliados às novas motorizações.

O novo SUV de luxo chegará ao Brasil em 2022, inicialmente com a versão especial First Edition,  baseada na edição Autobiography e com uma especificação única, com pintura SV Bespoke e acabamento Sunset Gold Satin além de outras opções de cores externas. 

A nova geração do Range Rover estará disponível com duas novas opções de motorização completamente novas. No Brasil o veículo contará com o potente powertrain P530 Twin Turbo V8 a gasolina e a opção D350 Ingenium seis cilindros em linha a diesel.

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O Range Rover de quinta geração leva a filosofia de design modernista da Land Rover para o próximo nível, com uma interpretação contemporânea de seu perfil de marca para criar uma incrível declaração de design.

Os faróis são de LED Digital. Os faróis de neblina dianteiros, radares dianteiros e sensores de estacionamento estão todos escondidos dentro da abertura inferior, que é descrita por um gráfico horizontal claro no cromo de cetim.

A traseira, arrojada, é talvez a vista mais impressionante e moderna do novo Range Rover. Ela é definida por lanternas verticais envoltas em um único painel Gloss Black. Eles foram trabalhados com uma seção horizontal que integra as outras luzes funcionais e define a largura do veículo.

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O interior é altamente luxuoso e composto por tecnologias modernas, intuitivas e relevantes, projetadas para trabalhar harmoniosamente com os melhores materiais e inovações de bem-estar para criar um ambiente calmo para todos os ocupantes.

O Sistema de Som Meridian Signature de 1.600W é o responsável por criar um dos interiores de veículos mais silenciosos da estrada, com alto-falantes adicionais de 20W nos quatro principais apoios de cabeça para a experiência sonora mais imersiva.

O sistema Active Noise Cancell de terceira geração monitora vibrações nas rodas, ruído dos pneus e sons do motor transmitidos para a cabine e gera um sinal de cancelamento, que é reproduzido através dos 35 alto-falantes do sistema.

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A nova geração do Range Rover inclui, ainda, um par de alto-falantes de 60 mm de diâmetro nos encostos de cabeça para cada um dos quatro ocupantes principais da cabine, que criam zonas de silêncio pessoais semelhantes ao efeito de fazer uso de fones de ouvido high-end.

O novo Range Rover mantém sua rica linhagem de inovação pioneira com um conjunto  de tecnologias projetadas para melhorar sem esforço conveniência, eficiência, refinamento e segurança. A mais recente Arquitetura de Veículos Elétricos (EVA 2.0) da Land Rover inclui atualizações de Software-Over-The-Air (SOTA) para mais de 70 módulos eletrônicos.

O modelo eleva a tecnologia de infoentretenimento Pivi Pro da Land Rover e oferece a maior tela sensível ao toque disponível nomercado. A tela curva e flutuante de 13,1 polegadas incorpora a leveza arquitetônica do interior com um design de quadro minimalista.

RR 22MY_Pivi Pro

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Ele fornece controle intuitivo de todas as principais funções do veículo, usando a mais recente tecnologia de consumo para fornecer uma interface inspirada em smartphones, aliada a convenientes interruptores rígidos para o controle climático.

A Pivi Pro trabalha em harmonia com o Interactive Driver Display de 13,7 polegadas, que apresenta novos gráficos de alta definição baseados em um layout de três módulos que reflete intuitivamente o design da tela inicial Pivi Pro.

Os clientes podem escolher entre uma variedade de configurações, incluindo um layout analógico convencional, usando os controles do volante.

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RR 22MY_Tela bancos traseiros

Pela primeira vez em um Land Rover, a tela touchscreen central fornecerá feedback háptico quando os clientes a tocarem e fizerem a seleção de algum comando. Com isso, os usuários podem sentir uma confirmação tátil sem a necessidade de olhar para a tela.

Os passageiros traseiros podem desfrutar de um novo sistema RSE (Rear Seat Entertainment, entretenimento do banco traseiro), que fornece telas sensíveis ao toque HD ajustáveis de 11,4 polegadas montadas na parte de trás dos bancos dianteiros. Eles podem ser operados de forma independente e suportam a conexão da maioria dos dispositivos com uma porta HDMI.

O Controlador Táctil do Assento Traseiro de oito polegadas montado no apoio de braço central dos assentos traseiros proporciona um controle rápido e intuitivo para a posição de assento.

A previsão de lançamento no Brasil é para o primeiro semestre de 2022. Os preços para o mercado local serão revelados em um momento oportuno, informou a Land Rover.

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RR 22MY_Visão dianteira e lateralFotos: Jaguar Land Rover / Divulgação

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Jeep Compass evoluiu ao volante e aos olhos

Modelo ganhou motor turbo de 185 cv e o interior foi totalmente renovado

Amintas Vidal*  (Publicado no Diário do Comércio – Edição: 29/10/2021)

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O Jepp Compass detém quase dois terços do segmento de SUVs médios no Brasil,  uma participação impressionante. Em 2017 e 2018 ele conquistou a liderança geral, deixando para trás todos os outros SUVs, de todos os tamanhos, sua maior façanha.

Este ano, o Compass atingiu outra marca inédita. Com 6.823 emplacamentos, no fechamento de setembro, ele foi o segundo automóvel mais vendido em nosso mercado, perdendo o alto do pódio por apenas 324 unidades para o hatch compacto Hyundai HB20, que registrou 7.147 unidades, de acordo com os dados fornecidos pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

O DC Auto recebeu, para avaliação, o Jeep Compass Longitude T270 com o Pack 80 anos. No site da montadora, o preço básico da versão é R$ 166,99 mil e, o deste pacote opcional, R$ 8 mil. A cor verde da unidade avaliada é solida e não é cobrada à parte. As cores metálicas custam R$ 1,90 mil e, a branca perolizada, R$ 2,40 mil.

Em abril, comemorando os 80 anos do Jeep 1941, primeiro modelo da marca, foram lançadas séries especiais com o Pack 80 anos para os quatro carros vendidos no Brasil, até então: Renegade, Compass, Wrangler e Grand Cherokee.

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No Compass, este pacote traz park assist, carregador de celular por indução, sistema de som premium Beats de 506W (8 alto falantes + subwoofer), retrovisores externos com rebatimento elétrico, sensor de estacionamento dianteiro, partida remota do motor e os acabamentos externos em grafite, assim como os emblemas e etiquetas alusivas à data comemorativa.

Na época, o teto solar panorâmico era oferecido para a Longitude como opcional, equipamento presente no carro avaliado. Mas, atualmente, ele só é ofertado para versões superiores.

Equipamentos – Os principais equipamentos de série do Compass Longitude são: ar-condicionado automático dual zone; direção elétrica; central multimídia de 10,1 polegadas com Adventure Intelligence Plus, conexão sem fio para Apple Carplay e Android Auto e GPS nativo; aletas no volante para trocas manuais das marchas; bancos e volante revestidos em material sintético que imita o couro; chave presencial; stop&start (desligamento/acionamento automático do motor); freio de estacionamento eletrônico; painel de instrumentos em tela TFT de 7 polegadas colorida e configurável; rodas em liga leve de 18 polegadas’ com pneus 225/55 R18 e vidros elétricos nas 4 portas com one touch.

Seus itens de segurança vão além dos obrigatórios. Os destaques são: seis airbags (frontais, laterais e de do tipo cortina); ABS; Jeep Traction Control+ (controle de tração para pisos de baixa aderência); controles eletrônicos de estabilidade, tração e anti capotamento; assistente de partida em rampa e sistema Auto Hold; retrovisor interno eletrocrômico; sensores de chuva e crepuscular; faróis em full LED; sensor de estacionamento traseiro; câmera de marcha à ré e sistema de monitoramento de pressão dos pneus.

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Motor GSE 1.3 turbo – O novo motor bicombustível do Compass é o GSE 1.3 turbo, um típico modelo da tendência downsizing. Essa reengenharia visa à diminuição do volume cúbico do bloco e, ao mesmo tempo, o aumento da potência, do torque e a redução de emissões, ganhos possíveis, principalmente, com a sobrealimentação feita por um turbocompressor de baixa inércia.

Outras tecnologias são usuais em motores desta geração, como o sensor para o reconhecimento do combustível na linha de alimentação, a injeção direta de combustível dentro do cilindro e sistemas de resfriamento do ar a ser comprimido e do óleo de lubrificação, essas últimas, visando maior eficiência da explosão e menor atrito entre as peças móveis, respectivamente.

Neste motor, um recurso é mais evoluído que os existentes na concorrência. O sistema de variação do funcionamento das válvulas de admissão, denominado Multiair III, que é o mais flexível projetado até hoje.

Um conjunto eletro-hidráulico faz uma ligação totalmente controlável entre o eixo de comando e as válvulas de admissão. Nos motores convencionais, este sistema é apenas mecânico, mesmo naqueles que permitem alguma variação na abertura das válvulas de admissão e de escape.

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Essa ligação indireta do Multiair III permite que as válvulas de admissão sejam acionadas com variação em período, amplitude, ou mesmo, em frequência, isto é, em um único ciclo de admissão, elas podem abrir e fechar duas vezes para otimizar a turbulência na câmera de explosão, por exemplo.

Até a taxa de compressão pode ser alterada, recurso que evita a pré-ignição, problema comum em motores que funcionam com mais de um tipo de combustível e que têm blocos pequenos, como este do GSE.

Toda essa amplitude de controle do funcionamento do motor resultou em altos números de potência e torque, ao mesmo tempo em que suas emissões se enquadraram às futuras exigências governamentais.

O seu torque máximo é 27,5 kgmf às 1.750 rpm com ambos os combustíveis, que corresponde a 270 Nm, número que batiza o propulsor comercialmente. A potência atinge 185/180 cv às 5.750 rpm, com etanol e gasolina, respectivamente.

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O câmbio é automático convencional com conversor de torque e seis (6) marchas. Ele oferece programação Sport e seleção entre automático e manual com possibilidade de comutação pela alavanca ou pelas aletas posicionadas atrás do volante.

O conjunto conta com o TC+, sistema de bloqueio que trava a roda motriz sem aderência com o solo para que a outra tracione em transposição de obstáculos.

Design e Interior – Sempre dissemos que o design do Compass é um dos mais belos feitos pela Jeep. Suas linhas são claramente inspiradas no Grand Cherokee, mas o Compass é mais harmônico e proporcional. A prova deste acerto foi a sutil alteração recebida nessa sua primeira reestilização.

Externamente, apenas os faróis, a grade, o para-choque dianteiro e as rodas são novos. A lanterna traseira manteve o mesmo formato, porém, a assinatura luminosa deixou de acompanhar as suas curvas, traçando uma linha mais horizontal. Visto rapidamente, essas mudanças do Compass quase passam despercebidas.

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Internamente, mudou muito. E precisava. Sua cabine mais parecia a de um modelo antigo da Dodge, marca do grupo Stellantis. Tinha pouca personalidade, era datada. O painel arredondado pesava visualmente, avançava sobre os ocupantes.

Elementos como as saídas de ar, a moldura do multimídia e os controles do ar-condicionado eram compartimentados, tinham formas variadas e com quinas arredondadas, não compondo um belo conjunto.

Porém, o painel foi totalmente redesenhado. Linhas horizontais orientam o design interno. Todas as partes e equipamentos que compõe a cabine são retangulares e apresentam chanfros que lhes conferem dinamismo. O novo projeto ficou limpo, moderno e sofisticado ao mesmo tempo. Finalmente, um design interior à altura do exterior.

Os acabamentos continuam muito bons. A parte superior do painel principal, e das portas, é revestida com material emborrachado. A porção central dessas peças recebe o mesmo material sintético que reveste os bancos, inclusive, com costuras aparentes.

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Uma extensa moldura em material semelhante ao alumínio contorna todo o painel principal, amplia a percepção de horizontalidade e camufla as saídas de ar das extremidades, peças que ficaram belíssimas.

A repetição deste mesmo acabamento nas maçanetas internas, e em outras molduras, e o uso do preto brilhante em diversas partes e equipamentos, ampliou a qualidade interna e a unidade visual na cabine do modelo.

Não houve alteração nas dimensões internas. A ergonomia do Compass continua muito bem acertada. Todos os comandos estão à mão e não exigem grande deslocamento dos braços para serem alcançados.

O banco do motorista está alinhado com o volante e os pedais. Todos os assentos e encostos apoiam bem os ocupantes. Quatro adultos e uma criança têm muito espaço para suas pernas, ombros e cabeças.

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A Jeep adotou nova forma de aferir o volume do porta-malas e divulgou ganho de 60 litros. Entretanto, visualmente, o espaço de bagagem é o mesmo, não foi alterado. Ele comporta 410 litros como antes. O tanque de combustíveis manteve os bons 60 litros de capacidade.

O Compass tem 4,40 metros de comprimento, 2,64 metros de entre-eixos, 1,82 metro de largura e 1,63 metro de altura. Suas medidas para o fora de estrada são: vão livre de 205 mm; 21,5° de ângulo de entrada; 30,7° de ângulo de saída e 20,5° de ângulo central.

Além de mais moderno, o novo volante ganhou melhor pega, pois o aro ficou menos grosso e o espaço de encaixe dos polegares melhor definido. Os botões de comando localizados em seus raios horizontais foram agrupados em uma área menor, algo que possibilita sua operação sem a necessidade de tirar as mãos do volante.

A direção com assistência elétrica tem peso ideal em manobras de estacionamento e em velocidades maiores. Nas intermediárias, poderia ser mais leve.

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Tecnologias – Assim como o painel, todos os equipamentos de bordo foram elevados fisicamente. O multimídia está destacado no limite visual da base do para-brisa, isto é, a tela não prejudica a visibilidade do motorista, mas entra em sua área de visão periférica, posicionamento desejável.

Com 10,1 polegadas, sua definição, sensibilidade ao toque e velocidade de processamento está entre as melhores do mercado. Internet embarcada, novo sistema Adventure Intelligence Plus e GPS nativo são aperfeiçoamentos que estão mudando a conectividade dos modelos da Stellantis.

De forma resumida, o Adventure Intelligence conecta o carro ao seu dono por meio de um aplicativo ou assistentes de voz. Ele recebe diversas informações sobre o veículo, ativa funções do mesmo e ainda determina perímetro, dia e hora em que o modelo pode circular. Caso saia dessas restrições, o proprietário é avisado no celular.

Ligado à internet por um chip da TIM, o sistema disponibiliza um navegador nativo da marca TomTom que informa, em tempo real, as condições de trânsito. Existe um roteador wi-fi que disponibiliza internet a bordo.

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Oito aparelhos podem usufruir deste sinal ao mesmo tempo. Uma central de atendimento foi estruturada para receber chamadas do motorista e auxilia-lo com informações diversas ou enviar assistência mecânica ou de resgate.

Os controles do multimídia, do ar condicionado e de diversos outros equipamentos possuem botões físicos para serem operados, giratórios para as funções principais e de pressão para as secundárias, arquitetura ideal.

Estes comandos foram concentrados na base da tela e em um conjunto pouco abaixo da mesma, melhorando a ergonomia e facilitando o uso pelo motorista. O multimídia funcionou com precisão, tanto espelhando, como pareando o celular.

O som com assinatura Beats reproduz de forma bastante audível as músicas baixadas em aplicativos de streaming, tipo de arquivo que fica com volume baixo baixo em sistemas comuns.

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O ar-condicionado de duas zonas foi eficiente em velocidade de resfriamento e manutenção da temperatura em dias normais. Nos dias mais quentes, faltou volume de ar para resfriar a cabine mais rapidamente.

Neste ponto, a forma venceu a função: as saídas de ar do painel ficaram discretas e elegantes, mas limitaram a vazão do mesmo. As saídas de ar do console central, existentes para o banco traseiro, amenizam essa característica.

As funções comandadas nos botões físicos são replicadas na tela e também podem ser executadas por toque na mesma, um ótimo recurso. Por voz, também é possível operar a maioria destes dispositivos, a forma mais segura do motorista interagir com eles.

Desempenho, conforto ao rodar e isolamento acústico se destacam

Por mais tecnológico que seja o Compass, o melhor dele vem da sua dinâmica apurada, fruto de um projeto moderno, tanto do conjunto motor e câmbio, como estrutural e das suas suspensões.

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Este novo motor responde mais cedo ao pedal do acelerador e acelera de forma mais linear em baixas e médias rotações, quando comparado ao antigo 2.0 Tigershark, que deslanchava mais entre médias e altas rotações.

Ao acelerar forte, o desempenho é muito bom para um carro de 1.585 kg e vocação familiar. Segundo a Jeep, ele leva 8,8 segundos para sair da imobilidade e atingir os 100 km/h.

Mas, para quem gosta de uma condução tranquila, este motor turbo é o ideal. O Compass sai da inércia rapidamente, com pouca aceleração e, por conta de uma ótima programação do câmbio automático, as marchas são trocadas antecipadamente, deixando o modelo aproveitar ao máximo o seu deslocamento por inércia.

Outra virtude deste câmbio é permitir reduções para o uso do freio motor mesmo que a sua rotação se aproxime do limite de segurança quando a marcha mais reduzida é engatada.

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Este conjunto mecânico 4X2 entrega muito mais prazer ao dirigir que o 4X4, pois, o sistema integral deixa o carro sempre amarrado, exigindo uso constante do pedal direito para que o SUV não desacelere.

Contribui com este prazer o ótimo isolamento acústico. Na maior parte do tempo, só se ouve o atrito dos pneus com o asfalto. Em velocidades maiores, seu peso melhora o aproveitamento do embalo, mas o arrasto aerodinâmico se faz mais presente. O motor só é ouvido em subidas ou em giros acima das 3.000 rpm. Porém, ele é contido e não é estridente.

O ótimo conforto de marcha do Compass foi preservado. As suspensões independentes são calibradas de forma equilibrada entre conforto e estabilidade e a sua plataforma rígida tem boa distância entre-eixos, conjunto que resulta em um rodar mais próximo aos sedans médios do que aos SUVs de mesmo tamanho.

Elas isolam bem a cabine, deixam o carro bem assentado e suas oscilações ocorrem em frequências mais baixas que na maioria dos seus concorrentes diretos.

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Consumo – Em nosso teste padrão de consumo rodoviário avaliamos o Compass com gasolina. Realizamos duas voltas de 38,4 km, uma mantendo 90 km/h e outra os 110 km/h, sempre conduzindo economicamente. Na volta mais lenta, atingimos 15,3 km/l e, na mais rápida, 12,9 km/l. Boas médias para um SUV do tamanho do segmento do Compass.

No teste de consumo urbano rodamos por 25,2 km em velocidades entre 40 e 60 km/h, fazemos 20 paradas simuladas em semáforos, com tempos cronometrados entre 5 e 50 segundos, e vencemos 152 metros de desnível entre o ponto mais baixo e o mais alto do circuito.

Neste severo teste, o Compass atingiu uma média de 8,1 km/l. O sistema stop&start funcionou com grande eficiência, desligando e ligando o carro em todas as paradas, de forma rápida e quase imperceptível.

O Compass, nessa versão Longitude e com este Pack 80 Anos, é uma opção interessante para quem quer algo diferente, pois o pacote terá oferta limitada a este ano.

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Para quem pode pagar mais, consideramos a versão S a de melhor custo benefício, pois já vem com tudo que o modelo oferece, inclusive, o teto solar e os importantes sistemas de condução semiautônoma que não estão na lista de opcionais das duas primeiras versões.

O Jeep Compass é o SUV médio mais bem sucedido em nosso mercado. Com essas melhorias, ele deve continuar a reinar por muito tempo, mesmo em um novo cenário.

Recentemente, dois novos concorrente de peso entraram nessa briga: o Volkswagen Taos e o Toyota Corolla Cross. Porém, não chegaram nem perto de ameaçar o modelo da Jeep.

Na verdade, o Compass vai sofrer até com “fogo amigo”, pois o Jeep Commander, modelo com sete lugares, deve tirar vendas das suas versões mais caras. Mesmo assim, acreditamos que ele continuará na ponta da tabela.

DSCN0430Fotos: Amintas Vidal

*Colaborador

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Honda lança a linha 2022 da Elite 125

Da Redação

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A Honda Elite 125 completa três anos no mercado nacional com 72% de participação em seu segmento, obtidos em setembro passado, de acordo com a fabricante. Esta marca supera o share recorde de 71% conseguido pela sua antecessora Honda Lead, comercializada entre 2009 e 2016.

A versão 2022 da Honda Elite 125, modelo capaz de atrair estreantes ao guidão, motociclistas experientes e uma significativa parcela de usuárias do sexo feminino, se renova através uma cor inédita.

Grafismos atualizados e a ampliação de áreas em preto na parte frontal e lateral inferior complementam o modelo 2022.

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Dona de um design atraente, a Elite 125 também se destaca pelo requinte dos materiais utilizados. Partes plásticas e metálicas combinam texturas a superfícies de acabamento primoroso.

O grupo ótico iluminado por LED é, em conjunto com o painel de instrumentos LCD, outro ponto de destaque da Elite 125, garantindo eficiência na utilização diurna ou noturna.

O porta-objetos na face posterior do escudo frontal, o gancho para sacolas e mochilas e o assoalho plano que facilita o transporte de pequenas cargas é complementado pelo compartimento sob o assento, capaz de abrigar um capacete integral, e cujo comando de abertura se dá através da chave de ignição.

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Uma das características mais apreciadas da Elite 125 é o assento de dois níveis situado a apenas 772 mm do solo, distância que facilita apoiar os pés, algo especialmente bem vindo para os iniciantes.

A Honda Elite 125 utiliza o motor monocilíndrico OHC de 124,9 cc, dotado de refrigeração a ar forçada por ventoinha e alimentado pelo sistema de injeção eletrônica PGM-FI.

Com potência máxima de 9,34 cv e torque máximo de 1,05 kgfm, proporciona acelerações e retomadas de velocidade plenamente adequadas, nas quais a suavidade e precisão de funcionamento da transmissão automática CVT são destaques.

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O chassi de aço tipo underbone tem à frente suspensão por garfo telescópico e roda de 12 polegadas. Atrás há um monoamortecedor com regulagem na carga da mola e roda de 10 polegadas. A frenagem com sistema CBS (Combined Brake System) se dá através de disco dianteiro e tambor traseiro.

Oferecidas em três opções de cor (a inédita cinza metálico, vermelho perolizado e branco), a Honda Elite 125 2022 estará disponível na rede de concessionários Honda a partir de hoje (28 de outubro).

O preço público sugerido, que não inclui despesas com frete ou seguro, é de R$ 10,12 mil.

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A garantia é de 3 anos sem limite de quilometragem, mais óleo Pro Honda grátis em sete revisões (o fornecimento gratuito do óleo é válido a partir da 3ª revisão).

unnamed(4)Fotos: Honda / Divulgação

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Chevrolet S10 ganha versão Z71

Da Redação

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A versão mais cultuada por fãs de picape de estilo aventureiro acaba de estrear no País. A Chevrolet apresentou a S10 Z71, que se diferencia por um pacote de itens exclusivos e funcionais para trilhas fora-de-estrada. A Z71 vem para ampliar o leque de configurações da S10.

“A S10 Z71 chega num momento em que as pessoas estão descobrindo formas diferentes de trabalhar e de se divertir. Cresce o interesse por viagens de automóveis, por esportes de aventura e pelo maior contato com a natureza. E para explorar este universo off-road, nada melhor que uma picape robusta e confortável, que já provou superar os mais complexos desafios do agronegócio”, disse Hermann Mahnke, diretor-executivo de marketing GM América do Sul.

Concebida pelos times de desenvolvimento de produto da GM dos Estados Unidos e do Brasil, a S10 Z71 possui mais de 20 itens de personalização. Tudo isso deixa o veículo com um aspecto realmente customizado.

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Destaque para os equipamentos desenvolvidos exclusivamente para a nova versão, como o santo-Antônio e os estribos em formato tubular, as molduras de proteção dos paralamas e os pneus All-Terrain, de uso misto.

Por outro lado, o modelo aventureiro herda as evoluções mecânicas adotadas recentemente em toda linha S10, como a turbina redimensionada e a nova calibração do motor 2.8 Turbo Diesel e da transmissão automática AT6. A tração é ajustada por um seletor eletrônico no console central e dispõe do modo 4×4 com reduzida.

A S10 Z71 é ofertada em quatro opções de cores para a carroceria (branco Summit, prata Switchblade, azul Eclipse e cinza Topazio). Vem equipada com itens de segurança, conveniência e conectividade, entre eles seis airbags, acabamento premium dos bancos e MyLink com Android Auto e Apple CarPlay.

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Com a introdução desta nova versão, a S10 Turbo Diesel de cabine dupla passa a ser comercializada em cinco níveis de acabamento (LS, LT, Z71, LTZ e High Country).

A S10 é o veículo mais acessorizado pela rede Chevrolet, seja para poder atender tarefas específicas ou para exibir uma aparência realmente diferenciada. Neste sentido, o estilo aventureiro atrai um enorme grupo de seguidores que querem deixar a picape com aspecto mais imponente.

“Este é exatamente o espírito da versão Z71, inventada pela Chevrolet nos Estados Unidos e cultuada há mais de quatro décadas pelo mundo. Para receber a chancela Z71, a picape precisa, além do mais alto nível de robustez, de um pacote de itens de design exclusivos e funcionais”, explicou Rodrigo Fioco, diretor de marketing de produto GM América do Sul.

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No Brasil, a versão Z71 é muito aguardada por fãs de picapes Chevrolet e estreia com a S10, que nasce com um visual igualmente diferenciado e também preparada para encarar desafios fora-de-estrada.

A dianteira da S10 Z71 se diferencia pelo conjunto ótico com faróis de máscara negra contornados por LED. A grade é toda escura com o nome “Chevrolet” em relevo. A cor preta aparece, também, no aplique central do para-choque, na capa dos retrovisores externos, nas rodas de alumínio aro 18 e até em acabamentos na parte traseira, incluindo os letreiros que identificam a configuração do veículo.

Na lateral da picape, outro diferencial são as molduras “flutuantes” nos paralamas, que parecem deixar o veículo mais largo e elevado em relação ao solo. A peça foi originalmente pensada para proteger a lataria principalmente em trilhas de mata fechada.

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Outros elementos únicos ajudam reforçar a identidade da S10 Z71. Entre eles os estribos e o santo-Antônio de estilo tubular, muito comuns em veículos de rally ou voltados para esportes de aventura.

Os estribos, além de servirem de degrau para facilitar o embarque à cabine, ajudam a proteger a parte inferior contra o impacto de determinados objetos durante o uso extremo. Já o santo-Antônio estendido permite mais pontos de fixação para diferentes tipos de carga, de uma motocross até uma barraca de camping.

Adesivos contornando a base das portas e do compartimento de carga dão um toque particular, enquanto o nome da versão aparece também nas extremidades laterais, aqui junto com a informação da tração: 4×4. As lanternas são escurecidas.

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Esta customização avança também para a cabine. Os apliques centrais do painel, os revestimentos das portas e do console são todos em preto para contrastar com os detalhes em cinza acetinado presentes no habitáculo.

Já o volante conta com revestimento premium, assim como os bancos. A escolha dos materiais e o desenho das superfícies foram projetados no intuito de facilitar a limpeza depois da aventura.

Para dar um charme extra aos assentos de tons escuros, foi utilizada uma técnica de costura inglesa que deixa os pontos aparentes, ressaltando as linhas brancas e vermelhas.

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Entre os itens de comodidade aparecem a câmera de ré de alta definição e a direção com assistência elétrica inteligente, que compensa inclinação da via em longos percursos e reduz trepidações geradas por um eventual desbalanceamento das rodas.

Detalhe, negativo, é a ausência de um ar-condicionado digital em um veículo que custa mais de R$ 250 mil. Deslize grave da General Motors.

Freios ABS com sistema de distribuição de frenagem e controle eletrônico de estabilidade e de tração calibrados também para o uso fora-de-estrada completam o pacote.

Assim como as outras configurações da S10, a Z71 é igualmente equipada com chassi, suspensão e mecânica reforçadas. Isso significa que vários componentes foram projetados com materiais diferenciados em sua composição para suportar o uso severo que o consumidor costuma enfrentar aqui no País.

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“Os coxins de amortecimento da cabine, por exemplo, foram projetados com rigidez e ângulo de fixação que proporcionam um maior conforto para os ocupantes, tanto do ponto de vista dinâmico quanto acústico. Já a suspensão da S10 foi especialmente desenvolvida e validada para as condições geográficas da nossa região que conhecemos bem. O nosso cliente valoriza muito uma picape multifuncional que serve tanto para o trabalho como para o lazer”, explicou Ricardo Fanucchi, diretor-geral da engenharia de produto GM América do Sul.

O motor 2.8 Turbo Diesel de 200 cv e 51 kgfm de torque vem com as mesmas evoluções aplicadas recentemente à linha de produtos, como a turbina redimensionada e uma calibração de motor e câmbio que melhora a resposta da picape em arrancadas e ultrapassagens, tudo isso com excelente eficiência energética.

A programação eletrônica é igual a da versão High Country, por isso a Z71 apresenta os mesmos números de performance no asfalto: 0 a 100 km/h em 10,1 segundos e consumo de combustível de 8,3 km/l na cidade e de 10,6 km/l na estrada, informou a GM.

A S10 Z71 também vem equipada com seletor eletrônico para ativação da tração 4×4 e da reduzida, além de controle de velocidade para descidas íngremes. O sistema, acionado por um botão no painel, é útil para reduzir escorregamentos em ladeira com piso de baixa aderência.

A S10 Z71 começa a chegar às concessionárias Chevrolet do País entre o fim de outubro e o início de novembro.

Versões e Preços:

S10 LS – R$ 221,49 mil

S10 LT – R$ 248,99 mil

S10 Z71 – R$ 260,49 mil

S10 LTZ – R$ 270,99 mil

S10 High Country – R$ 280,39 mil

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Chevrolet S10 Z71 (7)Fotos: General Motors / Divulgação

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